Os primeiros filósofos gregos são freqüentemente chamados de
filósofos da natureza, porque se interessavam sobretudo, pela natureza e pelos processos naturais. Os filósofos naturais deram os primeiros passos em direção de uma forma cientifica de pensar, a partir daí iniciou-se todas as ciências naturais. A maior parte de tudo que os filósofos da natureza disseram e escreveram ficou perdida para a posteridade e a maior parte do pouco que sabemos está nos escritos de Aristóteles. Sabemos que os projetos dos primeiros filósofos gregos, englobavam questões relacionadas às substâncias básicas, por detrás das transformações ocorridas na natureza. O primeiro filósofo que se tem notícia é TALES, para ele a água era a origem de todas as coisas, pensava-se que ele acreditava que toda forma de vida surge na água e a ela retorna quando se desfaz. O segundo é ANAXIMANDRO para ele o nosso mundo era apenas um dos muitos mundos que surge de alguma coisa e se dissolvem em algo, que ele chamava de infinito. O terceiro foi ANAXIMENES para ele a substância básica era o ar. Estes três são filósofos de Mileto, depois vieram ELEÁTAS que se interessavam pelos problemas da transformação entre esses filósofos temos PARMÊNIDES que acreditava que tudo que existe no mundo sempre existiu, ou seja, nada pode surgir do nada. Na mesma época que Parmênides viveu HERÁCLITO, para ele tudo esta em movimento e nada dura para sempre, ou seja, acreditava que tudo fluía. Outro filósofo o EMPÉDOCLES acreditava que a natureza possuía ao todo quatro elementos básicos, também chamados por ele de “raízes”. Estes quatro elementos eram a terra, o ar, o fogo e a água. Todas as transformações da natureza seriam resultado da combinação destes quatro elementos, que mais tarde separavam-se novamente. Já DEMÓCRITO concordava com seus antecessores em um ponto, as transformações que se podiam observar na natureza não significavam que algo realmente se “transformava”, ele presumiu então que todas as coisas eram constituídas por uma infinidade de pedrinhas minúsculas, invisíveis, cada uma delas sendo eternas e imutáveis. A esta unidade mínima ele deu o nome de átomos. Demócrito acreditava que existia uma infinidade de átomos diferentes; com sua teoria atômica Demócrito coloca um ponto final, pelo menos temporariamente na filosofia natural grega.