Despreendo-te do que no cabe, no serve, invade enfim
O todo que esvazia teu claro rosto Coberto por gosto, por gostar do fim.
Te deixar em silncio Na minha mente plida No gosto amargo do infinito muro Que encobre o amor - respira o poo mais fundo de mim.
Teu brao desenhado, teu corpo coberto Por tinta preta, pura mistura de todas as cores No cabe, no serve sobras sem fim.
E tardiamente quando vieres ao cais do porto Veras no meu rosto, o desgosto de ter vivido Um pedao do tempo o pequeno relgio de vida - Nos teus braos bronzeados, na fotografia amassada.