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Estão indo passar uns alguns dias na casa da tia de Vera que se chama Irene e é
professora universitária aposentada, divorciada e sua residência é um sítio e leciona
grátis alfabetização para adultos em seu lar. Inclusive Irene é doutora em letras e está
escrevendo um livro sobre as diferenças da Língua Portuguesa.
Quem buscou as três moças na rodoviária com seu táxi foi Ângelo, que é filho
de uma empregada de Irene (senhora negra chamada Eulália) que vive há muitos anos
na casa de Irene.
Eulália, revela Irene, é vista como sua grande amiga , além de ser sua ajudante,
conselheira e pessoa inteligente e muito sabia.
Irene respondeu que aprende com a Eulália sobre ervas medicinais que daria
uma enciclopédia, e como conselheira para momentos de angústia e depressão, não
conhece melhor psicólogo que ela.
Para a explicação, Irene pronuncia um verso em Italiano, e nem uma das três
moças entendem o texto.
Então Irene pronuncia outro verso, desta vez em português do século XII, as
moças não entenderam quase nada e pensaram ser Espanhol.
Mais uma vez Irene pronuncia outra frase, desta vez em Português de Portugal.
Também as três moças ficaram sem entender o texto e Irene revela ser
Português, entretanto de Portugal.
Comunidades de estrangeiros;
Paulistas e;
Cariocas.
Homens;
Mulheres;
Crianças;
Idosos.
A mensagem do livro tenta esclarecer que não deve haver esse preconceito
educador/aluno e aqueles (educadores), de todas as matérias e não só de Língua
Portuguesa, têm a obrigação ética de entender as diferenças e utilizar essas diversidades
a favor da educação e não uma barreira a ser transposta ou intransponível.
Uma palavra errada por exemplo seria pronunciar “cafalo” ao invés de cavalo.
Isso porque não existe outra forma de se falar ou escrever a palavra cavalo.
De sorte que existem muitos escritores como Luiz de Camões que utilizava
verbos iniciados com a letra “a” “a noite negra e feia alumia”.
Ao final da novela, após muitas aulas sobre (PNP) Português Não Padrão e (PP)
Português Padrão, as três moças se despedem na rodoviária de Eulália e Irene, e quando
Eulália se afasta um pouco do local, Irene extrai do bolso do vestido um papel
anunciado para as estudantes ser uma proposta de uma editora para editar seu livro, e
que recebera à poucos dias e, em homenagem a Eulália, iria registrar o título do livro
como “a língua de Eulália” que inclusive significa palavra correta.