Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria
Pblica da Unio contra julgamento colegiado do Superior Tribunal Militar na Apelao !"#$ n% &''(.'1.')'*++-,-SP. &. Argumenta a impetrante .ue o paciente foi condenado como incurso/ por duas 0e1es/ no art. &,'/ 2 )%/ c-c o art. *'/ 33/ do 45digo Penal Militar/ c-c o art. 61/ do 45digo Penal/ 7 pena de & !dois$ anos/ & !dois$ meses e &' !0inte$ dias de recluso. 3nconformada/ a defesa interp8s recurso de apelao perante o Superior Tribunal Militar/ .ue negou pro0imento/ mantendo a sentena de 1% grau. Argumenta .ue o ac5rdo 9ostili1ado :reconhece que os fios supostamente subtrados foram recuperados pela autoridade policial, antes de iniciada a ao penal, inexistindo, portanto, lesividade ao bem juridicamente tutelado, que se trata, no caso em tela, do patrimnio da Fazenda Nacional. ; !fl. ,$ < acrescenta .ue :no houve uma ocorrncia substancial de leso ao bem tutelado, sendo tamb!m inaplic"vel penalidade a este tipo de #delito$ irrelevante, j" que a aplicao de reprimenda penal poder" trazer maior prejuzo % sociedade, pois no h" proporcionalidade na aplicao da pena a crimes de ba&atela.; *. =e.uer/ ao final/ a concesso de liminar para .ue determine ao ju>1o da 1? Auditoria da &? 4ircunscrio @udiciAria militar/ .ue se absten9a de praticar .uais.uer atos referentes 7 eBecuo da sentena ou .ue sobreste o seu andamento/ caso jA iniciado/ comunicando-se ainda a autoridade coatora/ o <grCgio Superior Tribunal MilitarD e/ no mCrito/ .ue seja recon9ecida a aplicabilidade do princ>pio da insignificEncia/ em face da ausFncia de leso ao bem jur>dico tutelado. ,. <m eBame inicial/ no 0islumbro a presena do re.uisito do fumus boni iuris/ necessArio para a concesso da tutela pleiteada. 4om efeito/ o deferimento de liminar em habeas corpus C medida eBcepcional/ poss>0el apenas .uando flagrante a ilegalidade do ato impugnado/ 9ip5tese no configurada nos presentes autos. ). Ademais/ conforme jA decidiu esta 4orte/ a aplicao do princ>pio da insignificEncia 9A de ser feita de forma criteriosa e causu>stica. Geste sentido/ H4 +1.'()/ rel. Min. <ros Irau/ Segunda Turma/ unEnime/ D@ 1).'J.&''J. (. =egistro .ue o 0oto do relator do Superior Tribunal Militar no 0islumbrou a m>nima ofensi0idade da conduta do paciente/ 0isto .ue/ :% !poca do furto, o valor da res furti0a era bem superior ao sal"rio mnimo vi&ente no pas, conforme 'uto de 'valiao.; !fl. &*$ 6. Ante o eBposto/ indefiro a liminar. Solicitem-se informaKes ao Superior Tribunal Militar. Ap5s/ col9a-se a manifestao da Procuradoria-Ieral da =epblica. Publi.ue-se. Lras>lia/ &* de maro de &''+. Ministra <llen Iracie =elatora &