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Solidão

Culpado em tudo
Imenso vazio
Ausente sentido
Buscá­lo nas sombras
Tateando no piso frio

Mergulho inerte
Num inferno olvido
Silêncio absoluto
Angústia de ver­se
Sozinho e aflito

Num pranto surto
Por não haver ouvinte
O eco quieto
Por ninguém ouvido
Nada além do canto sombrio

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