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Olhando para o que fomos...

olhando
E vendo a estrada longa, percorrida...
Sinto as iluses que se vo formando
E os desenganos dessa longa vida.
Mastros arreados, ncora partida
Dessa nave que naufragara.
E quando o olhar distendo, o teu amor, querida,
sempre aquele afetuoso e brando.
Tudo me espanta, mesmo da miragem...
As curvas e relevos que a contornam,
Perderam o encanto de passadas eras...
que, juntando as nossas primaveras,
Hoje unidas um s destino formam,
Que o inverno transformou noutra paisagem.
So Lus, 24 de Dezembro de 1962.
Manoel Augusto Rabelo(Meu av)

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