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MABE Sessão 4 Formanda Alice Abreu
MABE Sessão 4 Formanda Alice Abreu
operacionalização (Parte I)
Sessão 4:
São objectivos da sessão:
•
Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para demonstrar a
contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da escola.
•
Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo Modelo de Auto-
Avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação.
•
Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e podem ser
usados.
Plano da Tarefa:
a) Escolha de um Domínio:
B – Leitura e Literacia.
b) Escolha e análise de dois Indicadores:
B.1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura – Indicador de
Processo;
B.3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no
âmbito da leitura e da literacia. – Indicador de Impacto / Outcome
c) Plano de Avaliação dos dois Indicadores.
Ponto prévio:
Motivo da escolha do Domínio B – Leitura e Literacia:
Este é o Domínio que foi seleccionado para a AA deste ano, depois de termos centrado a nossa
avaliação no Domínio A, no ano lectivo 2008/09. Porquê o B? A escola e a Biblioteca
desenvolveram no ano lectivo 2008/09, entre outros, dois projectos, um no âmbito da Leitura e
outro da Literacia. O primeiro, “Um escritor à Porta”, teve um impacto muito positivo no
desenvolvimento de hábitos de Leitura, contou com a envolvência do ensino regular secundário e
dos cursos EFA/ CNO, tendo sido considerado de inegável valor e foi manifesto desejo de todos os
participantes dar-lhe continuidade na presente ano; o segundo, “O uso de software livre na
construção de Mapas Conceptuais”, também mostrou claramente que o papel da BE pode ser
importante em iniciativas deste tipo. Por outro lado, com a introdução do PNL nos CNO e com a
envolvência dos cursos EFA num projecto concelhio de desenvolvimento de hábitos de Leitura,
“CEFACIL Ler!”, de parceria com a BM. Assim, esta escolha pareceu-nos muito pertinente, a mais
coerente com o nosso trabalho deste ano, sem pormos de lado os restantes Domínios, obviamente,
indo de encontro às orientações da RBE – Modelo AA.
Introdução:
Primeiro, devemos registar que “ a avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um
processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças concretas na prática. Os
exemplos de acções para a melhoria e os próprios factores críticos de sucesso apontam pistas
importantes, mas em cada caso a auto-avaliação, através da recolha de evidências, ajudará cada
escola/ BE a traçar o rumo que deve seguir com vista à melhoria do seu desempenho. A auto-
avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano de desenvolvimento, ao possibilitar a
identificação mais clara dos pontos fracos e fortes, o que orientará o estabelecimento de objectivos
e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que esta se
insere. Esse plano deve instituir-se como um compromisso da escola, na sua globalidade, já que um
melhor desempenho da biblioteca irá beneficiar o trabalho de todos, docentes e alunos” – Modelo
AA RBE, versão 12 Nov.2009
Segundo, podemos desde já salientar que neste Domínio, como nos outros três, o trabalho da BE
processa-se envolvendo dinâmicas de vária ordem, como apoio, desenvolvimento, disponibilização
de recursos, identificação de problemas e dificuldades, incentivo, organização e promoção, entre
outras.
Desenvolvimento:
Indicador B.1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura.
Tendo presente que um indicador “aponta para uma zona nuclear de intervenção de um
determinado domínio ou subdomínio e permite a aplicação de elementos de medição que irão
possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE”; que este indicador é um indicador de
processo, isto é, em que a avaliação pretende saber qual é o trabalho realizado e como, é
fundamental começar por analisar os exemplos de factores críticos de sucesso, apresentados no
Modelo, sendo que os factores críticos de sucesso “pretendem ser exemplos de situações,
ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador”. Em forma de listagem, que
pode ser sempre enriquecida, sendo não exaustiva, eles permitem compreender melhor as formas de
concretização deste, ou de outro, indicador, tendo simultaneamente um valor informativo/formativo
e constituindo um guia orientador para a recolha de evidências, dando pistas importantes para se
avaliar e mesmo perspectivar o trabalho, nomeadamente:
- Apoio aos alunos nas suas escolhas das novidades literárias que melhor se adequam aos seus
gostos;
- Actividades no âmbito da promoção da leitura (clubes de leitura, fóruns, blogue ou outras), em
diferentes ambientes e suportes;
- Disponibilização de uma colecção variada e adequada aos gostos, interesses e necessidades dos
utilizadores;
- Identificação de novos públicos e adequação da colecção às práticas e às necessidades desses
públicos (CEF, EFA, CNO);
- Identificação das problemáticas e dificuldades neste domínio e criação de programas que
melhorem as situações identificadas;
- Leitura em ambientes digitais, explorando as possibilidades facultadas pela WEB, como o
hipertexto, o e-mail, blogue, wikis, slideshare, youtube, por exemplo;
- Leitura informativa, articulando com os departamentos curriculares no desenvolvimento de
actividades de ensino e aprendizagem ou em projectos e acções que incentivem a leitura;
Indicador B.3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito
da Leitura e da Literacia.
Este é um indicador de impacto, isto é, pretende-se avaliar como trabalha a biblioteca escolar, que
impacto tem nas escola e no sucesso educativo dos alunos, quais as mais-valias acrescentadas.
Neste caso, no âmbito da Leitura e da Literacia, o Modelo aponta factores críticos de sucesso
centrados nos Alunos:
- Os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com equipamentos e ambientes
informacionais variados, manifestando progressos nas suas competências no âmbito da leitura e
da literacia;
- Os alunos participam activamente em diferentes actividades associadas à promoção da leitura:
clubes de leitura, fóruns de discussão, jornais, blogue, outros.
- Os alunos usam o livro e a BE para ler de forma recreativa, para se informar ou para realizar
trabalhos escolares;
- Os alunos, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, manifestam progressos nas
competências de leitura, lendo mais e com maior profundidade.
No que diz respeito às evidências, o Modelo aponta-nos as seguintes sugestões:
- Análise diacrónica das avaliações dos alunos;
- Estatísticas de requisição domiciliária;
- Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura;
- Observação da utilização da BE (O3; O4);
- Questionário aos alunos (QA2);
- Questionário aos docentes (QD2);
- Trabalhos realizados pelos alunos.
No caso deste indicador, serão eventuais acções para a melhoria:
- Dialogar com os alunos com vista à identificação de interesses e necessidades no campo da
leitura e da literacia;
- Encorajar a participação dos alunos em actividades livres no âmbito da leitura: clubes de
leitura, fóruns de discussão, jornais, blogue…
- Colecção variada e tanto quanto possível - Inexistência de comunidades de leitores que - Apoiar mais os alunos nas suas escolhas e
adequada aos gostos e interesses dos partilhem gostos e leituras; conhecer as novidades literárias e de divulgação
utilizadores; - Inexistência de planos integrados de actividades que melhor se adequam aos seus gostos;
- Incentivo ao empréstimo domiciliário; visando a melhoria dos índices de leitura; - Identificar problemáticas e dificuldades neste
- Horário de abertura alargado, fazendo-o - Reduzida articulação da leitura com os diferentes domínio e delinear acções e programas que
coincidir com a permanência de alunos na domínios curriculares, com os docentes, com a melhorem as situações identificadas;
escola; Biblioteca Municipal; - Incentivar a leitura em ambientes digitais
- Sessões com escritores e personalidades ligadas - Reduzida articulação com os departamentos, explorando as possibilidades facultadas pela
à cultura; alguns docentes e com projectos externos, em WEB, como o hipertexto, o e-mail, blogue,
- Projectos desenvolvidos no âmbito da promoção parceria com a Biblioteca Municipal e outras wikis, slideshare, youtube, por exemplo;
da leitura; escolas; - Incentivar a leitura informativa, articulando com
B.3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da Leitura e da Literacia.
- Apoio aos alunos nos trabalhos onde interagem - Qualidade da Rede de Internet. - - Encorajar a participação dos alunos em
com equipamentos e ambientes informacionais, actividades livres no âmbito da leitura: clubes de
tendo em vista obter progressos nas suas leitura, fóruns de discussão, jornais, blogue…
competências no âmbito da leitura e das - Melhorar a oferta de actividades de promoção da
2ª Etapa:
Intervenientes
A O
3ª Etapa
Intervenientes
- Identificação e sistematização das acções para a melhoria. Nível Descrição
P
C
E Ú - Identificação do Perfil de Desempenho. 4 A BE é muito forte neste domínio. O trabalho
O R desenvolvido é de grande qualidade e com um
Q B - Elaboração do Relatório Final – Secção A – destinada à
N B impacto bastante positivo.
L apresentação da avaliação do domínio / indicadores que foi
U S. E
I / foram objecto de avaliação. 3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste
I domínio mas ainda é possível melhorar alguns
C
P P aspectos.
O
E 2 A BE começou a desenvolver trabalho neste
A A
D domínio, sendo necessário melhorar o desempenho
L
A para que o seu impacto seja mais efectivo.
V
G.
O
1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste
domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo
necessário intervir com urgência.
4ª Etapa – calendarização:
Intervenientes
EQUIPA 1ª Etapa – até ao Carnaval;
2ª Etapa – até ao final do 1º Período;
3ª Etapa – até ao final do ano lectivo.
FIM