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Fao poesia com verbo e silncios

Com palavra exatas que exalam dvida


Exalam cheiros, sentidos inteiros
numa nica folha ao alcance da mo.
O silncio trs ao ouvido d!alma
a lin"ua"em do corao
que codi#ca em batimentos
o que a palavra $ em estado de poesia
tenta tanto comunicar.
%a empresa da poesia
a vida & pr&$requisito.
Observar o desconhecido
e os amores escondidos
por debaixo do chinelo
& o#cio sob$humanos.
' preciso amar e desamar.
(esarmar & preciso o corpo.
Corroer a dor, chorar um pouco
debruar$se sobre os p&s de si mesmo.
' preciso
O verbo se fa) carne
na palavra introdu)ida
cheia de cicatri)es
cheia de avessos
travestida de sentidos.
uma frase se constr*i com cicartri)es
verbo e carne, suor e san"ue
um amor e dor+ ambos constantes
' preciso amar e desarmar os sentidos

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