Quem; quando a luz plida da vida, Quando a Rocha e o Mar quebram a paz, capaz? De ser areia mais garrida, De ser p, que no se desfaz? Quem nunca trai o sentimento Quando ao estar em densa bruma, Quando diz, sentindo o momento: "- a brisa... o vento!" E enxerga fascinante espuma Criada na guerra - Mar, Rocha e Tempo!? Quem pode e tem capacidade, De manter acesa uma luz, De na escurido ter claridade, Ter amor! Felicidades... Ter farol que rutila, seduz!? Na guerra eterna das beldades? Pois d'gua surge estrondosa voz, E em um s abrao envolve a Rocha, Um calafrio arde em ns. Fora atroz! Fora atroz! A chama ardente se apaga da tocha, E o Mar se estremece at a foz. O cu colore-se de carmim, Novo dia - luz paterna, A rocha parece sorrir pra mim, Vai ser assim! Rocha e Mar voltam guerra eterna, Luta que nunca vai ter fim. FELIPE COSTA Saquarema, 15 de Julho de 1998.