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Após a leitura da análise efectuada por Helena Espírito Santo, o meu comentário geral é sobre a sua

grande capacidade de síntese.

A bibliografia proposta é reveladora de rigor, cuidado, pensamento científico baseado naquilo que o
próprio conteúdo propõe: construção de conhecimento a partir de evidências. Com esta defesa da
análise-conclusão, a aceitação dogmática (e bem assim um método de ensino baseado na exposição de
conteúdos) caem por terra. Surge, a literatura, como tábua de salvação neste mar que é a avaliação.
Os domínios já todos, de uma forma ou outra, abarcamos. Os métodos é que, no meu caso, ainda não
me pareciam nítidos.
Pormenorizada, a bibliografia é, por isso, bastante extensa tendo em consideração o tempo escasso de
que dispúnhamos para a ler e sobre ela reflectir.
A análise elaborada pela Helena denota isso mesmo: escassez de tempo. Percebe-se que a colega
envidou um grande esforço para e sentiu necessidade de comprimir toda a informação contida nas leitura
que fez. Este processo requer grande capacidade de concentração e interpretação (e até
tradução/adaptação). Mas a Helena conseguir elaborar a análise muito dentro do prazo, o que evidencia
o quão árdua era a tarefa que nos foi pedida; para ser feita ao ínfimo pormenor, teria que demorar muito
mais tempo.
O mesmo método parece ter sido usado na reflexão acerca da sua própria realidade.
Um complexo sistema de factores é jornalisticamente resumido ao essencial, sem artigos nem verbos
("Equipa de profs. nova.", “Contacto directo com os alunos menor do que o desejável"). Penso ser
exactamente o que se pretende com este formato de análise. No entanto, algumas frases podem ter
resultado em algo um pouco vago (e.g. "Tudo o que não se faz”), ou pouco específico [“interiorizar
esta mudança de conceito”. Parece-me que, em lugar de conceito, se tratará, mais, de uma mudança
de paradigma (modelo, método)].
Na sua clara síntese, estão identificadas as acções prioritárias, o que me parece fundamental. Dessa
forma, a Helena superará os obstáculos e conseguirá efectivar a mudança, harmoniosamente.
Ana Margarida Botelho da Silva
02/11/2009

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