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ESCOPO:
Abordar o problema de enchentes e inundações nos municípios
enfocando a questão de risco associado a assentamentos
precários.

OBJETIVO ESPECÍFICO: apresentar técnicas e métodos para capacitar


técnicos municipais na identificação, análise e no mapeamento de áreas
de risco de enchentes e inundações associadas a assentamentos
precários

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CONTEÚDO DA AULA
1. Aspectos conceituais
2. Efeitos adversos decorrentes de enchentes e
inundações no Brasil
3. Aspectos naturais e antrópicos que condicionam a
ocorrência de enchentes e inundações no Brasil
4. Identificação de áreas de risco de enchentes e
inundações
5. Análise de risco de enchentes e inundações
6. Mapeamento de áreas de risco de enchentes e
inundações

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ASPECTOS CONCEITUAIS

Bacia hidrográfica
 Enchente
 Inundação

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Bacia hidrográfica
• Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem é
uma área da superfície terrestre que drena
água, sedimentos e materiais dissolvidos para
uma saída comum, num determinado ponto de
um canal fluvial(exutório). O limite de um bacia
hidrográfica é conhecido como divisor de
drenagem ou divisor de águas.
• Os divisores topográficos ou divisores de água
são as cristas das elevações do terreno que
separam a drenagem da precipitação entre duas
bacias adjacentes.

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700

695 700
695

700

690 690
695

685
690 680
700
675 685

680 675

680
685 670

680 665

685

Divisor de Águas
655 670
Exutório 660 665

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• A rede de drenagem de uma bacia hidrográfica
é formada pelo rio principal e pelos seus
tributários, constituindo-se em um sistema de
transporte de água e sedimentos, enquanto a
sua área de drenagem é dada pela superfície da
projeção vertical da linha fechada dos divisores
de água sobre um plano horizontal, sendo
geralmente expressa em hectares (ha) ou
quilômetros quadrados (km2).

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Uma bacia hidrográfica é um sistema que integra as conformações de relevo
e drenagem. A parcela da chuva que se abate sobre a área da bacia e que irá
transformar-se em escoamento superficial, chamada precipitação efetiva,
escoa a partir das maiores elevações do terreno, formando enxurradas em
direção aos vales.

Esses, por sua vez, concentram esse escoamento em córregos, riachos e


ribeirões, os quais confluem e formam o rio principal da bacia.

O volume de água que passa pelo exutório na unidade de tempo é a vazão ou


descarga da bacia. Na seqüência de um evento chuvoso significativo, a vazão
Q varia com o tempo de uma forma característica de cada bacia.

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• Se a extensão espacial e a duração da
chuva forem suficientemente grandes,
todos os pontos da bacia irão contribuir,
concentrando a totalidade do escoamento
superficial no exutório.

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As áreas que contribuem para
a formação da vazão Q vão se
estendendo desde aquelas
mais adjacentes aos cursos
d’água até as mais distantes,
B
delineando as características
Q(t) da parte ascendente A-B do
hidrograma.
Volume de recarga
dos escoamentos
Se a extensão espacial e a
sub-superficial e duração da chuva forem
P(t) Chuva Qmax subterrâneo suficientemente grandes, todos
Efetiva os pontos da bacia irão
contribuir, concentrando a
totalidade do escoamento
superficial no exutório. Nesse
ponto, forma-se um estado de
C equilíbrio na bacia e a vazão Q
A
encontra-se em seu ponto
máximo - a vazão de pico Q
max; se a chuva efetiva
continuar com a mesma
Tempo t intensidade, a vazão ficará
estacionária nesse ponto
máximo Slide 12
Fonte: Naghettini, 2007
Caso contrário, as
áreas de
contribuição irão
diminuir
B gradativamente,
Q(t)
iniciando a fase
descendente B-C do
Volume de recarga hidrograma.
dos escoamentos
sub-superficial e
P(t) Chuva Qmax subterrâneo
Efetiva

C
A

Tempo t
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Fonte: Naghettini, 2007
• As vazões de uma bacia dependem de fatores climáticos e
geomorfológicos.

• A intensidade, a duração, a distribuição espaço-temporal da


precipitação sobre uma bacia, bem como a evapotranspiração,
estão entre os principais fatores climáticos.

• Por outro lado, um hidrograma sintetiza a forma pela qual uma


bacia hidrográfica atua como um reservatório, distribuindo a
precipitação efetiva ao longo do tempo.

• O hidrograma possui vazões e tempos característicos, os


quais são atributos típicos, resultantes das propriedades
geomorfológicas da bacia em questão.

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Essas podem ser sintetizadas pela:
• extensão da bacia:
• forma,
• distribuição de relevo,
• declividade,
• comprimento do rio principal,
• densidade de drenagem,
• cobertura vegetal,
• tipo e uso do solo,
• entre outras.

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• Área, forma e densidade de drenagem
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Solos
Solos Tolerância de perda de solos (t ha-1 )
Amplitudes observadas Média ponderada em
relação á
profundidade

Com horizonte B textural


Podzólico vermelho, amarelo 5,2 – 7,6 6,6
Podzólico com cascalho 3,4 – 11,2 5,7
Terra roxa estruturada 11,6 – 13,6 13,4
Com horizonte B latossólico
Latossolo Roxo 10,9 – 12,5 12,0
Latossolo vermelho – amarelo 11,5 – 13,3 12,3
Latossolo vermelho amarelo arenoso 13,6 – 15,3 14,2
Solos poucos desenvolvidos
litólico 1,9 – 7,3 4,2
Regossolo 9,7 – 16,5 14,0
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Relevo
Intervalo de % de Nome Caracterização
declive atribuído
<3 Plano Superfície de topografia esbatida ou horizontal,
onde os desnivelamentos são muito pequenos.
3–8 Suave ondulado Superfície de topografia pouco movimentada,
constituída por conjunto de colinas/ e ou outeiros,
apresentando declives suaves
8 – 20 Ondulado Superfície de topografia pouco movimentada,
constituída por conjunto de colinas e/ou outeiros e
/ou morros, com declives acentuados
20 – 25 Forte ondulado Superfície de topografia movimentada, formada
por outeiros e /ou morros, com declives fortes

45 – 75 Montanhoso Superfície de topografia vigorosa, com predomínio


de formas acidentadas, usualmente constituída
por morros, montanhas e maciços montanhosos e
alinhamentos montanhosos, apresentando
desnivelamentos relativamente grandes e declives
fortes a muito fortes

> 75 Escarpado Regiões ou áreas com predomínio de formas


abruptas, compreendendo escarpamentos, tais
como: aparado, itaimbé, frente de cuesta, falésia,
flanco de serras alcantiladas e vertente de
declives muito fortes de vales encaixados.Slide 18
Geometria e
declividade das
encostas

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Relevo de algumas cidades mineiras

Alvinópolis

Aimorés Slide 20
Relevo de algumas cidades mineiras

Ibirité

Betim

Contagem
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Relevo de algumas cidades mineiras

Caeté

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Relevo de algumas cidades mineiras

Guiricema

Coronel Fabriciano

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Relevo de algumas cidades mineiras

Itabira

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Relevo de algumas cidades mineiras

João Molevade Mantena Slide 25


Relevo de algumas cidades mineiras

Morro do Pilar

Manhuaçu

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Relevo de algumas cidades mineiras

Ribeirão das Neves

Nova Lima

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Relevo de algumas cidades mineiras

Sabará
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Relevo de algumas cidades mineiras

Teófilo Otoni
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Relevo de algumas cidades mineiras

São João Del Rei

Vespasiano
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ASPECTOS CONCEITUAIS

ENCHENTE: Processo natural que ocorre nos cursos de água.


Consiste na elevação temporária do nível d´água em um canal
de drenagem ( rio, córrego, riacho, arroio, ribeirão) devida ao
aumento da vazão ou descarga.

Conseqüência das enchentes


Inundações

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Enchente: O aumento na vazão ou descarga de um curso d´água por
certo período de tempo, que se reflete na variação do nível d´água ao
longo do canal.

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ASPECTOS CONCEITUAIS

INUNDAÇÃO: Fenômeno de extravasamento das águas do canal


de drenagem para as áreas marginais (planície de
inundação, várzea ou leito maior do rio) quando a
enchente atinge cota acima do nível máximo da
calha principal do rio.

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Cataguases

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ASPECTOS CONCEITUAIS

ÁREA DE RISCO DE ENCHENTE E INUNDAÇÃO

Área passível de ser atingida por processos de enchente e


inundação. As pessoas que habitam essas áreas estão
sujeitas a danos à integridade física, perdas materiais e
patrimoniais. Normalmente, essas áreas correspondem a
núcleos habitacionais de baixa renda (assentamentos
precários).

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ASPECTOS CONCEITUAIS

As inundações podem ser classificadas em função


da magnitude e da evolução.

Em função da magnitude, as inundações, através de dados


comparativos de longo, prazo, são classificadas em:
-inundações excepcionais;
- inundações de grande magnitude;
-inundações normais ou regulares;
- inundações de pequena magnitude.

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ASPECTOS CONCEITUAIS

• Em função da evolução, as inundações


são classificadas em:
• - enchentes ou inundações graduais;
• - enxurradas ou inundações bruscas;
• - alagamentos;
• - inundações litorâneas provocadas pela
brusca invasão do mar

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ASPECTOS CONCEITUAIS

Alagamentos
• São águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos por fortes
precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem
deficientes. Nos alagamentos o extravasamento das águas depende muito mais
de uma drenagem deficiente, que dificulta a vazão das águas acumuladas, do
que das precipitações locais.

• O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos


urbanos, a qual é provocada por:
• compactação e impermeabilização do solo;
• pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a superfície de
infiltração;
• construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o solo
exposto e concentrar o escoamento das águas;
• desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que se desenvolvem no
espaço urbano;
• acumulação de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos
d’água;
• insuficiência da rede de galerias pluviais.

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ASPECTOS CONCEITUAIS
Enxurradas e inundações bruscas

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ASPECTOS CONCEITUAIS

Inundações repentinas, bruscas ou enxurradas,


Acontecem pela presença de grande quantidade de água num curto espaço de
tempo. Ocorrem em regiões de relevo acentuado, montanhoso.

São freqüentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação, vales


profundos e muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação
devido aos deslizamentos nas margens dos rios. A grande quantidade de água e
materiais
arrastados representam, à medida que escoam, grande poder destruidor.

Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras (intensas), também podem originar


inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração.

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ASPECTOS CONCEITUAIS

inundações litorâneas provocadas pela brusca invasão do mar

Em cidades litorâneas, que se desenvolvem em cotas baixas, como Recife e


cidades da Baixada Fluminense, a coincidência de marés altas contribui para
agravar o problema.

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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO

Estudos e investigações para o entendimento da


fenomenologia dos processos ocorrentes bem
como dos cenários de risco de acidentes.

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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO

CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO:

 Ocorre geralmente em anfiteatros de drenagem de relevo


serrano;
 Alta energia de impacto destrutivo;
 Possibilidade alta de perda de vidas humanas;
 Possibilidade de destruição total ou parcial de moradias.

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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO

• Causas do processo
• As inundações têm como causa a
precipitação anormal de água que, ao
transbordar dos leitos dos rios, lagos, canais
e áreas represadas, invade os terrenos
adjacentes, provocando danos.

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ASPECTOS QUE CONDICIONAM A OCORRÊNCIA
DE ENCHENTES E INUNDAÇÕES

1) FATORES NATURAIS

 PLUVIOMETRIA;
 RELÊVO;
 TAMANHO E FORMA DA BACIA;
 GRADIENTE HIDRÁULICO DO RIO;
 DINÂMICA DE ESCOAMENTO PLUVIAL.

2) FATORES ANTRÓPICOS

 IMPERMEABILIZAÇÃO DOS TERRENOS;


 OBRAS E INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DIVERSAS
AO LONGO DOS CURSOS D’ÁGUA;
 EROSÃO E ASSOREAMENTO.

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ASPECTOS QUE CONDICIONAM A OCORRÊNCIA
DE ENCHENTES E INUNDAÇÕES
Fatores naturais e antrópicos

• - saturação do lençol freático por antecedentes


próximos, de precipitações continuadas;

• - elevação dos leitos dos rios por assoreamento;

• - redução da capacidade de infiltração do solo,


causada por ressecamento, compactação
e/ou impermeabilização;

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Modificações no hidrograma pela impermeabilização da bacia

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ASPECTOS QUE CONDICIONAM A OCORRÊNCIA
DE ENCHENTES E INUNDAÇÕES
(continuação...)
Fatores naturais e antrópicos

• - rompimento de barragens construídas com


tecnologia inadequada (caso Muriaé);
• - estrangulamento de leitos de rios, provocado
por desmoronamentos causados por terremotos
ou deslizamentos relacionados com
intemperismo.
• - drenagem deficiente de terrenos situados a
montante de aterros, em estradas que
cortem transversalmente vales de riachos;
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ASSOREAMENTO

Acumulação de partículas sólidas (sedimentos) em meio


aquoso ou aéreo, quando a força do agente transportador
é sobrepujada pela gravidade, ou quando a
supersaturação das águas causa a deposição de
partículas.

O processo é intensificado pelas atividades antrópicas


(práticas agrícolas inadequadas e infraestrutura precária
de urbanização), decorrente de um modo geral do
aumento da erosão pluvial.

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Assoreamento é uma das conseqüências da erosão

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Lagoa da Pampulha (BH)

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Cachoeira do Campo
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Cachoeira do campo

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Dinâmica de
assoreamento
dos rios e
análise de sua
forma:

A fisionomia que o rio


exibe ao longo do seu
perfil longitudinal é
descrita como

retilínea,
anastomosada
meândrica,

constituindo o chamado
padrão dos canais.

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Rio das Velhas – tipos de canais

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Caratinga – solapamento das margens fluviais

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Uma conseqüência do
assoreamento pode ser as
enchentes

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ENCHENTE: Elevação temporária do nível d´água em um
canal de drenagem devida ao aumento da
vazão ou descarga.

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INUNDAÇÃO: Fenômeno de extravasamento das águas do canal
de drenagem para as áreas marginais (planície de
inundação, várzea ou leito maior do rio) quando a
enchente atinge cota acima do nível máximo da
calha principal do rio.

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Outras causas de inundações... (não é o caso de MG )

• erupções vulcânicas em áreas de nevados; - combinação


de precipitações concentradas com períodos de marés
muito elevadas;
• invasão de terrenos deprimidos e dos leitos dos rios em
áreas de rebaixamento geológico, por maremotos ou
ressacas intensas;
• degelo

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EFEITOS ADVERSOS DE ENCHENTES E INUNDAÇÕES
NO BRASIL

EFEITOS DIRETOS:

 MORTES;
 DESTRUIÇÃO DE MORADIAS;
 PERDAS ECONÔMICAS DIVERSAS;
 GASTOS COM RECUPERAÇÃO.

EFEITOS INDIRETOS:

 SURTOS DE LEPTOSPIROSE.

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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO
Principais Efeitos Adversos
• Normalmente, as inundações provocam grandes danos materiais e,
dependendo de sua violência, graves danos humanos.
• Quando extensas, as inundações destroem ou danificam plantações e
exigem um grande esforço para garantir o salvamento de animais,
especialmente bovinos, ovinos e caprinos.

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• Principais Efeitos Adversos
• Em áreas densamente habitadas, podem danificar ou
destruir habitações mal localizadas e pouco sólidas, bem
como danificar móveis e outros utensílios domésticos.
• O desastre prejudica a atuação dos serviços essenciais,
especialmente os relacionados com a distribuição de
energia elétrica e com o saneamento básico,
principalmente distribuição de água potável, disposição de
águas servidas e de dejetos e coleta do lixo.

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Efeitos adversos
• Normalmente, o fluxo dos transportes e das comunicações
telefônicas é prejudicado.

• O alagamento de silos e armazéns causa danos às reservas


de alimentos estocados.

• As inundações também contribuem para intensificar a


ocorrência de acidentes ofídicos e aumentar o risco de
transmissão de doenças veiculadas pela água e pelos
alimentos, por ratos (leptospirose), assim como a
ocorrência de infecções respiratórias agudas (IRA).

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Principais Efeitos Adversos

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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO

Principais Efeitos Adversos

CENÁRIO DE RISCO DE INUNDAÇÃO DE TERRENOS DE BAIXADA

Possibilidade de ocorrência de óbitos, perdas materiais e patrimoniais


diversas quando da ocorrência de inundação de terrenos de baixada
ocupadas por assentamentos precários.

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São Paulo

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São João Del Rei
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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO

Principais Efeitos Adversos

CENÁRIO DE RISCO DE INUNDAÇÃO DE TERRENOS DE BAIXADA

CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO:

 inundação de extensas áreas de baixada associadas à


planície de inundação dos rios;
 dinâmica lenta de escoamento superficial;
 o recuo das águas para o leito menor é relativamente lento;
 é grande o número de moradias afetadas;
 geralmente não ha registro de perda de vidas humanas;
 nas baixadas litorâneas há o efeito da maré.
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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO

CENÁRIO DE RISCO DE ENCHENTE ATINGINDO


OCUPAÇÃO RIBEIRINHA

Possibilidade de ocorrência de óbitos, perdas materiais e patrimoniais


diversas, pelo impacto direto das águas ou solapamento de taludes
marginais, quando da ocorrência de processo de enchente, atingindo
assentamentos precários associados à ocupação ribeirinha.

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São João da Ponte

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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO

CENÁRIO DE RISCO DE ENCHENTE ATINGINDO


OCUPAÇÃO RIBEIRINHA

Características do Processo:

 seus efeitos são restritos ao canal de drenagem;


 processos de erosão e solapamento dos taludes marginais
decorrentes da enchente;
 impacto destrutivo em função da energia de escoamento;
 possibilidade alta de destruição de moradias;
 possibilidade moderada a alta de perda de vidas humanas.

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Caratinga, MG – 2003/2004

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PROCESSOS E CENÁRIOS DE RISCO

CENÁRIO DE RISCO DE ENCHENTE E INUNDAÇÃO COM ALTA


ENERGIA DE ESCOAMENTO E CAPACIDADE DE
TRANSPORTE DE MATERIAL SÓLIDO

Possibilidade de ocorrência de óbitos, perdas materiais e patrimoniais


diversas, pelo impacto direto das águas com alta energia de escoamento
e transporte de material sólido (sedimentos, blocos de rocha, troncos de
árvore) quando da ocorrência de processo de enchente e inundação
atingindo assentamentos precários.

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Teófilo Otoni
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Serra do Mar

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São João Del Rei...

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