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Se o corpo sem rgos construtivismo do desejo, ele mesmo supera a falta.

Ele mesmo o
instrumento de intensidades, por onde correm os fluxos, ele que preenchido, ou esvaziado.
Se ele uma prtica, e uma experimentao ento ele deixa de ser apenas um conceito para
se tornar modus operandi. O corpo sem rgos linha abstrata, as linhas de fuga passam por
ele, o atravessam, inscrevem-se.

O corpo sem rgos mquina de guerra contra os estratos dominantes de nosso corpo. O
organismo o primeiro destes estratos e talvez o que deva ser abordado primeiro. ele o
inimigo do corpo sem rgos, por ele que o juzo se efetua, o corpo torna-se ru. por ele
que algum internado e medicado. Seu crebro est com problemas, A ocitocina est
muito alta, por ele que se chega no corpo, quando abre-se espao para um possvel
envenenamento, comea-se com alguns remdios para dormir, depois um antidepressivo,
talvez um ansioltico. Transforma-se o corpo sintomtico e angustiado, aquele que sente e
grita em algo pacfico, em algo que no d trabalho, em algo que faa o que deve ser feito.
Trabalho til. Trata-se o sintoma que pura demonstrao de potncia, criao-experimental,
mas no trata-se a causa, no se questionam os motivos do adoecimento. O empregado pode
voltar a trabalhar, a criana pode assistir aula calada, o problema a criana hiperativa, o
problema o trabalhador depressivo, as grandes fbricas continuam a produzir aqueles que
sero considerados culpados.

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