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A COMPREENO DE TICA EM SANTO AGOSTINHO

Autor(es):
RAMIRES, Luciano da Rosa;VASCONCELLOS; Manoel Luis Cardoso

Apresentador:
Luciano da Rosa Ramires

Orientador:
Manoel Luis Cardoso Vasconcellos

Revisor 1:
Joo Hobuss

Revisor 2:
Cludio Leivas

Instituio:
Universidade Federal de Pelotas

Resumo:
No presente contexto, a tica tornou-se um tema privilegiado entre ns, em virtude de diversos
acontecimentos, tanto no campo poltico como no social. Porm, atualmente, um outro debate tambm
chama a ateno para uma discusso sobre a conduta humana, ou seja, em sociedades pluralistas como
as atuais, onde h crentes convictos de sua f e no-crentes laicistas para quem a religio um
obstculo para a felicidade racional das pessoas comum que se encontrem pontos de dissenso acerca
de questes ticas.O presente trabalho no visa chegar a premissas conclusivas do debate sobre a tica
entre crentes e no - crentes, o que se pretende juntar-se a outros no sentido de contribuir na discusso
e na reflexo crtica.Deste modo, o objeto principal deste trabalho o de analisar em duas importantes
obras de Santo Agostinho, O Livre Arbtrio e as Confisses, as questes ticas por ele
apresentadas. Segundo Altaner (1990. p, 434), Agostinho foi o maior filsofo da poca patrstica, alm
do mais importante e influente telogo da Igreja em geral. Deste modo, justifica-se o estudo no referido
autor, pois Santo Agostinho torna-se essencial para uma discusso no que tange um entendimento da
tica crist. No Livre Arbtrio, obra que Agostinho escreveu em 388/395 e, na qual, Agostinho
contraria a idia dos maniqueus de dois princpios, o principio do Bem e do Mal, pois deste modo o
homem no livre nem responsvel pelo mal que faz. Agostinho procura demonstrar que a nossa
conduta, o poder de agir como queremos, uma deciso soberana, um arbtrio. Nesta obra a tica
agostiniana caracteriza-se pela formulao de uma explicao de como pode existir o mal se tudo vem
de Deus que bom. Em seguida, na obra Confisses, escrita no ano 400, Agostinho esboa uma tica
harmonizada com os preceitos morais cristos. Entretanto, se para os gregos o homem bom aquele
que sabe e conhece, para Agostinho o homem bom aquele que ama aquilo que deve amar.

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