Você está na página 1de 1

Ela, Imanente | Amor Morte

Sangra o charco sedimentado na lamria arcana


Gorar a ventura que apraz o intimo ao passional
A pedra alva enegrece sob o olhar do demnio eclipsado
Em pranto estulto, debela-se o anseio da carne verde
Gume atroz deturpa e coage a dor advinda do verbo interdito
Seiva insipiente eclode da boca em versos tcitos
Imputa o crime da libido aqueles resplendorosos olhos
Reincide no umbral interno a torpeza do ato venreo
Ecos de um fragor profundo mortifcam a noo basilar
Tato mordaz a torturar o dantes imperioso domnio
Centelha mansa que ascende jocosa, ilumina o estrado
Eis o Imanente contemplar de faculdade divina maior
Moo do carmesim nas entranhas fulgurantes da venusta
Faz jazer a vontade anmica de fndar com ato catrtico
Cauta emoo impele a silhueta negra a regojizar sob corpo vvido
A penetrar no mago, e drenar o gozo insidioso
Julie Messias

Você também pode gostar