diz a lenda, uma ma caiu sobre sua cabea e, portanto observou que a ma caiu por algum motivo, e este motivo seria que algum estaria puxando ela, este algum seria a Terra. Mas ele foi mais alm desse pensamento, e sugeriu que os corpos se atraem, ou seja, no somente a Terra atrai a ma, mas atrai todos os corpos do universo. E no somente a Terra que atrai todos os corpos do universo, mas todos os corpos do universo que possui massa atraem outros corpos que tambm possuem massa. Considere duas massas, m 1 e m 2 a uma distncia r uma da outra, conforme a figura abaixo:
Note que as foras de atrao gravitacional entre os corpos so de mesma intensidade, mesma direo, mas de sentidos opostos.
Sendo r a distncia entre elas, a expresso do modulo da fora de atrao gravitacional : G = 6,67 . 10 -11 N.m 2 /kg 2
Essa constante no tem relao com a acelerao da gravidade da Terra. Em cada planeta a acelerao da gravidade diferente, e, varia no prprio planeta com a latitude e altitude do local do planeta. Quando os corpos so extensos, esfricos e a distribuio de sua massa uniforme, distncia r medida entre os seus centros, conforme a figura abaixo:
A partir da equao da lei da gravitao universal pode-se deduzir a expresso que determina a acelerao da gravidade em qualquer corpo celeste:
Se por acaso, os focos da elipse coincidem formada uma trajetria circular, como nos satlites artificiais que inundam as proximidades da Terra.
Aps inmeras tentativas, Kepler conseguiu uma forma de trajetria que melhor se encaixava nos dados catalogados de Marte. A 1 lei de Kepler determina que a trajetria de um planeta uma elipse em que um dos focos est o Sol. O ponto de maior aproximao chamado de Perilio e o seu oposto, o mais distante, Aflio.
A 2 lei de Kepler determina que "O segmento que une o planeta ao Sol varre reas iguais em tempos iguais. Por meio dessa lei verifica-se que a velocidade do planeta maior perto do Perilio e mais vagarosa perto do Aflio.
A 3 lei de Kepler equaciona as relaes entre as vrias trajetrias de vrios planetas. Para todos os planetas do mesmo sistema a relao entre o quadrado do perodo e o cubo do raio mdio da trajetria constante.
Ou: "Os quadrados dos perodos dos planetas so proporcionais ao cubo do raio mdio das elipses das suas trajetrias".