Quem foi Baro de Mau tambm conhecido como Visconde de Mau foi um importante industrial, banqueiro e poltico brasileiro do sculo XIX. Recebeu o ttulo de Baro no ano de 1854 e Visconde de Mau em 1874. Nascimento Baro de Mau nasceu na cidade de Arroio Grande (Rio Grande do Sul) em 28 de dezembro de 1813. Morte Baro de Mau morreu na cidade de Petrpolis (Rio de Janeiro) em 21 de outubro de 1889 aos 75 anos de idade. Principais realizaes que o titulou empreendedor do imprio - Empreendeu a construo da primeira ferrovia brasileira. Construda no Estado do Rio de Janeiro ganhou o nome de Estrada de Ferro Mau. - Fundao da Companhia de Iluminao a Gs do Rio de Janeiro. - Fundao da Companhia de Navegao a Vapor do Amazonas. - Deputado Federal pela provncia do Rio Grande do Sul com mandato entre os anos de 1856 e 1875. - Porque se pode dizer que ele foi um homem a frente de seu tempo Empresrio moderno, burgus, empreendedor muitas palavras foram usadas por bigrafos e historiadores para marcar as diferenas entre Irineu Evangelista de Souza, o baro de Mau, e o Imprio brasileiro, em geral retratado, nesse jogo de contrastes, como um regime arcaico e atrasado. Mas houve mesmo essa distncia entre o baro e a Corte? Foi ele, de fato, um homem frente do seu tempo? Ou o mito que envolve o personagem foi inventado para a defesa de determinados interesses de classe e de projetos polticos a posteriori? Tanto as biografias mais conhecidas de Mau de Alberto de Faria (1926), Ldia Besouchet (1943), Claudio Ganns (1943), Anyda Marchant (1965) e Jorge Caldeira (1995) quanto as releituras marxista e a nacional-desenvolvimentista propostas nas dcadas de 1940 a 1960 por Caio Prado Jnior e Celso Furtado, entre outros, enfatizaram a figura do industrial liberal que se destacava num pas essencialmente agrcola e conservador. Tal viso at hoje reproduzida nos livros didticos do ensino mdio, que chegam a denominar de era Mau o perodo urbano-industrial do apogeu do Imprio, entre 1850-1870. A pesquisa histrica revela, no entanto, que a atuao do grande negociante e aristocrata foi sempre no sentido da legitimao do Imprio brasileiro, e no o contrrio, como comumente se repete.