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De acordo com Cdigo de Processo Penal, no artigo 156, I, o juiz tem a iniciativa

probatria de mesmo antes de iniciada a ao penal, ordenar a produo antecipada de provas


consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequao e
proporcionalidade da medida. O referido artigo inconstitucional, pois h divergncias na
doutrina e na jurisprudncia acerca da iniciativa probatria do juiz.
Penso que a participao residual e subsidiria do juiz no tem porque ser proibida,
pois para dar sua palavra final, o magistrado precisa estar convicto da culpa ou no do ru.
O doutrinador Eugnio Pacelli, diz que de se admitir a dvida do juiz apenas sobre
prova produzida, e no sobre a insuficincia ou a ausncia da atividade persecutria.
Aury Lopes Jr, entende que a dvida deve dar lugar a absolvio, no ao sofrimento.
Me enquadro mais com os pensamentos de Renato Brasileiro de Lima. Que ensina que
o juiz tem autorizao legal para auxiliar as partes quando estas estiverem fazendo as
perguntas as testemunhas, bem como fazer perguntas que no foram elencadas e que ele
julgar necessrio para o deslinde da ao. O magistrado tambm pode inquirir testemunhas
novas, que tenham sido lembradas pelas testemunhas j existentes. Ele tambm elenca que
no se pode permitir que o magistrado se substitua as partes no tocante produo de
provas, mas isso no quer dizer que o magistrado no possa auxiliar as partes, sendo imparcial,
claro. Pois um juiz ativo, no tem sinnimo de juiz parcial, mas de certa forma, um juiz que
realmente se preocupa com os fins sociais do processo.

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