Para os clssicos a interveno do Estado na economia deve ser a
mnima possvel. O Estado no deve criar obstculos ao livre desenvolvimento das foras que operam no seu interior que por si mesmas so capazes de promover o crescimento econmico da nao. Ele responsvel por manter a ordem interna e segurana externa para garantir livre ao dos capitalistas. Segundo a Lei de Say , a produo gera sua prpria demanda. Pode-se observar atualmente que o capitalismo tem aberto horizontes em relao a economia mundial atravs da globalizao, onde a abertura dos mercados, com a eliminao de entraves alfandegrios e burocrticos, e a intensificao do comrcio mundial, possibilitam que um nmero crescente de consumidores tenha acesso a produtos fabricados em diferentes pases. Um exemplo de tal evoluo so os tigres asiticos que abriram as portas para indstrias estrangeiras levando um grande avano tecnolgico e industrial, colocando esses pases dentro do mercado mundial.
Desigualdade Social: Como o principal foco do capitalismo o lucro, ou seja, maior e melhor produo, e menor preo de custo, ele automaticamente gera uma competio para o acmulo de capital. A desigualdade social uma consequncia da concorrncia gerada, ou seja, quem no se sobressai no mercado, acaba sendo prejudicado. No capitalismo a desigualdade algo que sempre ir existir, um exemplo disso a globalizao, onde pases mais propcios ao giro de capital obtm grande vantagem sobre os pases que no possuem capacidade de investir em cincia e tecnologia e dispor de recursos humanos qualificados. Tal desigualdade tambm gera uma busca pelo conhecimento, pela profissionalizao e qualificao para que sejam aceitos no mercado capitalista, onde o mais forte se sobressai.
Referncias: O desenvolvimento econmico brasileiro. Brum, Argerimo J. 26 Edio.