Começo o meu comentário ao teu trabalho com o teu último
parágrafo: “Espera-se assim que com a implementação deste modelo as BE possam “”prestar contas do impacto dos seus serviços perante a escola e todos os que estão ligados ao seu funcionamento””.
Assim como tu Carla, acho sem dúvida pertinente que exista um
Modelo de Auto-Avaliação das BE, além disso, tudo e todos precisam de fazer uma auto-avaliação do seu trabalho, pois só assim se consegue reflectir no que foi feito, no que correu bem ou menos bem, no que falta fazer, para poder alterar e melhorar comportamentos, estratégias, atitudes, planificações, planos de acção, e por ai fora. O papel das BE no processo ensino/aprendizagem e o do PB, ainda está muito aquém da sua real importância, visto aos olhos de alguns Conselhos Executivos, Conselhos Pedagógicos, Departamentos, colegas. Para que esta realidade seja alterada é fundamental que todos reflictam um pouco sobre a importância da BE, do papel do PB e consecutivamente na importância de um modelo que possa, como tu dizes e muito bem “ analisar as nossas bibliotecas tendo em conta os seus pontos fortes e fracos, procurando evidências e a partir delas planificar acções a desenvolver com o intuito de contribuir para um progresso dos resultados escolares.” Agora pergunto, e tendo apenas 2 meses de trabalho de BE, será que a escola está disponível/preparada para estas questões, de Auto-Avaliação da BE? O que é que esta quer agora? Perguntarão todos. Lá vem ela com mais trabalho. Será que vão dar resposta às nossas questões, será que para eles isto é uma prioridade? Será que estão disponíveis? Não sinto que seja prioridade, nem das nossas “chefias”, nem colegas em ajudarem-nos neste sentido, mas vamos ver. Tudo depende da nossa abordagem, será? É como tu dizes e muito bem “Nem sempre é fácil mobilizar os colegas para um trabalho que vai interferir nas suas práticas e dinâmicas de trabalho em sala de aula.” Sejamos persistentes, é mais uma competência do PB.