O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:

Metodologias de Operacionalização (Workshop)

Distinção entre enunciados gerais e específicos

Ambos os enunciados (3 e 4) utilizam a forma verbal “Reforçar” para indicar a

acção de melhoria que pretendem perspectivar. Contudo, podemos constatar que a
acção indicada se encontra num campo muito vago/generalista.
Tal como é referido no texto/guia da sessão, os enunciados têm que ser específicos e
bem claros para que permitam que as evidências necessárias à avaliação possam servir
como testemunho de acções concretas e comprovadas no terreno. Devem permitir
recolher dados e analisar resultados para efectuar uma avaliação de sucesso.

Enunciado 3 – “Reforçar o trabalho articulado”

Neste enunciado não é possível responder às questões necessárias à avaliação

de uma acção de melhoria: Quem faz? Com quem se faz? O que se faz? Como se faz?

Proposta de alteração:

A BE, em articulação com os docentes dos vários departamentos, cria momentos de

trabalho conjunto para que se preparem e desenvolvam actividades cujo objectivo é a
promoção da leitura.

Enunciado 4 – “Reforçar a produção de instrumentos de apoio a ser usados por

professores e alunos”

A leitura deste enunciado não nos permite, de forma clara e concreta, conhecer
que tipos de instrumentos de apoio estão referidos nesta intenção. Se a BE os
produzirá sozinha, que áreas disciplinares estão contempladas.

Proposta de alteração:

Proceder à elaboração de um conjunto de instrumentos de apoio para que sejam

acauteladas todas as áreas disciplinares e níveis de ensino num trabalho conjunto entre
docentes, alunos e equipa da BE:
- guiões de pesquisa
- guiões de leitura
- webquests recursos: moodle e página do agrupamento
- bibliografias
- fichas de trabalho

Formanda: Maria José Monteiro