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Objectivos:
Conteúdos:
Nº de participantes: 25
Duração: 7 horas
Recursos:
Sala e projector
Acesso à Internet
Documentos de apoio – fotocópias
Metodologia:
Exposição seguida de debate
Trabalho em pequenos grupos
Apresentação de conclusões em grande grupo/debate
Horário:
9.30 – 13.30 H
14.30 – 17.30 H
Período da manhã – 9.30-13.30 H
Aspectos a desenvolver:
• Reconhecer o modelo de auto-avaliação da BE como suporte instrumental para tornar evidente para os
outros órgãos e membros da escola o trabalho realizado pela BE e o seu impacto no funcionamento global da
escola, ou seja, para validar o que se faz.
• O modelo de auto-avaliação da BE deve ser aplicado não unicamente como instrumento de avaliação
mas sobretudo como instrumento regulador do planeamento de um programa de acção da BE que vá de
encontro às actuais necessidades das escolas e dos alunos. Para isso é fundamental ter em conta um novo
conceito de BE, baseado na noção de valor: “O valor não é algo intrínseco às coisas mas tem
sobretudo a ver com a experiência e benefícios que se retira delas”. A BE deve definir a sua missão e
estruturar o seu programa em função do cumprimento dos objectivos e do projecto educativo da escola em
que se insere.
o As escolas são novos contextos em que o sujeito/aluno se apresenta como actor activo, construtor
do próprio conhecimento
o Na sociedade actual há uma modificação global das estruturas sociais – introdução das TIC,
desenvolvimento de redes socais digitais, surgimento de novos ambientes de disponibilização da informação,
de trabalho e de construção do conhecimento
2.2- Conceito de evidence-based practice para uma melhoria dos serviços da BE e do seu impacto
no sucesso dos alunos e da escola
o O modelo permite colocar a ênfase nos resultados e impacto da BE (outcomes) e não só nos
processos e recursos (inputs).
o O modelo pretende centrar a acção da BE nas boas práticas e identificar práticas e processos de
funcionamento da BE relevantes e irrelevantes para o cumprimento da missão da Biblioteca.
Ver tabela de Zmuda e Harada e estabelecer debate sobre boas práticas de gestão da BE e práticas a
abandonar.
Table 1. Bad and Good Business Practices for Library Media Specialists
Moving away from bad business Moving toward good business where...
where...
Success is defined by the number of staff Success is defined by the quality of the work completed in the library media center.
who collaborate with the library media
specialist.
Success is defined by doing whatever is Success is defined by investing resources only in those tasks that are central to the
asked in order to be recognized as valuable library mission.
or important.
Success is defined by helping students find Success is defined by engaging students in the construction of deep knowledge
what they are looking for. through the exploration of ideas and information, conducting of investigations, and
communication and evaluation of findings.
Success is defined by the number of Success is defined by the student learning that resulted from completion of work
instructional sessions held in the library centered on subject area and information literacy goals.
media center.
o A avaliação deve ser entendida como um processo pedagógico, regulador, uma vertente do
trabalho de uma organização que permite identificar as boas práticas e processos, reavaliar a
utilização dos recursos, medir o impacto e o sucesso do trabalho realizado e planificar novos
desenvolvimentos, redefinir objectivos e estratégias, com base na recolha de evidências
efectuada.
o O modelo de Auto-avaliação deve ser encarado com instrumento mediador deste trabalho de
avaliação tendo em vista a melhoria ou continuação de algumas práticas e eventualmente o
abandono de outras. O modelo conduzirá assim a práticas de pesquisa/acção:
· Identifica-se um problema;
· Recolhem-se evidências;
· Avaliam-se, interpretam-se as evidências recolhidas;
· Procura-se extrair conhecimento que oriente futuras acções e que delineie caminhos.
Centra-se a pesquisa, mais uma vez, no impacto e não nos inputs. “
Período da tarde – 14.30-17.30 H
Aspectos a desenvolver:
Apresentação, para cada indicador, de instrumentos para recolha de evidências do trabalho realizado
Assim, o Modelo poderá guiar o professor bibliotecário nesta tarefa, pois organiza-se em domínios
identificados em diferentes estudos internacionais como cruciais ao desenvolvimento e qualidade das
bibliotecas escolares.
3-Gestão da BE
4- Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar. Oportunidades e constrangimentos
1ª Parte: exposição
Para isso deve planear a melhor forma de articulação com departamentos, professores e alunos na
planificação e desenvolvimento de actividades educativas e de aprendizagem e deve assumir o seu papel
de “instrutor” junto de professores e alunos, propondo um programa de acção que conduza os alunos ao
sucesso das aprendizagens e mobilizando a escola para a necessidade de implementação do processo
avaliativo, pois só este permitirá a melhoria do serviço da biblioteca à escola.
Para levar a cabo este processo de integração do processo de avaliação da BE na dinâmica e projecto
educativo da escola o professor bibliotecário deverá organizar uma metodologia que requer:
2. Jornadas formativas para a equipa e para outros na escola. Definição precisa de conceitos e
processos. Realização de um processo de formação/ acção.
Tópicos de reflexão:
Conclusões
5- Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de participação da escola.
O modelo pressupõe uma liderança forte do professor coordenador, que tem de mobilizar a escola para a
necessidade e implementação do processo avaliativo e deve ser capaz de capaz de unir a escola e a equipa
em torno do valor da BE e do impacto que pode ter na escola e nas aprendizagens.
Para levar a cabo esta tarefa de gestão participada da mudança que o modelo pressupõe, o professor
Bibliotecário precisa de ter uma visão estratégica e de ver o todo: não só a “sua” biblioteca, mas todo o
contexto educativo com o qual tem de se articular. Necessita de uma reavaliação constante das suas
prioridades como gestor de uma estrutura que deve estar em permanente articulação com as prioridades e
objectivos da escola no sentido de contribuir para o sucesso educativo da instituição e dos seus alunos.
Por estar organizado em domínios, o modelo permite uma aproximação à realidade da escola por etapas,
possibilitando a escolha das áreas que necessitam de maior aperfeiçoamento, identificando problemas ou
desafios, recolhendo evidências, realizando as mudanças necessárias e recolhendo novas evidências para
medir o impacto das acções realizadas.
Os resultados devem ser partilhados com o director, ser divulgados e discutidos nos órgãos de gestão
pedagógica. Esses resultados têm impacto no processo de planificação e na gestão da BE. Só assim se
poderão estabelecer e coordenar políticas, isto é, linhas orientadoras dos planos de acção, de modo a que
estejam concertadas com a estratégia da escola e também com os factores críticos de sucesso.