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O ARQUIVO MORTO EM NOSSAS

VIDAS.
Parapsicólogo Joston Miguel.
Meu prezado amigo/ Minha prezada amiga.
Fico muito feliz porque você mostra interesse em conhecer um de meus
livros. É claro que o tema lhe atrai e conhecê-lo mais profundamente é de
fato muito bom e importante.

Contudo, até o momento você não o comprou. Entendo que não é problema
de dinheiro, é um problema de prioridades. Não é isso? Você pode
perfeitamente gastar R$15,00, R$ 20,00 ou R$60,00 com alguma coisa que
vai lhe acrescentar algo, mas há as prioridades, elas pesam e creio que você
as deve respeitar.
Há ainda outro fator importante sobre livros e outras publicações, como
revistas e anuários: depois que os lemos eles entram para uma categoria
curiosa, mas muito triste: eles entram para o ARQUIVO MORTO de nossas
vidas.

Vá até a sua estante e olhe, sim, apenas olhe para os bons livros que você já
leu e até para alguns que você comprou, mas ainda não leu. Não importa
porque ainda não o fez: falta de tempo, outras prioridades, etc., etc. Apenas
os contemple. É ou não é um ARQUIVO MORTO?

Isso consciente ou inconscientemente pesa na decisão de gastar centavos


na compra de um novo livro. Sabemos que compramos muita coisa por
impulso, por incentivo de amigos e mesmo por uma sensação de “eu tenho
de adquirir” por simpatia com o autor ou porque desfrutou dos drinques e
pãezinhos oferecidos no lançamento da obra, isso sem mencionar a
importância da editora e da exigência do professor do curso que você está
fazendo que lhe ordena: você tem de ler esse livro! Essas são prioridades
momentâneas que pesam, e como pesam, na decisão de adquirir ou não uma
determinada obra!

Na minha história pessoal apareceu espontaneamente uma solução para o


impasse: comprar/não comprar um livro; e para o problema: o livro entrar
para o ARQUIVO MORTO em nossa vida. Quero partilhar com você essas
vivências. Numa Sociedade Secreta tínhamos nossos estudos de lições
obrigatórias depois partilhadas, discutidas e explicadas em reuniões sob a
orientação de um Mestre. Tudo bem. Mas fora dessas leituras havia livros
que nos causavam grande interesse que, à época, eram caros para um de
nós os adquirir. “Por que não nos cotizarmos para adquiri-los? Os livros
seriam nossos e não de uma só pessoa!” Que grande idéia! E foi o que
fizemos. Éramos oito, um dos livros custava, digamos, R$80,00, saiu
R$10,00 para cada um. “Ah, por R$10,00 eu compro na hora!” E decidimos
por sorteio a ordem dos que o leriam e também a decisão de nos reunirmos
para “falar sobre o conteúdo da obra”.

Confesso que a idéia foi minha, e esse fato só envolveu dois livros. Sempre
gostei de ler e tenho ainda hoje cerca de dois mil títulos. Depois comprei os
livros de dois dos colegas,cujos interesses se voltaram para outros
assuntos, pagando-lhes os R$10,00. Para esses que saíram do grupo, eles
apenas emprestaram o dinheiro e depois o tiveram de volta. Como
participaram da leitura e das conversas sobre o conteúdo dos livros,
ganharam alguma coisa, não é mesmo?
COMPRAR EM PARCERIA SAI MAIS BARATO E
O LIVRO É LIDO POR OUTROS, NÃO ENTRA
TÃO DEPRESSA EM ARQUIVO MORTO. QUE
TAL? CONVERSE COM SEUS AMIGOS DO
PEITO!

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