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DAS
BIBLIOTECAS ESCOLARES
DREN – TURMA 1
7 Organização e Gestão da BE
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9 Gestão da Colecção
Neste aspecto, não concordo inteiramente com a Fernanda, pois, como já disse, eu
considero a gestão da colecção um factor importante, senão um factor central no trabalho
do professor bibliotecário, a julgar pelas expressões de desapontamento dos alunos e/ou
professores, quando não podemos corresponder às suas necessidades e/ou gostos. E a nossa
frustração também!
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1 A BE e os novos ambientes digitais
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Concordo plenamente com a necessidade de preparar e integrar os alunos no século XXI,
na era das Tecnologias da Informação. As novas tecnologias permitem aos utilizadores da
BE aceder a informação/ conhecimento muito para além do seu espaço físico. Além de que
são um potencial auxílio dos alunos na resolução de problemas relacionados com a literacia
da informação, proporcionando-lhes mais conhecimento/informação e aquisição de
competências nas diversas áreas do saber.
Contudo, considero que esta é a área deficitária da maioria dos professores, devido
ao avanço muito rápido da técnica que não se compadece com a sua falta de tempo, de
agilidade mental e, por vezes, de motivação para treino efectivo. Só assim, seriam
esperados resultados positivos. Penso que nós, professores devemos interessar-nos pela
participação em acções de formação, ou até, em frequentar cursos nesta área, pois corremos
o risco de estarmos constantemente desactualizados e descontextualizados do panorama
tecnológico actual, caso que já é uma realidade!
Contudo, penso é necessário orientar os alunos no sentido do uso inadequado de selecção,
da enorme quantidade de informação disponibilizada. Por isso, nesta perspectivação de
mudança que o Plano Tecnológico da Educação trará às nossas bibliotecas, a nós,
professores/formadores também cabe o papel de formar e orientar o uso adequado das TIC,
de forma a conduzir os alunos no processo de conhecimento e aprendizagem.
Penso ainda, que devemos facultar uma acção de formação no âmbito do uso das TIC –
promovida pelos professores da área, não só para orientar os alunos numa correcta selecção
e recolha da pesquisa, como para dar a conhecer os limites de ordem ética que se prendem
com a livre informação tecnológica, bem como os perigos e ameaças advindos do mau uso
da mesma.
Apesar de não constituir um dos pontos fortes da nossa acção, por falta de aplicação, a
prática baseada na recolha de evidências é fundamental pois garante que o esforço diário é
colocado na avaliação da eficácia das acções desenvolvidas no sentido de melhorar/ apoiar
o processo de ensino aprendizagem.
Se nos detivermos a reflectir um pouco sobre a actividade de rotina do nosso dia-a-dia,
verificamos que realizamos acções de valor, atitudes informais dignas de serem registadas e
que se perdem no esquecimento. Só quando nos deparamos com alguma confrontação
similar, concluímos: “Ah, afinal, eu faço isto normalmente e não registo!”
Além de nos fazer reflectir sobre a nossa actuação passada, projecta-nos numa linha de
orientação futura de forma a darmos enfoque ao que realmente é essencial.
Mas também constato, tal como a Fernanda, que temos falta de tempo para a elaboração de
registos e recolha de evidências, pelo que só o fazemos em dias e acontecimentos mais
significativos. Tal facto dificulta o processo de avaliação, por défice de documentação
comprovativa.
4 A ideia que apresentou de criar instrumentos que facilitem a auto-regulação da BE,
apresenta-se-me muito positiva, desde que exequível. Acredito que o programa Bibliobase
nos proporcione tais instrumentos e nos facilite essa árdua, mas necessária tarefa!
1 Quadro síntese
2 Em termos de reflexão sintetizada, concordo com a colega na definição de
obstáculos a vencer e consequentes acções a desenvolver:
3 Na minha óptica, é preciso mudar mentalidades e valorizar a BE no contexto do
processo ensino/aprendizagem, da auto-formação e compreensão da vida.
4 É urgente apostar na formação das áreas deficitárias dos professores bibliotecário.
5 Não sei se concorda comigo, mas, fazendo uma análise do fundo documental
existente nas bibliotecas, constata-se que ele está a ficar desactualizado e não temos
recursos para o renovar com a rapidez desejada, como está a acontecer com os meios
informáticos. Temo que tal situação degenere em desmotivação pelo material livro e,
consequentemente pela leitura impressa, numa atracção desmesurada pelo mais fácil.
6 Há que criar mecanismos de motivação e verbas de renovação e actualização do
material impresso, pois é nele que reside a base e a construção de todo o saber.
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Bom trabalho
Céu Ribeiro