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O Ressoar de Auras Brandas|Um Percurso na Serenidade da Segregao.

Anseio te encontrar em meio a solido, irrequieta


Para assim estender meus braos em brandura, at tua frgil face, pura.
Que outrora ostentara to radiante, jubilosa, alma sempre abrasada.
O vaco consumia-nos diante da imensido pacifca do silncio.
Sensaes ausentes por tempos, encontradas no calcinar de nossos lbios
O levantar das folhas naquela to solitria foresta, fazia-nos vaguear.
Adentrando na solitude do longo percurso que lentamente nos levava a serenidade
singular
Aos nossos ouvidos apenas o ecoar de incisivos passos acima de folhas, j cadas.
Aformoseada tornara-se o sibilo de tua voz ao ressoar em mbito de paz
Entusiasticamente, discretos sorrisos expluiam em mim ao ver-te entoar sutis slabas.
Sentamos as auras passarem por nossas nucas, refreados pela calmaria.
Suavemente jazamos em solo ornado gentilmente pela natureza
Inmeros ensejos havia fantasiado tempestivamente, solitriamente vagueando.
Findvel angstia que se encerra, conjurai minhas singelas reminiscncias de
outrora
Devo retribuir aos cus a harmonia que se manifesta em mim?
Devo saudar os entes ao meu redor pela beno de tua presena?
Esplndido o vislumbre daquele lugar, contemplado em devaneios, apenas.
Entorpece-me o toque gentil de tuas mos, conforto-me na brandura que emana de
teus olhos
Acolhas-te na suntuosidade que nos circunda, minha doce adonade
s escolhida por mima passear ante a serenidade do silncio.

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