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A Biblioteca Escolar

ea
Auto-Avaliação

Professora Bibliotecária: Maria José Amador


Novembro 2009
A Biblioteca escolar na Escola
A Biblioteca deverá ser um núcleo de trabalho e de aprendizagem ao
serviço da escola

Biblioteca

Escola

Sucesso Educativo
Bibliotecas Escolares - Ontem e Hoje

 Ontem:
A Biblioteca, meramente, como um espaço agradável e bem
apetrechado que oferecia recursos e actividades para
dinamizar a comunidade educativa.

 Hoje:
A Biblioteca como um espaço…
• Organizado em função das competências da literacia;
• Interactivo, que oferece recursos e Informações em
diversos suportes;
• De aprendizagem, que permite transformar informação em
conhecimento;
• Privilegiado para o trabalho articulado com os professores.
Os Desafios
• A BE, através do seu professor bibliotecário e equipa, deverá…

– saber gerir a mudança e integrar as práticas de ensino/ aprendizagem;

– estar atenta aos objectivos programáticos e curriculares;

– ser activa e ter capacidade de intervenção face aos problemas identificados e apresentar propostas e
estratégias junto do órgãos de direcção e gestão;

– reorientar práticas e processos;

– cooperar/ colaborar com os professores da escola nas suas planificações e actividades e/ou projectos em
desenvolvimento;

– desenvolver uma cultura de avaliação, inquirindo acerca das práticas de gestão que desenvolve e do
impacto que essas práticas têm na escola e no sucesso educativo dos alunos.
Auto-Avaliação

• Objectivos • Mais-Valias
– Identificar pontos fracos – Conhecimento
ou menos desenvolvidos fundamentado e alargado
na BE; do trabalho da BE;

– Avaliar o trabalho da BE – Melhoria da articulação


e o seu impacto no entre o trabalho da Escola
funcionamento da escola e o da BE;
e nas aprendizagens;

– Melhoria do impacto no
– Repensar as práticas. nível dos processos de
ensino-aprendizagem na
Escola.
Enquadramento da Auto-Avaliação
• O processo de auto-avaliação tem de enquadrar-se no
contexto da escola e ter em conta as diferentes
estruturas com as quais é necessário interagir.

• A escolha do domínio a avaliar deverá ser da


responsabilidade do professor coordenador/ equipa, mas
deve resultar de uma decisão fundamentada para poder
ser justificada junto dos órgãos executivos e de decisão
pedagógica.

• A escolha deve ser discutida com o órgão directivo e ser


determinada pelas prioridades e restantes processos
existentes na escola.
Como e onde recolher as evidências?
• PEA
• PCA
• PAA
• PCT
• Registos de actas
• Relatos de actividades
• Memorandos de reuniões e actividades
• Estatísticas internas e da RBE
• Questionários e grelhas de observação
• Entrevistas
• Materiais produzidos pela BE e/ou em colaboração com os
professores.
Metodologia a utilizar

1. Seleccionar um domínio;
2. Recolher de evidências;

3. Gerir e interpretar a informação recolhida


para ajuizar e retirar consequências e linhas
de orientação do processo;
4. Gerir dessas evidências ao nível da escola.
Intervenientes no Processo

• Coordenador da BE
• Equipa da BE
• Colaboradores da BE
• Docentes
• Alunos
• Utilizadores da BE
• Conselho Pedagógico
• Direcção
• Encarregados de Educação
Integração dos Resultados
Os resultados obtidos deverão ser:

divulgados através dos diferentes meios de comunicação


da BE com o exterior;
registados no relatório de auto-avaliação, o qual será
discutido e aprovado em Conselho Pedagógico, bem
como no plano de acção;
um ponto de partida para estabelecer ligações com a
avaliação da escola;
objecto de uma síntese a inserir no relatório da escola;
disponibilizados no caso de haver uma avaliação externa
da escola pela Inspecção para que se possa avaliar o
impacto da BE na escola.
• By using Performance Indicators it is possible to judge
what the LRC is doing well; to identify where
improvements are needed to raise effectiveness; to
develop the service and to justify funding bids for
these developments and improvements. Importantly,
using PIs is objective not subjective – not “I think”
but “The evidence shows”. It also raises the profile of
the LRC because it involves the users.

Elspeth S Scott
Bibliografia
• Gabinete Rede Bibliotecas Escolares. Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas
Escolares.
• Todd, Ross (2002)“School librarian as teachers: learning outcomes and
evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August.
• Veiga, Isabel [et al.] “Lançar a rede de bibliotecas escolares: relatório
síntese” 2ª ed.
• Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An
introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and General
Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf>
[14/10/2009]
• McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-
evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296. (Disponível na plataforma)
• Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media
Program”,
• Principal. Jan/Feb 2005 <http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-
the-most-from-your-schoollibrary- media-program-1.html> [14/10/2009]
• Texto da sessão – disponibilizado na plataforma

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