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Daniel Pennac, autor do ensaio sobre a leitura Como um romance, resolveu
redigir uma carta dos Direitos do Leitor. Uma declarao original que pretende
fazer-nos (re)descobrir o prazer da leitura, num espao de liberdade, e no de
dever.








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* Termo que traduz uma incapacidade de assumir uma posio crtica em relao fico. A noo inicial de bovarismo,
definida por Jules de Gaultier, em 1892, com base em Madame Bovary de Gustave Flaubert, estendeu-se e passou a
constar de outros ambientes. No contexto mdico, por exemplo, tido como uma tendncia patolgica para se idealizar
ou identificar com uma personagem que se admira ou que se inveja a qualquer ttulo (pela sua fortuna, pela sua
importncia, pela sua posio social).
Textos informativos diversos Informao adicional


Os direitos do leitor

Os direitos imprescritveis do leitor

1 O direito de no ler.

2 O direito de saltar pginas.

3 O direito de no acabar um livro.

4 O direito de reler.

5 O direito de ler o que quer que seja.

6 O direito ao bovarismo *.

7 O direito de ler em qualquer parte.

8 O direito de rebuscar.

9 O direito de ler em voz alta.

10 O direito de nos calarmos.

In Como um romance, Daniel Pennac, Ed. Asa

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