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A ARGUMENTAÇÃO NO COTIDIANO
ADEMIR
ANA PAULA BUNEO
CLEBERSON BEZERRA
KARINE
LILIAN
MARIO LUCIO
ITAJAÍ
11 - 2009
ADEMIR
ANA PAULA BUNEO
CLEBERSON BEZERRA
KARINE
LILIAN
MARIO LUCIO
A ARGUMENTAÇÃO NO COTIDIANO
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO p.4
4-CONCLUSÃO p.
5- BIBLIOGRAFIA p.
1-INTRODUÇÃO
cidadão mais tranqüilo, feliz, centrado e com uma ótica voltada para seu objetivo.
Na vida todos nós, mesmo quando crianças procuramos ter segurança buscado
em nossos pais, e saber conversar com as crianças é uma arte única, que possui suas
próprias regras e significações, suas mensagens muitas vezes estão em código até
mesmo em olhares e precisam ser decifradas. A argumentação certa acaba com a
conversa que soa como dois monólogos, um constituído em críticas e instruções, outro
em recusas e desculpas.
Muitos acreditam que o elogio cimenta confiança na criança e a faz mais segura,
na verdade às vezes um elogio pode pelo contrário resultar em tensão e mau
comportamento, pois ela pode não estar em condições de aceitar a idéia do elogio,
sendo assim quanto mais elogiado, mais se comporta mal para mostrar sua própria
verdade. Podemos fazer elogios que façam com a criança sinta-se útil e que demonstre
o bom resultado que conseguiu e não criar uma imagem que é boa pelo que fez. Usando
as palavras certas o elogio terá o efeito esperado, vejamos um exemplo de elogio
adequado usado pelo autor Dr. Haim Genott (pág. 27).
“Um garoto de oito anos ajuda sua mãe limpar um pátio, e ela satisfeita o elogia.
Mãe - O pátio estava imundo! Não acreditava que pudesse ser limpo num só dia.
Jim - Fui eu que limpei.
Mãe - Ele estava cheio de folhas, lixo e outras coisas.
Jim - Eu limpei tudo.
Mãe - Bom trabalho!
Jim: Ei, foi mesmo.
Mãe – O pátio agora está tão limpo que dá prazer olhá-lo.
Jim – Está bonito mesmo.
Mãe – Obrigada, meu filho.
Jim – (com um largo sorrido) – Não há de quê.
O garoto sentiu-se satisfeito pelo esforço e contente por ter feito um bom trabalho.”
Mesmo nas eleições de Março de 1933, que tiveram lugar após o terror e
violência terem varrido o Estado, os nazistas obtiveram 44% dos votos. No fim, os votos
adicionais necessários para propugnar a lei de aprovação do governo - que deu a Hitler
a autoridade ditatorial - foram assegurados pelos nazistas pela expulsão de deputados
comunistas e da intimidação de ministros dos partidos do centro. Numa série de
decretos que se seguiram pouco depois, outros partidos foram suprimidos e toda a
oposição foi proibida. Em poucos meses, Hitler tinha adquirido o controle autoritário do
país e enterrou definitivamente os últimos vestígios de democracia.
Após ter assegurado o poder político sem ter ganhado o apoio da maioria dos
alemães, Hitler tratou de consegui-lo, e na verdade, permaneceu fortemente popular até
ao fim do seu regime. Com a sua oratória e com todos os meios de comunicação
alemães sob o controle do seu chefe de propaganda, conseguiu convencer a maioria
dos alemães de que ele era o salvador da Depressão, dos Comunistas, do tratado de
Versalhes, e dos judeus.
Na política atual em discurso em junho de 2009 o Presidente da República Luis
Inácio Lula da Silva, diz o que senador José Sarney “não pode ser tratado como se fosse
uma pessoa comum”, em 1986 chamou Sarney de “grileiro do Maranhão” e em 1987 de
“ladrão”, em 1993 disse que “de todos os deputados do congresso, pelo menos 300 são
picaretas”. Agora Lula depende da bancada do PMDB, a maior do senado, e no
Cazaquistão defendeu Sarney, isso nos mostra que a ocasião faz o argumento e o modo
como vamos tentar convencer os outros.
2.4- ARGUMENTAÇÃO SOBRE ABORTO.
Confirmada a gravidez, nem tudo é alegria. Para algumas mulheres é o começo de uma
experiencia terrivel que variavelmente tem inicio na desinformação, ou melhor, na falta de
uma educação adequada, e muitas vezes, termina em morte ou em sequelas gravissimas
devido a precariedade das condiçoes em que se da a ruptura do processo de gravidez.
No campo de discussão juridica, o aborto, juntamente com a eutanasia e a pena de morte,
é um tema que gera muita polemica, debates e estudos. O aborto, especificamente, é um
dos crimes que se apresenta com grande diversidade repressiva determinada pelas
modificaçoes culturais ao longo do tempo e dos espaços geo-politicos.
Ao fazermos a pergunta: ‘o que é o aborto?’ A resposta, geralmente, é: aborto é a
interrupção da gravidez, o que pode acontecer naturalmente ou mediante a intervenção
humana. Desta resposta, deriva uma segunda pergunta que é: quando começa a gravidez?
Possivelmente a resposta seria: "quando da fecundação. Antigamente, antes da própria
"medicalização da gravidez", já se pensou que a gravidez começava no ato sexual.
Contemporaneamente, sabe-se que a fecundação ocorre muitas horas depois do ato
sexual; sabe-se, também, que o óvulo fecundado inicia seu aninhamento na parede uterina
por volta do sexto dia após a fecundação, processo este conhecido por "nidação" e que só
será concluso por volta do 14º dia. Rigorosamente, não se pode falar em "relação
biológica" entre a mulher e o embrião antes da nidação, razão pela qual alguns
especialistas têm insistido na idéia de que a gravidez começaria aí. Aceita esta definição de
"gravidez", não haveria aborto antes de conclusa a nidação e os efeitos gerados pelo DIU
ou pela pílula RU 486, conhecida popularmente como "pílula do dia seguinte", poderiam ser
classificados como "contragestatórios", mas não como "abortivos".
Em 1980, calculava-se que se praticava, no Brasil, cerca de um milhão de abortos por ano.
Segundo estimativas de 1991, esse índice teria subido para cerca de cinco milhões de
abortos por ano. Nota-se que tais dados foram tomados com base no internamento ou
morte da gestante. Acredita-se, por isso, que o número de abortos praticados seja muito
maior do que se pensa. Temos que partir do princípio, a meu ver pacífico, de que não se
deve atentar contra a vida de outrem. A sociedade se tornaria caótica se tal princípio não
fosse seguido, voltaríamos a um estado de natureza, onde a justiça seria a justiça do mais
forte, "ao vencedor as batatas"
Os grupos contra o aborto defendem que a genética já ofereceu provas de que o DNA está
completo já no óvulo fecundado, acabando com a proposição de que aborto não é
assassinato.
A Igreja Católica já demonstrou diversas vezes ser contra o aborto. O papa João Paulo II
em sua visita ao Brasil pregou contra esta prática. dom Cláudio Hummes, arcebispo de São
Paulo, diz que "A vida se forma no momento da concepção" e que portanto matar um feto é
acabar com uma vida.
Ao meu ver, querem justificar o aborto como necessário para evitar ou solucionar
problemas de ordem econômica ou social: fome, desemprego, baixo salário, moradia;
motivos subjetivos da gestante (por exemplo: solteira ou, sendo casada, ter engravidado
em um adultério; gravidez indesejada, etc), e muitos outros motivos. “As indicações
psicossociais são as causas mais freqüentes do número de abortos no mundo”,
funcionando esse tipo de aborto, em realidade, mais como “método de controle da
natalidade”.
Mas em qualquer situação, é absurdo pretender solucionar os problemas mediante o
aborto, que é a extinção da vida do bebê em gestação, violação do valor humano vida.
Será que a morte pode ser solução para os problemas da vida?
Sabemos que não há solução fácil para um problema difícil. Matar o ser humano no ventre
da mãe jamais será um solução correta e moral para resolver os problemas da
humanidade. A morte não pode ser solução para o problemas da vida; nesta ótica a
civilização sucumbe e voltamos à barbárie. A nossa sociedade tem sido, nos últimos
tempos, atravessada por manifestações de grande contradição. De um lado, anuncia-se
com júbilo o resgate de sobreviventes, depois de vários dias soterrados nos escombros de
uma tragédia e noticia-se, com alegria, a descoberta de um bebê abandonado. A ciência
genética abre novas esperanças à qualidade de vida e há já pais que congelam as células
estaminais do cordão umbilical dos seus bebês. Mas simultaneamente ressuscita-se uma
campanha violenta a favor da legalização do aborto. É uma enorme contradição; salvam-se
as baleias e matam-se as crianças.
3-CONCLUSÃO
Ginott, Dr. Haim - Pais e Filhos Novas soluções para velhos problemas – 8 ed 1985
pág 27