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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

A ARGUMENTAÇÃO NO COTIDIANO

ADEMIR
ANA PAULA BUNEO
CLEBERSON BEZERRA
KARINE
LILIAN
MARIO LUCIO

ITAJAÍ
11 - 2009
ADEMIR
ANA PAULA BUNEO
CLEBERSON BEZERRA
KARINE
LILIAN
MARIO LUCIO

A ARGUMENTAÇÃO NO COTIDIANO

Trabalho apresentado ao Professor Geremias


Moretto
da disciplina Linguegem Jurídica
da turma 1º A , turno not
do curso de Direito
UNIVALI - Itajaí
Itajaí - 11/11/2009

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO p.4

2_ARGUMENTAÇÃO NO COTIDIANO p.5

2.1-ARGUMENTAÇÃO NA PUBLICIDADE E PROPAGANDA p.6

2.2ARGUMENTAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS p.7

2.3-ARGUMENTAÇÃO NA POLÍTICA HISTÓRICA E ATUAL p.9

2.4- ARGUMENTAÇÃO SOBRE ABORTO p.11

4-CONCLUSÃO p.

5- BIBLIOGRAFIA p.
1-INTRODUÇÃO

Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, estudos, opiniões, teses,


problemas e possíveis soluções a fim de embasar determinado pensamento ou idéia.
Um texto argumentativo sempre é feito visando um destinatário, o objetivo desse tipo
de texto é convencer, persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a
concordar com ela.
O argumento é, sem dúvida, o maior poder que o homem tem. É um artifício
que, se bem usado, pode proporcionar muitas coisas a quem o utiliza. Quem sabe
defender uma causa, falar sobre ela e procurar convencer os outros através de
argumentos, com certeza tem o dom da palavra, que é necessário em qualquer
atividade que se envolve o ser humano.
2 ARGUMENTAÇÃO NO COTIDIANO
Argumentar ou simplesmente dialogar com outras pessoas é muito importante, é
por meio da simples comunicação do dia a dia que males como a tristeza e a solidão
são repelidos, novas amizades são feitas e relacionamentos são mantidos.
Para uma boa argumentação é necessário o conhecimento, e este não é
alcançado somente através da mídia, onde a grande maioria das pessoas busca, é
necessário buscar outras fontes, principalmente em livros e transformar a informação
em conhecimento para usá-la a seu favor.
Em nosso meio de trabalho há diálogo com clientes e fornecedores, chefes e
subalternos, através dele mostramos que podem confiar em nós e em nosso trabalho.
Um profissional bem sucedido não é o mais inteligente, mas sim o que sabe se
relacionar positivamente. Segundo Antonio Suarez de Abreu pág 25 - “argumentar é a
arte de convencer e persuadir, agora convencer é saber gerenciar informação é falar à razão
do outro. Persuadir é falar a emoção do outro”.
Para que sejamos entendidos os argumentos devem ter um embasamento, os
exemplos dados devem ser coerentes com a realidade, a linguagem deve ser a mesma
que do auditório e deve-se sempre estar preparado para prováveis questionamentos. O
auditório pode ser uma pessoa, sua mãe, por exemplo, um grupo de amigos ou ainda
uma turma na faculdade, e cada público tem sua exigência específica. O autor Antonio
Suarez de Abreu apresenta algumas técnicas argumentativas para fazer uma
preparação do campo antes de expor a tese principal, essa preparação chama-se tese
de adesão inicial, ou seja, se o público aceitar a tese inicial então facilita a aceitação
também da tese principal.
Abreu também apresenta algumas técnicas argumentativas para ligar a tese
inicial à principal, dividem-se em argumento quase lógico e argumentos
fundamentados na estrutura do real.

Os argumentos quase lógicos: compatibilidade e incompatibilidade (mostrar a


tese de adesão inicial como compatível ou incompatível com a tese principal); regra de
justiça (tratamentos sem distinção a pessoas ou
situações); retorsão (usar o argumento do interlocutor para impor a ele a decisão
tomada); ridículo (usar argumento do outro, mas ironizando a situação); e definição
(lógica, expressiva, normativa e etimológica).
Os argumentos baseados na estrutura do real são argumentos: pragmáticos,
pelo exemplo, pelo modelo e anti-modelo e pela analogia.
Um cuidado necessário na argumentação, são as palavras usadas, é
fundamental parar e pensar antes de usá-las, a fim de não serem impróprias, nem
soarem mal aos ouvintes.
Mas enfim porque aprender a argumentar? Ter o conhecimento da arte de
argumentar capacita às pessoas, tornando-as aproveitadoras de oportunidades, neste
sentido interessante a posição de Descartes (1938, pág 105) acerca da argumentação:
“Todas as vezes que dois homens formulam sobre a mesma coisa um juízo contrário, é certo
que um dos dois se engana. Há mais, nem um deles possui a verdade, pois se um tivesse dela
uma visão clara e nítida poderia expô-la ao seu adversário, de tal modo que ela acabaria por
forçar a sua convicção.”

2.1 -NA PUBLICIDADE E PROPAGANDA


Se no passado a arte de convencer decidia o destino das civilizações hoje em dia
sua importância é incontestável, na publicidade e propaganda o importante é conquistar
o consumidor, utilizando-se de frases de efeito, humor, sátira, ironia ou imagem apelativa
e não necessariamente exaltar as qualidades do produto, uma vez que, especialmente
na televisão as propagandas são destinadas a certa categoria de produtos, nas quais as
diferenças inter-marcas são poucas ou nem existem.

Outro fator é a emoção que desempenha um papel fundamental na escolha do


consumidor, a força e a qualidade dos argumentos estimulam o consumidor a se
interessar por determinado produto.
Segundo Terence A. Shimp (pág. 150) “os gastos com anúncios somente nos
Estados Unidos totalizaram U$ 200 bilhões em 1998, isso significa mais de U$ 700 em
propaganda para cada um dos quase 270 milhões de homens, mulheres e crianças no país.”
O ponto de venda, ou ambiente de lojas dá aos profissionais de marketing a
oportunidade final de afetar o comportamento do consumidor, sendo o momento ideal
para se comunicar com ele, nesse momento as decisões são tomadas, a escolha do
produto e da marca. É o momento e o local que todos os elementos de venda, o
consumidor, o dinheiro e produto se reúnem, onde o mais convincente ganha.
Os consumidores são exploradores, procuram ofertas, novos produtos, itens
diferentes para acrescentar empolgação a sua vida diária, três em cada quatro estão
abertos a novas experiências quando percorrem os corredores dos supermercados ou
lojas de departamento, e nada melhor do que o grande poder de argumentação e
persuasão para mexer com o sentimento dos consumidores.
Trata-se de provocar um impacto considerável, utilizando-se de displays, letreiros,
imagens e outros veículos de comunicação, para fortalecer e ampliar ainda mais os
argumentos que já fizeram parte da vida deste consumidor enquanto assistia televisão,
ou caminhando na rua, por um outdoor, busdoor, ou ainda no rádio quando ouvia uma
música, enfim a propaganda está a nossa volta, em todos os meios de comunicação
tentando nos persuadir.

2.2 -ENTRE PAIS E FILHOS


A argumentação dentro de casa, mais específico entre pais e filhos é um
importante exemplo desta ferramenta poderosa, com a argumentação certa os pais
conseguem formar a personalidade se seus filhos criando um

cidadão mais tranqüilo, feliz, centrado e com uma ótica voltada para seu objetivo.
Na vida todos nós, mesmo quando crianças procuramos ter segurança buscado
em nossos pais, e saber conversar com as crianças é uma arte única, que possui suas
próprias regras e significações, suas mensagens muitas vezes estão em código até
mesmo em olhares e precisam ser decifradas. A argumentação certa acaba com a
conversa que soa como dois monólogos, um constituído em críticas e instruções, outro
em recusas e desculpas.
Muitos acreditam que o elogio cimenta confiança na criança e a faz mais segura,
na verdade às vezes um elogio pode pelo contrário resultar em tensão e mau
comportamento, pois ela pode não estar em condições de aceitar a idéia do elogio,
sendo assim quanto mais elogiado, mais se comporta mal para mostrar sua própria
verdade. Podemos fazer elogios que façam com a criança sinta-se útil e que demonstre
o bom resultado que conseguiu e não criar uma imagem que é boa pelo que fez. Usando
as palavras certas o elogio terá o efeito esperado, vejamos um exemplo de elogio
adequado usado pelo autor Dr. Haim Genott (pág. 27).
“Um garoto de oito anos ajuda sua mãe limpar um pátio, e ela satisfeita o elogia.
Mãe - O pátio estava imundo! Não acreditava que pudesse ser limpo num só dia.
Jim - Fui eu que limpei.
Mãe - Ele estava cheio de folhas, lixo e outras coisas.
Jim - Eu limpei tudo.
Mãe - Bom trabalho!
Jim: Ei, foi mesmo.
Mãe – O pátio agora está tão limpo que dá prazer olhá-lo.
Jim – Está bonito mesmo.
Mãe – Obrigada, meu filho.
Jim – (com um largo sorrido) – Não há de quê.
O garoto sentiu-se satisfeito pelo esforço e contente por ter feito um bom trabalho.”

Temos visto ultimamente uma série de programas televisivos e reportagens


tratando acerca da convivência e educação dos filhos em tempos atuais, onde fica clara
a utilização, a importância e o poder do argumento para educar e convencer seus filhos.
Palmadas já não têm eficiência pelo contrário podem transformar crianças em futuros
adultos frustrados e imaturos.
A argumentação é base de tudo, pois dede que nascemos tudo é conquistado
através dela, formamos personalidades dentro da nossa própria casa e enfrentamos os
problemas e desafios do mundo sejam qual for com discernimento.

2.3 -NA POLÍTICA HISTÓRICA E ATUAL


Ao longo da história humana a argumentação já mostrou ser capaz de mudar
conceitos e convencer pessoas a aceitar determinadas doutrinas, sendo usada em
tempos de paz e tempos de guerra. Um grande exemplo de como a argumentação pode
influenciar pás pessoas á a propaganda nazista.
Em julho de 1919, Hitler, devido à sua inteligência e dotes oratórios, foi nomeado
líder e elemento de ligação do "comando de esclarecimento" com o objetivo de
influenciar outros soldados com as mesmas idéias.
Depois da 1º Guerra Mundial a Alemanha se encontrava em uma séria crise, a
economia estava em ruínas, o país estava devastado pela guerra e ainda havia sofrido
severas sanções por parte dos vencedores.
A Alemanha precisava se reerguer precisava de reformas e então o Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, conhecido como Nazista, usou de muita
argumentação para convencer todo o país de que suas promessas de mudança eram
verdadeiras e que erra tudo que a Alemanha precisava.
A 30 de janeiro de 1933, Adolf Hitler prestou juramento oficial como Chanceler,
perante o aplauso de milhares de simpatizantes nazistas.

Mesmo nas eleições de Março de 1933, que tiveram lugar após o terror e
violência terem varrido o Estado, os nazistas obtiveram 44% dos votos. No fim, os votos
adicionais necessários para propugnar a lei de aprovação do governo - que deu a Hitler
a autoridade ditatorial - foram assegurados pelos nazistas pela expulsão de deputados
comunistas e da intimidação de ministros dos partidos do centro. Numa série de
decretos que se seguiram pouco depois, outros partidos foram suprimidos e toda a
oposição foi proibida. Em poucos meses, Hitler tinha adquirido o controle autoritário do
país e enterrou definitivamente os últimos vestígios de democracia.
Após ter assegurado o poder político sem ter ganhado o apoio da maioria dos
alemães, Hitler tratou de consegui-lo, e na verdade, permaneceu fortemente popular até
ao fim do seu regime. Com a sua oratória e com todos os meios de comunicação
alemães sob o controle do seu chefe de propaganda, conseguiu convencer a maioria
dos alemães de que ele era o salvador da Depressão, dos Comunistas, do tratado de
Versalhes, e dos judeus.
Na política atual em discurso em junho de 2009 o Presidente da República Luis
Inácio Lula da Silva, diz o que senador José Sarney “não pode ser tratado como se fosse
uma pessoa comum”, em 1986 chamou Sarney de “grileiro do Maranhão” e em 1987 de
“ladrão”, em 1993 disse que “de todos os deputados do congresso, pelo menos 300 são
picaretas”. Agora Lula depende da bancada do PMDB, a maior do senado, e no
Cazaquistão defendeu Sarney, isso nos mostra que a ocasião faz o argumento e o modo
como vamos tentar convencer os outros.
2.4- ARGUMENTAÇÃO SOBRE ABORTO.

Confirmada a gravidez, nem tudo é alegria. Para algumas mulheres é o começo de uma
experiencia terrivel que variavelmente tem inicio na desinformação, ou melhor, na falta de
uma educação adequada, e muitas vezes, termina em morte ou em sequelas gravissimas
devido a precariedade das condiçoes em que se da a ruptura do processo de gravidez.
No campo de discussão juridica, o aborto, juntamente com a eutanasia e a pena de morte,
é um tema que gera muita polemica, debates e estudos. O aborto, especificamente, é um
dos crimes que se apresenta com grande diversidade repressiva determinada pelas
modificaçoes culturais ao longo do tempo e dos espaços geo-politicos.
Ao fazermos a pergunta: ‘o que é o aborto?’ A resposta, geralmente, é: aborto é a
interrupção da gravidez, o que pode acontecer naturalmente ou mediante a intervenção
humana. Desta resposta, deriva uma segunda pergunta que é: quando começa a gravidez?
Possivelmente a resposta seria: "quando da fecundação. Antigamente, antes da própria
"medicalização da gravidez", já se pensou que a gravidez começava no ato sexual.
Contemporaneamente, sabe-se que a fecundação ocorre muitas horas depois do ato
sexual; sabe-se, também, que o óvulo fecundado inicia seu aninhamento na parede uterina
por volta do sexto dia após a fecundação, processo este conhecido por "nidação" e que só
será concluso por volta do 14º dia. Rigorosamente, não se pode falar em "relação
biológica" entre a mulher e o embrião antes da nidação, razão pela qual alguns
especialistas têm insistido na idéia de que a gravidez começaria aí. Aceita esta definição de
"gravidez", não haveria aborto antes de conclusa a nidação e os efeitos gerados pelo DIU
ou pela pílula RU 486, conhecida popularmente como "pílula do dia seguinte", poderiam ser
classificados como "contragestatórios", mas não como "abortivos".
Em 1980, calculava-se que se praticava, no Brasil, cerca de um milhão de abortos por ano.
Segundo estimativas de 1991, esse índice teria subido para cerca de cinco milhões de
abortos por ano. Nota-se que tais dados foram tomados com base no internamento ou
morte da gestante. Acredita-se, por isso, que o número de abortos praticados seja muito
maior do que se pensa. Temos que partir do princípio, a meu ver pacífico, de que não se
deve atentar contra a vida de outrem. A sociedade se tornaria caótica se tal princípio não
fosse seguido, voltaríamos a um estado de natureza, onde a justiça seria a justiça do mais
forte, "ao vencedor as batatas"
Os grupos contra o aborto defendem que a genética já ofereceu provas de que o DNA está
completo já no óvulo fecundado, acabando com a proposição de que aborto não é
assassinato.
A Igreja Católica já demonstrou diversas vezes ser contra o aborto. O papa João Paulo II
em sua visita ao Brasil pregou contra esta prática. dom Cláudio Hummes, arcebispo de São
Paulo, diz que "A vida se forma no momento da concepção" e que portanto matar um feto é
acabar com uma vida.
Ao meu ver, querem justificar o aborto como necessário para evitar ou solucionar
problemas de ordem econômica ou social: fome, desemprego, baixo salário, moradia;
motivos subjetivos da gestante (por exemplo: solteira ou, sendo casada, ter engravidado
em um adultério; gravidez indesejada, etc), e muitos outros motivos. “As indicações
psicossociais são as causas mais freqüentes do número de abortos no mundo”,
funcionando esse tipo de aborto, em realidade, mais como “método de controle da
natalidade”.
Mas em qualquer situação, é absurdo pretender solucionar os problemas mediante o
aborto, que é a extinção da vida do bebê em gestação, violação do valor humano vida.
Será que a morte pode ser solução para os problemas da vida?
Sabemos que não há solução fácil para um problema difícil. Matar o ser humano no ventre
da mãe jamais será um solução correta e moral para resolver os problemas da
humanidade. A morte não pode ser solução para o problemas da vida; nesta ótica a
civilização sucumbe e voltamos à barbárie. A nossa sociedade tem sido, nos últimos
tempos, atravessada por manifestações de grande contradição. De um lado, anuncia-se
com júbilo o resgate de sobreviventes, depois de vários dias soterrados nos escombros de
uma tragédia e noticia-se, com alegria, a descoberta de um bebê abandonado. A ciência
genética abre novas esperanças à qualidade de vida e há já pais que congelam as células
estaminais do cordão umbilical dos seus bebês. Mas simultaneamente ressuscita-se uma
campanha violenta a favor da legalização do aborto. É uma enorme contradição; salvam-se
as baleias e matam-se as crianças.
3-CONCLUSÃO

Diante dos expostos chegamos à conclusão que a argumentação está penetrada


em nossa vida cotidiana, tudo está relacionada a ela, desde que acordamos pela manhã
até a hora de dormir, seja em casa com nossa família, na rua, na escola, no trabalho
precisamos e usamos a argumentação para conseguir o que queremos, desde bebês
para ganhar o leite – choramos – quer argumentação mais eficaz?
Enfim a argumentação nos traz um bom relacionamento, amplia nosso círculo de
amizades ou simplesmente estabelece uma convivência saudável com os familiares, nos
ajuda a compreender melhor o que as pessoas falam ampliando a criatividade na
solução de problemas.
4-BIBLIOGRAFIA

Abreu, Antonio Suarez - A arte de Argumentar Gerenciando razão e emoção - 3ª Ed

Ginott, Dr. Haim - Pais e Filhos Novas soluções para velhos problemas – 8 ed 1985
pág 27

Lukacs, John - O Hitler da história - Ed 1998

Reis, Henrique Marcello - Direito para administradores - Volume I


Ed 2006

René Descartes, em Discours de la méthode. Paris: Librairie Générale Française,


1973, p. 206; citado por Sudatti Ariani Bueno, em Raciocínio Jurídico e nova retórica
- p. 20.

Terence A. Shimp - Propaganda e Promoção


Aspectos complementares da comunicação integrada de marketing - 5 ed - pág.
150

Adolf Hitler - Ascensão ao poder


http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Hitler

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