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Tarefa 1 – 2ª parte: Comentário

Comentário ao trabalho da colega Sofia Afonso

De uma maneira geral as tabelas caracterizam a realidade das nossas


bibliotecas escolares. Por isso, são comuns muitos aspectos referidos nos diversos
pontos.

Na tabela matriz elaborada pela colega verifiquei alguns aspectos que


considero bastante pertinentes na área das Bibliotecas Escolares, tais como:

No que se refere às competências do professor bibliotecário, a colega refere


como ponto forte “Afectação do professor bibliotecário” e “Infra-estrutura
tecnológica”. Considero que a institucionalização do professor bibliotecário neste ano
lectivo representa uma enorme conquista nas escolas, ainda que não suficientemente
reconhecida e aproveitada por parte da comunidade. A sua afirmação ainda não se fez
da forma mais desejada no seio dos docentes das diferentes áreas.

Na organização e gestão da BE, a colega destaca o apoio dado pela RBE e


pelos coordenadores interconcelhios, que têm sido uma mais-valia para os
coordenadores das BE e professores bibliotecários; enquanto nas fraquezas salienta a
falta de recursos humanos e a formação insuficiente por parte de funcionários e
dos elementos da equipa.

No que se refere à gestão da colecção aponta como fraquezas a falta de


verbas e a falta de uma política de gestão de colecção. Este é um ponto de
fraqueza comum a muitas BE que deve ser ultrapassado através de um trabalho
concertado e partilhado a nível do concelho.

No que diz respeito à BE como espaço de conhecimento e de aprendizagem


chamou-me a atenção o facto de a colega referir que a BE surja ainda como “local de
castigo”! Esta é uma ideia institucionalizada que tem raízes e persistente em algumas
BE. Torna-se urgente bani-la! A colega refere como ameaças “Falta de colaboração
dos docentes” e “ visão incorrecta da função da BE”. De facto, muitos professores
bibliotecários confrontam-se com a falta do trabalho colaborativo com os
Departamentos e docentes. È quase sempre o professor bibliotecário que tem de
manifestar o seu interesse em estar presente. Este esforço tem de ser feito, mesmo
se, a princípio, conseguir envolver apenas alguns docentes. Por outro lado, é o
professor bibliotecário que tem de procurar os docentes com o perfil mais adequado
para este trabalho colaborativo. Acrescento ainda que nos últimos anos a situação
tende a agravar devido à preocupação dos docentes em cumprir os seus programas,
pensar que este trabalho colaborativo com a BE prejudica e atrasa o seu próprio
trabalho!

Por fim, quero salientar a opinião da colega na gestão de evidências quando


destaca nas oportunidades que pretende demonstrar a importância da BE e nos
desafios procura um maior desenvolvimento da direcção da escola. De facto, a
envolvência das direcções das escolas na auto-avaliação da BE é, de facto, um factor
fulcral para o sucesso de tal tarefa.

A formanda: Maria Teresa Tomás Jorge Pedro

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