Mais uma vez escolhi o trabalho da colega Helena Correia para comentar, pela
clareza e organização com que apresenta os conceitos. Nada lhe escapa. Apresenta de
forma sucinta o Modelo e esquematiza uma proposta de aplicação dos domínios a
avaliar, de 2009 a 2013.
O que mais me atraiu neste trabalho foi a sua visão clara sobre a recolha de
evidências, em que distingue as fontes de informação quantitativa das fontes de
informação qualitativa. Também delimita as fases da avaliação, destacando as tarefas e
os instrumentos de recolha, o tratamento dos dados e respectiva divulgação dos
resultados; em cada um dos três momentos enumera os intervenientes no processo e as
acções que realizam. Mais uma vez, a Helena salienta a importância do sentido de
responsabilidade e de rigor destes intervenientes, nomeadamente os que lideram o
processo, os que o superintendem e os que são convidados a colaborar com as suas
respostas. Todo o processo culmina num plano de melhoria.
Se a aplicação do Modelo constitui uma oportunidade para optimizar as práticas,
potenciar os recursos e melhorar os resultados, também é verdade que o esforço deve
ser empreendido por toda a comunidade educativa.
Na conclusão, a Helena justifica o grau de exigência das práticas previstas no
Modelo pela necessidade que os leitores do século XXI têm de serem proficientes no
uso da tecnologia e de serem capazes de utilizar a informação com sentido crítico.
Depois de ter analisado este trabalho, estou mais convencida das potencialidades
do Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares. Parabéns Helena pelo teu
profissionalismo e pelo teu optimismo realista.
Norberta Sousa
22 de Novembro de 2009