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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL

VASCO ANTONIO VENCHIARUTTI

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Danielli de Oliveira Carvalho

Fernando Silva

Jaqueline Muniz de Lima Vieira

José Willis de Souza Cavalcante

Natália Eugenio Rodrigues

Proteção de Máquinas em Marcenaria: Ações Imprescindíveis para

Prevenção de Acidentes

Jundiaí

2009
Danielli Oliveira

Fernando Silva

Jaqueline Muniz de Lima Vieira

José Willis

Natália Rodrigues

Proteção de Máquinas em Marcenaria: Ações Imprescindíveis para

Prevenção de Acidentes

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Curso de Técnico em Segurança do Trabalho da

Escola Técnica Estadual Vasco Antonio

Venchiarutti, como requisito parcial para

obtenção do diploma de nível técnico.

Professor Orientador: André Magossi

Jundiaí

2009
Danielli Oliveira

Fernando Silva

Jaqueline Muniz de Lima Vieira

José Willis

Natália Rodrigues

Proteção de Máquinas em Marcenaria: Ações Imprescindíveis para

Prevenção de Acidentes

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Curso de Técnico em Segurança do Trabalho da

Escola Técnica Estadual Vasco Antonio

Venchiarutti, como requisito parcial para

obtenção do diploma de nível técnico.

Jundiaí, 16 de dezembro de 2009


AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus por nos dar perseverança e força. Sem ele seria impossível

conquistar nossos ideais, as nossas famílias por nos apoiarem e nos entenderem e aos

professores por dividirem os seus conhecimentos conosco, acreditarem e não desistirem de

nós. A todos que fizeram parte desta caminhada nosso muito obrigado.
RESUMO

Os números de acidentes com máquinas no Brasil é uma verdade incontestável. As

marcenarias não fogem desta realidade. Sendo um dos ramos de atividade mais antigos de

todo mundo, a atividade de marceneiro encontra, atualmente, a necessidade de um aumento de

produtividade, que inúmeras vezes vem acompanhada por um ambiente hostil e agressivo. O

presente estudo coletou dados estatísticos e realizou visitas técnicas em ambientes de

marcenaria, sendo verificadas situações de risco grave em máquinas e equipamentos, o que

caracteriza a necessidade de medidas de controle de tais riscos, enfatizando a prevenção de

acidentes através de proteções específicas nas principais máquinas empregadas neste setor

econômico.

Palavras-chave: Proteção, Máquinas, Marcenaria.


SUMÁRIO

1. Introdução................................................................................................... 07

1.1. Objetivo..................................................................................................08

2. Desenvolvimento......................................................................................... 09

2.1. Situação atual..........................................................................................09

2.2. Máquinas e Proteções – Serra de Fita.....................................................10

2.3. Desempenadeira......................................................................................17

2.4. Lixadeira................................................................................................. 20

2.5. Tupia....................................................................................................... 24

2.6. Serra Circular..........................................................................................30

3. Conclusão.....................................................................................................39

4. Bibliografia.................................................................................................. 40

5. Anexos.......................................................................................................... 19

6. Glossário...................................................................................................... 30
1. INTRODUÇÃO

As marcenarias apresentam riscos comuns à indústrias em geral, porém numa maior

proporção. Isto se deve ao fato das atividades e máquinas apresentarem risco elevado de

acidentes.

Proteções diversificadas e adequadas se fazem necessário a cada máquina, a fim de

propiciar um ambiente com condições mais seguras.


1.1. OBJETIVO

O objetivo do presente estudo é demonstrar que através de medidas tais como a

readaptação de maquinas já existente com instalação de dispositivos de segurança, ou quando

necessário, a aquisição de novos equipamentos, pode se conseguir um local de trabalho mais

seguro.
2. DESENVOLVIMENTO

Devido ao crescimento de exploração da madeira juntamente com o crescimento do

setor mobiliário do país, a cada dia, a indústria madeireira vem requisitando novos

profissionais. No entanto, a falta de instrução, o descuido e o próprio ambiente de trabalho

tornaram este segmento da economia, o setor com o maior número de acidentes do trabalho

do país.
2.1. SITUAÇÃO ATUAL

Algumas empresas, principalmente as de pequeno e médio porte, ainda encontram-se

alienadas as normas de segurança e é por esta razão que foi detectada a necessidade de

desenvolver um estudo a respeito de Proteções de Máquinas em Marcenaria, com Ações

Imprescindíveis para a Prevenção de Acidentes.

2.2 MÁQUINAS E PROTEÇÕES - SERRA DE FITA

Serra de fita é uma máquina cuja fita de serra se movimenta continuamente pela
rotação de volantes e polias acionadas por um motor elétrico. Ela tem uma versatilidade de
trabalho muito grande, podendo realizar quaisquer tipos de cortes retos ou irregulares, tais
como círculos ou ondulações. Também pode ser utilizado para corte de materiais muito
espessos, difíceis de serem cortados na serra circular.
A serra de fita consiste em um bastidor curvo que suporta o volante superior e inferior
colocados em um mesmo plano vertical e sobre os quais circula uma “serra sem fim”. A
bancada ou mesa de trabalho é usada para apoiar a madeira a ser cortada, operação efetuada
pela porção descendente da serra. As guias da fita estão situadas na parte superior e inferior a
bancada e, parcialmente, na zona de corte.
O volante inferior recebe o impulso do motor e transmite através da fita o movimento
ao volante superior, conseguindo, assim, o movimento do conjunto.
Serra de fita Fonte: Organização Internacional do Trabalho (2001)

Os acidentes com esta máquina se produzem pelas seguintes causas:


a) Queda da fita fora dos volantes;
b) Ruptura e projeção da fita;
c) Contato com a fita na zona de corte.

Queda da Fita Fora dos Volantes:

Para evitar a queda da fita deverá ser dada a mesma uma tensão adequada para que sua
aderência aos volantes seja justa, evitando assim, o deslocamento transversal da fita sobre os
volantes como consequência da pressão exercida pela parte posterior da peça que se está
serrando.
O paralelismo correto dos eixos dos volantes favorece a aderência da fita no volante
evitando torções. Deve-se verificar periodicamente o estado da superfície dos volantes para
favorecer a aderência. As superfícies dos volantes devem ser providas de material absorvente
que limite o afastamento da fita sobre o volante, diminua o ruído e absorva as variações
instantâneas do esforço de corte.

Ruptura e Projeção da Fita

A ruptura da fita pode ser evitada tomando as precauções anteriormente citadas e as


medidas a seguir descritas:
 Evitar aumentos na velocidade de funcionamento;
 Revisar com frequência as fitas para detectar imperfeições nos dentes ou possíveis
operações solda para recompor a fita;
 Eliminar as fitas desgastadas pelo uso;
 Acoplar a velocidade de funcionamento da serra ao tipo de madeira a ser serrado;
 Assegurar um correto “triscado”. O triscado tem como objetivo facilitar um corte
livre, isto é, as pontas dos dentes devem abrir um caminho mais largo que a espessura
da lâmina de corte para evitar que se estabeleça um rolamento entre a superfície da
lâmina e as paredes do corte, impedindo deste modo o possível lançamento da peça
por aprisionamento pela lâmina. Como norma geral o “triscado” deve alcançar 1/3 da
profundidade do dente e não sobressair mais que o dobro da espessura da fita da serra;

Apesar da implantação das medidas anteriormente citadas, com certa frequência, a fita
se rompe e a única solução eficaz para evitar sua projeção sobre as pessoas consiste em
proteger os volantes e as porções ascendentes e descendestes da fita com a instalação de
carcaça envolvente, de resistência adequada. Deve-se deixar descoberta apenas a porção da
fita necessária para o corte.

Contato com a Fita na Zona de Corte

O problema principal da zona de corte é a proteção da mesma. Existem dois tipos de


protetores que podem ser utilizados: os automáticos e os reguláveis.
Os protetores automáticos se elevam com a passagem da peça e descem após a
passagem da peça. São bastante eficazes apesar de apresentarem o problema de que, em certas
ocasiões, a própria mão do operário poder levantá-lo permitindo o acesso da mesma a zona de
risco.
Protetor de regulagem automática -Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
(1984)

O protetor de regulagem manual não apresenta a inconveniência anterior, mas precisa


da intervenção do trabalhador regulando a altura do mesmo em função da peça a ser serrada.
De uma forma geral, o protetor regulável, apesar da inconveniência da necessidade de
regulagem a cada situação de corte, é mais seguro. O protetor deve ser ajustado o mais
próximo possível da peça a ser serrada e mantido assim durante o uso da serra.
Sempre deverá ser usado uma guia ou régua quando se realiza cortes retilíneos.
Para peças rasas, a guia deverá ser baixa para permitir o ajuste do protetor o mais
próximo possível da peça.
Deve ser utilizada uma peça de madeira adicional para pressionar a peça trabalhada
contra a guia, e um bastão empurrador para aproximar a peça da lâmina, bem como, para
remover restos de materiais próximos dela.
Esquema de um protetor de regulagem manual -Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en
el Trabajo (1984)

Protetor de regulagem manual - Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
(1984)

Protetor do Volante Inferior e Superior

Para proteger de possíveis acidentes causados pela quebra da lamina da serra de fita, é
necessário um protetor ao suporte do volante superior e inferior, de forma que, quando se
partir a lamina não salte do volante para os lados, evitando o risco do operador se cortar.

Corte de Peças Redondas

A serra fita é máquina especializada em corte de peças redondas. É necessário utilizar,


nesta situação, dispositivos especiais de apoio às peças para evitar o giro intempestivo no
sentido da direção de corte. O giro da peça provocaria uma maior seção de corte pela fita, de
uma forma demasiadamente rápida, e poderia dar lugar a um bloqueio do sistema com
conseqüente ruptura da fita.
Dispositivo auxiliar para o corte de peças redondas - Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene
en el Trabajo (1984)

Dispositivo auxiliar para o corte de peças redondas acoplado a um suporte sob pressão - Fonte: Espanha –
Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (1984)
Dispositivo com pivô para corte circular regular - Fonte: Reino Unido – Health and Safety Executive (1997)

As mãos devem ser mantidas em uma posição segura, devendo estar o mais longe
possível da serra e nunca em linha com ela. Pode-se utilizar moldes fixados a frente da serra
para trabalhos em série para facilitar e tornar mais seguro o trabalho.

Corte com o uso de molde e suporte - Fonte: Reino Unido – Health and Safety Executive (1997)

Cortes especiais como chanfro, bisel, cavilha e cortes diagonais exigem proteções
adaptadas a cada caso, como: suportes especiais, topes, guias e mecanismos empurradores
adaptados ao tipo de trabalho a ser executado.
Corte com o uso de guia e suportes na serra de fita - Fonte: Reino Unido – Health and Safety Executive (1997)

Corte diagonal na serra de fita - Fonte: Reino Unido – Health and Safety Executive (1997)

Dispositivo auxiliar para o corte de peças instáveis -Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene
en el Trabajo (1984)
Outras medidas de segurança:

• Nas serras de fita é muito importante verificar se os volantes estão exatamente no mesmo
plano.
• Não executar na serra trabalhos, que pelas suas características, obriguem a introduzir torções
na fita que ponham em risco a sua integridade.
• Na serra de fita é importante existir uma proteção que envolva a maior parte do curso da
serra, de modo a que, em caso de ruptura, a fita não escape para o exterior.
• Introduzir na serra uma tensão tal que não permita o seu bambeamento, mas que também
não provoque a sua ruptura.
• Não permitir que o operador ou qualquer outra pessoa se coloque lateralmente à linha de
corte da serra.

2.3. DESEMPENADEIRA

A desempenadeira é uma máquina utilizada para tornar plana uma superfície de


madeira e/ou derivados. Ela é formada por uma bancada retangular que, por sua vez, está
composta por duas mesas, entre as quais está situado o porta-ferramenta (porta-lâminas). As
mesas estão situadas em alturas diferentes e o desnível pré-regulado entre elas determina a
retirada do material. Parte importante da máquina é a régua de topo ou guia de alinhamento
que serve de apoio às peças a serem trabalhadas. Algumas máquinas incorporam um segundo
porta-ferramenta vertical que permite trabalhar simultaneamente dois lados da madeira.
Funcionamento
Ao se impulsionar a peça da primeira para a segunda mesa, obtém-se a retirada de
material de acordo com o desnível pré-regulado entre elas. Normalmente há um manípulo que
permite a regulagem da altura da mesa, o que determina a quantidade de material a ser
retirado por "passada". Essa regulagem deve ser feita de acordo com as dimensões e o
material a ser trabalhado, por exemplo, para peças estreitas de madeiras macias pode-se retirar
até 4mm por passada, já para madeiras mais duras não é recomendável mais do que 2mm por
passada. Além disso, quando se retira uma quantidade menor de material, a superfície tende a
ficar com melhor acabamento.

A pressão que é exercida sobre o material é feita pelas mãos do operador.

Acidentes
Os acidentes que ocorrem nesta máquina geralmente são causados ou pelo contato das
mãos do operador com as lâminas da ferramenta ou pelo retrocesso da peça que está sendo
trabalhada.
Para cada uma dessas causas de acidentes existem proteções que diminuiriam os riscos
ao operador:

Contato das mãos com as lâminas de corte


O contato das mãos com as lâminas de corte pode ocorrer nas duas zonas da máquina:
na parte posterior e na parte anterior à guia de alinhamento.
A regra de proteção que se aplicam a todas as máquinas é “cobrir a parte da ferramenta
de corte que não se utiliza”. Na desempenadeira também funciona assim.
A parte posterior deve dispor de uma proteção telescópica fixa, que estará presa na
porção superior da guia de alinhamento, deslocando-se apenas com a movimentação da guia.
Na parte anterior à guia de alinhamento, existe uma porção da ferramenta de corte
ocupada pela própria peça que está sendo trabalhada e uma porção livre da ferramenta de
corte. Por isso o protetor nesta parte da máquina deve ser auto-regulável e o mais móvel
possível para permitir a passagem das peças que estão sendo trabalhadas e retroceder
automaticamente a sua posição inicial sem a necessidade de atuação do operário.
Retrocesso da peça
O retrocesso da peça se produz pela existência de nós ou outros defeitos na madeira ou
pelo aplainamento de peças muito curtas. Na primeira situação, deve-se eliminar as madeiras
com defeitos, e na segunda situação é recomendável a utilização de dispositivos empurradores
(equipamentos de proteção individual, com formatos diversos, que permitem aproximar as
peças das lâminas, evitando a aproximação das mãos em relação às lâminas de corte).

2.4 LIXADEIRA

As lixadeiras têm como objetivo remover toras; acertar madeiras maciças; tornar plana
e lisa uma superfície visando um futuro tratamento, como exemplo: a pintura, como
resultando um pré-acabamento.
Podendo este trabalho ser realizado a mão ou á máquinas, existe uma variedade de
lixas em função do perfil a superfície a tratar.
São equipamentos de fácil operação que substitui a serra mármore em cortes a seco.
Lixar manualmente é geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do
trabalho ter sido efetuado com a máquina.
Este trabalho pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. A lixa deve estar em bom
estado e com uma pressão moderada.

Um grande problema no lixamento é o empastamento pelo pó gerado durante a


operação.
 Utilizar lixas, com efeito, antiestático que evitando o empastamento;
 Usar o sistema adequado de exaustão e aterramento;
 Observar as peças com cola ou com massas estão realmente secas, evitando o
empastamento prematuro;
Nas correias de lixar criam-se pontos em que os trabalhadores podem ter aprisionado
parte do corpo ou das roupas. Estes pontos com possibilidade de aprisionamentos devem ser
protegidos com uma proteção em forma de campana que forme parte de um sistema de
aspiração de pó.

Sistema de aspiração para lixadeira - Fonte: Estados Unidos da América: Occupational Safety and Health
Administration,1992
É compreendido por um corpo principal cujas laterais apresentam inferiormente,
sapatas de assentamento e são espaçadas por barras de sustentação superiores e inferiores
estas ladeadas por um eixo de ajuste vertical que é provido de volante e extremado por cames
que estabelece contato com réguas guias, sobre as quais se verifica roldanas pertencentes a
uma mesa deslizante que se desloca para frente e para trás, paralelamente com os canais de
percurso dispostos nas laterais da máquina, cujas faces externas incorporam rolo de arraste
envoltos por uma cinta de lixa, sendo um rolo movido e outro motor, estes coberto por
carenagem protetora e ligado em polias que por meio de correias estão ligadas a um motor
elétrico, sendo que o rolo movido dispõe de ajuste longitudinal que por meio de manípulos
permite sua aproximação e distanciamento do rolo motor.

Lixadeira de Fita

As Lixadeiras de Fita são normalmente utilizadas em uma posição fixa montada num
suporte.
A – Saco para poeiras;
B – Punho de Guia;
C – Pinças de fixação (lixa);
D – Folha de abrasivo;
E – Fendas de ventilação;
F – Travamento do interruptor;
G – Interruptor;
H – Base Oscilante;
Antes de iniciar a operação deve-se fixar firmemente a peça a lixar sobre uma base
estável, certificar-se de que a superfície não tem obstáculo, segurar firmemente a lixadeira e a
utilizar de óculos de proteção e uma máscara anti poeiras.
Lixadeira de Disco

Lixadeira manual com motor, com extremidade provida de dispositivo para adaptar os
discos de lixa.
Especialmente adequadas para lixar superfícies redondas interiores e exteriores.
Apresenta movimento giratório e orbital adicional da base de apoio, prato de apoio com
fixação auto-aderente e possibilidade de aspiração externa. Também adequada para polir
superfícies pequenas.
Constituem procedimentos básicos como colocar o disco de corte na máquina valendo-
se de chaves apropriadas e operar o maquinismo depois de instalada a capa de proteção.
Em trabalhos na vertical, o uso do protetor de disco é obrigatório, e ele deverá estar
em perfeito estado, sem que esteja amassado.
Ao colocar ou tirar o disco da Lixadeira, faça sempre uso da chave de pino.
Ao executar a tarefa, não fazer uso nem de força nem peso excessivos na Lixadeira.

Cuidados em geral

• Verificar se a Lixadeira a ser utilizada é a correta para o seu trabalho, pois existem
diversas máquinas com potência, rotação e peso diferente.

• Use sempre equipamento de proteção individual (EPI), especialmente luvas de raspa,


protetor auricular e óculos de segurança.

• Lembre-se, conforme a NR-18 (18-22-1)- “A operação de máquinas e equipamentos


que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador
qualificado e identificado por crachá.”.
• No treinamento o operador deve adquirir informações sobre a construção
(características técnicas) do equipamento e desenvolver habilidade no uso do mesmo.

• È de fundamental importância que a máquina esteja em perfeitas condições de uso,


caso contrário chame a manutenção. (Não tente consertá-la)

2.5 TUPIA

A Tupia é uma máquina de grande versatilidade.


Esta máquina possui um eixo vertical que permite até 6.000 rpm situado no centro de
uma bancada ou mesa; sobre este eixo se fixa uma série de ferramentas retas ou circulares
(fresas) que, em seu giro em alta velocidade, vai conformando a madeira em função do perfil
da ferramenta de corte. São utilizadas, geralmente, para realização de entalhes e molduras.
Para cada tipo de trabalho é escolhida a velocidade mais adequada em função da
ferramenta de corte, da madeira a trabalhar e da profundidade do corte.
Existem dois tipos de trabalho na tupia fixa:
Trabalho com guia: a peça de madeira é aproximada à ferramenta de corte apoiando-a
sobre as semi-réguas da guia e sobre a própria mesa da máquina.
Trabalho sem Guia ou direto no eixo Porta – Ferramentas: é realizado quando a peça a
trabalhar dispensa o uso das réguas guias deixando apenas um ponto de apoio que é o próprio
eixo Porta – Ferramenta.
Os trabalhos realizados diretamente no eixo Porta - Ferramentas são extremamente
mais perigosos que os que se realizam com guia, pois o contato com a ferramenta de corte é
muito mais fácil de acontecer.

Contato com a ferramenta de corte


É o principal problema a resolver nesta máquina, já que a diversidade de trabalhos que
podem ser realizados com a tupia obriga a dispor de um grande número de protetores que, em
muitos casos, são de complicada colocação - motivo pelo qual acabam não sendo utilizados.
Os acidentes na tupia podem ocorrer tanto na zona de trabalho, como na parte
posterior da guia. Na parte posterior as lesões são menos freqüentes, já que não existe
proximidade das mãos durante o trabalho. A parte posterior deve ser coberta de forma a evitar
o contato dos trabalhadores com a ferramenta de corte. Para trabalhar corretamente na tupia, a
peça deve ocultar a ferramenta de corte, isto é, deve-se trabalhar com a ferramenta de corte
oculta

Sistemas de proteção
A proteção dos riscos da tupia apresenta soluções variáveis segundo o método de
trabalho utilizado, inexistindo uma proteção única adequada. É possível obter uma proteção
aceitável para a maioria dos trabalhos adotando-se um sistema ou combinação de sistemas
adequados de proteção.

 As operações devem ser realizadas com a ferramenta de corte coberta pela peça a ser
trabalhada (ferramenta não vista);
 A alimentação deve ser no sentido contrário ao giro da ferramenta de corte;

Sentido da alimentação da peça - Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
(1983)

 Adicionar uma contra-placa de madeira dura (cerca falsa) às réguas guias que diminua
o espaço entre as guias, deixando exposta apenas a parte da ferramenta a ser utilizada,
garantindo uma continuidade na alimentação da peça. Pode ser necessário adicionar
contra-placas diversas compatíveis com os variados trabalhos a serem realizados;

Contra-placa de madeira (cerca falsa) e sistema de aspiração cobrindo a porção posterior da


Fresa - Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (1983)

 Instalar cobertura na parte posterior da ferramenta de corte; podendo-se acoplar na


mesma um sistema de aspiração localizada.
Desenho esquemático da tupia com proteção para parte posterior da fresa - Fonte: Espanha – Instituto Nacional
de Seguridad e Higiene en el Trabajo (1983)

Sistema de Prevenção - Trabalho com Guias

Sistemas Protetor-Pressor: com guias, com telas transparentes, com lâminas


metálicas, com pentes. A peça fica presa por duas faces (mesa de deslizamento e pressor
vertical) e pelos dois cantos (guia de apoio lateral e pressor horizontal).

Sistema Protetor-Pressor com tela transparente - Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en
el Trabajo (1983)

Sistema Protetor-Pressor com pentes - Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
(1983)
Sistema Protetor-Pressor com pentes - Fonte: Organização Internacional do Trabalho (2001)

Protetores tipo túnel: consiste em colocar paralelamente às réguas guias uma


segunda régua guia situada a uma distância daquelas em função da grossura da peça de
madeira a ser trabalhada.

Sistema protetor tipo túnel - Fonte: Nova Zelândia – Occupational Safety and Health Service of the Department
of Labour (1988)

Protetores tipo jaula: pode ser utilizada tanto para peças retas quanto curvas; pode-se
utilizar visor transparente com plástico duro na porção anterior;
Protetor tipo jaula adaptado para o trabalho com peças retilíneas - Fonte: Nova Zelândia – Occupational Safety
and Health Service of the Department of Labour (1988)

Sistema de Prevenção - Trabalho sem Guia:

De um modo geral, sempre que possível, deve ser colocado acima da fresa. É usado
tanto para apoiar a peça como para apoiar o gabarito.

Cobertor-Pressor de lunetas metálicas

Sistema cobertor-pressor de lunetas metálicas - Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el
Trabajo (1983)

Protetor de tela louca: disco de material transparente de alta resistência, com diâmetro
exterior mínimo, em relação a extremidade mais saliente da fresa, de 2,5 cm.
Protetor de tela louca - Fonte: Espanha – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (1983)

Dispositivos empurradores
São medidas complementares às proteções existentes. Sua utilização básica é para
peças pequenas, assim como instrumento de ajuda para o fim de passadas para peças grandes.
São de formas variadas e utilizadas tanto para trabalho com guias ou sem eles.

2.6 SERRA CIRCULAR DE BANCADA

É uma máquina de corte, cuja ferramenta é constituída de um disco circular, provido


de arestas cortantes em sua periferia, montado num eixo, que lhe transmite movimento
rotativo e potência de corte, sendo o conjunto acionado por um motor elétrico, através de
polias e correias.
Partes Componentes da Serra Circular:
 Coifa Protetora.
 Cutelo Divisor ou Lâmina Separadora;
 Disco de Corte;
 Empurrador;
 Fixador;
 Guia de Alinhamento;
 Mesa / bancada;
 Motor e Transmissão de Força.

Coifa Protetora
A finalidade da coifa é evitar o toque acidental do operador com a lâmina da serra.
Para que esta produção seja eficaz devem ser observados os seguintes critérios: ser constituída
de material resistente que garanta a retenção de eventuais partes da lâmina que podem vir a
ser projetados em direção ao operador; ser preferencialmente auto-ajustável, devido a
praticidade quando se trabalha com várias espessuras diferentes de material a serem cortados
e ter largura em torno de 35 mm, lisa e sem parafusos ou porcas que gerem saliências, para
não dificultar a passagem do dispositivo de fim de curso (empurrador).
Cutelo Divisor ou Lâmina Separadora
O cutelo divisor é usado para evitar o aprisionamento do disco, o que pode causar o
retrocesso da madeira ou ainda o lançamento da peça serrada em direção ao operador.

Disco de Corte
Os dentes do disco da serra circular devem ser mantidos em bom estado, afinados e
travados. Quando não puder ser afiado o disco deve ser substituído e inutilizado.
Empurrador
Em toda bancada deve estar disponibilizado ao operador um “empurrador” para o
corte de peças de pequenas dimensões, bem como para o corte em final de curso, evitando um
eventual contato das mãos do operador com o disco de serra.

Fixador
O fixador é um dispositivo utilizado para dar firmeza na peça de cantos brutos a ser
serrada, evitando que a mesma se movimente durante a operação.

Guia de Alinhamento
A guia de alinhamento é um dispositivo destinado a auxiliar no corte alinhado da
madeira, proporcionando maior firmeza à madeira que estiver sendo beneficiada. Atua ao
mesmo tempo, como um elemento de proteção, pois evita o esbambear da madeira, o que
poderia causar o retrocesso e causar acidentes.

Mesa / Bancada
Os tipos mais comuns de bancada são confeccionados em madeira ou metal. Devem ter
boa estabilidade e fixação no chão, que deverá ser plano e resistente; essencialmente deve
possuir extensão suficiente para corte de peças de comprimento médio.

Transmissão de força
O motor deverá estar bem instalado na bancada e devidamente protegido contra
poeiras e intempéries, como também devidamente aterrado. O sistema de transmissão
(correias e polias) deverá estar protegido por guardas adequadas.
A instalação da serra circular deverá ser feita em local que restrinja o acesso de
pessoas aos operadores especializados e pessoas autorizadas. Além, das recomendações
normais, será considerado o espaço em torno da máquina, que deverá ser adequado, em
função das características da madeira a ser trabalhada e do tipo de operação. As peças devem
ser trabalhadas com segurança e não deve existir interferência com outras operações
circunvizinhas.

A serra circular deve ser disposta de maneira a facilitar os trabalhos de inspeção,


manutenção e consertos, bem como possibilitar uma fácil alimentação e retirada de materiais.
Devem ser sinalizadas as áreas de ação da serra, através de faixas amarelas no piso.
A organização e limpeza do ambiente também merecem atenção especial. A remoção
automática do material não mais utilizável no momento do corte ou diariamente é importante
para a organização e condições adequadas do ambiente de trabalho. É recomendável instalar
dispositivos de aspiração para a retirada de resíduos finos (serragem e poeira). As poeiras
resultantes do corte de certos tipos de madeiras são irritantes e sua inalação constante pode
levar à doenças graves como o surgimento de tumores nas vias respiratórias superiores.

Acidentes
Como a serra circular é um equipamento que oferece muitos riscos de acidentes, sua
operação requer sempre trabalhadores qualificados, instalação adequada, dispositivos de
proteção e regulagem e manutenções periódicas.

Os acidentes ocorrem devido a seguintes causas:


 Contato direto com os dentes do disco;
 Retrocesso da peça a cortar;
 Projeção do disco ou parte dele.

Contato com o disco de corte


Os acidentes podem ocorrer por contato tanto na parte superior quanto na parte
inferior do disco.
Contato inferior geralmente é produzido quando se procede a eliminação de aparas ou
serragem que se acumulam na parte inferior da máquina durante o uso. A solução definitiva
para o problema é a instalação de um sistema de aspiração que elimine estes resíduos
conforme vão sendo produzidos. Com este sistema se consegue um efeito duplo:
 Protege-se a parte inferior do disco que este estará dentro do sistema de aspiração,
impossibilitando possível contato com a área de corte;
 Não permite a acumulação de materiais altamente combustíveis (não é desejável que
permaneçam em grande quantidade devido ao risco de incêndio). Além disso, reduz-
se o acúmulo de pó no ambiente de trabalho melhorando consideravelmente as
condições de trabalho.
Contato superior
A parte superior do disco deve ser protegida por capas de proteção. Existe uma grande
variedade das mesmas. Com a instalação das capas de proteção se consegue dois efeitos: a
proteção ante um fortuito contato com o disco e a proteção ocular do trabalhador, já que é
minimizada a projeção de partículas. A capa de proteção não evita a necessidade de utilização
de óculos protetores.
A capa de proteção deve ser forte e facilmente ajustável. Deve ser de formato e
extensão suficiente para cobrir o máximo possível a serra. Deve ser dotada de extensões
laterais e ser mantida ajustada o mais próximo possível da superfície da peça trabalhada. A
utilização de capas de proteção confeccionadas com material plástico é recomendável já que
existem materiais altamente resistentes, como o metacrilato e policarbonato, que permitem
uma visão perfeita da operação de corte.

Retrocesso ou projeção da peça:


Na prevenção deste risco é recomendada a utilização de cutelo divisor (divisor
dianteiro). A função principal deste elemento é impedir que o entalhe, aberto na madeira por
ação do disco, se feche permitindo que a madeira bloqueie o disco de corte, propiciando o
rechaço da madeira pelo disco, projetando-a contra o operário. O cutelo divisor atua como
uma cunha, impedindo que as partes da peça que está sendo serrada se fechem sobre o disco.
Como retrocesso das peças é bastante freqüente que se apresentem dois tipos de
lesões: a produzida pelo impacto da peça contra o operário e o possível contato das mãos com
o disco, desequilibradas de sua posição normal.
O cutelo divisor consiste em um elemento metálico que pode adotar diversas formas
(geralmente quarto de lua ou de trapézio misto), devendo ter, logicamente, uma espessura
máxima igual ao disco e seu perfil deve ser nivelado para permitir a passagem da peça.
Deverá ter certa rigidez e coincidir exatamente com o plano de corte.
Nas operações de corte de grande longitude é conveniente a utilização de cunhas que,
introduzidas no corte da madeira, impeçam o fechamento destas atrás do cutelo divisor.
O retrocesso ou projeção da madeira pode ser facilitado, também, por:
 Pressão insuficiente das mãos do operário sobre a peça que está sendo serrada;
 Variação da resistência de penetração da madeira pela existência de nós e
irregularidades;
 Serra defeituosa por perda do fio ou denteado;
 Depósito de resina sobre o disco que tende a prender a madeira;
 Manobra fortuita que leve a peça diretamente a parte superior do disco.

O diâmetro da menor serra que pode ser usada com segurança deve ser marcado na
máquina. Uma lâmina de diâmetro menor que o indicado (em geral até 60% do diâmetro da
maior lâmina que pode ser utilizada) terá uma velocidade de corte periférica baixa e cortará
insuficientemente.

Projeção do disco ou parte dele:


São fatores predisponentes:
 Utilização de disco em velocidade superior a recomendada pelo fabricante;
 Fixação incorreta do disco no eixo;
 Disco desequilibrado;
 Emprego de madeira com incrustações duras;
 Abandono de ferramenta junto ao disco;
 Utilização de discos desgastados.
É conveniente um sistema de frenagem que faça parar a serra em no máximo 10 segundos
após ser desligada.

Estatísticas de acidentes envolvendo a Serra Circular


Inovação de uma serra de mesa para redução de ferimentos
A SawStop inventou e fabrica serras de mesa equipadas com um exclusivo sistema de
segurança que reduz bastante o risco de ferimentos para o operador. A SawStop desenvolveu
um sistema eletrônico de detecção que induz um sinal elétrico na lâmina e que monitora o
sinal para detectar mudanças. Em comparação com a madeira, o corpo humano possui
capacitância e condutividade elétricas intrínsecas relativamente grandes, que fazem o sinal
cair (e a serra parar) quando uma pessoa toca na lâmina.
O sistema de segurança quando detecta o contato acidental com a lâmina giratória,
para a lâmina em milissegundos. Com sede em Wilsonville, Oregon, a empresa desenvolveu
seu um sistema de segurança como resposta ao maior número de acidentes relacionados a
serras nos EUA. Esses acidentes resultaram em mais de 60.000 ferimentos, 3.000 amputações
e U$ 2 bilhões em custos relacionados a ferimentos a cada ano. As serras de mesa da SawStop
reduzem drasticamente o risco de ferimentos. O contato com uma lâmina SawStop resulta em
um mero arranhão, em vez de em um ferimento de grandes proporções, o que costuma
acontecer com uma serra comum.

Medidas gerais de proteção para o trabalho com serras:

Ao introduzir o material em uma serra de bancada, as mãos devem ser mantidas fora
da linha de corte. Nenhuma defesa pode evitar que uma pessoa deixe as mãos em contato com
a serra se as mãos acompanham o material até a serra. Ao cortar a madeira com a guia de
alinhamento próximo a serra, deverá ser utilizado uma ferramenta ou dispositivo para
empurrar a peça trabalhada até a serra.
A lâmina da serra deve situar-se de modo que sobressaia o mínimo possível acima do
material. Quanto mais baixo está a lâmina menor será a possibilidade que se produza um
retrocesso. É uma boa prática manter-se fora da linha do material que está sendo cortado. É
recomendável utilizar um avental de couro grosso ou outra proteção para o abdômen.
É sempre perigoso serrar sem apoio. O material deve ser apoiado em uma guia de
alinhamento.
A serra deve ser adequada ao trabalho. É uma prática pouco segura cortar
longitudinalmente a madeira com uma serra de bancada sem um sistema antiretrocesso.É
recomendável utilizar cutelo divisor (lâmina dianteira separadora).
É perigosa a prática de retirar a capa de proteção devido a pouca distância entre a serra
e a guia de alinhamento. Pode-se utilizar uma tábua suplementar sob a madeira a ser serrada,
utilizando ferramentas adequadas para prendê-las.
Deve-se evitar o corte transversal de peças longas em uma serra de mesa. O
trabalhador terá que exercer uma pressão considerável com a mão próxima a lâmina da serra.
As partes da madeira que ultrapassam o tamanho da mesa podem ser golpeadas por
transeuntes. O material longo deverá ser serrado por uma serra circular pendular
(destopadeira) com uma bancada de apoio adequada.
O trabalho que deva ser realizado em máquinas especiais de alimentação automática,
não deverá ser efetuado em máquinas genéricas de alimentação manual.
Para o ajuste da guia de uma serra de mesa, sem a retirada dos mecanismos de
proteção, deve-se fazer uma marca permanente sobre a mesa para indicar a linha de corte.
Deve-se parar totalmente a máquina antes de ajustar a lâmina ou a guia; e desconectá-
la da rede elétrica antes de trocar a lâmina.
A capa de proteção, bem como o cutelo divisor, deve inclinar-se com a serra,
impedindo que a proteção toque a serra.
Deve-se utilizar uma escova ou outro instrumento para limpar a serragem e os pedaços
que sobraram das madeiras serradas.
A serra deve dispor de vários tipos de mecanismos de proteção. Não há nenhum
mecanismo que possa servir para todas as funções que as serras podem desempenhar.
Peças longas devem estar adequadamente apoiadas através de mesas de extensão ou
suportes adequados. Se um segundo trabalhador é utilizado para remover as peças cortadas, a
mesa deve ser estendida de tal forma que a distância entre o bordo traseiro da mesa e a lâmina
da serra seja superior a 120 cm. O assistente deve se manter sempre no bordo traseiro da
mesa, longe da serra. Embora o cutelo divisor diminua o risco de acidentes, não o elimina.

3. CONCLUSÃO

Os exemplos de proteções demonstraram que a adoção destas medidas pode ser a

grande diferença entre o acidente e o trabalhador saudável. Com base no estudo exposto

podemos concluir que, embora, um ambiente de marcenaria seja uma ambiente hostil as

proteções nos maquinário propiciam um local de trabalho mais seguro para os marceneiros.

Como sugestão para trabalhos em marcenarias sugere-se, portanto, a implementar

anteparos e /ou dispositivos de segurança, semelhantes às apresentadas, em todas as

máquinas de marcenaria a fim de evitar qualquer tipo de contato com as lâminas de corte e

consequentemente minimizando as chances de acidentes.


4. BIBLIOGRAFIA

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