Comentário crítico

Uma análise mais cuidada do Modelo de Avaliação Externa proposto pela IGE e
do Modelo de Auto-Avaliação das BE proposto pela RBE, permitem encontrar uma
linha comum, já que ambos pressupõem a recolha de evidências, a definição de pontos
fracos e fortes e elaboração de um plano de acção melhoria.
A implementação do Modelo de Auto-Avalição das Bibliotecas Escolares irá
contribuir para apresentar à IGE o retrato mais objectivo e fidedigno da biblioteca
escolar, dado que como se verificou na tarefa 1, as duas avaliações entrecruzam-se e
complementam-se.
Após análise dos relatórios supracitados, a conclusão a que cheguei foi a de que
a referência à biblioteca escolar é escassa e ainda meramente associada à caracterização
da escola/agrupamento, mencionando a existência e a descrição muitíssimo sumária.

Tal é visível nos três primeiros relatórios presentes na grelha. Tal realidade é
recorrente noutros relatórios analisados, mas não presentes neste trabalho.

Na tabela acima, estão todas as referências à BE nos quatro relatórios consultados,

bem como estão os domínios e os factores onde foram encontrados.

Contudo, também é evidente a dedução de que, quando a BE tem visibilidade e os

seus serviços se destacam em vários domínios, o relatório é mais exaustivo na
referência à BE. É exactamente o que se passa com o relatório do Agrupamento de
Escolas de Silgueiros (Viseu).
Em jeito de conclusão, pode depreender-se que os relatórios contêm referências
muito vagas à BE e ao trabalho nelas desenvolvido, com excepção do Agrupamento de
Escolas de Silgueiros.
No que concerne ao domínio resultados não há referência às possíveis
actividades desenvolvidas nas e pelas BE e ao impacto das mesmas nas aprendizagens
dos alunos e nos seus resultados académicos.
Torna-se efectivamente urgente mostrar à comunidade educativa de cada escola
e à comunidade geral, a importância da BE para o sucesso das aprendizagens e para a
formação integral dos alunos.

A Formanda

Maria Dolores Poças