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Formação RBE/DGIDC (Outubro-Dezembro 2009)
Turma DREC 08
Formadoras: Isabel Antunes, Maria José Vitorino
Síntese da Sessão 4
Módulo 3.
Neste Módulo foram apresentadas duas tarefas, 1 e 2, cada uma com duas partes. Os
formandos seleccionavam apenas uma.
Tarefa 1
1ª Parte da Tarefa 1
2ª parte da Tarefa 1:
Comente o trabalho de um dos colegas.
Tarefa 2
1ª Parte da Tarefa 2
2ª Parte da Tarefa 2:
Tarefa 1
A generalidade dos formandos estruturou bem a apresentação do Power Point
referindo os aspectos basilares do modelo de Auto-avaliação das BE, rentabilizando
os textos lidos e recorrendo a algumas citações como forma de evidenciar a
importância e a premência da aplicação, no nosso país, de um modelo de auto-
avaliação das bibliotecas escolares.
Verifica-se, no entanto, em muitos Power Points, apesar da correcção científica da
temática abordada, a apresentação de slides ainda muito compactos, com textos
extensos. Os PPT surgem com um número diversificado de slides, entre 5 e 27.
Alguns procuraram preparar uma apresentação rápida que não exigisse muito tempo
do público-alvo, mas acabaram por não conseguirem contextualizar, estruturar e
organizar a informação necessária. É de destacar, igualmente, alguns PPT bem
conseguidos recorrendo basicamente a textos claros e sintéticos, a esquemas e
tabelas esteticamente atraentes, número de diapositivos adequado e coerência
expositiva abordando os aspectos essenciais do Modelo de Auto-avaliação da BE
(Ana Paula Costa, Aurora Monteiro, Ana Paula Oliveira, Ana Neves, Cristina Filipe,
Carla Fernandes). É de salientar igualmente uma formanda (Aurora Monteiro) que
usou o PPT com texto em notas. O não recurso a esta ferramenta indicia que ainda
temos poucos hábitos de usar estes instrumentos de apoio a exposição oral,
preferindo provavelmente outros meios.
O que estava em causa não era, porém, a destreza tecnológica de cada um, mas
sobretudo os conteúdos seleccionados, a forma como se organizavam e se
apresentavam tendo em conta a situação de comunicação e, em especial, os
destinatários. Neste ponto, os trabalhos apresentados revelam domínio dos principais
conceitos desenvolvidos na literatura sugerida e, sobretudo, a valorização do papel do
conselho pedagógico (destinatário do PPT) no desenvolvimento do processo de auto-
avaliação da biblioteca escolar.
Dado o elevado número de trabalhos, e a extensão de muitos deles, não podemos
aqui destacar imagens, apesar de nestas encontrarmos muitos exemplos ricos de
conteúdo, e estimulantes de debate em reuniões.
Tarefa 2
Os formandos que optaram pela análise à realidade da sua escola e pelo delinear de
um plano de acção cumpriram, em geral, o que lhes era proposto, relatando os
aspectos fortes e as fragilidades das suas escolas/BE, detectando factores inibidores
do processo de Auto-avaliação da BE e delinearam, com algum pormenor, acções de
intervenção pertinentes face à realidade apresentada. No entanto, alguns
demonstraram mais dificuldades nesta tarefa, particularmente na apresentação do
plano de acção.
Regista-se positivamente ter havido comentários e interacção sobre estes trabalhos.
As reflexões feitas são pertinentes. Citamos destes trabalhos, que mostram bem a
diversidade das escolas, algumas afirmações estimulantes:
A situação é de tal forma preocupante, que todas as escolas do concelho de Cinfães, são
consideradas desde o início deste ano lectivo Território Educativo de Intervenção Prioritária
(TEIP).
É neste contexto que a BE tem de preparar o “caminho” para ajudar os professores a encontrar
respostas para os novos desafios com que se deparam no dia-a-dia.
(…) O Conselho Executivo apoia a Biblioteca Escolar e envolve-se na procura de soluções
promotoras do seu funcionamento.
Graça Bompastor
Este é um processo contínuo de melhoria que vai desbravando atitudes e valores acomodados
que ainda estão enraizados em muitos dos agentes de educação e vai permitir conceitos e
acções de mudança que irão beneficiar toda a comunidade escolar e em particular os alunos.
Quando ainda há muito para fazer para chegar aí, tem de haver da parte do PB uma visão e
gestão estratégica muito bem definida, não querendo abarcar tudo de uma vez só.
Odete Alegria
Vou assim procurar estimular o trabalho colaborativo com outros órgãos da escola e reforçar a
articulação com os docentes no sentido de garantir um esforço conjunto para a melhoria do
desempenho da BE e, consequentemente, para o aumento do sucesso educativo vamos
colaborar mais activamente com os docentes, estar mais atentos às suas necessidades, e
promover o trabalho conjunto.
Sílvia Fonseca
Neste momento a versão final do MABE, foi divulgada em Conselho Pedagógico. Foi feito um
documento síntese, por parte da Coordenadora, que foi entregue a todos os docentes e foi mais
uma vez analisado e explicado o que se pretende e foram apresentadas algumas atitudes
tomadas tendo já em vista o levar a cabo o processo.
Também nesta última reunião foi mais uma vez alertado para a necessidade de ser uma
avaliação da Escola, solicitando o compromisso e o envolvimento de todos.” A semente está
lançada e está a ser cuidada”.
Fernanda Lopes
No ano lectivo 2007/2008, a BE incluiu o grupo de escolas que começou a testar o Modelo de
Auto-avaliação da RBE, o mesmo acontecendo no ano lectivo seguinte. Assim, nos últimos
três anos lectivos, houve sempre um processo de auto-avaliação da BE na escola, com a
respectiva recolha de evidências, o que tornou essa prática algo de natural e bem aceite pela
comunidade escolar. Esta aceitação foi reforçada pelo relatório de avaliação externa de
2007/2008 onde as práticas da BE no domínio da auto-avaliação foram elogiadas e apontadas
como um exemplo de boas práticas.
Carlos Oliveira
Dezembro 2009
As formadoras