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Minha pequena flor de aboboreira - Itamar Firmino Lima (2014)

No, ! apena o teu re"etir


de pele mana e onolenta
e tua retina fadi#ada
deabro$ham a rai%
e a $hu"a &$ida da ale#ria
que deperta no homen
o arre#anhare de dente
ao "er-te de tua p'tala
na planta()e emeada
* bae do di$o de +ri, -atie
o mai a$on$he#ado abra(o
de pun#ir o $orpo
para al'm do $ho
No, nada ' maior do que
a p'tala do teu fino
e male&"el $orpo de flor entardi%ada
.& $aindo para o entarde$er da noite
/nte, quem poder&
$olo$ar no $ampo do tempo
a emente da mai bela flor
flor de aboboreira
para que o fur)e e abelha
tran#eni%ada $om a te$nolo#ia
do '$ulo no ei quanto
para l& de 0rito
no poam roub&-la
a "ida que dar $ore
ao $ho pintado de ra$hadura
do erto da "ida do homen
en$ubado de melan$olia
e de folia detor$ida
na banda lo$ai ofrida1
-! a pequena flor de aboboreira
enfati%a a $erte%a de tai quet)e
- 0omo a minha2
na qual pao hora
em minha .anela de barro e taipa
no $entro do erto de minha "ida
a"itando-a $omo e foe
o 3ni$o er a e4itir
perante o meu olho
u.o, $arraquento
e $upido de tempo

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