S me tornei algum quando um carro parou, para me deixar passar S me tornei algum quando tropecei na pedra da calada Pisada por todos os que a!em quest"o que eu se#a invisvel e posta por todos os que me d"o $lada. S me tornei algum quando me queimei no ca Servido pela amargura da empregada %alada. &ue nem ao meu sorriso reagiu. Sou invisvel. E quero s-lo. &ueria enc'er a avenida e n"o consigo. (ico a ver quem me utili!a neste mundo, )nde segundo a segundo terminam momentos longnquos S pela vontade de querer um intervalo. *m mero intervalo. &ue no"o dspar de invisi+ilidade. ,"o querem ver a verdade ou acordar para a realidade, Enquanto son'am com os ps e a ca+ea na lua. &ue no"o dspar de invisi+ilidade. ,"o sa+em son'ar com os ps na terra e com a ca+ea na lua &ue raiva- . assim que se son'a- &ueria li+ertar o sol deste universo que n"o o merece- &ueria ser um arco-ris num pedacin'o de cu )nde me ascinasse com a vontade de voltar a respirar. /espirar v0rios sorrisos suaves e a1uentes de muita cumplicidade, Entre quem cede. $gora n"o paro, nem quero parar. ,em quem me aconsel'a, me aconsel'a a parar. 2el'in'o duro rec'eado de sa+edoria sorri E convence os meus pulm3es a n"o parar &uem me dera sa+er ugir a cavalo. Porque n"o u#o- &uem me dera sa+er calar. Porque n"o me calo- &uem me dera sa+er ter um intervalo &uem me dera sa+er aca+ar com esta sede de amar, son'ar e existir