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1. Introduo
A Educao Especial no Brasil
tem sido vista como um desafio
para a nova gerao de
profissionais da educao, assim
como para os profissionais que j
atuam na rea, que pretendem
tornar a incluso algo efetivo e
com bons resultados. Apesar
disso,
no
atual
contexto
educacional, predomina a falta de
informao sobre as principais
*
Graduada em Letras Lngua Inglesa e Literaturas pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC).
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Ao contrrio da descrio sobre normalizao proposta pela SEESP, Mrech (2001, p.5)
considera que este princpio trata da colocao seletiva do indivduo portador de
necessidade especial na classe comum. Neste caso, o professor de classe comum no
recebe um suporte do professor da rea de educao especial. Mrech tambm enfatiza
que na normalizao estudantes precisam demonstrar que so capazes de permanecer na
classe comum. Analisando por essa perspectiva, nota-se que preciso ir alm da
normalizao para que haja incluso. Caso contrrio, o termo servir apenas para definir
um ato de incluso fsica, sem amparo pedaggico algum.
De acordo com a SEESP, o princpio da integrao refere-se igualdade entre os
indivduos e a participao ativa dos educandos com necessidades educacionais
especiais. Neste aspecto encontra-se a grande polmica: At que ponto a integrao
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seus membros devem fazer o possvel para que estes ideais aconteam, proporcionando
aos que necessitam de uma educao especial um ensino de qualidade que os auxilie a ir
alm, superar seus limites e conquistar novos espaos neste pas dito para todos.
Como concluso deste debate, vale ressaltar a seguinte passagem da Declarao de
Salamanca, uma verdadeira reflexo sobre o ideal de igualdade:
O desafio que confronta a escola inclusiva no que diz respeito ao desenvolvimento de
uma pedagogia centrada na criana e capaz de bem sucedidamente educar todas as
crianas, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas. O mrito de tais escolas
no reside somente no fato de que elas sejam capazes de prover uma educao de alta
qualidade a todas as crianas: o estabelecimento de tais escolas um passo crucial no
sentido de modificar atitudes discriminatrias, de criar comunidades acolhedoras e de
desenvolver uma sociedade inclusiva (DECLARAO DE SALAMANCA, 1994, p.4).
Referncias
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