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A Sorte da Vizinha

Oh! Coitado do cão da minha vizinha!


Ficou fraco, chorou e mijou-se.
Ai, coitado do cão,
Foi invadido pela febre quente
Perdeu a energia, fugiu-lhe a saúde!
Já não morde a minha vizinha
Ela chora com uma lágrima de alegria
Ela sempre amou o seu cão
E o cão era infelizmente raivoso,
Batia a minha vizinha sem hora,
Espancava os seus filhos sem motivos,
E ainda mijava fora do bacio.
Ai, que cão mau!
Coitado! Nem com isso se safou,
Foi também mordido pelo ditado:
Tudo que começa acaba no fim.
Foi tão mau e mal criado, do que valeu?!
Hoje ela é viúva por sorte...
Luanda 28-03-2006 * Vitara – 7.19 am * kussi.bernardo

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