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VOLUME 1 Anténio Maximo Beatriz Alvarenga reli cele merel| loli Py D 4 | = = = a 4 = = frei > 4 Psi, e.. Cae -ISICA Le — VOLUME 1 ensine nrédie Anténio Maximo Ribeiro da Luz Professor Adjunto do Departamento de Fisica da Universidade Federal de Minas Gerais Beatriz Alvarenga Alvares Professora Emérita do Departamento de Fisica da Universidade Federal de Minas Gerais [Brarriz ALVARENGA € ANTONIO M.caMo sio autores da colecao Fisica, em dois volumes, ceditada pela Oxford University Press em lingua espanhola, ¢ do Fisica — volume inico, ceditado pela Scipione. ilustragdes de Rubens Villaga, Paulo Cézar Pereira, Artur Kenji Ogawa € Antonio Robson ‘Sio Paulo, 2006 [unre 1 edi editora scipione Ao estudante A. preparar este texto, uma de nossas preocupagées foi tornar © seu curso de Fisica interessante e agradavel, entando evitar que voce © considere apenas como mais uma de suas obrigacSes escolares. julga- mos que ele poder entusiasmar tanto aos jovens que pretendam continuar seus estudos em uma carreira ligada as ciéncias exatas, como Aqueles que provavelmente nfo mais teréo outro contato com o estudo da Fisica, © conhecimento das leis e fenémenos fisicos constitui um comple- mento indispensével a formacio cultural do homem moderno, nio sé ‘em virtude do grande desenvolvimento cientifico e tecnoldgico do ‘mundo atual, como também porque o mundo da Fisica nos rodeia por ‘completo. De fato, a Fisica esté totalmente envolvida em nossa vida didria: esté em nossa casa, no 6nibus, no elevador, no cinema,no campo de futebol etc. ‘Assim, com a orientagio de seu professor, lendo com atencio os ‘textos de cada capitulo, discutindo com seus colegas e procurando rea- lizar as atividades sugeridas, esperamos que. a0 final deste curso, voce tenha conseguido compreender as lels fundamentais da Fisica, perce- bendo que elas representam modelos que procuram traduair a harmo- nia e a organizagdo presentes na natureza. Esta visio, possivelmente, fara crescer dentro de vocé o amor e o respeito pelas coisas e fatos do mundo em que vivemos. Ao mesmo tempo, entre seus sentimentos. passaré a figurar, por certo, a admiragao aos grandes cientistas que, através de arduos esforgos, conseguiram edificar este importante ramo do conhecimento humano. - OsAutores Como usar esta obra Desenvolvemos os textos e as diversas atividades que compdem este livro tendo sempre em mente a produgéo de um trabalho que se constitua um auxilio reala seus estudos e sua aprendizagem. Esperan- do que este propésito possa ser concretizado apresentamos, a seguir, algumas orientagSes que, acreditamos, o levardo a conhecer melhor 0 seu livro e, conseqiientemente, a usi-lo com o maximo proveito: > lInicie sempre 0 estudo de um determinado assunto com a leitura da seego que 0 aborda. A linguagem simples e a divisio do texto em pequenos blocos, com titulos indicativos de seu contedido, facilitam sta tarefa. Procure compreender o tépico exposto e, se houver da- vida, discuta-a com o professor e com seus colegas. Nao tente apenas ‘memorizar eventuais formulas ali presentes, pois a formula isolada pouco ou nada representa do conhecimento que ela sintetiza.Aleitura ‘@ a compreensio do texto sio passos indispensivels a construcéo deste conhecimento, > Depois de terminar a leitura de cada seccio, passe a solugio dos Exercicios de Fixagio apresentados logo apés cada uma delas. Esses exercicios serao, geralmente, resolvidos com certa faclidade, colabo- rando para sedimentar 0 conhecimento em estudo e para incentivé- lo a prosseguir em outras atividades, Nao passe paraa seccio seguinte nem tente resolver problemas mais sofisticados, antes de responder a todos os Exercicios de Fixagio, Seu raciocinio nao pode dar saltos muito grandes e estes exercicios foram propostos exatamente para Yocé ir construindo seus conhecimentos passo 2 passo. > OTépico Especial, como indica 0 seu subtitulo, para vocé aprender um ouco mais foi desenvolvido como uma extensio aos conhecimentos ali abordados. Usando uma linguagem simples e um tratamento qua- litativo da matéria, com quase nenhum apelo a matemiética, esse tex- to ora apresenta aspectos hist6ricos do assunto, ora uma visio mais moderna dos conceitos e leisa ele relacionados ou, ainda, suas aplica- es tecnol6gicas interessantes e atuais. Estamos convictos de que vvocé ird apreciar a leitura de um desses Tépicos Especial © esteja certo de que a Fisica neles contida é de to boa qualidade quanto a do restante do capitulo. > A Revisio, que aparece no final de cada capitulo, é uma espécie de estudo dirigido, proposto para que vocé obtenha uma visio global do assunto,apés ter estudado cada secgio separadamente. Ao completar essa atividade, vocé ter em maos um resumo deste capitulo, 20 qual poders recorrer quando desejar recapitul-lo rapidamente. > Outra atividade importante para faclitar a compreensio e a aprendi- zagem dos temas apresentados em um capftulo so as Experiéncias, propostas no final de cada um. Escolhemos experiéncias bem simples, ‘que, em geral, requerem material disponivel em sua prépria residén- cia, possibilitando, assim, sua realizagio como tarefa para casa. Nao deixe de fazer essas experiéncias ¢ levé-las a escola para serem discu- tidas com seu professor e seus colegas. Temos certeza de que essas atividades he daro muitos momentos de prazer e the permitirio uma visio mais clara e concreta dos fenmenos em estudo. > Os problemas, comumente usados nos cursos de Fisica para que os estudantes testem e apliquem seus conhecimentos, so apresentados em trés séries em nosso texto: Problemas e Testes, Questées de ‘Vestibular e Problemas Suplementares. Sendo muito grande o némero total desses problemas, voce, provavelmente, nio ter tempo para resolver todos eles, Peca, entio, para seu professor selecionar aqueles que forem mais significativos para seu curso e para o seu préprio contexto. Procurando soluges para eles, vocé estar4 subindo mais alguns degraus em sua formagio cientifica Sumario VOLUME! 1.1, Os ramos da Fisica, Poréncias de 10 Ordem de grandeza 1.3. Algarismos signifieatvos. 14. Operacées com alprsmossgniicatvos, 1S. A origem do sistema métrico 2. Anerodugto 2.2. Movimento refines wiforme 23.Nelocidade inrtantinea e velocdade média, 24. Movimento retilineo uniformemente variado.—___ 0 25.Queda tire 26, Galleu Galle 35. Composigio de velocidades —__ 36. Fisica nas competigbes esporcivas Revisdo i ‘Algurnas Experénces Simples Problemase Testes Problemas Suplementares 42. Equilibrio de uma particula 43.Terceira lei de Newron 4, Forea de arto, AS. Isaac Newton. — Rn ‘Aguas Experincios Simples Problemase Testes Apéndice a ‘A. Momento de uma forga ‘A. Equlbrio de um corpo rigid. 5. Segunda lei de Newton _ S.L A segunda lei de Neweon 5.2. Unidades de forca e massa 5.3.Massae peso. 5.4, Exemplos de aplicacto da segunda lei de Newton 5.5. Queda com resisténcia do ar 5.6. Forgas no movimento circular 5.7.Limitagées da Mectnica Newtoniana Revisto. asa ‘Alguras Experéncias Simples Problemas e Testes. Aptndice. B.L. Movimento de um projétil 2. A aplicagio das leis de Newton a sistemas de corpos. Problemas Suplementares 6, Gravitagdo Universal 6.1. Inerodugio 62. As leis de Kepler — 63, Gravitagio Universal 6.4. Movimento de sates, 6.5 VarlagBes da aceleracio da gravidade 17. Hidrostatica - 7.1. Pressio @ massa espectia 7.2. Pressio atmosfériea 73. Varig da pressio com a profundidade——__ 7.4, AplicagBes da equacio fundamental ——____ 75. Princpios de Arquimedes Unidade 4 ~ Leis de conservagso_________283 8. Conservago da energia. 8.1-Trabalho de uma forga, 8.2 Potinea 18.3.Trabalho e energia cindtca. ‘84. Energia potencial gravtaclonal 85. Energia potencial elistica—_ 18.6.Conservario da energia —__ 8,7. Exemplos de aplcario da conservagio da energia, Bbogrofaindcade para os alunos — VOLUME 2 Unidade 4 - Leis de conseryagio 9. Conservaciio da quantidade de movimento Unidade 5 - Temperatura ~ Dilatagio - Gases 10.Temperatura e dilatagso 11. Comportamento dos gases Unidade 6 - Calor 12, Primeira lei da Termodinamica 13, Mudangas de fase Unidade 7 - Otiea ¢ ondas 14, Reflexio da luz 15. Refracao da luz 16. Movimento ondulatério (Questées de Vestibular Resportas Valores das Fungdes Trigonométrcas CConstantesFisicas VOLUME 3 Unidade 8 ~ Campo @ potencial elétrico . Carga elétrica 18. Campo elétrico 9. Potencial elétrico Unidade 9 ~ Circuitos elétricos de corrente continua 20, Corrente elétrica |. Forca eletromatriz ~ Equaco do circuito Unidade 10 - Eletromagnetisme 22.0 eampe magnético 23.0 campo magnético -2 parte 24, nducio eletromagnétiea ~ Ondaseletromagnéticas 25.A nova Fisica Apéndice ELLA lei de Bit Sort estes de Vesbulr Respostas Volres des Funes Trgonomevcas Consanes Fas ‘Atgarismos signiticativos {A Fisica,no inicio de seu desenvolvimento, era considerada como a ciéncia que se dedicava a estudar todos os fenémenos que ocorrem na natureza. Dal ter sido ‘esta cléncia, durante muitos anos, denominada “Filosofia Natural Encretanto,a partir do século XIX, 2 Fisica restringiu seu campo, limitando-se a ‘estudar mais profundamente um menor ntimero de fendmenos, denominados “Yanémenos fisicos", © os fenémenos que dela se destacaram deram origem a outras Se tent4ssemos, porém, esclarecer quais sio os chamados “fendmenos fsicos”, verifiariamos que nfo seriamos eapazes de estabelecer uma definicio clara. Mas no nos preocupemos com isto, Com o desenrolar deste curso, voc® iré descobrindo que é mais importante saber e compreender © que ji se fez no campo 6a Fisica, mesmo que no possa defni-la, em poucas palaveas. Veré que & possivel explicar uma grande variedade de fendmenos, aparentemente no relacionados, a partic de alguns prineipios bisicos, e que estes principios deverio ser bem compreendidos, pois, com eles, poderemos enfrentar & resolver problemas novos. LI. Os ramos da Fisica No inicio do desenvolvimento das ciéncias, os nossos sentidos eram as fontes de informagio utilizadas na observagio dos fendmenos que ocorrem na natureea, Por isso mesmo o estudo da Fisica foi se desenvolvendo, subdividido ‘em diversos ramos, cada um deles agrupando fenémenos sentido pelo qual eles eram percebidos. Eneio, surgiram lacionados com 0 Mecinica ~ 0 ramo da Fisica que estuda os fend- menos relacionados com 0 movimento dos corpos. Assim, estamos tratando com fendmenos mecinicos ‘quando estudamos o movimento de queda de um cor- po, © movimento dos planetas, a colisio de dois auto- Calor ~ Como 0 préprio nome indica, este ramo da Fisica trata dos fendmenos térmicos. Portanto, a variagio da temperatura de um corpo, a fusto de um pedago de elo, a dilatacio de um corpo aquecido s40 fendmenos estudaclos neste ramo da Fisica Fig|-2: Or fendmenostrmicorcons- tuemum importente ramo do Fic. yo Figs Ne Meco or os corps a Fig.-2: 0 som &.um spa feito te com oF demats fendmenor ond Figs 5:0 exude dosferi- Ine sleicon © mage Movimento Ondatatirio ~ Nesta parte estudamos 28 pro- priedades das ondas que se propagam em um meio material como, por exemplo, as ondas em uma corda ou na superficie da digua. Também sio estudados, aqui, 0$ fendmenos sonoros, porque o son nada mais é do que um tipo de onda que se propa Orie ~ a parte da Fisica que festuda os fendmenos relacionados com a Ins. A formagio. de sae iegem emo espelhoy a. obverva- gio de’ um objeto distante através de ragio da luz solar nas So todos fendmen0s Fig 4:4 Sco» rome do Fea queer ticos. {thao entero mine. letricidade ~ Neste ramo da Fisica incluem-se os fen rmenos elétricos e magnéticos. Desta maneira, sio estudados: a5, atragbes € repulsBes entre os corpos eletrizados, o funciona mento dos diversos aparelhos eletrodomésticos, as pro- prriedades de um fm3, a produgio de um relimpago em uma tempestade ete Mviea Moderna ~ Fsta parte cobre 0 desenvolvimento da Fisica aleangado no século XX, abrangendo o estudo da estru- tura do dtomo, do fendmeno da radioatividade, da teoria da relatividade de Kinstein ete. ‘Tradicionalmente, a Fisica € comumente apresentada, através desses ramos. Além disso, por comodidade diditica, tessa mesma subdivisio € respeitada na maioria dos textos de ensino da Fisica. Entretanto, esses ramos nlo constituem com- ppartimentos etanques. Pelo contrério, os fendmenos estudados, nos diversos ramos estio relacionados entre si através de um. jpequeno miimero de prinefpios bisieos, sendo possivel, entio, encarar esses ramos como um todo, tornando a Fisiea uma cstrutura lgicae consistent. Em nosso curso, a Mecinica seré desenvolvida prin- cipalmente neste I* volume. O estudo do Calor, das Ondas e da Otiea seré feito no 2* volume ¢ o 3* volume tratard da Eletricidade. Algumas nogdes de Fisica Moderna serio apresentadas em certas “Leituras”, incluidas no final dos capitalos, ou mesmo distribuidas 20 longo do texto, sempre «que se julgar oportuno. ‘Aigarismos significatives —__ 15 Ea Ge Duckie exelCicio de fixagao Antes de passar ao estudo da préxima secsio, responda 4 questdo seguinte, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. | 2. Ce alguns fendmenos queso estudados em cada um dos seguntes ramos da Fisica 2) Mecénics 4) Movimento Onduatério 2) Calor ©) Eetreidade ©) Otca 1) Fisea Moderna 1.2. Poténcias de 10-Ordem de grandeza POR QUE USAMOS AS POTENCIAS DE 10 ‘Senos disserem que o rai do étomo de hidrogénio ¢ igual a 0,000000005 em con que uma dada célula tem cerca de 2.000 000 000 000 de étomos, difiilmente seremos capazes de assimilar estas idéia. Isto ocorre porque estes mimeros esto afastados dos valores que os nossos sents esto acostumados a perceber ~ es30 fora do nosso quadro de referéncias. No estudo da Fisica encontraremos, freqiientemente, grandezas como «estas, que Sio expressas por niimeros muito grandes ou muito pequenos. A apre- sentagio escrta ou oral desses nimeros, da maneira habitual, tal como foram «scrtos acima, é bastante incémodae trabalhosa. Para contornar o problema, & usual apresentar estes miimeros em forma de poténcias de 10, como veremos a seguir. Este novo tipo de notagio,além de mais compacto, nos permite uma ripi- da comparagio destes miimeros entre si ¢ facilita a realizagio de operaghes rmatemitieas com eles. COMO ESCREVEMOS OS NUMEROS NA NOTAGAO DE POTENCIAS DE 10 3 Consideremos um nimero qualquer como, por exemplo, 0 nimero 842. Seus conhecimentos de Algebra Elementar Ihe permitiio compreender que este ‘nimero pode ser expresso da seguinte maneirs: 842 =842%100=8,42%10" Observe que 6 nimero 842 foi expresso como sendo o produto de 8,42 por uma poténcia de 10 (no caso, 10°). “Tomemos um outro mimero, por exemplo, 0,0037. Pademos eserever: a7 37 00037 = F300 = 10° Novamente, temos 0 ntimero expresso pelo produto de um mimero com- preendido entre | ¢ 10 (no caso, 3,7) por uma poténcia de 10 (no caso, 10”). Baseando-nos nestes exemplos, chegamos A seguinte conclusio: 53,710" ‘um mimero qualquer pode sempre ser expresso como © produto de um niimero compreendido entre Le 10 por uma poténcia de 10 adequada. Procure exercitar-se no uso desta regra, analisando os dois exemplos seguintes: {62300 = 6,23 x10 000 = 6,23 x10" Bd aya 100002 = 59g 7 gk =2X10%. (Otseroao ~ Uma regra pritica para se obter a poténcia de 10 adequada 6a seguinte: 4) Conta-se 0 miimero de casas que avirgula deve ser deslocada para a esquerda, este nimero nos forneceo expoente de 10 positivo. Assim: 62300=6,23x10' cans ¥) Conta-se 0 nimero de casas que a virgula deve ser deslocada para a direita; ‘este nimero nos fornece o expoente de 10 negative. Assim: 000002 = 2 10° Sass [Nesta representagio de poténcias de 10, os niimeros citados no inicio desta seccio poderio ser escritos, compactamente, e de maneira mais eémoda, do seguinte modo: tio do étomo de hidrogénio = $10” em riimero aproximado de étomos de uma célula = 2x 10" OPERAGOES COM POTENCIAS DE 10 Vocé pode perceber facilmente que seria complicado e trabalhoso efetuar ‘operacdes com os mimeros muito grandes, ou muito pequenos, quando escritos ‘na forma comam. Quando estes nimeros so escritos na notag de poténcas de 10, esas operagdes tormam-se bem mais simples, seguindo as em Algebra, pars as operagdes com poténcias. Os exemplos seguintesoajudario ‘a recordar estas leis: 2) 0,0021%30 000 000- (2,110?) (310°) = (21%3)x (10° x10" ty 228x10" _ 7,28 axl 6) (510°)! =5°x(10°)' =125%10° 10" 3 jor b8210 como 125=1,25%10 vem 125x10* =1,25x10" x10 = 125x107 4) 25x10 = 25x10" = \25 x 10" =5x10" Algarimas significatives — OBSERVE COMO SE PROCEDE NA ADICAO Nos exemplos apresentados, s6 apareceram as operagdes de multiplieag2o, Aivisio, potenciagio e radiciagdo, Quando estivermos tratando com adi¢io ou subtraglo, devemos ter o cuidado de, antes de eferuar a operacdo, expressar os nimeros cm os quai extamos idando na mesma poténca de 10. Consideremos os exemplos seguintes: 8) 65x10! -3210° [Neste caso, como as niimeros jf esto expressos na mesma poténcia de 10, poderemos efetuar a operacio diretamente, como segue: 6,510! =3,2«10! = (6,5-3,2)10" =3,3%10" ‘b) 4,232 107 + 1,3 x 10° Devemos,inicialmente, expressar as parcelas em uma mesma poténcia de 10, Isto pode ser feito escrevendo a primeira parcela como uma poténcia de 10°, da seguinte maneira 4,23%10? 4 1,3%10° = 42,3108 41,310" = = (42,3+1,3) 10! =43,6%10" =4,36x10" © celeulo pode ser efetuado de outra maneira, expressando a segunda parcela como uma poténcia de 10", Teremos: 4,23 10" + 0,13% 10 = (4,23-+40,13) 10" =4,36410" Evidentemente, procedendo de uma maneira ou de outra, obtivemos 0 mesmo resultado final. ‘ORDEM DE GRANDEZA “Muitas veres, a0 trabalharmos com grandezas fsicas, no ha necessidade ou interesse em conhecer, com precisio, o valor da grandeza. Nesses casos, é sufi ciente conhecer a poténcia de 10 que mais se aproxima de seu valor. Essa potén- cia € denominada ordem de grandeza do ntimero que expressa sua medida, isto é, ordem de grandeza de um mimero é a poténcia de 10 mais préxima deste numero. Entio, a ordem de grandeza de 92 ¢ 10” porque 92 esté compreendido entre 10 ¢ 100, mas esti mais préximo de 10°. Da mesma forma, a ordem de grandeza «de 0.00022 = 2,2 10" € 10°. Assim, conhecendo as ordens de grandeza de diversas medidas, fcil compars- las e podemos rapidamente distinguir a menor ou a maior dentre elas, e aquelas que sio aproximadamente igus. [Alem disso, freqentemente temas condigio de obter a ordem de grandeza sem calculos laboriosos, mesmo nio possuindo o valor da grandeza medida, ccomo veremos no exemplo 2 a seguir. rs a Ordens de grandeza Teed ee Ordens de grandeza Ordens de grandeza a de tempo (em) de massas (em s) 10 — Distancia galtxia mais ioe 2 O5a! Benen | wor to dade da raga humana || 10 — tua Um ano-tuz pie _ Vida média do pluténio 1015 ~ Tamanho do Sistema Solar ||'°"” ~ viga média do homem Um transatlantic Distancia da Terra ao Sol eee’ {Um auilograma to! — Raio do Sot um grama 6 aon’ pie Aes Somosguito Acura do monte Evereste ‘Gota de dteo de um tos = | ‘tomizador quildmetro oe. Veneer 10"— como de urinio ~ Leentimetro Datidas do corario Proton Espesurade umflode ||. ~ 10" Eraeron cabelo ~ ‘Tempo para acorda de um ‘Comprimento de onda olde fetuar uma | Setar ibragso | 105 — ‘Tamanho das moléeulas Prba eda paiaers corginicas tomo mantenseexcieado Didmetro do nicleo de antes de ert luz turn “Tempo param elétron Didmetro de uma partcua || ,,,,_ Sfarem torno do igus elementar 10 proton ne domo de 10"— Tempo para um préton airar dentro do ricco Tobe Tobela 12 Tobele 13 Nas tabelas 1-1, 1-2 € 1-3 apresentamos ordens de grandeza de distincias, intervalos ce tempo € massas, em um dominio de intervalo muito amplo. Exemplo 4 ‘S60 dadas as seguintes medidas de compriment: . 3x10%m — 4xt0?m —7x10%m 2) Qual 6a ordom de gyandeza de cata uma delas? Consideremos a eta seguinte, que representa o conjnto dos nimeros racionals, na qual _assinalamos 0s pontos que rpresentam alguras poténcas de 10. ce ec Otwaresgueodeenho dart lofi to em saa lines ‘Algarismes significativos - Localzando, nessa eta, as medidas fomecidas, 6 fil prceber qua a poténcia de 30 mals ‘réxima de cada uma, Verios, eno, que 7 % 10% esté compreendida ente 10° @ 10%, mas esté mais préxima de 10°. Logo: ‘a order de grandeza de 7 x 10%6 10° (De maneira semetnante, tenes" 2 ordem de grandza de 3x 106 107 ‘@erdem de grandeza de 4x 10" 6.10" Observe que esses resultados podem ser abtides com rapldez (sem a preacupasso de localiza as medidas na rea), da seguinte manele: ‘Na medida 7 x 10%, considerendo apenas o algarismo 7, sabemos que sua ordem de ‘wandeza 6 10. Logo, a ordem de grandeze de 7 «10° serd 10%10 = 10% demos proceder da mesma forma para determinar a ordem de grandeza das ovtras medidas: 3x 107-9 1x10? = 10° 4x 1075110? = 107 ) Qual a ordem crescente das medidas fomecidas? evdenta, cbservando a ordem de grandeza de cada uma, que tems Tx10%<3x10%< 410 Exemplo 2 Determine a orem de gandeza do nimero de gota de dua que cabem em ua banheta. ‘Deveros,nilaente, deteminar a ordem de grandeza do velume de uma barre commu. entemente, 0 comprimento da banhea estar compreendido ene 1 m e 10 m, Iso é, enve as seguintes poténclas de 10: 10°m e 10" m. E fd perceber, também, que esse ‘omprimentoesté mals préximo de 1m. Loge, 2 ordem de grandza do comprimento de be ‘eira 6-1 m eu 10° m. Com rcieiniosemelhante, conclumos ave as medkdas, tanto da lar- ‘81a, quanto da profundidade de banhe'a,estio mais préimas de 1m, ito 6, @ ordem de ‘gandeza de ambas 6 1 m ou 10° mi. Log, a ordem de grandeza do volume da bannelaé: Amximxim = 1a? Pare encontrar @ordem de grandeze do volume da gota de duo, pedemos imaginéla com a forma de um cubo. & aresta dosse cubo esta compreendlfa entre 1 mm (10 m) e.1.em (20 m), mas 6 elaro que, para uma gota comum, essa aresta estaré mais préxima de 1 mm, Logo, a rem de grandeza do volume da gota é: 10% mx:10* mx 10% m = 10° m* ‘Acrdem de grandeza do nimero de gotas que cabe na banhela ser, entio: am! tet = 10° gotas ee ‘sto 6, 1 bio ae gotast * Nie devemr nor preocupa em eabelecercririos rgoreso para determina ponds de 10 mas ‘résma do ndmer, pos concsito de ordem de grander, por sua prpra nature € wna aaliaglo “Sprosimads aqua cab nen reocapacso com rigor mates, Pores esa ao gon ‘oniimero enter sprsimadamente no meso entre dus pone de 10, ort indferent sole wna ‘conta prs represetar a ondem de grandes daguelenémero. 19 Sa 20 eS exelCicios de fiXagao ©..! Cite duas vantagens de se escrever os admeros ne notagéo de poténcias de 10. 3. Complete em sou cadema as igualdedes seguints, conforme o ecelo. Modelo: c2m = 100 = 10 2) mi = ) com mi ©) um minso ‘um centésimo = €@) um décimo de miésimo. = 1) um milonésina = ‘Compete em sou cademo as igualdades seguints, conforme 0 modelo. Modelo: 3,4 10° = 340000 2) 210 9) 7,5x107 n)12x10%= 4g) x10 = Usando a reg pritica sugerida no texto, escreva fem seu caderno os nimores soguintes em notagao e potincia de 30. ©) 0,042: 2) 075. ©) 62000000 = | 0,000069= 2) Dados 0§ nimeros 3x 10° e 7 x 10°, qual eles 60 maior? ) Coloque as poténciag de 10 seguintes 410%; 210% © BX10"'em ordem crescente de ous valores Efetue as operaqdes indicadas a) 10x10" ¥) 10! x10 = » (.'} m faxa03) = © 2x40%%4x107= 9 \16x10* = @) 10% :10* 8) 10": 19 f) 48107: 1,2%10 = Antes de passar ao estudo da préxima sec¢ao, responda as questdes seguintes, tando 0 texto sempre que julgar necessario. 8, Eletue as operagées incicadas: a) 57x10" +2,4x10 ) 64x10" 8,110" = 9. Para adicionar ou subrair dois nimeros que estéo ‘expressos em poténcias de 10, eujos expoentes 80 diferentes, o que deve ser feito antes de efetua a operacio? 420, Efetue es operagées indicades: 8) 128x108 +410" = b) 754x10"-3,7 10" 41, Amassa da Tera é '5 980 000 000 000.000 000 000 000 ke. a) Excreva esse nimero usando a notagio de poténcia ge 10. 1) Qual 6a erdem de gandeza da massa da Tera? 12.0 indice de leitura no Brasil é de apenas 2 lvros or pessoa, por ano, enquanto em paises desen- volidos esse indice chega a 15 los. 28) Qual 6a ardem de grandeza do nme de eos dos, por ano, no Bras? ) Qual sera essa order de grandera quando atin- _Bimos indice dos paises desevotvidos? 113. Uma pessoa utlza em mécla, por dia, aproxime ddamente 200 L de dua, 8) Qual deveria ser a ordem oe grandeza, em metros cdbieos, do volume de um resert6rio ‘capaz de fornecer dgua para 2 populagio de ‘qualquer uma das maiores cidades do mundoy ‘durante 1 oi, som reabastecimento? ) Quais as oxdens de grandeza, em metros, de ‘cada uma das cmensées (comprimento, larga € profundidade) que vocé proporia pare esse resenatéio? 1.3. Algarismos significatives ALGARISMOS CORRETOS E AVALIADOS Imagine que vocé esteja realizando uma medida qualquer, como, por exemplo, a medida do comprimento de uma barra (fig. 1-6). Observe que a menor divisio da régua utilizada € de 1 mm. Ao tentar expressaro resultado desta medida, ‘voc® percebe que ela esti compreendida entre 14,3 cm e 14,4 om. A fragio de Algarismos significatives ee rilimetro que devers ser acrescentada a 14,3 em t no apresenta divisbes inferiores a 1 mm. Para fazer esta avaliagio, voc€ deverd imaginar 0 intervalo entre 14,3 om € 144 cm subdividido em 10 partes iguais, com iso, a fragio de milimetro, que deverd ser acrescentada a 14,3 cm, poderé ser obtida com razodvel aproximasio. Na fig. 1-6 podemos avaliar a fracio mencionada como sendo $ décimos de milimetro eo resultado da medida poderd ser expresso como 14,35 em, je ser avaliada, poisa régua Observe que estamos seguros em relagio aos algarismos 1, 4 3, pois eles foram obtidos através de divisdes inteiras da régua, ou sej, eles sio algarismos corretos. Entretanto, 0 algarismo 5 foi avaiado, isto é, vocé nao tem muita certeza sobre o seu valor e outra pessoa poderia avalis-lo como sendo 4 ou 6, por exemplo. Por isto, este algarismo avaliado é denominado algarismo divideso 08 algarisme incert. # claro que nio haveria sentido em tentar descobrir qual oalgarismo que deveria ser escrito, na medida, apés o algarismo 5. Para isso, seria necessirio imaginar o intervalo de 1 mm subdividido mentalmente em 100 partes iguais, 0 que evidentemente é impossivel. Portanto, se o resultado da medida fosse apresentado como sendo 14,357 em, por exemplo, poder‘amos afirmar que & avaliagio do algarismo 7 (Gegundo algarismo avaliado) no tem nenhum significado e, assim, ele nfo deveria figurar no resultado. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Pelo que vimos, no resultado de uma medida devem figurar somente os algarismos corretos ¢ o primeiro algarismo avaliado, Esta maneira de proceder 6 adotada convencionalmente entre os fisicos, os quimicos e, em geral, por todas as pessoas que realizam medidas. Estes algarismos (corretos © o I* duvidoso) si0 denominados algarismessignifcatives, Portanto, algarismos significativos de uma medida sio os algarismos corretos e o primeiro algarismo duvidoso. Desta maneira, a0 eferuarmos uma medida, devemos apresentar 0 resultado apenas com os algarismos significativos. O resultado da medida da fig. 1-6 deve, ‘entlo, ser expresso como 14,35 em, COMENTARIOS 14 1) Secada divisto de 1 mm da régua da fig. 1-6 fosse, realmente, subdividida em 10 partes iguais, a0 efe~ tuarmos a leitura do comprimento da barra (usan- do um microseépio, por exemplo), 0 algarismo 5 15 passaria a ser um algarismo correto, pois iria cor- : responder a uma divisio inteira da régua (fig.1-7) Neste caso, o algarismo seguinte seria 0 primeiro a 2 7 Figl-t: Ao. relizrmos time medi, obtmos olga {orteme evaoda. Figt-7: Com onto régua, 9 ‘lgorimo 5 passoie 3 er olor comet ra fuse resuitado do medida bo comprimento deverd {er opresentedo com ope os treslgorsmos. avaliado e passaria a ser, portanto, um algarismo significativo. Se nesta avaliaglo fosse encontrado o algarismo 7, por exemplo, o resultado da medida poderia ser escrito como 14,357 em, sendo todos estes algar significativos. Por outro lado, se a régua da fig. 1-6 nfo possu dlivisdes de milimetros (fig. 1-8), apenas os algarismos 1 ¢ 4 seriam corretos. O algarismo 3 seria 0 primeiro algarismo avaliado e o resultado da medida seria expresso por 14,3 cm, com apenas trés algarismos significativos. Vemos, entio, que o mimero de algarismos significativos, que se obtém no resultado da medida de uma dada grandeza, dependerd do aparelho usado na medida. 2) A convengio de se apresentar o resultado de uma medida contendo apenas algarismos significativos ¢ adotada de maneira geral, nfo s6 na medida de ‘comprimentos, mas também na medida de massas, temperaturas, forgas ete. Esta convengio é também usada ao se apresentar os resultados de eileulos envolvendo medidas das grandezas. Quando uma pessoa Ihe informar, por exemplo, que mediu (ou calealou) a temperatura de um objeto e encontrou 37,82°C, vocé deveri entender que a medida (ou o céleulo) foi feita de tal ‘modo que os algarismos 3, 7 e 8 sio corretos € iltimo algarismo, neste caso (02, é sempre duvidoso. 3) A partir deste momento, voe® pode compreender que duas medidas ‘expressis, por exemplo, como 42 cm e 42,0 em, nio representam ‘exitamente @ mesma coisa. Na primeira, 0 algarismo 2 foi avaliado e no se tem certeza sobre o seu valor. Na segunda, 0 algarismo 2 é correto, sendo 0 zero 0 algarismo duvidoso. Do mesmo modo, resultados como 7,65 kg € 7,67 kg, por exemplo, nio sio fundamentalmente diferentes, pois diferem apenas no algarismo duvidoso. ctl XLackc @xel"Cicios de fiXagae ©.cl Cletes Ge t Sa Antes de passar ao estudo da préxima seccio, responda as questées seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 114. Considerando a figura deste exerci: 4) Como vod epresariaocompentn da bara? ) Qual é 0 algarismo cometo desta medida? e 0 pens. Se esta passoa Ihe dsser que a velocidade ‘dem caro era 123 kav: 2) Quais 8 algarismos que ela eu no velosimeto ee {algaismos coretos)? 4 y ») Qual o algarismo que ela avaliou (algarismo uvidoso)? 417. A temperatura de uma pessoa fol medida usando- Exerc 15. O que so algaremos sgnifcativos do uma medida? 416. Uma pessoa sabe que o resuitado de uma media eve ser expresso com algarsmos signiieatvos se dois termémetios diferentes, encontrando-se 36,80 36,80. 8) Qual €0algasmo csitoso ca primeira medida? ) Ne segunda medida o algerismo 8 & duvidoso cu conto? ‘Aigartsmessignificativos — —— — 1.4. operagées com algarismos significativos Conforme dissemos, os resultados de cileulos que envolvem medidas deve conter apenas algarismos significativos. Ao resolver exercicios de Fisica, Quimica etc,, teremos que realizar operagies envolvendo esas medidas e os resultados desses exercicios também devem ser expressos com algarismos significativos somente. Para isto, seri necessétio observar as regras que apresentaremos a seguir. Se estas regras nio forem obedecidas, ‘suas respostas poderdo conter algarismos que no sio significativos. ADIGAO E SUBTRACAO Supomha que se deseje adicionar as seguintes parcelas 2807,5 0,0648 83,645 525,35 Para que o resultado da adigio contenha apenas algarismos signifcativos, voce deveri,iniialmente, observar qual (ou quis) das parcelas possui o menor mimere de ‘asasdeimais. Em nosso exemplo, esa parcelaé 2807,5, que possui apenas uma casa decimal. Esta parcela seré mantida como est. As demais parcelas deverio ser ‘modifcadas, de modo aficar com o mesmo niimero de casas decimais que a primeira ‘scolhida, abandonando-senelastantosalgarismos quantos forem necessirios Assim, na parccla 0,0648, devemos abandonar os algarismos 6, 4 © 8. Ao sbandonarmos algarismos em um mimero, o itimo algurismo mantido devers ser acrescido de uma unidade, seo primeiro algarismo abandonado for superior a Se, quando inferior a5, o ltimo algarismo mantido permanecers invariéve (regra de arredondamento). Entio, a parcela citada (0,0648) devers ser escrita como Oy. Na parcela 83,645 devemos abandonar os algarismos 4 ¢ 5; logo, a parcela £83,645 fica reduzida a 83,6. Finalmente, na parcela 523,35, devemos abandonar 0 algarismo 5. Quando © primeiro algarismo abandonado for exatamente igual a 5, sera indiferente acrescentar ot nfo uma unidade ao iiltimo algarismo mantido, De qualquer ‘maneira, as respostasdiferirio, em geral, apenas no iiltimo algarismo ¢ isto nio tem importincia, pois ele & um algarismo incerto. Podemos, enti, escrever & parcela 525,35 indiferentemente como 525,3 ou 5254 Vejamos, pois, como efetuaremos a adigio: 2807.5 permanece inalterada oe 2807,5 0,0648 passa a serescrita OL 83,645 passa a serescrita B36 525,35 passa a Ser eSCtita wor 5253. O resultado correto é ou 3416,5 [Na subtracio, deve-se seguir o mesmo procedimento. 2 MULTIPLICAGAO E DIVISAO Suponha que desejemos, por excmplo, multiplicar 3,67 por 2,3. Realizando normalmente a operacio, encontramos 3,672.35 8,441 Entretanto, procedendo desta maneira, aparecem, no produto, algarismos ‘que nao sio significativos. Para evitar isto, devemos observar a seguinte regra: verificar qual 0 fator que possui 0 menor mimero de algarismos signifiarivas e, no resultado, manter apenas um mtimero de algarismos igual a0 deste fator. ‘Assim, no exemplo anterior, como o fator que possui o menor mimero de algarismos significativos € 2,3, devemos manter, no resultado, apenas dois algarismos, isto 6, o resultado deve ser escrito da seguinte maneira: 367x2,3=8,4 [Na aplicagzo desta regra a0 abandonarmos algarismos no produto, devemos seguir ocritrio de arredondamento que analisamos ao estudar a adi. Procedimento andlogo deve ser seguido a0 eferuarmos uma divsto. COMENTARIOS 1) As regras citadas para operar com algarismos significativos néo devem ser consideradas como absolutamente rigorosas. Elas se destinam, apenas, a evitar que voc® perca tempo, trabalhando inutilmente com wm grande nnimero de algarismos que nio tém significado algum. Assim, nfo sendo estas regras muito rigidas, na multiplicagdo analisada acima seria perfeitamente razoivel manter um algarismo @ mais no resultado. Sto, pois, igualmente aceitiveis os resultados 367x23=84 00 3,67x23=8,44 2) Ao contar os algarismos signficativos de uma medida, devemos observar ‘que 0 algarismo zero 36 €significativo se estversituado & direita de um al- garismo signifiatvo. Assim, 0.00041. tem apenas di algariamos sigifeavos (4 1, pois os zeros no slo sitios 40100 tem dno alarms sgueatvos, pois agi o zero so sgieation ©,000401 tem rs alarismossgnienvs, pois os zeros esquerds do alga 4 oso signification 3) Quando relizamos ra madanga de unidades, devemos tomar euidado para no escrever er0s que no so significaivos. Por exemplo, suponha que queiramos expressar, em gramas, uma medida de 7,3 kg. Observe que esta medida possui dois algrismos significative, sendo duvidoso algariamo 3. Se exerevésernos 7,3 kg =7300g «estarfamos dando a idéia errdnea de que 0 3 € um algarismo correto, sendo 0 lltimo zero acrescentado 0 algarismo duvidoso. Para evitar este erro de interpretaglo, langamos mio da notagio de poténcia de 10 e escrevemos 73kg=73%10'g ‘Algartames significativos esta mancira, 2 mudanga de unidades fo feta e continuamosa indicar que 0 3 €oalgarismo duvidoso. 4) Finalmente, chamamos sua atengio para alguns nimeros que encontramos em férmulas (na Matemética ou na Fisica) que ndo sio resultados de medida e, para os quais, portanto, ndo teria sentido falar em niimero de algarismos Significatvos. Por exemplo, na férmula que fornece a rea d de um triangulo debase e altura b, xb 2 se b for medido com us algarismos significativos e b com cinco algarismos significativos, a drea, como jé sabemos, deveri ser expressa com trés (ou ‘quatro) algarismos. O nimero 2 nio foi obtido através de medida e, assim, no deveri ser levado em consideragio para a contagem dos algarismos significativos do resultado. ‘Os mesmos comentérios aplicam-se a outros nimeros tais como o némero da 4 —— placa de um automével, de um telefone etc. exel’Cicios de fixagao ‘Antes de passar ao estudo da préxima seccdo, responda as questdes seguintes, consultando o texto sempre que julgar necessario, | 18 Lembrando-se da “regra de arredondamento”, fescreva em seu caderno as medides sequintes com apenas trésalgarsmos sgnifcatvos 2)42232em* 0) 3,428 ©) 16,158 19, Uma pessoa deseja realizar a seguinte adigSo, de tal modo que o resultado contena apenas alga ‘os significatvos: 27,48 om-+25 em 2) Qual das parcels permanecer inatorada? ) Como dover sor esoita a outa parcela? ©) Qual 60 resuitaco da acto? 20, Para eetuar a mutipicacso 3az2xt.41 respond: 8) Qual dos fatores possui o menor nimero de ‘algarismes signifeatvos? 1) Com quantos algrismos devemos apresentar 0 resuitado? ©) Escreva 0 resuitado da multinicagéo com alga- isos signiiatnos apenas. © Sera acetévelapresentar 379,8 como result: 60 desta mulipleacso? © 379,84? 24. Quantos algarismos sgnfcatvos né em cada una as medidas segurtes? 2) TO20m ) 36,00 ig ©) 0,00835 m 1) 0,05080 L 22. ko medir © comprimento de uma estrada, uma pessoa encontou 86 km. 42) Qual oalgarismo duvdoso desta medica? ) Seria aveltvel escrever esta medida como 56000 m2 €) Qual @ maneira de expressar esta medida em metres, sem doar avidas quanto 30s algaristos signiicatios? 23. Ovolume de um cone 6 dado pela expresséo Axh 3 onde Ag a dea de sun base en € sa ature, Para um edo cone temas A= 0,302 mi © n=4,020™m. ‘Com quantos algrismos voc8 deve expressar 0 volume deste cone? Este enorme opereho fot construe pele xtérome Ginamarguts Tycho Brahe, no seule XV, cor mmedides des. pose Corpo clestes no decorrer oon. Exar mesos erom btdos coo ornt extroer- Sinarie preciso, demons trode ocrorme bobltdede experimental do foress mente 46 oritinaver de pertes do corpo humane. um tépico especial para vocs aprender um pouco mais 1.5. A origem do sistema métrico A IMPORTANCIA DAS MEDIDAS Para descobrir as leis que governam os fendmenos naturais, os cientistas ‘dever realizar medidas das grandezas envolvidas nestes fenbmenos. A Fisica, ‘em particular, costuma ser denominada ‘a ciéncia da medida”. Lord Kelvin, grande fisico inglés do século XIX, salientou a importincia da realizagio de ‘medidas no estudo das ciéncias por meio das seguintespalavras: “Sempre afirmo que se voce puder medir aquilo de que estiverfalando e conseguir expressi-lo em niimeros, vocé conhece alguma coisa sobre 0 assunto; mas quando voc nko pode expressi-lo em mimeros, seu conhecimento é pobre e insatsfatdrio. ‘Como sabemos, para efetuar medidas é necesirio escolher uma unidade para ‘ada grandeza. O estabelecimento de unidades, reconhecidas intemacionalmente, & ‘também imprescindivel no comércio e no intereimbio entre os pases. UNIDADES ANTERIORES AO SISTEMA METRICO Antes da instituigio do Sistema Métrico Decimal (no final do século XVID, as unidades de medida eram definidas de maneira bastante arbitréria, ‘variando de um pafs para outro, dificultando as transagdes comerciais © 0 intercimbio cientifico entre eles. As unidades de comprimento, por exemplo, ‘ram quase sempre derivadas das partes do corpo do rei de cada pais: ajarda, 0 pé, a polegada etc, (fig. 1-9) Até hoje, estas unidades sio usadas nos paises de lingua ingles, embora definidas de uma maneira moderna, através de padrdes. ‘rd » Co) ‘Atgarismes signiticativos __ odemos destacar ainda outra inconveniéncia das unidades antiga: seus rmiltiplos e submiltiplos néo eram decimais, o que dificultava enormemente a realizagio das operacées matemsticas com as medidas. Até recentemente, os estrangeiros, na Inglaterra, encontravam grande dificuldade em operar com a moeda inglesa porque o sistema monetério britinico ndo era decimal (I libra vala 12 shilling shilling walia 20 penc). © SISTEMA METRICO DECIMAL ‘As inconvenigncias que acabamos de apontar levaram alguns cientistas dos séculos XVII XVII a propor unidades de medida definides com maior rigor ¢ ue deveriam ser adotadas universalmente, Estas diversas propostas, embora nio tivessem obtido uma aceitagio imediata, acabaram por dar origem 20 «stabelecimento do Sistema Metric, na Franca. Aassinarura do decreto de 7 de abril de 1795, que introduziu este sistema, foi uma das mais significativas contribuigdes da Revolugio Francesa. As principisearacterstcas do Sistema Métrico Decimal, eno proposto, eran: 1) como 0 seu nome indica, o sistema era decimal, 2) os prefixos dos miltiplos e submiltiplos foram escolhidos de modo racional, usando-se prefixos gregos¢ latinos (quilo = 10, mili = 10°, deca = 10, deci = = 10" ete); 3) a’Terra foi tomada como base para a escolha da unidade de comprimento: ‘0 metro foi definido como sendo a décima milionésima (107) parte da distincia do Equador ao pélo (fig, 1-10). Esta distancia foi marcada sobre ‘uma barra de platina iridiada — 0 metro padrio — até hoje conservada em ‘uma repartigio de pesos e medidas em Paris (fig. 1-11), Fig -11:Cépla da barra de patie ridiade que contiuio metro padre. Ext puordod ‘na ReparticdoInternecional de Pesos e Medias, em Pars. 27 Fig:-10: © metro fol ‘efinide, srginalmente, como sendo 10" do do Kinclo entre 0 pélo 0 ‘BEE is ole @xelCleies de fiXAgHe Cxcl-Cicics ce \ ‘Antes de passar a0 estudo da préxlma secrlo, responda as questbes seguintes, | consukando o texto sempre que jugar necessario, 24, Cte pelo menos duss unidades usadas com | 25. Consultando uma enciclopédia, um diciondio ou ‘reqaéncia em sua vida diéra, pare medir as ‘uta font, procure expressar, em centimatios, © soguintes grandozas: ‘valor das unidadesinglesas mostradns na fg. 1.9. 8) comprimento : dea ©) volume 4) tempo ‘atgarimas significatives 26. a) Considere as seguintes unidades de tempo: hora (h, minuto (min) © segundo (s). Elas constituem um sistema decimal? Expliaue ») Para woot perceber que um sistema ndo ‘ecimal dificult consideravelmente a realzagSo rmentalmente 0 valor desta constante, proceda da segainte menere: 39) Como ausiio de um barbante, mega 0 comprimento {a creunferéncla de um objto crcularqualguer (por ‘exempl, 0 prato de um toca-discos, uma lata de cena etc) ‘Aaresente @ medida com algarismos signficatives ‘apenas. Mega o diémeto do objeto. A partir de suas medidas, calcule 0 valor de (oteene os sigaismos signifcatvos). Compare seu resultado como valor teérco que voc8 Ja conhece a Matematica 4) Ropita a experiéncia usando objetos de cigmetos siterentes. 38 ‘Sogunda exporiéncia, odes medi facimente o comprimento ou largura 18 folhe de um lwo ou de um caderno. Entretanto, ‘encontariamas difcudades para medir a sua espessura 1%) Biperimente modi, usando uma régue milimetrada, ‘a expessura de ume folha deste Ino. Voc conseque ‘bar aigum algarismo signficatho nesta medida? 2%) Um simples artic nos permite resolver satsatonay ‘mente este problema: mega a espessura de um maco {e folhas (um grande nimero — digas, 100 f0- thas). A partie do valor encontrado calcle a espes- sura de uma delas. Qual 0 nimero de algarismos sienioatios de sua resposta? 39 Com um procedimento semelhant, procure deter- ‘minae a massa de um gya0 de fej80 e 0 volume de ‘uma gota d'Sgua que sal de um conta-gotas. 41. Usando a notagdo de poténcia de 40, expressar: 2) Uma ea de 2 teem er 1) Um volume de 5 cm? em mm’. 2) Um volume de 4 Lem mn’ 5) Uma massa de 8 gem kg. Tere ira experiéncia ocd jé conece, de sou curso de Matemética, algumas {6emulas que parmitem calcula o volume de corps com formas geométrcas simples (ester, clinaro,cubo et.) Enetanto, no ¢ possivel encontrar uma féemula cue ‘os permite determiner 0 volume de um corpo de forma Imeguler, como uma pedra, por exemplo.Iss0, porém, ‘ode ser feito experimentalmente com bastante facil de, ca segunte mnere: 1) Tome 0 objeto cujo volume voeé quer determinar (uma pedra ov outro objeto sbido © macigo ‘quaiquer. Procure obter um recipient graduad (em Unidades de velume) e coloque um certo volume de ‘gua dento dle. Arte 0 valor do volume. 2% lntroduza 0 objeto no reciponte. 0 objeto deve far totalmente imereo na gus. Faga altura co volume comespondenta a0 novo nivel da agua (volume da ‘agua + volume do objeto). 3) A patie de suas medidas, determine o volume do ‘objeto inegular (observe os slgarsmos sgnifiativs) Obeenagdes {Se voc quserobter um resultado mals preciso, ‘se um recipente no qual o nivel da Sigua sofa lum deslocamento apreciével quando o objeto & Introguzdo nele e taza as leituras desses niveis ‘com bastante cudad. 1b) Se no conseguir um reciplente greduedo, vocd poderd usar uma seinga de ijegéo para medi 0 ‘volume de gua deslocado quando 0 compo foi Introduzido no reciplente (procure, voo8 mesmo, Uma maneira de medir esse volume usando 4 serine. - problemas e testes (21. (2 |cluice 2. Entre as poténcias de 10 seguintes 10” 10" 10° 10" tot esoolha aquela que voc juga estar mas pci 2) da popu do Bras. ') da ponuiagdo do mundo, ‘Aigarismos significatives, 2 | AES 2 acti can reac 10° x 10? x 10° (of {2} Supondo que o préton tena 2 forma de um cubo, cua aresta 6 10 em, cleule 0 seu volume. ») Considerando que a massa do préton & 10% g, determine a sua densidace (a densidace de um corpo ¢ obtida dhidindo-se a sua massa pelo seu volure) 5, Colocando:se cuidadosamente, sobre a superficie de um tanque d'égua, uma gota de 6leo, culo wolume 6 = 6x10" cm’, a se espana, formando uma eamada muito fina, cua dea é A=2x10% cm?. Calcule @ espessure desta camada de deo, 6. Observe os apareinos mostrados na figura deste problema 2) Quel a manera adequada de express aeitura o velocimet0? Qua éoalgarsmo avaliado? ) Qual a mancira adequada de expressar a letura a balance? Qual © nimero de slgaismos signieatwos dosta lotura? 7. Para testa sua capacidade de perceno de valores de slgumas grendexas, escha as sagas quesées: 2) Procure colocar suas mos separadas por uma distancia que vocé considera Igual a 1 m. Em seguida, pega a um colega para medir essa distincia. Vooé conse. avaiarrazoavelmente bem a dstincia do 1 x? ) Observe a fotografia da fig. 1-11. Sem o auxito de qualquer apareino de medida, avalie a rea ‘dessa fotogatia em cm’. Em seguida, medindo ‘as dimensées da foto, calcul @ sua érea, A ‘valogio que voc’ fez oi azoével? ©) Segurando em sua méo um objeto qualquer (este lio, por exemplo}, procure avai @ ua massa (em gramas ou em qullogramas). Em ‘seguda, determine a massa co objeto em uma bolanga'e verfque se sue avelisgSo fol préxime <0 valor fonecido pelo apartho. bservagéo ~ As atnidades propostas em (a), (0) @ c) deste problema podem ser fetas por um grupo de estudantes. como se fosse um jogo, para verifcar aauele que consegue melhores avalacbes. 8. Em cada uma das figuras deste problems séo ‘aprasentadas situagbes nas quals a pessoa est ‘cometendo uma fara. Procure identifcar quais S80 esses falas. Actridade60,7059809 glen?” ‘9 Em cada uma das figuras deste problema eistem 0s nas interpretacSes das letras dos aparelnos ‘masiredos. Procure identiicé-os. a~ neaert 60,12A""Avetager 60260" 410. a) Moga o tempo necessério para o coragéo efe- ‘at 100 batides. Use um erenémetro ou um 6g com pontaos de segunds express 0 1e- sultado com o nimero adequaco de aigarismos signieatios. 1) Apartrdoelorctido em (a), determine ointenato e tempo entre duas batdesconsecuthas(obsene os algremos seifleats). a> 41. Um trom viajaregistrando os soguintes intenalos ‘tempo entre as diversas estagbes de sua ota: GeAat68:263h de Caté0:0873h eB seC82n sedate 3n ‘Como voed expressaria coretamente 0 tempo que trem gastou: 2) Parr da estacso A até a estagdo C? Pair de B até 0? (0) No percurso total? 12, Efetue as operagdes indicadas a seguir de tal modo que o resultado contenha apenas algaris- mos significatvos: 2) 8,20 108 + 5,4x10" ) 3,72% 10 ~ 2,65 x20" = 1, Antes de ofetuar as operas segues, expresse os ‘numeros em notagao de poténcia de 10. Caleule 0 resultado, emrando-se dos algrismos signfcatvos. a) 700_ 0,082 0,0084 0035 420 14. Quais das Iqualdades seguintes apresentam 0 ‘resultado expresso adequadamente em relagio ‘208 algarismos significativos? (No & necessério ‘efetuar 28 operagées, pois os resuitagos esto ‘umericamente corto.) 2) 1,50% 102 x2,0x10" = 3x104 by 3,41 x 10" 5,2 x10" = 3,41 x10" ©) 4,701 x 2,00% 10% 5.410 ‘st queStGes de vestibullar gu csuc 15, Desejando construe um modelo do sistema sol, tum estusante representou © Sol por meio de ume bola de futebol eyo rlo€ igual a 20-cm. Ele sabe gue o Telo do S0l vee, aproimeca: mente, 10°. a) Se 0 raio da Terra ¢ cerca de 107 m, qual deve, sero rao da estera que vai reresent-la no meses? ») Consderendo-se que @ dstincia ca Tera 20 Sol ¢ 10 m, a que detincia do bola oe futebol 0 estudonte vers clocat 2 estera cue representa a Tera? 416, 0 ano-luz é uma unidage de comprimento usada para medi cistincias de objetos muito afatados ‘de née (como as estrelas, por exemple). 2) Faca uma pesquisa para descobr qual o valor de -Lano‘uze exrese este valor em kn, usando a notagdo de poténcia de 10, ) Procure saber qual &, em anos-u, a distncia até a estola mais préxima da Terra. Expresso esta dstinca em km, 417A escala de uma balanga esté civisida Ge 1 gem tke. 8) Com quantos algarismos signicatwos voce obteriao seu peso nesta balance? ») Qual sera sua resposta para a questio anterior se voob pesasse mais de 100 qulos? «) Se voo8 colorar, nesta balangs, um pacote de ‘manteiga (cera de 200g), como wood expessaria tra da blanca? ey de VESU As questdes de vestibular se encontram no final dolivro. 2.1. Introdugéo No capitulo anterior, estivemos tratando de assuntos introdutorios, necessirios a0 desenvolvimento de nosso curso. Neste capitulo, comega- remos o curso de Fisica propriamente dito e daremos os primeiros passos para o estudo da Mecinica, iniciando-o com a Cinemitica. (© QUE SE ESTUDA NA CINEMATICA ‘Quando estudamos Cinemética, procuramos descrever os movimen- tos sem nos preocuparmes com suas eausas. Por exemplo: analisando 0 ‘movimento de um carro, diremos que ele esti se movendo em um estrada reta, que sua velocidade & de 60 km/s, que, em seguida, ela passa para 80 kaw/h, que ele descreve uma curva et, mas nlo procuraremos explcar as causas de cada um destes fatos. Isto seri feito a parti do capitulo 4, ‘quando estudaremos as leis de Newton, © QUEE UMA PaRTicULA comum, 20 estudarmos o movimento de um corpo qualquer, traté- lo como se ele fosse uma particule. Dizemos que um corpo € uma partic quando suas dimensdes sio muito pequenas em comparagio com as de- mais dimensdes que participam do fentémeno. Por exemplo: se um auto- rével, de 3,0 m de comprimento, se desloca de 15 m, ele nio poderé ser considerado como uma particula, mas, se este mesmo automévelvijar de uma cidade a outra, dstanciadas de, digamos, 200 km, 0 comprimento do utomével & desprezivel em relagi a esta distincia e, assim, neste caso, 0 automével poderé se tratado como uma particua (Big. 2-1). ‘Quando umm corpo pode ser tratado como uma particu, o estudo de seu movimento simplifica-se bastante. Por este motivo, sempre que nos referirmos ao movimento de um objeto qualquer (salvo se for dito 0 con- trio), estaremos trtando-o como se fosse uma particula a a a © MOVIMENTO £ RELATIVO = a wa Suponha que um aviio, voando = horizontalmente, solte uma bomba (ig. 2-2). Se yoo’ observar a queda da bbomba de dentro do avigo, voce vers que cla cai ao longo de uma reta vertical. Entretanto, se voeé estivesse parado so- brea superficie da Terra (em B), obser- vando a queda da bomba, voce veria que cla, a0 car, descreve uma trajet6ria cur- va, como mostra a fig. 2-2. No primeiro ‘aso, dizemos que o movimento da bom- ba estava sendo observado com o refe- as SS oragdo com ox demals ‘imensBer de probleme. Fig2-2: 0 observader 4, ddenire do avidové a Bombe ‘aindo a0 longo de wma revo. Paro e ebeerendorio troje: tina de Bombe &curinea MMs rencial no avido ¢, no segundo caso, com 0 referencial na Terra. Este exemplo nos ‘mostra que ‘0 movimento de um corpo, visto por um observador, depende do referencial no qual o observador esta situado. Em seu cotidiano, vocé encontra virios outros exemplos desta dependéncia do movimento em relagio ao referencia Examinemos o caso da fig. 2-3: 0 observador B, sentado em um trem de ferro (que se movimenta sobre os trilhos) e 0 obser- vador A, parado sobre a Terra, observam uma kimpada presa 20, teto do vagio. Para o observador 4, a limpada e 0 observador B estio em movimento, juntamente com o trem. Entretanto, sob © ponto de vista do observador B, a limpada e o trem encon- tram-se em repouso, enquanto o observador A esti se des- Jocando em sentido contrétio 20 do movimento do trem sobre a ‘Terra. Em outras palavras, B se movimenta para a direita em relagio ao observader A, e A se movimenta para a esquerda em relagio ao obseroaderB. 5 Outro exemplo importante da dependéncia do movimento Feds A Himpode sr ary relaio a referencil € 0 cane de ae dizer que a Tera gira em tomo do Sal, Servador 8 mat Isto é verdade se referencialestver no So, isto seo observador se imaginar nent situado no Sol, vendo a Terra se movimentar. Entretanto, para um observador na Terra (referencial na Terra), o Sol € que gira em torno dela. Assim, tanto faz dizer que a Terra gira em tomo do Sol, ou que o Sol gira em tomo da Terra, desde que se indique corretamente qual 0 referencial de observacio. O astrénomo Copémico (séc. XVD € o fisico Galileu (séc. XVID tinham uma visio clara destas idéias, mas a maioria de seus contemporaneos nao chegava a ‘compreendé-las e, por isto mesmo, Galileu foi vtima de perseguigaes, forgado a ‘comparecer perante o Tribunal da Inquisicao e obrigado a afirmar que a Terra ‘io poderia estar girando em torno do Sol. Quase sempre nossos estudos de movimentos sio feitos supondo 0 referencial na Terra (0 observador parado na superficie da Terra). Toda ven que estivermos usando outro referencial, isto sera dito explicitamente. : Ge iD Lacdc @xel"€licios de fiXagao ¢ Antes de passar ao estudo da préxima seccao, responda as questées seguintes, consultando o texto sempre que julgar necessario. 1. Adistncia da Tera 20 Sol é cerca de 40" yezes maior do queo diémetvo da Tea. Ao estudarmnes 0 movimento da Terra em torno do Sal, vod acha que poderostratéla como ura particule? 2. Um satéite artificial, de 10 m de rio, est grando em tomo da Tera @ uma altura de 500 km. Sabé-se que 0 aio a Terra vale cerca de 6 000 km. No stud deste movimento: 2) ATorra poder ser considerada ume particule? ) Eo satéiter Mevimente retilines —— = 27 3. Dols caros A © B deslocam-se em uma estrada plana ¢ reta, ambos no mesmo sentido. O caro A desenvove Dinh e ocr B, um pouco mais ent, desenvolve também 60 kh | ay Adistincia ente 4 eB ests vaiando? ') Para um ebservador em, o care B esté parade ou em movimento? 44. Uma pessoa, na janela de um Gnibus em mavimento, ota uma pecra, que cal em dregSo ao soo 2) Para esta pessoa, qua é a trajetbia que a pocra descreve 20 car? ») Para uma pessoa parada sabre oso, om ent &janela, como seria a taetia da pecra (aga um desenta)? ©} Procure verficar suas resposts,reproduzindo experimentalmente a stuagdo desea neste exci. 2.2. Movimento retilinee uniforme DISTANCIA, VELOCIDADE E TEMPO Quando um corpo se desloca com velocidade constante, ao longo de uma trajet6ria retlines, dizemos que o seu movimento € reine uniforme {@palavra “uniforme” indica que o valor da veloci- tail permanece constant). Como exemplo, suponhamos um automével rmovendo-se em uma estrada plana e reta, com Seu ‘eloeimetro indicando sempre uma velocidade de (9 kan/h, Como voc8 sabe, isto significa que em 1,0 ho carro percorrers 60 km em 2,0 ho carro percorrerd 120 km em 3,0 ho carro percorrera 180 km ete. Observe que, para obter os resultados mencionados, vocé intuiti- vamente foi acrescentando 60 km a cada aeréscimo de 1,0 h no tempo de percurso. Voc® poderia, entio, chegar aos mesmos valores da distincia percorrida multiplicando a velocidade pelo tempo gasto no percurso. Portanto, representando por da distancia percorrida vavelocidade (constante) to tempo gasto para percorrer a podemos escrever Evidentemente, esta equacio se aplica mesmo no caso dea taje- ‘ téria nfo ser retlines, como na fig. 2-8, mas nfo se equeca de ig24: Ped merimen, area vida somente quando 9 valor ds wlsiade perme- Ramone ee Fig2 5: Este rico nor mor Loa que owalor do velocidad Permaneceu constonte do ante movment Fig2-6:Poeo exemple | GRAFICO VELOCIDADE » TEMPO (v x t) = Considere que o automével representado no alto da fig. 2-5 esteja se deslocando em movimento uniforme, com uma velocidade {60 km/h e que esta velocidade seja mantida durante um tempo 5,0 h. Para construir o grifico da velocidade deste carro em E fangao do tempo (grifico x, que se Ié “» versus 1"), devemos ‘ragar dois eixos perpendiculares para representar estas grandezas (como woe jé deve saber do seu curso de Matematica). Na fg. 2-5 = no eixo horizontal representamos diversos valores do tempo ~ no eixo vertical representamos os valores da velocidade v corres- pondentes. cada valor do tempo Mo as as asa Quando comegamos a contar o tempo (t=0), 0 carro jé possufa a velocidade v = 60 km/h. O ponto a da fig. 2-5 mostra este fato, pois nos ecixos das velocidades (cixo vertical) a distincia AO representa um valor de 60 km/h. Apés decorrido um tempo t = 1,0 h, o.carro ‘continua com uma velocidade 7 = 60 kawh ¢ isso ¢ indicado pelo ponto B do _rifico, cuja altura acima do eixo horizontal €a mesma do ponto A No instante ¢ = 2,0 h, a velocidade do carro sera representada pelo ponto C do grifico, ainda na mesma altura acima do eixo dos tempos. Evidentemente, ‘nos instantes seguintes os pontos D, EF, que representam a velocidade em cada instante considerado, estariam também situados sobre areta horizontal que passa pelos pontos 4, Be C (veja fig. 2-5). Suponhamos que este carro tena se movimentado durante 5,0, peroorrendo, portanto, uma distincia d = 300 km. Se calcularmosa rea sob o grifico, mortdo 1a fig. 2-5, obteremos 60 x 5 = 300, isto é, 0 valor da distincia percorri, Aprendemos, assim, que no movimento uniforme © grifico v x 6 uma reta paralela a0 eixo dos tempos € que a area sob este grafico nos fornece o valor da distancia percorrida. Exemplo 1 ‘Um automéve! mave-se em uma estrada, de tal modo que o gro vx seja como o safe. 26. é esr 8) Desereva 0 movimento do automével. 0 eréiico nos mostra que 0 movimento fol observado durante um tempo total de 4,0 h. Quando fol inclada a contagem {0 tempo (instante inieal t = 0), 0 auto- ‘mével J4 estava se movendo com uma velocidade de 30 km/h. Ele manteve esta velocidade durante 4,0 h. No instente t= 4,0h, 0 motorista apertou 0 acel ‘ador'@ sua velocidade aumentou brus- eamente pare 90 km. Na realidade, uma mudanga instantdnea na velocida- de, como neste caso, néo é posshel, Eniretanto, se a mudanga for mult répi- da, @ sitvagdo real diferié muito pouco daquela mostrade no gréfico @ esta di- ferenca néo precisaré ser considerade. Movimenta retitines — A part deste instante 0 gréfico nos dz que o caro manteve sua velocidad de 90 km/h du- ‘ante 2.0, isto 6, até o:nstante ¢ = 3,0, Neste insiane, 0 motonta calcou 0 feio € a velocidade calu rapidamente para 60 kin, mantendo-se constante durante 1,0 h (até 0 instante t = 4,0 h) 1) Qual foi a cstncia percarrida pelo automével durante 0 tempo em que fl obsenado? E evidente que © mevimento do auzomdvelnéo é uniforme, pols 0 valor de sue velocidad so- fre vanagoes durante 0 percurso. Portanto, a equagdo d = vt no podera ser usede para calcularmos g. Entetanto, o movimento pode ser dvido em partes, em cada uma das ‘uals @ velocidade no varou e onde a equagdo d = vt se aplca. Assim, de t = O até 1.0 n, quando o veloodade se mantewe constantee igual a 30 kn, tefamos uma ds- ‘ancl percorriga d, dade por 4-908 x1,0n donde 30 km De modo andlogo, encontramos a dlstinca d,perconida entre t =1,0he t=3,0hea dsténcia d,percorida entre t = 3,0he t= 40h 4,= 9047 x2.0n donde dy = 380 km a, =60'x2,0h donde dy = 60 km Cada uma desis dstneias percoidas coresponde a uma cents &rea sob o grfico vt © ‘esti todas indicadas na fg. 2-6, A clsténcla total procuradasaré ded por dadtd+d, ov d= 270km ta cstnca comesponde, na Ng 26,8 drea total sob o gic, desde ¢ = 0 até t= 4,0 h Prana, voo8 J comegau @ enconver movimentos nos quas a equagéo d= vt no pode ser apfeada dretamente, mas verfcou que a dea sob o grfico VX, mesmo neste movimento ‘mais compleado, continua @ nos fomecer a dstnclapercata pelo mie. Exemplosdetrojetriscurlinear: ) Victos do Tera, ot etrees descrver trojetérotcreulares no bu, que foram regttrades por uma cimore fotografice evja ebjetve fo! monte aberta durante um corto tempo. b) A wojetéria de ume bale langade obliquemente no expec (préximo {Terra} é ume curve denominade pardbola Extudantes usando compu ‘dar no obortie pare lim cone. © QUE SIGNIFICA UMA VELOCIDADE NEGATIVA Quando um corpo se desloca em uma trajetéria, costumamos con- vencionar um dos sentidos do movimento como sendo positivo; outro sentido, entio, seré considerado negativo. Assim, para um automével que se move ao longo de uma estrada, podemos considerar como positivo 0 sentido no qual 0 carro afasta-se do inicio da estrada (sentido de cresci- mento da indicacio dos marcos quilométricos). Se o automével estiver se aproximando do comego da estrada, dizemos que ele esté se movendo no sentido negativo. No primeiro caso, a velocidade do carro seria conside- rada positiva e, no segundo, ela seria negativa. Portanto, quando dizemos ‘que a velocidade de um carro é de - 60 km/h, devemos entender que ele esti se movendo a 60 km/h, no sentido convencionado como negativo. ATENGAO PARA AS UNIDADES Se a velocidade de um corpo vale v = 30 km/h e voct deseja calcular a distincia que ele percorreu durante um tempo t = 3,0 h, jsabemos que: kn =o =308x3,0K= 300 *3,0. = 90 km Observe que a unidade de tempo simplifica-se a0 realizarmos 2 multiplicacio 0 resultado é expresso corretamente em km, que é uma unidade de distincia. Mas, se 0 valor da velocidade for, por exemplo, v = 60 m/min (o corpo percorre 60 m em cada minuto) e 0 tempo decorrido for t = 15 s, a operacio ‘io poderia ser realizada, pois teriamos d= r= 60-™ x15s «vemos que, 20 contritio do caso anterior, nio é possivl simplificar as unidades de ‘tempo. Estamos nos deparando, pela primeira vez, com um problema que muitas vezes teremos de enfrenta, tanto na vida prética quanto durante 0 nosso curso: ‘operar com unidades diferentes, usadas para medidas de uma mesma grandeza. CChamamos sua atengZo para que observe as unidades, antes de efetuar qualquer ‘operagio €, ocorrendo o fato citado, voe# deverd reduzir uma unidade 3 outra. Assim, para caleular a distincia percorrida, vocé deveri expressar o intervalo dé tempo de 15 s em minutos, ou expressar a velocidade de 60 m/min em m/s. Na primeira ipétese, basa lembrar que I min = 60 s,logo 15s = 0,25 min, donde d= vt = OL x 0,25 mii = 15m <7 Na segunda opsio, veja como voc® deveré proceder: o™ isto 6, velocidade de 60 m/min corresponde a 1,0 m/s, Desta mancira, 2. ri Evidentemente, os dois eélculos eferuados sfo equivalentes e nos levam 20 mesmo valor da distancia percorride. d=0=10: x15f= 15m Movimente ratilines. GRAFICO DISTANCIA x TEMPO (4 * ¢) Consideremos um automével deslocando-se em uma estrada reta com una velocidade constante ® = 20 m/s, Usando a relagio d = vt, podemos calelar adistincia d que ele percorre para diversos valores do tempo t decorrido a partir doinstante # = 0 (inicio da contagem do tempo). Obtemos a seguintetabela: Tempe () ot 2 3 @ 5S Distinela (=) om 40 0800 Observe, pela tabela, que, quando o valor do tempo ré duplicado (Gr eaariplo, deus & 12 sack Y= 22), Val a nein dda ‘bi duplica (de 4 = 20m para d, = 40m). Do mesmo modo, «quando #6 wiplicado, d também ¢ multiplicado por 3 e, asim, suces- sivamente. Quando isto ocorre com duas grandezas quaisquer, isto é 30 mulsiplicarmos uma delas por um certo niimero a outra fica mul- tplicada por este mesmo niimero, dizemos que estas grandezas variam de modo diretamente proporcional (uma grandeza é diretz- 1 1 2 9 4 5 10) mente proporcional 4 outra). Portanto, no exemplo que estamos Figh-tacrifieod ~ sporo analisando, a distincia dé diretamente proporcional 20 tempo fe isto ee mariner nore corre sempre que o movimento € uniforme. Entio, temos: Em qualquer movimento uniforme (v = constante) a distancia d percorrida por um objeto € diretamente proporcional 20 tempo t decorrido neste percurso. Este fato é representado matematicamente pela relagio d= t, onde 0 simbolo « significa “é proporcional a”. ‘Com os valores da tabela podemos tragar o gréfico dt para este movi- ‘mento, obtendo o resultado mostrado na fig. 2-7-2. Observe que: = 0 primeiro ponto marcado no grifico & a origent O dos dois eixos, porque, quando ¢ = 0, temos também d = 0. ~o segundo ponto mareado (ponto A) indica que até o instante 4, = 1s 0 carro havia percorrido uma distincia d, = 20 m. ~o terceiro ponto marcado (ponto B) indica que atéo instante f, = 2s 0 carro havia percorrido uma distincia d, = 40 m ets. ‘Unindo os pontos marcados, vemos que eles esto situados sobre uma reta, Pode-se mostrar que isto ocorre sempre que a velocidade do movimento & cons~ tante. Destacamos ent: | Em qualquer movimento uniforme, o grafico | distancia x tempo & uma reta que passa pela origem dos eixos, Sempre que uma grandeza ¥ for diretamente proporcional a uma grandeza Xo grifico ¥ xX’ sera uma reta passando pela origem. INCLINAGAO DO GRAFICO No grifico dx da fig. 2-7-2, tomemos dois pontos quaisquer, como 4 e D, por exemplo. Esses pontos do grfico correspondem a dois pontos diferentes da trajetdria do carro, separados pela distancia que ele percorreu em um certo interval de tempo, Para os pontos A e D considerados, €féeil ver que temos (ob- servando 0s cixos): = intervalo de tempo ~ distincia percorrida Em Matematica, a veriagdo de uma grandeza qualquer & representada pelo simbolo da grandeza, precedido da letra grega A (delta). Assim, Ar representa a variagio no tempo f ¢ Ad representa uma variagio na distincia percorrida d. Logo, na situacio que estamos analisando, teremos: ‘At = 3 ({ntervalo de tempo entre 1s e45) ‘Ad = 60 m (distincia percorrida naqueleintervalo) Observe os valores de Ae id indicados na fig. 2-7-2 ‘Uma grandeza muito importante no estudo dos gréficos € a sua inclinagio. Para o caso do grifico d x t temos, por definigio: [eae Como vemos, este valor coincide com o valor da velocidade do automével }0 m/s). Este resultado poderia ser previsto porque, quando calculamos 2 inclinagio do grifico, estamos obtendo o quociente entre a distincia percorrida por um mével eo tempo gasto para percorrer esta distincia Esse quociente repre- senta exatamente o valor da velocidade no movimento uniforme. Entio, temos: A inclinacio do grifico d x t para um movimento uniforme nos fornece o valor da velocidade desse movimento, isto é Exemplo 2 Lm carr, em momento unforme, pereome: em 1,0 h— 60 km em2,0n— 120 km ol x0 20 30 «0 1% 3,0 h— 180 km Fig2-TocPareo exemple? fm 4,0 h— 240 km Movimente retitines ee 12) Construao grfco d x t para este care. _Esealhendo uma escala apropriada © marcando os patos coespondentes aos pares de valo- ‘est, abteros uma rta passando pela crgem (ig. 2-7-0), como ea esperado. 1) A pani do grfio, ealeule 2 vlocidade go caro (Como i fo oto, a velocidade & dade pele incinagso do gréfico d xt, oe vad at Escolhendo dols pontos quaisquer da fig. 2-7-b, come, por exemplo, os pontos AB, tems: at=3,0h-10n=20n ‘4d = 180 km ~ 60 km = 120 ko 120 hm at” 20h Apart dos dados fomecidos, vod a podera ter prevsto est resuita. donde =v = 60 kmh © QUE € POSIGAG DE UM MOVEL E SUA TRAJETORIA ‘Voo8jé deve ter observado que nas estradas existem placas, denominadas “marcos quilométricos”, indicando a distancia da posigio dessa placa até 0 comego da estrada (quilémetro zero). Suponhamos, entio, que um automével csteja, no instante f, = 0, passando em frente 3 placa do “quildmetro 30”, como mostra a fig. 2-8-2. Dizemos que a posgda do carro em relacio ao comego da 0 kin representando a posicio pela letra d). Evidentemente isto percorrida pelo carro tenha sido de 30 km, pois ele pode nio ter iniciado a sua viagem no quilémetro zero. Suponha, ainda, que © carro prossiga em sua viagem (sempre no mesmo sentido) e, no instante h, se enconere em frente 3 placa do “quilémetro 80" (fg. 2-8-2). Agora a posigio do carro é d, = 80 km (em relagio a0 comeco da estrada). Vocé pode concluir facilmente que, nointervalo de tempo At = Ih (de © carro percorreu uma distineia Ad = 50 kim (da posiglo d, 4, = 80 km). Destaeamos, entio: 30 km & posiglo Para se determinar a posi¢ao de um corpo em uma dada trajetéria, basta que se fornega o valor da sua distancia, medida sobre a trajet6ria, a um ponto dela tomado como referéncia (origem). to ten ws a . (20 em» Fig2t-: posigbe do caro no instante = 06d = 30kmenoinstante = Ihyéd = 89k. GRAFICO POSICAO = TEMPO Suponhamos que 0 automével da fig. 2-8-a tenha sido observado durante ‘um tempo total igual a 4h (de te = 0 até t, = 4h) e que grifico da fg. 2-8-b represente a sua posicio em fungio do tempo (grifico xt). Analisando 0 srifico, vemos que: no instante #, = 0,0 caro se encontrava na posigio d, = 30 km e,a partir deste ponto, desenvelveu um movimento uniforme (0 grifico <4 t & um segmento de reta),afastando-se desta posicio (0 valor ded anuments) até atingir a posi, = 80 kam no instante f, = 1h. Obser- ‘ve que esta desrigio do movimento correspond aos dados da fig, 2-8-2 «que ji haviamos analisado. Evidentemente, a velocidade do carro, neste trecho, & dada pela inclnaclo do grifco e seu valor é v = 50 km/h, —de t, = 1h até ¢, = 3, a posigio do carro nio se alterou, perma- necendo constante no valor dy = 80 km. Isto indica, entio, que 0 carro permaneceu parado no “quilémetro 80” durante um intervalo de tempo At =3h-1h = 2h, Portanto, nesse segundo intervalo, temos v = 0, que corresponde 4 inclinaydo nula do grafico dt (egmento de reta horizontal) 17 Fig 2-b Grifico pride tempo pore tinoutomévelem uma exreda ~ no terceiro intervalo, de f, = 3h até t, = 4h, o valor de d, que representa a posicdo do automével, diminui com o decorrer do tempo. Isto significa que carro esti voltando sobre «sua trajetéria, dirigindo-se para a origem, chegando a cla (d, = 0) em t, = 4h. O carzo percorren, entio, uma distincia‘Ad = 80 km em um tempo At = 1h, isto 6, o valor absoluto (ou médulo) de sua velocidade, neste movimento de retorno, foi v = 80 km/h cic exel’Cicios de fIXAgao CxelCiCive ce i Antes de passar ao estudo da proxima seceio, responda as questées seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessirio. 5. Uma pessoa ihe informa que um corpo esté em moemanto retlingo uniforms. 2} O que esté incicado pelo termo “retinas”? ) Eel termo "unforme”? 6. Quando um corpo esté em movimento uniforme, com velocidade v, qual é @ expressio matemdtiog ‘que nos permite calevar a estanoi d que ele per come apés decorido um temp t? 7. Usando a expressio solictada no exercco anterior, calcul: 2) Adstncia porcorrida por um carro que so mov ‘menta com velocidade constante v = 54 krvh, durante um tempo t = 0,50 h. ) Avelocidade, suposta constante, de um nade- or (recocista mundial) que percore uma cis ‘téncia d= 100m, em nado livre, em um tempo ¢ = 50s © O tempo que a luz gosta para vir do Sol & Tera (d=4,5%40" m)sabendo-se que sua veloc: de 6 constante eval v = 3,0 x 108 ms. 8 a) Desenhe 0 gréfico v xt para um carro que ‘80 movimenta com velocidade constante v=50 km/h, durante um tempo ¢ = 3,0. 1) O que representa a érea sob o grafico que voce \esennou? Qual o seu valor? 8. Suponha que o caro do exercco anterior tena se \eslocado de uma cidade A para outa cidade B, ‘sendoo sentido de A para B considerado postvo. Se © carro retomar de B para A, também com velo- ‘edade constant, gastando ainda 3,0 hno pererso: 2) Como voc’ deveria expesser sua velocidade neste retoro? 1) Desenhe o gico v xt para este caso. Memanta retin ee, 410. Desejase calcular a dstncia que um caro, com velocdade constante v = 72 kmh, percore em tum tempo t = 20's. 8) Qual a provincia que se deve tomar antes do Substtulrestesvaloes em d= vt? ) Sabendovse que 3,6 kmh = 1.mis, expresse 72 kwh em mis. ©) Qual a velocidad desenvolvida pelo carr nesta primeira hora de wager? 4) Em que posigio e durante quanto tempo o caro permaneceu paredo? ©) Qual a posiga0 do carro no fim de 4,0 h de viagem? 1) Qual a velocdade do caro na vagem de volta? ) Feito isto, calule a distncis procured. 411 Na expresséo d= vt, que 6 vida para um rove ‘mento uniforme, de t variam enquanto v perma- ‘eve constant 2) Sendo assim, qual €otipo de relagéo entre der? ) Mostre, com um desenho, como & 0 grafico dxt. ©) O que representa ainclinagdo deste erie? 12. 0 grafico deste execicio representa 2 posicdo de lum carro, contada a partir 60 marco zero da esta da, em fungéo do tempo, 2) Qual era 8 posigto do caro no inicio da viagem w=or 0 ') Qual a posicdo do caro no instante t = 1,0 n? Exerc 12, 400m. 120 10 20 30 40 th 2.3. Velocidade instantanea e velocidade média VELOCIDADE INSTANTANEA ‘Quando o valor da velocidade de um corpo nao se mantém constante, dize- ‘mos que este corpo esti em movimento variado. Isto ocorre, por exemplo, com um. automével cujo ponteiro do velocimetro indica valores diferentes a cada instante. (O valor indicado no velocimetro, em um dado instante, &a vlaidade instantnca doautomével naquele momento. ‘Vejamos uma mancira de calcular esta velocidade instantinea. Consideremos um automével, em movimento variado, qUE 25S sp sig pelo pont (fig 29), no instante com uma velocidad insan- “== tinea v (letura do velocimetro neste instante). Depois de decorrido a ‘um intervalo de tempo A o carro estar em B, tendo percorride uma disténcia Ad. Se o movimento fosse uniforme, a0 caeular quociente © ‘d/at,obteriamos a velocidade do carro. Entretanto, sendo 0 m ‘mento variado, verificamos que o valor de Ad/At geralmente nio coincide com a indicagio do veloeimetro no instant t. Verificamos, porém, que, se 0 ponto B fosse tomado bem préximo de 4, de maneira que 0 Fie29: A velocdade in Interalo de terope Arse tornaste muito pequeno,teiamos um quociente Ad/at ‘etna em A¢ dade or ‘muito préximo da indicacSo do velocimetro em A, isto & muito préximo do valor Inenoratpostel da velocidade instantanea. O valor de Ad/At estaria tanto mais préximo de 2 «quanto menor fosse ointervalo de tempo Ar. Portanto, ‘em um movimento variado, a velocidade instantinea € dada por v = Ad/At, sendo At 0 menor possivel. rns forece o vlor da velo- 2 figure mostra como vera, com o tmp e veloidode ‘de"ume pestoa em ume ‘ori de 100"m rotor pre Cortdecen (92, Oberre Inleopae de que oveloc- dade média de pesioa fo! eslocanse sempre com ‘ita velocidede, percorre= Fo 9s 100 m no mesmo ‘tempo de 135 DETERMINAGAO GRAFICA DA VELOCIDADE INSTANTANEA Consideremos o grifio da fig. 2-10, que representa a distincia percorrida por um automével em fangio do tempo, Vocé deve observar que 0 movimento deste carro é variado pois, se fosse uniforme, © agrifico dX t seria retiinco. E possivel, a partir deste grfico, obter a velocidade instantinea do automével em um instante qualquer, f,Para jsto, devemos tragar a tangente 20 grifico no ponto da ‘cura correspondente aquele instante (ponto P, na fig. 2-10). A inclinagio desta tangente fornece o valor da velocidad no instante considerado, Do mesmo modo, para obter a velocidade em outro instante, t, devemos determinar a inclinagio da tangente & curva no ponto P, Observe que, no caso do movimento representado na fig. 2-10, inclinagio da tangente em P, € maior do que em P, e, portanto, a velocidade instantinea em f, &maior do que em #,.Concluindo, VeLocipae MEDIA Se um automével, em uma viagem, percorre uma distincia de $60 km em 80h, vocé c, provavelmente, muitas outras pessoas diriam: “o automével desenvol- veu, em média, 70 km/h’, Este resultado, que foi obtido dividindo-se a distancia ‘percorrida (560 km) pelo tempo de viagem (8,0 h), Eo que denominamos velcidade ‘média erepresentamos por zy. Temos, entio, por definigao distancia total percorrida ‘tempo gasto no percurso Mavimenta retilines Observe que, durante o movimento, a velocidade do carro pode ter sofrido variagbes. No exemplo citado, seu valor pode ter sido, as vezes, maior e, outras vezes, menor do que 70 km/h, Entretanto, se a velocidade fosse mantida, durante todo 6 percurso, igual a 70 km/h, o carro teria percorrido aquela mesma distin= cia maquele mesmo tempo. Exemplo 1. Um automével peroore uma distncia de 150 km desemolvendo, nos pret 120 km, uma velocidad média de 80 leh e, nos 20 kn estates, uma vloidade média de 60 krvh. Qual foi o tempo total de viagem? Conhecendo-se a distinc percorida e a velcidede mécta tt nos fome- relagd0 vq 2 € = dn. Ent, na primeira parte do percurso, 0 tempo gasto fo! 120 4-2 qeasn a segunda parte do percurs, teremos 30 0 Assim, o tempo total de viagem foi 4 ov =05h Bh+OSh oy t= 20h ) Qual fa velocidace méia do automével no perso tte? Sendo de 150 ko a asta total percorde e 2,0 0 tempo total de viagem, a velocidad midi, neste perouso, ted sido 150k, 20h Vee ou vq =7Shm/n, DETERMINACAO GRAFICA DA DISTANCIA PERCORRIDA Quando 0 movimento de um corpo € uniforme, a distancia que ele percorre € dada por d = vt ou pela ‘rea sob o grifico uxt . Entretanto, se 0 movimento for variado, a relagio d = vt nio pode mais ser aplica- da, mas a distincia percorrida poder, ainda, ser obti- da pela drea sob o grafico x; isto & a drea sob o grafico v xt nos fornece a distincia percorrida em qualquer movimento. Na fig. 2-11, por exemplo, que apresenta 0 grifico xt de um movimento variado, a 4rea assinalada nos fornece o valor da distincia que o corpo percorre, desde o instante r, até o instante t Exemplo 2 [Um automével, em frente a um sinal de trfego, logo que a uz verde se acendeu, arrancou com uma velocidade varlanco de acordo om o grafico da fig. 2-12. Depois de decomidos 10 s, qual a distncia ‘que caro percoreu? Como © movimento ¢ variado (a velocidade variou de v=0 a v= 20 mis om 10 9), 2 alsténela percorrida deverd ser calculada através da drea sob 0 grafico v xt. Na fig. 2-12, esta area é a 40 ‘miénguo mestrado, cua base corresponde a0 tempo de 10s e cua altura corresponde & velocidade de 20 m/s. Entéo, como para um tmidnguto termos érea = (base x altura) /2, id: gx 2020 30720 ug = 100m ex ceils exelCicios de fiXagao « Antes de passar ao estudo da proxima sec¢ao, responda as questdes seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 413. Um automvel detloca-se em linha reta. Cassl- | 16. Um corpo ca verticaimente de uma altura de 80 m fique 0 movimento deste automével supendo que: © Basta 4,0 s para chegar ao solo. Qual é a veloc- 8) 0 ponteiro do velocimeto indica sempre © dade media do corpo neste movimento? mesmo valor. 47. a) Como se calcula, usando 0 grfco v xt, a ds ) A posigdo do pontero do velocimetr vara de ‘téncia percaica por um corpo, om movimento lum nstante para out. varie, desde um instante, até um instante? ) A igura deste exrcicio mostra 0 grfico v xt 114, Uma pessoa, observando 0 movimento do carro Aton eens Hess a fig. 2-9, verica, ap6s 0 caro passar pelo poms mono rtm? Gecamto at = 0.105, acstinca conse | © Cakulea dena auto atoméelperomey ‘Ad = 0,50 m_ a . decor = 50, a dace percrie ‘“gseom vs 2) Cakeuleo quociente Ad/st para cada obsenago. ) A velocidade instantinea do cart, em A, deve estar mais préxima de 5,0 ms ou de 12 mis? | 45. soresnano uname nas eo gin 4x Pie ete EG totrenorer a occeee Stommimenovrat oii axtant | oy 1 Roge mene, con ei, sadn 9 fico dx t, 0 valor da velocidade em um Sete 6 Nate 20 aro stage ten ol tae ae Milerane cosce stow as west smnditlaictome cones bat 00 Movimente retitines = 2.4. Movimento retilineo uniformemente variado © QUE E ACELERACAO Consideremos um automével, eujo velocimetro este indicando, em um certo instante, uma velocidade de 30 knvh. Se, 1 sapés,aindicagio do velocimetro passar para 35 km/h, podemos dizer que a velocidade do carro variou de $ kr/h em 1s. Em outras palavras, dizemos que est caro recebew uma acleraio. O eonceito de accleragio esti sempre relacionado com uma mdenga na veloidade. Para definirmos matematicament icceragio, suponhamos um corpo em. movimento retiineo, como na fig, 2-13. Representemos por 2,0 valor de sua velocidade no instante f, Se © movimento do corpo for variado, no instante qualquer f, sua velocidade tera um valor vy diferente de visto é durante 0 imervalo de tempo Af = f, ~f,,a velocidade sofreu uma variagio 4 Ovalor daaceleracio do corpo é dado por variagio da velocidade intervalo de tempo decorrido wea ou hot ar isto é COMENTARIOS Para faciltaro estudo do movimento variado, vamos considerar a velocidade sempre com valor positivo, isto é, vamos considerar o sentido no qual o corpo esté se movendo como sendo o sentido positivo. Desta maneira, ¢ fil conclu que: 19) Se o valor da velocidade estiver aumentando com o tempo, teremos 9 > 2 (av > O)e, entio, a aceleracio do movimento sers pasitva. Neste caso di- zemos que o movimento € acelerad. 2) Se o valor da velocidade estiver diminuindo com o decorrer do tempo, tere- mos v, < v,(Av <0) ¢, entio, a aceleragio do movimento seri negutiva Neste caso dizemos que o movimento € retardado.* Exemplo 1. Na fig. 2-13, suponhamos que v, =10 mise que, apés 12s (At = 126), a velosi- ser aclerado on tetadado pode ser expresso de una manera ger ¢ mais ‘peopids, do seguinte modo: ‘Un movichenta tr acl quando velocidde «2 ssergfo vero mesmo sentido esr ei ‘ad ano svete sentido pom, ste resuitado significa que a veloivede do corpo aumentou de 5,0 mvs em cada 1s. Ecos- {ume expressar as unidades da seguinte manera: assoMteso% uy a= of Este movimento, no qual a velocidade eresce com 0 tempo, 6, como vimos, denominad ‘mouimento aceerado. ‘S22 velocidade dimiuir com o tempo, dssemos que o movimento ¢retardado, Por exem- lor se v, = 36 ms, ¢, ands 6,0 8a vlociade passar para v, = 6,0 ms, 2 aoeleacio do ‘menimento seré 4y _ 8,0 m/s~36 m’s | -30.mis 2 oa 508 50s ee Isto sgnitca que a velocdade est diminuindo de 6,0 mis em cada 2 s. Observe que, no movimento acelerado, 0 valor da aceleragdo 6 positive, no movimento retardado, @ acoleragéo & nagatva, como havia so destacado (lembve:se de que esta ‘mos considerando a veooisade sompre posta) MOVIMENTO RETILINEO COM ACELERAGAO CONSTANTE Suponha que estejamos observando o velocimetro de um carro em movi- ‘mento retilineo, em intervalos de tempo sucessivos de 1s, e que obtivemos os seguintes resultados: observasto ih ayes ane AAT a Nig ce Bobservagio (Isapéea2%) _SOkmih Fares Cienega MATTED odemos notar que a varia da velocidade em cada 1's nfo é constant e, portanto, nio €constante a aceleragio do carro. - Entretanto, em outra observagio do velocimetro, poderiamos obter os valo- res seguintes: observacto 30am Bobservagdo(I sapésa l)_35kmh_ Bobservario(Isapésa 2) keh observasio (I eapéaa 3) 4Skoth Neste caso, a variacio da velocidade em cada 1 s € constante, isto é a acele~ ‘ragdo do movimento €constente. Um movimento como este, no qual a aceleracio é ‘constante, € denominado movimento retlineo uniformemente variado. Até 0 final desta secgdo estaremos estudando apenas movimentos deste tipo. Movimente retilines: | CALCULO DA VELOCIDADE ¥ Consideremos um corpo em movimento uniformemente variado, com uma velocidade 2 no instante em que vamos iniciar a contar o tem= po, isto , no instante ¢ = O(fig. -14-2) A velo- cidade vy & denominada zeloidade iniial. Sendo 0 ‘movimento uniformemente variado, 0 corpo pos- sui uma aceleragio a constante, ou seja, a variagio de sua velocidade em cada 1 s é numericamente igual ao valor de a. Assim, a velocidade v do corpo variaré do seguinte modo: Initial», ¢ equele que © Corpo possul no instante emr=0 avelocidade év rea em fats avelocidade € 2 + 6:1 emt=2s avelocidade € 25 + 0-2 emt avelocidade 6 25 + 4-3 «, depois det segundos, a velocidade sers uy + at. Portant, velocidade v, depois de decorrido um tempo t qualquer, é dada por vauytat Observe que o valor da velocidade, no instante, 6a soma da velocidade ini- ial com 0 produto at, que representa a variago da velocidade durante 0 tempo t. CALCULO DA DISTANCIA PERCORRIDA A distancia d percorrida pelo corpo desde 0 instante 4. vooctade inicial até o instante ¢ (fig. 2-14-2), poder ser obtida através da dea sob o grifico 7X, como aprendemos na secgio 2.3. O grifico vx? que corresponde 3 equacio 2 = 0, +até retilineo (veja a fig. 2-14-b), mas nio passa pela origem, pois quando ¢ = O temos v = 1. Em Mate- | 3 mitiea, usa-se dizer que 0 varia linearmente com t. Neste caso, v nfo é diretamente proporcional at, pois o grifico “* 24 no passa pela origem (duplicando o valor de t, 0 i valor de v nio € duplicado etc). A fig.2-14- mostra itifico ¥ Xf para 0 caso em que a velocidade cresce com 0 tempo (se a aceleragio for negativa, o gréfico 2+ con- “g : eee tinua a ser retilineo, apresentando um aspecto semelhante Fig2-d-ts No movimento aquele do exercicio 17 da secgio anterior). tetera colarada, Setoidadeaumenta line: Como vemos na figura ea sob o grifico é a soma das reas de: eens sees um retingulo de lados v, ef Area =v xa z ‘um triangulo de base re altura at— area = Portanto, a distincia d percorrida pelo corpo, que é numericamente igual 4irea total sob o grifico, seri dada por Observe que esta relacao entre as varies d er € do tipo y= As* + B+ C (crinémio do 22 grau, que vocé estudou em seu curso de Matematica), no qual yoorresponde ad -reorresponde at 12)4, B=v%, C=0 \VELOCIDADE EM FUNGAO DA DISTANCIA J vimos que, conhecendo a velocidade v9 € a aceleragio a no movimento ‘uniformemente variado, as expresses +a atelier tae aatts ‘nos permitem caleular a velocidade e a distincia percorrida, em fungio do tempo t Pode acontecer que tenhamos necessidade de caleular a velocidad do corpo aps ter percorrido uma certa distancia, sem que seja conhecido o tempo t do movi- ‘mento, Isto pode ser feito facilmente, tirando o valor dena primeira equagio ce levando este valor na segunda equagio: dane! “(ey Efetuando o desenvolvimento algébrico e simplificando (faga isto), obtemos Com esta expressio podemos caleular a velocidade » em fungio da distaneia t. Como se denomina esta cure? 2.5. Queda tivre QUEDA Dos conPos Entre os diversos movimentos que ocorrem na natureza, houve sempre interesse no estudo do movimento de queda dos corps préximos 8 superficie da Terra. Quando abandonamos um objeto (uma pedra, por exemplo) de uma certa altura, podemos verificar que, 20 cair, sua velocidade cresce, isto é, 0 seu movimento € acelerado. Se langarmos o objeto para cima, sua velocidade diminui gradualmente até se anular no ponto mis alto, isto 6,0 movimento de subida é retardado (fig. 2-16). Ascaracteristicas destes movimentos de subida e descida foram abjeto de estudo desde tempos bastante remotos. ARISTOTELES E A QUEDA DOS CORPOS O grande filésofo Aristételes, aproximadamente 300 anos antes de Cristo, acreditava que, abandonando corpos leves € pesados de uma mesma altura, seus tempos de queda nao seriam iguais: 0s corpos mais pesados alcangariam o solo antes dos mais leves. A erenga nesta afirmacio perdurou durante «quase dois mil anos, sem que se tivesse procurado verificar a sua veracidade através de medidas cuidadosas. Isto ocorreu em virtde da grande influéncia do pensamento aristotélico em virias dreas do conhecimento. Um estudo mais minucioso do movimento de queda dos corpos $6 veio a ser realizado pelo grande fisico Galileu Galilei, no séeulo XVIL GALILEU E A QUEDA Dos CORPOS Fig2-16:Desprerando ot efiton do resi: ‘tc do or, uondo um corpo ca sua ve- Tocldade aumento cortinuomente Se cle for arremesiade pare cme, sua welocide ‘minus anulando-se no ponte malate Galileu € considerado 0 introduror do métedo experimental na Fisica, sereditando que qualquer afimativa rlacionada com um fenémeno deveria estar fundamentada em experiéncias ¢ em observagOes cuidadosas. Este método de «studo dos fenémenos da natureza nao era adotado até entio e, por isso mesmo, virias conclusdes de Galileu entraram em choque com os ensinamentos de Aristéeeles. Eseudando a queda dos corpos através de experincias e medidas precisas, ss Galileu chegouw 8 conclusio de que, abandonados de uma mesma altura, um corpo leve € um corpo pesado caem simultaneamente, atingindo o chao no mesmo instante. ccontrariamente a0 que pensava Aristteles. Goliteu Golile (1564-1642) Veja oT pico Especial no final deste capitulo, Contam que Galilew subiu aoalto da torre de Pisa «, para demonstrar experi- ‘mentalmente sua airmativa, abandonou viriasesferas de pesos diferentes, que atingi- ramochiosimoltaneamente (ig.2-17). Apesar daevidén- cia das experiéncias realiza- dias por Galileu, muitos dos seguidores do pensamento aristotélico no se deixaram. convencer, sendo Galileu a vo de perseguigées por pre- sgaridéiasconsideradas revo- lucionsrias, Fig2-17:A fomoro tore incinado ‘de Pio, coja cura & de pont ‘modamente, 45 m:Conto-se qu, do oto desta torr, Galle real- sou sua cdlere experincia bre ‘queda dor corpor. QUEDA LIVRE Como voce ji deve ter visto muitas vezes, 20 deixarmos cair uma pedra ¢ ‘uma pena, a pedra cai mais depressa, como afirmava Aristételes. Entretanto, podemos mostrar que isto se di porque o ar exerce um efeito retardador na queda de qualquer objeto e que este efeito exerce maior influéncia sobre 0 ‘movimento da pena do que sobre o movimento da pedra. De fato, se deixarmos caira pedra ea pena dentro de um tubo, do qual se retiron o ar (foi feito vicuo no Movimenta retitines tubo), verificamos que os dois objetos caem simultaneamente, ‘como afirmava Galileu (fig. 2-18), tio, a afirmativa de Galileu s6 seria vélida para os corpos em queda no vicuo. Observamos, entretanto, que a resisténeia do ar s6 retarda sensivelmente certos corpos, como uma pena, um pedaco de algodio ou uma folha de papel, sendo desprezivel para outros, mais pesados, como uma pedra, ‘uma esfera de metal ou até mesmo um pedago de madeira Entdo, para estes iltimos, a queda no ar ocorre, praticamente, ‘como Se 08 corpos estivessem caindo no vacuo; isto 6, aban- ddonados de uma mesma altura, no ar, estes corpos eaem simul- taneamente, como afirmava Galileu, ‘Omovimento de queda dos compos no wicuo ou no ar, quan- doa resistencia do ar é desprezivel, é denominado queda lor A ACELERAGAO DA GRAVIDADE Conforme jé foi dito, o movimento de queda livre & acele- rado, Com suas experiéncas, Galleu conseguiu verificar que 0 ‘movimento € wniformemente aclerade, st é, durante a queda 0 corpo eai com aceleragia constante. Esta aceleragio, denominada aneerago da gravidade,€representada normalmente por g €, pelo {gue if vimos, podemos concluir que 0 seu valor Eomesmo para todos os coxpos em queda livre. [A determinagio do valor de g pode ser feta de virias maneiras. Por exemplo, usando téenieas modernas, podemos obter uma fo- tografia como a da fig. 2-19. Esta foro mostra as posiges sucessivas de duas esferas, de pesos diferentes, em queda livre. Vemos elaramente {que estas esferas abandonadas no mesmo ins- ‘ante caem simultaneamente, como previra Galileu. Como as posigées sucessivas foram forografadas em intervalos de tempo iguais, & possivel verificar, através da foto, que a aceleragio € constante. Uma anilise euidadosa de fotos como esta nos permite obter o valor da aceleragio da gravidade, o qual resulta ser, proximadamente, g=9,8m/s) isto é, quando um corpo est em queda livre, sua velocidade aumenta de 9,8 m/s em cada 1's Fig2-19:€sto fotografie morte as pos! er tucestvor de duasexfero, de pesos ferentes,em queda ve, Observe que ‘lorcacm imultaneamente,come prev- raGotilew pedro ume pene coem / ! 3 : 3 CH o0 o| Be 1% ma, ss Fig.2-20: Quando um Corpo cal em queda Sore, tte velocidade aumento Fig.2-21: No movimento de (quedo lvre sao valides os quagées que ertabelecemor ara @ movimento uniforme: mene verado, sen (Gig. 2-20). Se 0 corpo for lancado verticalmente para cima, sua velocidade diminui de 9,8 m/s em cada |. AS EQUAGOES DA QUEDA LIVRE Sendo o movimento de queda livre uniformemente acelerado, é evidente «que podemos apliear a ele as equagdes estadadas na secgdo anterior para este tipo cde movimento. Assim, supondo que um corpo seja angado para baixo com uma velocidade inicial v (fig. 2-21), apés cair durante um tempo # ¢ ter percorrido uma distinciad,siovilidas as equagBes Lap oa verter, dames par e vt avd 4 lad sendo @ = g. Estas mesmas equagdes podem ser empregadas para 0 movimento de subida, bastando lembrar que, neste caso, 0 movimento 6 uniformemente retardado (a aceleragdo seri negativa pois convencionamos considerar a veloci- dade sempre como positiva) Exemplo ‘Um corpo langage vertcalmente per cima com uma velocidade inca va ‘considere g = 10 mvs? e despreze aresisncia do ac 2} Qual sor a velocidade do corpo 2,0 sapéso langamento? AA velocizade serd dada por v= vj +t @, como 0 movimento 6 retardado, temos a=- 10 ms". Entéo v= 30-10%20 ou v= 40ms 1) Quanto tempo 0 corpo asta para ating o ponto mals alto de sua rajtéria? No ponto mais ato, temos v = Oe, entdo, a equacéo v = vp + at nos fomece 0=30-10t donde 306 ©) Qual a atura maim acangada pelo coro? ‘A istdncia percorida & dada por d = vst +(12) at®, Como para ating 0 onto mais alto 0 tempo gasio é t = 3,0's, teremos, para aalture maxima, 10%3,07 gy d= 45m 1 6 =20%30- 1) Qual a velocidace com que 0 corpo retoma ao panto de langamento? ‘Ao descer, 0 corpo parte do repouso no ponto mals alto € vel percorer @ ‘mesma asténcia que percore ao subir. Entéo, na equagdo V? = v3 + 2ad, temos vy =0, d= 45mea=¢=10ms", Logo v= 2x 10045 donde v= 30 m6. ‘Como vost pode percever, 0 corpo retoma a0 ponto de partiéa com @ ‘mesma veocidede com que fol langad, ©) Quanto tempo corpo gasta para descor? Este tempo poderd ser obtido da equagdo v = vp + at, ande vo = 0 (0 ‘corpo parte do repouso no ponto mais alto, v= 30 mvs (conforme ‘obtvemos na questo anterior) e 2 = 10 mis* Teremos 30=10¢ onde 3.08 Observe, pols, que quando um corpo & langado para cima o tempo de descida 6 igual 20 tempo de subide. _ so Movimenta retilines, Lacie exeleicios de fixagde excl Cicice ce tid Antes de passar ao estudo da préxima secsdo, responda as questdes seguintes, 24, Um ho pesado © uma folta de papel so aban- onados,simultaneamente, de uma mesma situ, 2} Se a queda for no ar, qual dees chega primero 20 S010? consultando 0 texto sempre que julgar necessario, 2) Qual é 0 valor da aceleragéo de queda para o corpo mais pesado? E para o corpo mais eve? 1) Como 6 denominada e como se representa esta sceleragéa de queda dos coos? Ese. queda for no vécuo? 27. 8) Quando um corpo estécaindo em queda te, 0 ©) Por quo as Guas experéncas apresertar resu- {que acontece com o valor de sua velcidade em ‘dos diferentes? cada segundo? 25. a) Um corpo & abandonado de uma certa altura & 1) E se 0 corpo for langado verticalmente para ‘ai verticalmente, Em que condigdes podemos oma? Considerar que este corp esté em queda vie? | 28. Um corpo & abanconado (to &, parte do repouso) 1) Qual 60 tipo de movimento de um corpo que ‘est caindo em quoda lire? 26, Dois compos, endo um deles mais pesado do que o ‘outro, estd0 em queda lve nas proximidades da superficie da Tera {do ato de um edfcio e gasta 3,0 s para chegar 0 ‘solo. Considere © resistencia do ar desprezwel e g= 10m. 2} Qual 6a altura do eciicio? 1) Qual 6a volocidae com que 0 corp aig 0 slo? um tépico especial para vocé aprender um pouco mais 2.6. Galileu Ga it ve? com cane 1520 08 GALILEU: DA MEDICINA PARA A FISICA a grande fisco ¢ astronomo italiano, Galileu Galilei nasceu em Pisa no ano de 1564, filho de uma familia pobre da nobreza de Florenga, O jovem Galileu, 2s 17 anos, foi encaminhado por seu pai para o estudo de Medicina, por ser uma profissio lucrativa. En- tretanto, acarreira médica nao foi muito atraente para Galileu e seu espirito irrequieto fez.com que ele se interessasse por outros tipos de problemas, Conta-se que, certa vez, observando despreocupadamente as scilagoes de um lustre da Catedral de Psa, interessou-se em medir 0 | tempo de eada oscilagio, comparando-o com a contagem do nimero de batidas de seu prdprio pulso (naquela época nio haviam ainda sido inven- tados 0s reldgios e cronémetros). Verficou, com surpresa, que embora as osci- lagées se tornassem cada vez. menores, o tempo de cada oscilagio permanecia sempre o mesmo. Repetindo a experiéncia em sua casa, usando um péndulo (uma peda atada & extremidade de um fio) este resultado foi confirmado, verifi- ‘ando ainda que o tempo de uma oscilagao dependia do comprimento do fio. Eas descobereas Jerre Galle propor wo de umn palo de om primento padrio para a medida da pulsucio de pacientes. O uso deste ‘tornou-se muito popular entre os médicos da époce. e aparelho Fig2.22:Golileu verifcou fexperimentolmente que ® Soriseata ae nope, ‘descend em um plano in: inode, ¢unifermemente cele, Paro se tr ume {dela das eiffeuedes ome frentodes por Goll, bos te lombrar que ele medio © tempo com um "relsgio Ge agua”, ito 6, deter. Imineva o\ quontidode de Fecplente,enguanto 9 cor- pe desea’ plana, live, ebservande 0 movie ‘mento de um pendulo re thm @ metme comp 10 lferentes.Procurose Huser que, partinde jun {os de uma mesme eure, ‘ler orelam Junto, et & fr doin pandulos tém 0 Imeime perfodo, ndeper ddentemente de nor mor. fer (procure reelzar esto experienc). ‘Esta fia lkima contribuigao ‘de Galilen para a Medicina, pois 0 ‘studodopénduloedeoutrosdispo- sitivos mecinicos alteraram com pletamente sua orientagio profis- sional Apésalguma discussio com seu pa, ele modificou seus planos académicos comecou a estudar Matematicae Ciéncias. © PENDULO EA QUEDA LIVRE Em suas experiéncas com 0 péndulo, Galileu descobrin um ou tro fato importante: o tempo de : sums osclago nao depende do peso do compo suspenso na extremidade do fi, isto & o tempo de osclagio é 0 ‘mesmo tanto para um corpo leve quanto para um corpo pesado. Esta descoberta levou Galilew a fazer o seguinte raciocinio: uma pedra leve e uma pedra pesada, oscilando na extremidade de um fio, | gastam o mesmo tempo para “caie” isto 6 para se deslocar da posigao ‘mas alta até a posigo mais baixa da trajes6ria (Bg. 2-23). Endo, como © movimento pendular ¢ a queda livre sio ambos provocades pela ‘mesma causa (gravidade), se essas duas pedras forem abandonadas li vyremente de uma certs altura, elas deverio também csir simultane ‘mente, gastando ambas 0 mesmo tempo para chegar a solo, Esta con- clusdo era contrétia aos ensinamentos de Aristbteles (como vimos neste ‘apitulo) e, para comprové-la, conta-se que Galilen teria realizado a fa- ‘mosa experigneia da torre de Pisa (veja a secgio 2.5). Alguns historiadores duvidam que Galileu tenha ‘realmente realizadoestaexperiéneia, mas nioha divida de que cleefetivamente reaizou varias experiéncias, bservando ob- jetos diferentes em queda e pendulos em oscilagio, talvez em sua prépria residéncia. Em outras palavras, Galileu famda- ‘mentava suas conclusdes em experiéncias e observagies cui- dadosas,aliadasaum raciocini l6gico. Fstemodo deproceder constitu a base do método experimental, introduzido por ele noestudo dos fendmenos naturais,sendo poristoconsiderado ‘precursor dagrande revolucio verficadana Fisicaa partir do séculoXVIL. DESCOBERTAS NA ASTRONOMIA ‘Além de seus trabalhos no eampo da Mecinica, Galileu deu também enor me contribuigio para o desenvolvimento da Astronomia. Em virtude de sua grande habilidade experimental, ele conseguiu construir o primeiro telescépio para uso em observacdes astrondmicas. Com este instrumento, realizou uma série de descobertas, quase todas contrariando as crengas filos6fica ereligiosas da Epoca, as quais eram baseadas nos ensinamentos de Aristoteles. Mavimente retitinga. — Enere estas descobertas de Galileu podemos destacar: ~percebeu que a superficie da Lua é rugosa e irregular e no lisa e perfeita- ‘mente esférea como se aereditava; = descobriu quatro satéites girando ao redor de Japiter, contrariando a idéia aristotélica de que todos os astros deviam girar em tomo da Terra. Alguns flécofos da época recusavam-se a olhar através do telescdpio, para nio serem obrigados a se eurvar diante da realidade, chegando a afirmar que aquelas bservagdes eram ines e nfo passavam de truques criados por Galileu; ~ serificou que o planeta Venus apresenta fases (como as da Lua) e esta abservagio levou-o 4 concluir que Vénus gira em torno do Sol, como afirmavs astrdnomo Copérnico em sua teoria heliocéntrica (ig 2-24). Fig 2-24sAsfoses de Venus sts da Tere, enquente gr em torn do Sol 1 pele Sesleri decpe dng ey ed Radia pate EA GE aR, priate aio er omgrersn oc Gand Stoned ds pbs er 163 SIs Dery <—__3 fi 4 re ¥,© ¥,covetor o ° b) Sabendo‘ce que 0 = 25 caleule¥, 0 Exercico 12. 3.3. vetor velocidade e vetor aceleragae Conforme mostramos na secgZ0 3.1, a velocidade é uma grandeza vetorial A.aceleragio também, como veremos a seguir, é grandeza vetorial. Entretantd, até agora nio nos referimos ao carter vetorial dessas grandezas porque tratamos apenas de movimentos retilineos e, para este estudo, & suficiente conhecer 0 ‘médulo da velocidade e da aceleracio. \VETOR VELOCIDADE / Consideremos uma particula deserevendo uma trajetoria curva, como na t/ fig. 3-11. Para estudar um movimento como este, € necessirio considerar o a cariter vetorial da velocidade, isto €, devemos defini o vetor velocidade, 2, em ie ‘ada instante. Jévimos, no capitulo anterior, como se calcula o valor da veloc Fig2-11:Avelocidode n= dade instantinea (seegio 3.3). Este valor € 0 médulo do veror 3. A directo ded é fsrtineo ¢ representeda, tangente i tajetéria no ponto que a paticla ocupa no instante considerado co Ru porumrctortangenes Seu sentido € o sentido do movimento da particula naquele instante. A fig. 3-11 oe mostra 0 vetor 3 tragado em diversosinstantes do movimento, Vetores - Movimento curvilines: 2 Observe que, conhecendo o vetor 3 em um dado instante, conhecemos 0 va lor da velocidade instantinea, a diregio do movimento naquele instante e, tam- bbém,o sentido instantineo do movimento. ACELERAGAO CENTRIPETA Consideremos, agora, uma particula descrevendo uma trajetéria curva, de tal modo que o valor de sua velocidade permanega constante (fig. 3-12). Embora 0 médulo da velocidade sejaconstante, a dirego do vetor 3 esti variando (a diregio da tangente 8 curva varia) Como vimos no capitulo anterior (seegio 2.4), quando o médalo da velocidade varia, existe uma aceleragio que caracteriza esta variacio. Do mesmo modo, quando a diregio da velocidade varia, para caracterizar esta variagio definimos uma aceleragio, denominada axclerag centripeta, 8 aceleracio centripeta, 2, € um ida para o centro (‘centripeta” significa “que aponta para o centro"). Esta aceleracio, em virtude de ser per pendicular a @, costuma também ser denominada acelerago normal, dy. Portanto, — Fi63+12: Quando a dresdo sempre que varia adiregio do vetor J (trajetdria curva) teemos una aceleragio & "lied varie, exite centripeta. Na fig. 3-12 mostramos 0 vetor d, em dois pontos da trajtéria, Na sectio seguinte, veremos como se calcul 0 médulo da 2celeragio centripet ACELERAGAO TANGENCIAL Na fig. 3-13, suponhamos que um automével entre em uma curva com uma velocidade cujo médulo esti crescendo. Podemos dizer que este automével prssui das aceleragdes: a accleragio cenripeta J, (pois a diregio de estévariando) e,além disso, uma aceleragdo denominada aeleragio tangencal, dy que caracteriza a rariagio do médulo de 8. aceleragio tangencial a, € ‘um vetor na mesma diregao de 8 (tangente a trajet6ra) ecujomédulo é aquele que voce jé aprendeu a caleular (a, = 40/Ai). O sentido de 2, seré 0 mesmo de # se 0 ‘movimento for acelerado (v aumentando) e contrério ode 8 se 0 movimento for etardado (e diminuindo). ‘ Observe, na fig. 3-13, 08 vetores de ay em um ‘ tio em ee mda ope determinado instante do movimento. ! ete pot ue alr Entio, em resumo, podemos dizer: Sempre que variar a direcao do vetor velocidade de umcorpo, este corpo possuiré uma aceleragio centripeta. Sempre que variar 0 médulo do vetor velocidade de um | corpo, este corpo possuiré uma aceleragio tangencial. GREER aa Durante a aterszogem deste Snibue espacial 9 ve- feponta pore o exquerde. Entretante, como se movi- Gcelerogdo do aeroneve ponte pero @ deta (a minting oar rire 8 parenquedos acentua 0 re- fordomento} exel’Cicios de fixagao Antes de passar ao estudo da proxi 1a secso, responda as questdes seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 41, Em cada uma das figuras deste exerciio, temos 3 luajetéria de uma partcula que se desioca de A para B. Desenhe, em uma eépla das figuras, © velor velocidade da particu, nos pontos A e'B, ‘supondo qu 2) Na figura (a) 0 movimento 6 unforme, Na figura (b) 0 movimento & uniformemente ‘acelerado. €) Na figura () o movimento & uniforme. 4) Na figura (d) 0 movimento 6 uniformemente ‘acelerago. ») —e——+e— | 4 Exerc 12 114, a) Quando podem afirar que uma partcla em ‘movimento possui aceleragso centpeta? by Sendo e 4, 0s vetores veloidade e acleragao centripeta de uma paricula em um certo Instante, qual 60 valor do ngulo formado por estes vetores? (©) Por que 2 aceleragdo que caracterza a vaiaga0 {a diregdo do vetorV se denomine aceleracdo centripeta? : 15. 2) Quando & que podemos afimar que uma partcula em movimento possul acoleracdo tan- sencia 57 1b) Porque esta aceleragdo se denomina aceiers- (0 tangenciar? ©) Quando 0 médulo da velecidade esté aumen- tando, 08 vetores Ve 8, tém o mesmo sentido ‘1 sontdes eontios? 1) Quando 0 meédulo da velocidad est diminuin- do, 0s yetores Ve 6, tém o mesmo sentido ou sents contérios? 16, Considere os movimentos mostrados nas figures do ‘exrcicio 13. Para cada uma dessas Tguras, czer se. partculapossu: 2) aceleragéo cenvipeta, ») aceteragdo tangencial. ‘Yetores - Movimente curvilines: os a | 3.4. Movimento circular IwrRopucée Dizemos que uma particula esté em movimento circular «quando sua traetéria € uma circunferéncia como, por exemplo, a tajetoria descrita por uma pedra que gira presa na ponta de ‘um barbante (fg. 3-14). Se, além disso, 0 valor da velocidade permanecer constante, 0 movimento & denominado circular tni- forme. Endo, neste movimento, o vetor velocidade tem médulo ‘onstante, mas adirecio deste vetor varia continuamente 0 tempo que a partculagast para efetuar wma volta completa denominado periodo do movimento e & representado por T. O espago percorrido pela particula, durante um perfodo, € 0 com- primento da cireunferéncia que, como vocé sabe, vale 20R (R é 0 rai da trajetdria). Portanto, como o movimento ¢ uniforme, o valor da velo- eidade seré dado por Fig 2:14 Une portcla ue Ba prea 8 exwems y= —tlistincia percorrida gy a 2a Sie ernie emp gurmncperceren) OR mmoviment ce FREQUENCIA DO MOVIMENTO CIRCULAR ‘Suponha que, observando a pedra mostrada na fig. 3-14, verficéssemos que ela eferua 30 voltas completas em um tempo igual a 10's. freqiiéncia, f, desse movimento 6, por definicio, o quociente entre 0 mimero de voltas e 0 tempo sasto para efetud-las. Logo, a freqiéncia da peda sera: ¥ 30-voltas las gg f3 0 vos 10s f Observe que esse resultado significa que a pedra efetuou 3,0 voltas em cada 1's. Aunidade de freqiéncia, 1 volta/s, é denominada | hertz, em homenagem 20 cientsta alemiio H. Hertz (1857-1894). Portanto, podemos destacar: A freqiiéncia fde um movimento circular € definida por | f= Este resultado representa o ntimero de voltas que o corpo executa por unidade de tempo. nde voltas efetuadas tempo gasto para efetud-las O conceito de freqiéncia pode ser aplicado em outros tipos de movimentos, somo seri visto no capitulo 16. A fregiéncia e 0 perfodo de um movimento estio relacionados. Para reacionar fe T, basta pereeber que essas grandezas sio inversamente propor- cionais , assim, podemos estabeecer a seguinte proporgio: no tempo T (um perfodo) éefetuada I volta na unidade de tempo serio efetuadas fvoltas(freqiéncia) ‘ou, esquematicamente T= 1 a Entio: 1 f Portanto, a freqiéncia é igual 20 inverso do perfodo e reciprocamente. Por ‘exemplo: se o periodo de um movimento circular é T= 0,5 s, sua freqiéncia se 1 = fT=1| donde faz ov T= = londe = 2 ve /s= Prag donde f= 2volasis = Zhe y VELOCIDADE ANGULAR, Consideremos uma partcula em movimento circular, passando pela posigio P, mostra na fig. 3-15. Aps wm intervalo de tempo At, a parteula estar passando pela posiglo P. Neste intervalo de tempo Ae, © raio que acompanha a particula em seu movimento descreve wm ngulo 49 (Fig 3-15. [A relagio entre o ingulo deserito pela particula eo intervalo de tempo gosto para deserevé-lo & denominada veloidede angular da particula, Representando a velocidade angular por @ temos tim interac de tempo Iso elocidode angular € A velocidade definida pela relagio » = Ad/At, que ja conhecemos, costuma seiepere able ser denominada velwcidade linear, para distingui-la da velacidade angular que acabamos de defini. Observe que as definigBes de ve sio semelhantes: a veloci- dade linear se refere & distincia percorrida na unidade de tempo, enquanto # velocidade angular se refere a0 anguladecrite na unidade de tempo. A velocidade angular nos fornece uma informagio sobre a rapidez com que ‘um corpo esti girando, De fato, quanto maior for a velocidade angular de um corpo, maior seré o angulo que ele descreve por unidade de tempo, isto é, ele staré girando mais rapidamente. Lembrando que os Angulos podem ser medidos em graus ou em radianos (como vocé deve teraprendido em Matemética— ver tabela 3-1), coneluimos que ‘© poder’ ser medida em graus/s ou em rad/s. ‘Uma maneira de ealeular a velocidade angular é considerar a particula efe- tuando uma volta completa. Neste caso, ingulo descrito seri A@ =27 rad (Cabela 3-1) € 0 intervalo de tempo sera de um periodo, isto é, Ar = T: Logo, on” T ‘Yetores - Mevimente curvilineo: 97 ESA RELAGAO ENTRE v Ew Vimos que, no movimento circular uniforme, a velocidade linear pode ser ‘btida pela relagio Ink oe (® Bow 9 (Fe Como 2n/T é a velocidade angular, concluimos que v=oR Esta equagio nos permite calcular a velocidade linear v, quando conhece- masa velocidade angular @¢ 0 raio R da trajetéria. Observe que ela s6& vilida se ‘0 Angulos estiverem medidos em radianos. ACELERACAO CENTRIPETA No movimento cieular uniforme, o médulo da velocidade da particula permanece constante , entio, a particula nfo possui aceleragio tangencial. Entretanto, como a diregio do vetor velocidade ‘aria continuamente, a particula possu uma aceleragio centripeta a, Ni fig. 316, estio representados os vetores @ e em quatro posigoes Aierenes da partcala. Observe que vetor d, tema dregio do aio e sponta sempre para o centro da ercunferénca Foden ded maemaamet, qe olor ds seckao tr cen notintnsio detar tala pr Fig 16 A fue meso Pordcuo, em movimento Observe que 0 valor de , & proporcional a0 quadrado da este eterna as 3 yelocidade € inversamente proporcional ao raio da eircunferéncia. Bona Portanto, se umm automével fz uma curva fechada (R pequeno) com grinde velocidade, ele teri uma grande acclerasio centrpeta Yeremos, mais tarde, que estes fatos esto relacionados com 4 possibilidade de o carro conseguir ow nfo fazer uma curva Exemplo Uma barra gia, com movimento unforme, em toma de um leo que passa peo ponto O (fi 3-17), efetuando duas rtagies or sogundo. Para os pontos Ae 6 da bara, stuados&s astncias = 2,0 me Ry = 3,0 mdo eno de otaga, caleul 80 periodo de rtacao de cada un, Erigentemente, cada panto da bara executa um movimento cle cular uniforme em tomno de O (fig. 3-17), sendo 0 periodo ae rotagdo 0 mesmo para todos esses ponts. Como a bara efetua 2 rotagdes por segundo, é claro que, para efetuar 1 vote, ele {astard 0,80 5. Assim, todos os pontos da bara esto grando am um periodo T = 0,50, Fig. 5-17:Pareo exemple de zecgbo 34 ease ae ) as velocdades angulares a, € w, ‘Sabemos que @ = 2x7: Como A e 8 possuem 0 mesmo perodo, teéo também a mesma \elocidade angular (ambos descrevem 0 mesmo Sngulo de 2x rad no mesmo tempo de 0,50 s). Entbo = 05 2 Ca m8" 955 ©) as vlocdadesIneares v@ vy. Observe, na fig. 3-17, que os pontos A e B pereorrem csténcias dfferentes em um mesmo Intervalo d@ tempo. Portanto, embora possuam a mesma volocdade angular, eles tém velocidades nares diferentes. Com fete, como v = wR, teremas = OR, = 4x20 ov y= 25m Wy = Ra = 4x3.0 ow my = 38m ‘Assim, como voc’ jd deve ter previst, o velocidad linear de B & maior do que a de A. 6) as acooragbes centrpetas a4 3 ‘A aceleragio centrpetaé dada por a, = VIR. Logo: = 0 = Aeradis A 40" | ou ay = 48x10 ms exel’Cicios de fiXagao os Get Antes de passar ao estudo da proxima seccio, r consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 47. Um car encontrase em movimento crcular unfor ‘me na pista horizontal mostreda na figura deste exe 0.0 sentido do momento & de A pera. 2) Reproduza a faure em seu cademo e desente 0 vetorvelocidade do carro, em cada uma das Posigdes A, 8, C, Oe E mostra, 1) 0 carro possui aceleracto tangencial? Possul ‘2celeragdo centipeta? 1) Desenne, em sua cépia da figura, 0 voter 3, em cada uma das posiges A, 8, C, De E mostadss. 48, Supona que a pista do exerccio anterior tenha lum raio R= 300 m e que caro faga 2 vols, na ‘sta, por minuto 2) Qual 6, em segundos, 0 perodo do movimento doar? 1) Qual, em her, a eqdéncia deste movimento? ©) Qual & distancia que o caro pecorre em cada vita (comprmento da creunferéncia)? 1) Qua 60 valor da velocidad linear co caro? ponda as questdes seguintes, ©) Qual é a expresséo que nos permite calcular @ ‘aceleragéo centripeta? Use esta expressio ‘calcula 0 valor de 5, pare este car, : vetores - Movimente citrvitince 19, Para © movimento considerado no exerccio ante: tig, dtorin 2) Ovalor do dnguio (em graus¢ em radians) des: | rte pete caro durante um periods. 21, Dais caus se desccam com a mesma velosdade nas pistas Pe P, mostradas na figura deste exoric, 8) Qual das duaspistas tem maior rio? ) Pera qual dos dois carros 0 aceeragSo cant ) A velocidade angular do carro (em rad/s © em peta é maior? gauss, 20, a) Como se define a velocidade angular de um ‘corpo, em movimento evcular unforme, que escreve um &nguio 48 durante um tempo ae? Usendo esta expressdo, caleve e velocidede “angular de um corpo pare o qual A8 = w/2 ad © At = 0506. 1) Qual é a equagde que elacone w eT? Use esta ‘equagdo para calcula @ periodo do movimento do compo etado er 3 6) Caleule a freqincia deste corpo. {9 Suponha que a trot do corpo citado em (a) tenha um rio R= 10 em. Use a rolacio entre v, ‘oe R para calular a vlociade linear deste como. ©) Voo® poderia usar a expressio pedida em (6) | come valor de wem grausis? 3.5. Composig&o de velocidades INTRODUGAO Consideremos um avito voando, com uma certa velocidade, em um local ‘onde o ar esteja parado, sem ventos. Se comegar a ventar, 0 avido estaré animado de dois movimentos: seu movimento em relagio ao ar, que Ihe é proporcionado telos morores, e 0 movimento do ar (em relaglo 3 Terra), que também desloca o vio. StuagBes como esta, em que um corpo possui,simultaneamente, duas ou sais velocidades em relacio a um observador, sio encontradas freqtientemente. Por exemplo, um barco que se movimenta em um rio enquanto € arrastado pela correnteza, uma pessoa que caminha dentro de um vefculo enquanto é levada pelo proprio veiculo ete. (Qual seria a velocidade com que um observador veria se movimentar um ‘corpo animado de-virias velocidades? Lembrando que a velocidade € uma randera vetorial, podemos concluir que a velcidade observada para o corpo serd a revultente das velocidades que ele passud. Portanto, 0 avido citado anteriormente se deslocaré com uma velocidade igual & soma vetorial da velocidade do avido no ar coma velocidade do ar em relagio 8 ‘Terra. Exemplo 4 ‘consideremos um barco cua velocidade em relagdo 8 gua (proprcionada por seus motores) € vp = 6,0 Ms. Este barco se movimenta em um rio cuje corenteza tem ume veloidade v,'= 4,0 mvs. EERE 90 w e @ whee, Fig.3-18: Em quolquer dor stuosder mostrodas,eveloidade¥ do bore, emrlasde Terr, & dade pela reaultante de, ¢7 £2) Qual a velocidad com que o barco deste 010? (0 barco esté animado, simutaneemente, por duas velocidedes. Pertanta, ele se movimen: tard (em rlacao a Tera) com uma velocdade @ que é a resutante de @ V., Neste e280, eV So vetoes de mesma arecso e de mesmo sent (ti. 3-18-2), Endo, Ve wte= 60440 ou v= toms. \Vemos que o valor da velocidad resuitante é dado pela soma agri des médulos de 7, € Ue, assim, o barco desce o ro mals rapicamente do que se néo exstisse 9 corenteza, b) Qual velosidade com que obareo sobe 0 0? Para esa stuacéo, 0s vetoes Vy @ V8 a mesma dregso e sertites conréos ig, 3-18-0) {€0 valor da veloidade esutante sors Vewnte= 60-40 v= 20ms Evidentemente, em vitude do menor valor da velocidade resutante, 0 bareo gastara mals ‘tempo para subir iodo que para éescer. ©) Se a velocidade for orientada perpendicularmente & margem (fig. 3-28), com que ‘velocidad o baco se deslocaré nor? ‘este caso, (endo possuem a mesma diregdo. A velocidad resutante V poders ser ‘bt pela regra do paralelogramo, como mosta 9 fig. 3-18-c. Censeqientemante, 0 baie led se deslocar ao longo da vajetéra AB mostrada na gure. (Como 7 & perpendoviaraV, 0 médulo ds velocicageresuitante W sed vem \vb+vd = 60% +40? donde v= 7,2m/s INDEPENDENCIA DAS VELOCIDADES: Examinando a fig. 3-18-c, notamos que as velocidades 8, (velocidade do bareo) e¥-(velocidade da correnteza) sio perpendiculares entre si Isto significa que 0, ndo tem componente na diregio de 8, e, portanto, 2 correnteza ndo ter nenhuma influéncia no tempo que o barco gasta para atra- vessar o rio, Conseqiientemente, haja ow no correnteza, o empe de travessia seri ‘o mesmo, pois oefeito da correnteza unicamente de deslocar 0 barco rio abaixo. Yetores - Movimento curvilineo > Do mesmo modo, sendo nula a componente de Jy na siregdo da correnteza, a velocidade do barco nao teri influén- ‘Ga no seu movimento rio abuixo. Logo, as velocidades Jy ¢ @ sio independentes. Em outras palavras: Quando um corpo esta animado, simultaneamente, por dois movimentos perpendiculares entre si, o deslocamento na diregao de um deles é determinado apenas cla velocidade naquela direga Esta independéncia de dois movimentos simultineos perpendiculares foi observada, experimentalmente, por Gali- Fig 318 Gotu verifoy gue « welocldede lev. Na fg. 3-19 mostramos a experincia realiada por ele. Efisarua oye abe opotscsom Deixando um objeto 4 cair verticalmente ¢, no mesmo instan- #1 movimento segundo o vero te, ngando horizontalmente um objeto B, Galileu verificou que ambos eaem simultaneamente, gastando 0 mesmo tempo para atingir 0 solo. O objeto A, em queda livre, tem apenas a velocidade vertical J, © objeto B esti ‘nimado por dois movimentos perpendiculares, possuin~ do, além da velocidade ¢, de queda, uma velocidade 3, horizontal, devida 20 impulso do langamento. Como 4 e B gastam o mesmo tempo para cair, Galileu concluiu que ayelocidade 8, nfo infTui no movimento de queda do corpo B, isto é, as velocidades @, ¢ 8, atuam simultanea- mente sobre B, independentemente uma da outra. Atualmente, podemos verificar que Galileu chegou a resultados corretos através de fotografias especiais, ‘como ada fig. 3-20. Fig, 320: Esta moderna fotografia mostra toler coum sinuhtantamente, comprovande bert fete por Gale seb act 92 a ‘a margem, avavesa Um no, ea lpia & L"~ 100 m, paring do ponte Ae cereganearo pont ig 3:32), weldae da corteza i. = 2.0m 2) Quanto tempo 0 bacogastaré para aravessar or? © tempo de vavessia 6 dterinaco apenes por Vp pls V€ erpeculr 2 no infu neste delocamento ver @ Wg, 2-21), into equvae © eer Que 0 taro percore uma distancia | com 9 veloadeV,gatando, na raves, um tempo tdaeo por & _ 100 ve 40 conde t= 25 Se nio existsse a comentea, 0 tempo de ravessi seri, evidentemente,ainds e258, ) Qual valor da isténcia dente os pontos B e Ca ig. 3-212 Se no exstsse 2 coenteza, o barco segura @ troetérla AB. A disténciad &, entéo, 0 deslocamento provocado apenas pele corenteza, pois Y, no inful neste desiocamento, Como as cuas velocidades atuaram simultanesmente du rante um tempo t= 25 s, 0 desiocamentoproduzio par Sera d= vg = 20x25 Fig 321: Pore oom 2 conde d= 50m exel’Cicios de tixagao Antes de passar ao estudo da préxima seccio, consultando o texto sempre que julgar necessario. ponda as questdes seguintes, 23, Um avido est voando com uma velociage em 22. Um barco, desenvolenco ums velacidede fyem | telacio 8 gua (velocidad que 0 motorimprime 20 ‘areo), vai atravessar um ro caja correnteza tom uma velocidade . Estas velocidades estdorepre- ‘sentaasna ura deste exercico. 8) Se néo exstisse corentera (Agua parada), qual sora a veloeidade do barco em rlacao & Tera? Mostre, na figura, a vragetoria que o barco sequiia nestas condigtes, ) Considerande a comenteza, desenhe na figura @ velocidade, V, do bareo em relagdo A Terra (velocidace resuitante) e a traetéra que, neste ‘aso, ele segue ao atravessar oro. relagio a0 arv, = 200 krvh. Em um dado instante comega 2 soprar um vento fore, com uma velo- cidade v, = 80 kmh, crgda co Norte para o Su. Qual ser a velocidad do avo em elagao Tera supondo que ele esta voando: : a) Do Norte para 0 Su? ) Do SUI para 0 Norte? Vetores - Movimento curvilines 93 ORES 24, Suponha que o ido do exercico anterior drigsse 4) Savendo-se que 0 avo se encontra 2 430 kn sua velocidade J, de Oeste para Leste. desta cidade, quanto tempo ele gastara para 2) Usando uma escala em que 1 cm representa abengr i? 40 km, desenhe, em uma cépia da fgura des- | 25, Na ig. 3-19, euponha que o corpo gastou 0.45 8 tw exrcici, os vores, ey, para atingr © solo e que © corpo B tenha sido ) Desenhe a veloidade esuitate do avo e deter langado com uma velocidad vy = 2,0 ms ‘mine © Sau valor, medindo seu comprimenta com 8) Quanto tempo 0 corpo B gastos pars ating slo? ‘uma réqua lem so da escla do desenro). b) Sabendo-se que valor da velosdade horzontal €) Para qual das cidades mostradas na figura (A, ‘y,Pemanece constante durante a queda, aque B, CouD) ests se cirgndo 0 aio? dtncia do pda mesa cars 0 corpo 5? um tépico especial para vocé aprender um pouco mais 3.6. Fisica nas Competi¢Ges esportivas ERROS DE MEDIDA NOS ESPORTES Em atletismo, os resultados de competigdes envolvem medidas de com- primento e tempo: Embora estas medidas estejam sujeitas a erros, como qualquer outra ‘medida fisica, eles ndo sio levados em consideracio pelos juizes e autoridades ‘que militam no campo do esporte, Além disso, certos fendmenos fisicos que podem afetar sensivelmente os indices registrados por um atletasio também completamente ignorados. Estes fatos podem levar i atribuigio de um prémio ‘em uma competiglo ou a indicagio de um atleta como recordista mundial injustamente. (© professor americano P. Kirkpatrick, em um artigo bastante divulgado, snalisa virias situagoes ¢ aponta corregdes que deveriam ser feitas nas medidas aulétias para reparar enganos deste tipo. A seguir, descreveremos algumas dessa situagies estudadas pelo professor Kirkpatrick em seuartige, DOIS EXEMPLOS DE ERROS MUITO COMUNS g Ele inicia seu artigo criticando a falta de cuidado com os algarismos signi- ficatvos na apresentacio dos resultados das medidas efetuadas durante as com petigdes. Por exemplo: é comum encontrar-se o valor da velocidade, desenvol- vida em uma corrida de automéveis, expresso com até sete algarismos; no entanto, a distincia percorrida € o tempo gasto no percurso, usados para caleularo valor da velocidade, nao so medidos nem com 1/10 desta precisio. ‘Um outro exemplo deste tipo de incoeréncia ¢ encontrado em corridas de distincia: montam-se dispositivos elétricos ou fotogrificos capazes de medir 0 tempo com uma precisio de até 0,01; mas, a0 mesmo tempo, o revélver que d o sinal de partida e, simultaneamente, aciona o medidor de tempo, costuma estar situado a uma distancia tal dos competidores que o barulho do tio gasta sé 0,045 para chegar2 seus ouvidos. Observe, entZo, que nfo tem sentido 0 uso de um eronémetzo tio preciso, uma vez.que o erro iniial na medida do tempo é bastante superior a precisio do aparelho. os Fig. 3:22:0 foro de 0 er- eno onde oe depute ume provo de orremesio de pe- Dede ecoretar erat peucbo de aceleragdo de rovdede inf no resltor A IMPORTANCIA DO NIVELAMENTO NAS PROVAS DE ARREMESSO fato de nao ser costume nivelar, com cuidado, o solo dos campos onde ‘io realizadas as disputas de arremesso de peso, disco ou dardo pode ser causa ‘de algumas injusticas nos resultados dessas provas. Para entender isto, observe a fig. 3-22, a qual mostra um atleta arremessando um peso que atinge o solo no pponto B. Se o terreno estivesse nivelado, o peso cairia em 4. Assim, pereebe-se ‘que o atleta foi beneficiado, no aleance de seu langamento, com um aeréscimo igual A distincia AC. E claro que, dependendo das irregularidades do terreno, ppoderia ter ocorrido uma diminuigo no aleance real e, entio,o erro é cometide ao acaso, dependendo da sorte do arremessador. ‘Poder-se-ia pensar que este erro fosse desprezivel. No entanto, os recordes destes langamentos so anotados até a “casa dos milimetros”e os erros eausados pelo desnivel do terreno podem atingir até 15 em (para mais ou para meno). A INFLUENCIA DA ACELERAGAO DA GRAVIDADE Entre os numerosos erros que afetam as medidas no campo do esporte, aquele que é mais freqiientemente come- tido e que, no entanto, poderia ser mais Hilnes Mgt a elas com, ‘avariagio da aceleragio da gravidade. Sabe-se que o alcance de um arre- ‘meso, ou de um salto a distincia, é invér- ‘samente proporcional 20 valor de g. Con= forme veremos em nosso curso (c $e 6), a aceleragao da gravidade varia de ‘um local para outro da Terra, dependendo dalecrtep atari meicamageaia ate sae ea por ‘exemplo, em uma cidade onde o valor de g é relativamente pequeno (grandes altitudes e pequenas latitudes) seré beneficiado. Para dar uma idéia da importincia destas consideragdes, 0 professor Kirkpatrick mostra que um arremesso cujo alcance seja 16,75 m em Boston constituiria, na realidade, melhor resultado do que um sleance de 16,78 m na Cidade do México. Isto em virtude de ser 0 valor da aceleracio da gravidade, na Cidade do México, menor do que em Boston. {As cortectes qe podetiam ser Scilmente fees para cya dlscreplclas desta natureza nao sio Sequer mencionadas nos regulamentos das Olimpiadas. Yetores = Movimento curvilines ‘A REJEIGAO POPULAR AS TENTATIVAS © autor do artigo, na qualidade de fisico, preocupado com as considera- es apresentadas,tentou sensibilizar as autoridades do esporte, nos Estados ‘Unidos, para que fossem tomadas medidas no sentido de atenoaraqueleserros. ‘Com surpresa, observou um grande desinteresse pelo assunto ¢ concluiu, cele proprio, que a: ee sosque pate eta ne com sce deine esi dpe char 95 aS CConcluindo, ele afrma que, possivelmente, lizado de que grande gareica comiala ti Seam ee nae dos resultados das disputas. fin ace renee: exelCicios de fixagao « Antes de passar ao estudo da proxima seccdo, responda as questdes seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 26, Um caro de Férmule 2, durante uma tomada de tempo para definir a pole-positon, efetuou ume ota completa na pista © 08 apaethos de media regitraram os seguintes valores: = ietincia perorida = 4 846,6 m ~ tempo de percrso = 82,642 5 Logo depois, uma emissora de TV anunciou que 0 piloto desenvoleu, nesse teste, uma velocidade smédia de 21,1246 kv. 28) Voc® acha qua, em termos de algrismos sig- ifleatios, @ emissora de TV apresentou corre- tamente 0 valor oa velocidade? ') Escreva 0 valor dessa velocidade de mancira adequads. 27. Sabe-se que a velocidad do som a vale 340 ms {2} Aaque dsténcia do revdver so enconta o ata, ‘mencionado no texto, que owl 0 tro 0,04 ‘ands 0 dsparo? ') Qual a mama cisténcia que podera exstr en: tte 0 alleta e 0 revbher para que ela fosse coerento com a preciso (0,01 s) do dispesitvo de medida de tempo mencionade no texto? 28, Em um langamento de peso, 0 solo do local da prova néo se encontravs nvelado, como mostra a figura deste exercicio. Assim, ro arremesso de ur atleta 0 peso ating o solo no pono A. 2) Mostre, na figura, 9 posigéo aproximada na qual ‘peso atingna a close le eatheste nea ') O'atleta fo! prejudicado ou benefciado nese langamento? ©) Indique, na figura, 0 ero aprosimado que fo! ‘cometide na determinagéo do alcance desse ° Eerecio 28 29. Dols atetas aremessam pes0s iusis,aplicando ‘ambos © mesmo impulso a esses pesos. Um dos atitas encontra-se em Quite, no Equador, © 0 ‘outro, no Rio de Janeiro. Qual dees seré ‘ecido, em seu arremesso, pelo valor local da ace- eragao ca graidade? Exoqve. 30, Procure veriar se alguns dos fatoras fisicos analisados nesta secgS0 (ou outros fatores no ‘mencionados) estio presontos om esportes que \oe@ prates ou que voe8 conheca banaaat 96 reVisao As questdes seguintes foram formuladas para que vocé faca uma revisio dos pontos mais importantes abordades neste capitulo. Ao respondé-las, volte ao texto sempre que tiver dividas. 4. a) Ocque 6 uma grandeza escalar? D8 exemptas. ) Que caacterstcas devem se fomecidas para que ‘uma grancezavetoralfque bem detorminada’? DS ‘exomplos de gandezas vetoras. ©) Quel é 2 ference que voo! peroebe entre as notagées dea? 2. No texto, foram apresentados dois processos para ‘a determinagao da resutante€ de cols vetoes & @ 5. Descreva cada um cesses process. 3. a) Expique o que voce entende por componente «de um veto ¥ sobre um e0 OK 1) O queso componentasretengueres de um yetor? 4. a) Sendo @ um ngulo aguco de um tingul re- ‘gu, defina sen 8 @ 0s 8 1) Quais sio as expressdes matematicas que nos | Deritem caicular as componentes retanguares de umvetor? ©) Se conhecemos os valores das componentes ‘etanguares de um veto V, como podemos ca- culare méduio deste vetor? 5. Vimos que @ velocidade de uma penticula, num dado instante, ¢ rpresentada por um veto. Diga qual é 0 médulo, a cirecdoe o sentido deste veto 6. a) Qual é a crego eo sentido do vetoraceleragao contipta 3? Se uma paricua possu a, como deve ser a sua Urajetiia? Nesta concioes, qual a caracttica do vetor?que,obrigatoramente, est variando? Para voeé fazer 1) Coloque uma pequensa moeda na bord do pato de um toca-disco. Mega e anote@ dstncia,R, da moeda 20 centro do rato ¢ligue o aparetn. Usando um crend- metro (ou um reg que marque as segundos) moga.e anote 0 tempo que 8 moeda gasta para efetuar 10 votas. Para maior seguranca, @ aconseindvel repetir esta medida algumas vezes. Baseado em suas anotaqies, determine: 2) 0 periodo T de rotagdo da moods. } O ndmero de rotagées que a moeda executa em :L minuto, Compare este resultado com a indica: ‘¢40 do aparetno. algumas experi@ncias simples . a) Qual & 2 dregio ¢ o sentido do vetoracleracso tangoncial 3,7 ») Se uma particua possul 4, qual a caracteistica o votor que, obvigataiameonte, est vaiando? 1. 8) Oque 6 periodo de um corzo em menimento cit cular ursforme? ') Um corpo esté em movimento circular unforme. (Come sa define avelocdade anguar este corpo? ) Expresse esta velocidace angular em fungéo 60 petodoT, 8. 9) Qual 6a expresso que relaciona v, eR em um ‘movimento ereuarunforne? 1) Qual é a expresso que fornece o valor de 4 no ‘mauimento ereuar ufone? 410. 2) Se um avo possui uma velocidade 7, em ‘elagdo a0 a eo ar se movimenta com uma ver Tosidade 6, em relagao & Tera, como devemos rcceder para enconvar a velocidad, 7 do auido lem relagdo 8 Tera? ') Quando um corpo esta animado de dois movi- ‘mentos perpendiculares entre si, dizemos que (28 sho independentes um do auto. Expique 0 (ue leo signee, 6) Descreva a experéncia que Galleu ealou para mostrar a independéncia de dois movimentos petpendicuares. ©) Avelocisade angular da moeda. 1) Avelocidade linear v da moeda. €) Aaceleragdo centripetaa, da moeda, 2)) Se a mooda for colocada no meia do prato, de ‘made que o raio de sua trajetria se tore duas vores menor, 05 valores de T, w, ve a, pare festa posigao, seriam maiores, menores. ou lguais 20s valores correspondentes @ posicdo anterior? ) Cologue # moeda nesta posglo,faga as medidas ‘ecessdriasecaleule os valores de T, «2, ve a, Os valores encontrados conviemam as preusées que oe6 fez em (a)? ‘Yetorss= Movimento ‘Segunda experiénela Conforme dissomos, na fig, 3-19 a velocidade horizontal (qe Bpossui no afeta o sou moumerto veriale,porisso, Ae 8 atrgem o soo simultaneamente (adependincia dos ‘movmentos) experénca seguinte, semehante aquela | eae por Galle, destina se veriicar esta independ cade dis movimentas perencieuares entre si _ figura apresenta a montagem que dove ser feta para a | ealaago desta experiéncia: uma régua, parcialmente | aooiada sobre uma mesa, © uas moedas, A eB, estan- o B sobre a mess, prxima & sua bords, encostada & regia, eA sobre a régua (fra da mesa). i 1 Segunda experiénca. 1) xe argu com um dedo no pont P, de modo que ela possa grarem tomo deste pont, Dé uma pancada si bita na extemidade ve da régue, como mostra a figs ‘2. Obson— as vajtérias das das moodas e verifique Se J ca vericalmente (queda Inte) © se B, no meso instante, ¢ aremessada horaontalmente para aaa, 2) Repita a experiénca 0, prestando atongo ao barulho produzido pelas duas moedas 20 atingiem 0 solo, ‘verque se elas gastaram 0 mesmo tompo para ca 3) Repita mats uma vez a experéncia, dando uma pan- ‘cada meis forte na régue, para que 8 adauire maior ‘elocidade inci. As moedas A eB continvam caindo simuttaneamente? Voe8 soha que feou comprovaca a independéncia dos dois movimentos (horaontal @ver- tea) da moeda 8? Terceira experiéncia Esta experéncia permit vocé analsar 0 movimento de um objeto langado horzontalmente, cain sob a a¢d0 da \zavdace, Para realzi-a, proceca da seguintemaneira: Tome uma superie ri, como um bus (ou até mes ‘mo um ite), eobrindo-a com uma folna de papel Branco. | coloque a suportice,coberta com 0 papel, apoiada de ‘maneia a permanecerincinad de um cero rig sobre ‘ahoruontal (ves af. (desta eperénca. ‘eta trl bus oA oe ‘9 3 al Tarai experitece 2) No alto da foe, assinale um ponto A (ela figura b) { disponta uma pequena plataforma (ou canaleta) hhofaontal de modo que sue extremidade coincda com © ponto A. Se necessario, salicte a ajuda de um colega '8) Tome uma pequena estera (de ago, ou vdeo ete.) € ‘passe 6leo ou vaselina liquida om sua superticie. CColoque a estera na plataforma e lance-a com uma Certavelocidade horizontal, de modo que ela cova sobre o papel. A traetéra da esfraficaré marcada na fla e voe8 poderé reforgé-la eretecé-la com 3 Ponta de um lépis. (movimento dessa esters ¢ igual Aqueleanalisado na seegdo 3.5 e mostado na fig 3-20. Neste caso, po- rém, a aceleragdo da queda € menor do que 8 ds ge- vide (em vitude da inelinagSo da superfie). Lem bre-se de que este movimento cua traetéia fl ta {ada ¢ uma composiqao de dois movimentos inde- endentes: um movimento horizontal, com velocidad constante,€ um movimento aceerado pare bao, 4) A partir do ponto A trace, na folha de papel, um exo horzontal © out perpendicular @ ele, como na figura (6) desta expenéncia. No eo horizontal, assinale ontos P, P,P, et.. de tal modo que AP, = P,P, Py =.. Como 0 mavimento horgontal é unforme, e8s08 dstncias cortespondem a intervalos de tempo iguais no movimento da esfera.Assinale, agora, 28 Aistdncias AQ, 0,0, 0,0, ete, ue correspondem 0s destocamentos da estera, para bakto, em cada lum daqueles intvalos de tempo iguas. Observe que essas disténcias aumentam gradualmente, mostran- do que 0 movimento para bao 6 acelerado, '5) Observe a forma da trajetéria obtida no papel e vela como ela € semelhante & da fig. 3-20. Essa curva & uma pardbola, como a cura que descreve a variagéo com 0 quadrado que vocé jé conhece de seu curso de Matematica 6) Procure repetir a experiéncia, variando a velociade Iniial da bola ea incinacao da superficie. tas ete 1, Um avtombve, send testado em uma pista circu lar de 300 m de ai, parte do ponte mostedo na ‘figura deste problema, - 8) Desenhe, em uma cépia da figura, 0 vetor dj ‘que representa o desiocamanto do automével, ‘ps ele tercompetado me'a volts. 1b) Qual éo médulo deste desiocamento? ©) Qual seré'0 méduio do desiocamento do auto ‘éve!apés ele ter completado uma volta? Probleme 1 2. Doséesocamentos de dy tém médias, = 40m ‘ed, 3,0 m. Sabe-se que di, tem dregdo horizontal cesentdo daesquerdapareadieta. £2) Qual deve sera dregioe 0 sentido de d, para ‘qe a resultant desses vetoes tenha médulo igala 70m ) Responda & questo anterior, para que a resul- ‘ante tena modo igual a 1,0. © Atesultante ded, ed poder ter médulo igual 880m? e gualaosm? 3. Na fewa deste problems, os vetoes Fe F, renre- _sontam, em médulo, rego © serio, dus forges. ‘tudo Sobre un objeto apoado em uma mesa isa Deseo ale rhe ua kere a mo- ‘que a resutante da irs forgas FP @ Fy sia rua, Escola, entre os vetores mosrados see, ‘aquele que melhor representa, Probleme 3. vcs problemas e testes (> Sietitas e €¢ 4, fewas seuintes fram fas por um estudante temando ober a esutart, V, de co's vetoes V, © Ye indiaue 6 figuras es quis a resutate fi ‘bode conetamente. ” ») Q Probleme 5, Na figura deste problema, os segmentes AB, BC, ‘CA etc. representam votores MB e BA, por exem- io, so vetores de sentdos contréios). Nas igua dades seguintes, estdo apresentadas algumas relagbes entre estes vetoes Assinale aquela que io 6 verdad, ab + 8+ Ga=0 0) BD = AB + AD Problemes. & . 6. Qual das afrmativas seguintos ests orada? 2) O médule da componente de um vetor no pode ‘er maior do que 0 médulo do proprio vet. ) Se.a componente de um veto sobre um oxo for ‘ula, podemos concluir que o médulo do vetor também é nu. ©) Se um vetor or perpendicular a um eixo, 2 com- Ponente do vetor sobre o eso & nul. €) Se.um vetor or parle a um ei0, 0 médulo da ‘componente do vetor sobre 0 0x0 & igual 80 ‘médulo do veto ©) Seas components retangulaes de um vetors80 ‘mbes nulas, poderos contr que o médulo do voto também é no. etores=Mevimente curvilimes lo a Problame 7. (0s vetores 7, e ¥, mostrados na figura deste pro- ema tém médules’, = 20eme¥, = 400m, ') Desenhe, numa cbpia da figura, 36 componen- tes retangulares 7,0, do veto, ) Faga 0 mesmo para o vet. © Calcul 0s valores destas componentes e, 20 ‘presenta 05 resultados, consdere a seguinte convengéo de sinals: as Componentes sobre OX Bo positvas se orentadas para a dicta e ‘egatvas em caso contri; as componentes sobre OY sBo posttvas se orientadas para cima « negatvas em caso contro. Problema 8. O velocimeto de um caro que se desioca em uma ‘estrada plana, mestrada na figura dest problems, Indica constanternente 60 keh no trecho AB. No trecho BC, a indicagéo do velocimeto cal gadva- mente para 40 kew/h e, no trecho CD, aumenta sgradvalmente para 80 kv. Em uma cépia da ‘igure, desenhe os vetores 8, (acelereeto centi- eta) &, (aceleregéo tangencia) do movimento o automével, nas posigbes incicadas. 3. Voct sabe que a Terra possul um movimento de ‘etagéo om tome de seu ei, 2) Qual 6 periodo deste movimento? ) Qual 6 a velocidade anguiar deste movimento, em graushnora? Uma poia A, em rotagdo, tom 10 em de rao e um ponto de sua peifera tem uma velocidade near 4 50 cms. Outra pola, 8, de 25 om de rao, gre 4e tal modo que um ponto de sua penfena tem uma velocidade linear de 75.cm’s. 42) Galle a velocidade angular de cada pola. ») Qual das dus pos et grando mais apart? Uma pedra, presa a um barbante, & colocada em ‘movimento circular unforme de periado T= 0,20 s erie R = 100m. Caleule, para esta podre: 8) A velocidade anguar, er rats ) A velocidade linear, ern mvs. ©) Aaceleragdo centipeta, em ms’. 12. Considre duas pessoas, A 8, situadas sobre a su- perce da Tera, estando Ano equador @ Bem um Daraelo no hemisério nore (veja a figura deste problema. Voce sabe que estas pessoas esto B= ‘ado, juntamente com 2 Terra em seu movimento e rotagio. Dis, ente as afragbes segunts, re- lacionadas com estes momentos do rtagéo do Ae 8, uals esto conse quals esti eradas. Probleme 12. 28) O parece de retago de Aé maior do que 0 de B. b) Avelocidade angular de A igual de 8. ©) 0 raia da trejtéria de A 6 igual 30 raio a tra- jetbria de 8. 4) Rveocidade linear de A é maior do que a de B. ©) A acoleragdo centripeta de & menor do que 20e8. 13. Doi cars, A €B, estio descrevendo uma mesma ‘cua croular de uma estrada, ambos deservowen- do 40h, 8) 0 motorista do caro A aumenta sua velocidade ara 80 kervh, A aceleracSo centpeta do carro toma-se maior ou menor? Quantas vezes? 1) O caro 8, mantondo sua velocidade, entra em ‘uma cure mats fechada de rio duasvezes me- ‘not Sua acelerago centipeta toma-se mae enor? Quantas exes? 14, Na fig, 3-18-, o que acontecera 20 barco se ay = V2 Decne 15. Duas cidades, situadas nas margens de um rio, ‘esto astanciadas de 100 km. Um bareo, que faz ‘opercurso entre elas, eva 5,0 h quando s0be 0 ro 4,0 naodescer Calcule: 2) Avolocidade da corenteza, 1) Avebcidade do arco am relagao& agua, 16. Uma embarcago pate do porto waa, na diregéo Norte-Sul, delocando-s6 22 km para o Norte. Em soguida, toma a diregdo Oeste-Lestee desiora-se 9,0 km para Leste. Finalmente, retoma a diregéo Note-Sul, deslocando-se 10 km parao Su MEE 100 1) Usendo uma escala de 4 em: hm (Lem repre ‘seria km) desene um ograma mostrando 0s destocamontes suressnos da ombarcagéo. b) Desenhe © vetor dosiocamento resuitante da ‘embarcacdo e determine o seu médula, medin= oo dretamente no dagama, ©) Use 0 toorema de Ptsgores para calcular 0 ‘médulo do deslocamento resuitante. Compare {ete resultado com aquele btico om (b) 17, Emm quacrad de 20 cm de ado ecu diagonal vale, portanto, 28 om, esto representadas os vetors db, & ed (ej figura deste problems). De- termine o médulo do resuitado de cada uma das sequintes operagées veto aaed barbers | aebeeed a = Problema 17 148, 0 ponteio dos segundos de um reiégo tem 2.cm {de comprimento. Determine, para um ponto da ex: ‘wemidade deste pontero(consdere x= 3): 12) Oseu peiodo. ) Sua velocidade angular. 0) Sua velocdade linea. 8) Sus acaleragéo contipeta, ) Sua aveleragao tangencia 419, Considere as rods de ansmisséo, Ae 8, 0 umabic- eta, moses na fra deste problema. Como voot ‘sabe, a enenagem 6 ¢ lgaca 2 oda vaseke C, @ ‘ando|urterente com ela cuando o cist ests pda land. Supondo qu sin ese ocatendo, responde: Problema 19. 4) A velocidadetinar de um ponto na periferia de ‘A.€ malor, menor ou igual & de um ponto na petfera de 8? ) A velocidace angular de A 6 maior, menor ou igual volooade angular de 8? ©) A velocidade angular de B € maior, menor ou |gual vebocidade angular de C? 1) A velocidade linear do um porto ne petiferia de 1B 6 maicr, menor ou igual 8 Ge um ponto na penteria eC? 20, Uma pedra se desprende de wma montanha e rola pela encosa, chegando a betrada de um penhasco fom uma veloeiéage horizontal V (ela a figura {eto problema). Em vrtude desta vlociéadein- <6 la val ating 0 slo no pontoP. Probleme 20 8) Reproduza a figura em uma folha de papel ¢ {aga nea, um desenho mostrando 0 sspecto da ‘wajetdia que a pecra descreve no a. 1) Sabendo-se que n = 20m e considerando 1g = 10 ms, cakeule o tempo que o posra easta para se desocar da beraéa do penhasco até 0 0b. ©) Supondo que v,= 6,0 mis, caleule a distncia & ‘estrada na tga 24. Um menino, nadando com velocidade Vy deve ‘stravessar Um fo euja correntaza tem uma veloc {age V., Supena que ole quora seguir a tajetora ‘AB, perpendicular 8s margens (vea a figura deste problem). Paraiso, 0 menino nada orientando ‘sua velocldade numa diregBo que forma um angulo 8 com a merger. w A i Probleme 21. 2) Reproduza a igure em seu cagerno € desenhe, ‘elo, as componentes Yi, (paella & rargem) € iy (Berpencteuar & marge). Esoreva as expres ‘258s destas compenentes em fungio dev © 8. \Vetores-Movimenta eurvilines 1) Qual deve sera relagéo entre 7, €7, para que © ‘merino siga a tajetora AB? €) Considerando que v, = 0,50 mse vy = 3,0 mis, Calcul 0 valor de @ para que © menino siga 8 Urajetira AB cesejada. 22, Sabemos que a Tera possul,aiém do movimento {e rotagdo em torno de seu x0, um movimento de translagdo em torno do Sol. Na figura deste problema, as sets indicam os sertidos dest dois ‘movimentos. Analise a figura e responda: a veloci- ‘dade resultant (em rlagéo 20 So) de uma pes- queStGes de vestibular ¢ 1 ‘0a situada no equador é maior 20 meio-da ou a mmela-note? ‘\romcio o + arans.aho Probleme 22. suGee de vestibul As questdes de vestibular se encontram no final de livro. 4. figure fires de Cidnias par 0 ensnofundomen- tal costumam afimar que a8 diegbes posses ara ma eta so as segues oreo, vera €inclinade, Para voce pereberaue ess frac € totalmente equvocec, responda 8s prgunias Seguin: 2 Voc acha que duns (ou mols) ets horns povlem toro mesma sega? E todas 0 elas hozontais tm a mesma degée? ») Need aeha que dues (ou mas) eas inlindos poem ter a mesma direga0? E todas as retas Incinadastém a mesma credo? «© Suponna uma rete vertical em um ponto do equacor ecu em um pont pxime aun dos ples da Tora. Vocb ache que estas dias retos ‘eras tm a mesma dregso? 9 Considere vires reas. verticals em_pontos ciferentes de sua sala de aula. Vocé acha fazaivel considera que essas retasvertcas tema mesma droséo? Expigue 2. Desene um par de eves OX e OY perpendcires entre s. Tece um veto, da gem 0 e0 porto ‘de coordenadas X, = 3.8 Y, = 4. Em soguda, ‘race 9 veter V,, da orgem 20 ponto B, de tooreenades X, = eY, = 3. Respenda 2) V,6igualaV,? 2) ¥, igual av? 3. Umheedpte, a uma oer atu, partido de um pont A, dsloce-se ce 4,0 km até 0 onta By man- tendo-se na mesma atude. Em seguda, ainda tmarterdo-2 &rmesra ata, desloca cede 30 fn, problemas suplementares |)... > fem Bnguio rete com a dregto AB, até 0 ponto C. ‘A pari de C, sobe vertcalmente, percorrendo uma distancia de 5,0 kr, cheganda ao ponto D. 2) Esboce um desento, mostrando 0s desioca- ‘mentos sucessivos dhelicéptero ) Caleule © médulo do vetor deslocamento resultante AD do helicépter. ©) Qual 0 valor do Sngulo de incinago do vetor AD em relagdo 8 horizontal? 4) Quais sd0 0s méculos das companentes hor- zontal e vertical do vetor AD? x 7 = ® Probleme suplementar 4 ‘figura deste probloma mostra a resutante V, dos vetoes V7, €V, obtida por meio da reg do para- letogama. A geometia nos permite obter uma foe mula para calcular 0 valor da resutante, quando so canhecldos os médulos de Ve V;€0 Bngulo ® formado por esses vetors. seguntes: usando as consrugbesfetas na gra, aplqee o teoreme de Pagoras 2s tiéngos ABD 02 © 68D, cbsone qe orgie B00 6 gala 08 Imos qv a oma pocraca & Ye = VE VE 20.08 8 2) Dois vetoes tém médtios ¥, = 10 om @ Vy = 610 em eformam um angio @ =. 60% Ukanco a sala dediica em (a, eleule 0 meso Vda estan estes vetres. ‘fim a vera que a equagéo abide na gutstio (a) do pobioma anterior fomece resus qe 8 ‘pe sau conhecimerto, aplaue- 90 segues fess08pariculares, para ter © méfuo da ese tant 2) Ve, tim a masma dogo ¢o mesmo sent 1) Vee V, tem a mesma crag © sertidos con- Wats. 5 Vi, 6peendievar a. x Problema suplementar & ‘figura deste problema mostra seis votores do mé- ‘dulos al indicados, cada um deles ormando ngu- los de 60° com os vetores adjacertes. 2) Determine o médulo da esutante desses vetores. 1) Qual é a direcdo e o sentido dessa resultante fem relacdo 20 vetor A? Problems suplementor 7 Um caro de Formula 1 est descrevendo uma our va, movendo-se da esquerca para a direita, como ‘std indicado na figure. Sabendo-se que o plot, aguele momento, esta freando 0 carr, qual dos vetores, 4, 8, 6, 6 ou £, melhor representa sua ‘aceleragéo neque instante? a4 Consdere 0s ponteros das horas (h), dos minutos (rm) e dos segundos (s} do um relégo. Calcule, ara cada um: 2) Sua veloeidace anguay, em graushora. ) Sua requéncia, em nena. . 8} Um corpo, em movimento circular uniform, ‘osu uma velocidad Determine a treqiénci, ‘movimento, ) Suponnia que uma patioula efetue um ‘movimento ciroular unforme com treaGéncia {= 0,25 hertz. Caleuie 0 periodo, T, e a veloc dade angular, 0, dessa particu gular = 10 rad/s, © peiodo, T, desse Probleme suplementar 0. ols discos, presos a um eo comum, gram com uma freqdéncia f constante (aja a figura deste problema). Sendo, =2.Rp determine arelagio: 2) (a, fn) entre 2s velocidades angulares dos dos ‘scos. ) 1% fi) entre as velocidades tneares de dois ‘Pontos nos bordes de cade csc. ©) (ay /ag) entre as aceleragées dos dois pontos ‘mencionads em (b). ¢ : Probleme suplementor 11. uas polias, de raios R, = 10 cm e Ry = 30 om, estio acopladas por uma cortea de transmisséo inextensive, como mostra a figura dest problema, {2} Supondo que @ correla néo desize sobre as ‘oles, voc8 acha que a velocidade near, v, de ‘um ponto a perfia da polia R, & maior, ‘menor ou igual 8 velocdade v, de um ponto na perferia da pola R,? 1) Sabendo-se que @ polia R, gra com uma fre: ‘endif, = 60 rom (rotagées por minuto), de: termine a fregdénciaf da pola Ry. ‘etores - Movimente cutrvitincs. 12. Uma vito esta tocando a 33 1/3 rpm. A largura {a fai ocupa toda a face ti do LP que tem 0 raio interno igual a 7,0 em e 0 raio extemo igual 15,0 em. A falta 6 tocada em 24 minutos. 8) Qual € a distincia mécka entre dois sulcos cone Seeutivos do cisco? 1) Qual éavelocidace linear do ponta do disco que ‘std 0b a aguha no final da execugso da faba? 13, Um automével esti se desicanco com uma veloc cade constante de 72 kn. Se suas rodastém um ‘deme de 60 cm e red sen desvar,calule 0 mer de rtagies que eles efetuam por minuto, BoA Cat Probleme suplementar 14 14, Em uma experéncia para media velocdade da uz realzaga no século XX, 0 fico francés H. Fzeau utilzou uma roda dentada, como mostra a figura, ‘colocada em rotagéo om tomo de seu eb. Esta rotagéo era ajustada de tl modo que um fei de ‘uz, pasando no interval A entre dots dentes da ‘oda, incgia em um espelho fbo, situado a uma cata distncla, Sendo refi e retomando &roda texatamente a tempo de passar no intenelo B, en- tue 08 dentes seguintes (veja figura). Supondo ‘que @roda dentada tvesse 720 dentes, que sua sténcia 20 espelho fosse de 9,0 km e sabendo- ‘se que a velocidade da luz &de 3,0 x 10° kms, de- termine quantas rotagées por minuto @ roda devia eletuar para que isso ocoresse. Problema suplementor 5. 15, Pera determinar a velocidad de uma bala, um téo- rico fe incidir © projet em um elinro eco (com bases de papel frig), colocado em rotagio com 16. a 103 See ura trequtncia#(eja a figura deste problema). A bala peturou uma das bases no ponto A, atraves: sou 0 clio e emergu na outa base pelo panto B. 05 aios que passam pelos pontos Ae B decade base formaram um Sngulo 8 entre s, come mostra 2 figura, Supondo que f= 1200 rpm, que o.com primento do clindo sola de 1,0 m e que ®= 72°, Cetermine a velcidede ca bala. Em uma experiéncia para medio valor da aco ‘ago da gavdade, um estudante colocou um dis ‘0 Brando, com 50 rpm, em tomo de um ebo vert- cal passando pelo seu centro 0. De dois pontos ‘acima do isco, ao longo de uma mesma vertical, ‘deixou cat simultaneamente sabre ele duas osfe- ‘3s, uma delas aparir de uma altura de 4,5 m e, ‘outta, de 2,0 m. Bo colirem com o disco, essas ‘esterds marcaram sobre ele 0s pontos Me N tals ‘que 0 ngulo MON era igual a 95%. Qual o valor da ‘aceleragio da grevidade que o estudante encon- ‘vou a partic dessos valores por ele tis? Probleme supementar 7. 0 raio do cilindro de um esrretel mede 2,0 cm. ‘Uma pessoa, em 10 s, desenrola uniformemente 50 em de linha que est em contato com o enero (veja a figura deste problema). 8) Qual 6 valor da velocidade near de um ponto da supertcie do clinaro? ) Qual éa veloodade anguiar do pono, mostrado ‘a figura, situado a 4,0.cm do exo de rotagao? ‘Um barco navega rio acima com veloidade 7, em relagio & gua. A conenteza do rio tem velocidade {eV representa a veloodade do bar em relagdo era. Uma pessoa afimou que as relagdes ene esses velores e enive seus médulos deve ser ex- pressa da segunte maneira: Vette @ Outre pessoa discorda e propde as seguites relagdes: ‘Yoo! céncorda com @ primeira pessoa? Com 2 segunda? Com ambss? Ou com nenhura delas? Srplique. MMi 19, 20, 21. 23, 2. 28, Uma pessoa, dentro de um Gnibus parado, dela cairuma moeda. A mooda gasta 0,40 para ating (© ps0 do dnibus. A experincia€repetia quando 0 {nibus se desiocahorzantalmerte, com movimento ‘ellen unforme, de veloctade v= 10 mis. 2) Qual o tempo de queda da moeda na segunda experiencia? ) Qual a distancia entre os pontes do piso do {nibus stingidos pela moeda na primaira © na segunda experéncias? Um navio esté navegando para Leste @ 16 knvh, na resenga de um vento que sopra para o Sul a 412 kmh. Qual 6 0 mSdulo da velocidade da fuma- {8 que sai da chaminé (despreze a velocidade ver teal ea uma: 8) Em relagao ap navo? (Ineique aproxmadamer twsua dvegdo,) 1b) Em reacao a Terra? (incque sua dregéo.) Dols pequenos navios, A e B, deservotvem as se- {uints vlocidades em reiagdo a um referencia na Ter ¥% = 6016s, para oNonte vq = 8.0nés, parao Leste 2) Qual é 0 médulo de velocidade do navioA em felagdo a0 navo B? (Indque, aproximadamen- te, a sua diregdo em um diagram) 1) Qlal é 0 médulo da velociade do navio 8 em relacdo 20 navio 4 (Indique,aproximadamente, 2 sua dregio em um diagram) ois ters desiocam so, com momentos unfomes, fem sentdos conranos, ao longo de linhas paral com velocidades, em relagao & Tera, de 40 krvh © ‘32 kmh, Um passage, no rimeio trem, veifica ‘42 0 segundo leva 12s para passar por ee, .) Qual é a velocidade do segundo trem em rela- ‘0 a0 passagero mencionado? 1b) Qual 6 0 comprimento do sogundo tert? {Um automével esta se movendo em linha reta com uma velocdade de 10 vs durante uma chwa, S2- be:se que as gotas caem vericalmente, em rela- .¢80 20 5010, com uma velocidade de 6,0 ms. 2) Determine 0 méculo da velocidad das gotas em relagao a um observadorstuado no automével 1) Determine a ciregéo dessa veocidade,caloulan- 60 © dngulo que ela forms com a vertical (aga tum diagrama lustrando sua resposta). ‘Um tem viaja_a uma velocidade constante de 50 hnvh. Ao mesmo tempo, cai uma china cujas {plas se desocam voricalmonte em relagdo & Tea ‘A traot6ria das gotas nos vitos ds jnels latoais o trem sto segmentos de reta que formam um ‘Angulo de 65° com a vertical. Calle © médilo da ‘eloidade das gotas em rlaco a0 solo. 25. Uma pequena estera ¢ lancata da borda de ume ‘mesa com uma volocdace horzontal. Cnsidere & €esfera2o passar em uma posigdo qualquer ce sua trajetéia, na qual ela possul uma aceleracdo tan sgencial d, e uma aceleragdo centipeta Jy. Ex presse, em funcio de d (aceleracao da gyovidace), 6 resultado que seria encontrado se foes calcul: da aresutante +3, 28, Quando cois cars se movem unifermemente em sSentidos contréries, na mesma estrada rete, eles se aproximam m a coda décimo de segundo, {Quando eles se deslocam no metmo sentido, com Vlocidades de méduios igus aos anteriores, eles ‘se aproximam de 10 m a cada segundo. Cacule 35 velocidades desses cars. 27. Uma bola ¢ langada do alto de uma escada com ‘uma velocidade horizontal de médulo igual a 4,0 mis. Os degaus tim 20 cm de altura por 35 om de largura. Qual o degrau que 8 bola is ating? (Considere ¢= 10 mvs") 28. Um caminhio, deslocando-se em ume estrada Feta, com ums velocidad constante de 15 mis, std sendo porseguido por um holicptere que voa horzontalmente, sobre a estraca, a uma altura do 80 m. A volocidace do haliciptora 6 de 50 ms © 0 pilot, visando ating 0 caminndo, consulta © com- Dutacor de bordo e sota uma bomba no instante fem que sua dsténcia horizontal ao caminno era ‘de 440 m. 0 caminhio fol ating? (Considere g=10me) 29. Uma cianca, situada no terrago de um esti, a 21 m de attra, anemessa um pequeno vaso de potcelana com uma velocidace horizontal de 201s. Sua mée, no sco, a uma dstinca de 10,0m P Voc pede, goa, mag uma stuagao em que sete

‘most a fava cost evercco. 4} Desenre, em ume cia da figura, areagdo noe mal 6a forga do atrto estat f, exoreeas eo plano sobre 0 bico. 1) Nessa cépadesente,scbe os ehos mosrados a feu, as comporentesretanguares Be, 0 peso de bozo. €) Qual € 0 valor do drguo a mostrado na gua? 4 Calcul os valores do, # Everio 20. 21. Suponna que 0 bioco do exericio anterior néo ‘este prestes a escorega. 2) Qual 6ovalor de ,? 1) Qual 6 o valor da reagéo normal 2 ©) Ocoeteente deatito esto, ny, ent 0 blocoe © plano poderia ser calulado dvdinco-se 0 re- sutado obtido em (a) pelo resutado abtigo em (by? Porque? Primeira e terse um tépico especial para vocé aprender um pouco mais 4.5. isaac Newton INFANCIA E ADOLESCENCIA No dia de Natal de 1642, ano da morte de Galilen, nascia em uma pequena cidade da Inglaterra Isaac Newton, o grande fsico e ma- temitico que formulou as leis bisicas ca Mecinica, Sua mie, vtiva de um fizendeito, sou-se novamente quando ele tinha apenas dois anos e, mudando-se para outra cidade, deixow a educagio do pequeno Newton a cargo de sua avé. Este abandono dos cuidados matemos durant a infin- cia parece ter marcado a personalidade de Newton e ser o responsivel pelo temperamento timido,introspectivo e, até certo ponto, intole~ rante que o caracterizou quando adulto. ‘Conta-se que durante a sua infincia era um menino retrafdo,tipica crianca de fazenda, que gostava de construr e brincar com pequenos aparelhos mecinicos. Além disso, parecia apresentar uma tendéncia especial para a Matematica, ‘Com a morte de seu padrasto, Newton, embora ainda muito jovem, € solicitado por sua mie para assumir a administragio da fazenda da familia, De- ‘monstrando muito pouco interesse no desempenho do encargo, dizem seus bié- srafos que passava a maior parte do tempo no alto das érvores, absorvido em Isiturase divagagées. Desta maneira, sua administragio se transformou em um. grande fracasso. Entio, aos 18 anos, em 1661, com a ajuda financeira de um tio, Newton & caviado a0 Trinity College da Universidade de Cambridge (préximo a Londres), ara prosseguir seus estudos. Ali, inicialmente dedicou-se ao estudo de Matemtica (epicada& Astrologia!),revelando-se um aluno excelente e muito entusiasmado. Jé «em 1664, 205 1 anos, escreviao seu primeiro trabalho (nto publicado) apresentado sob forma de anotagbes, denominado “Algumas questéesfilossficas”, um PER{ODO DE GRANDES IDEIAS Em 1665, Londres é assolada pela peste negra (peste bubénica) que dizimou grande parte de sua populagio, provocando a quase total paralisacio da cidade e acarretando o fechamento de repartigSes pablicas,colégios ete. Como, canseqiiéncia desta catistrofe, Newton retornow a sua cidade natal, refugiando- se na trangiilafazenda de sua familia, onde permaneceu durante 18 meses, até «que os males da peste fossem afastados, permitindo seu regresso a Cambridge. Este perfodo passaclo no ambiente sereno ¢ calmo do campo foi, segundo 2s palavras do pr6prio Newton, o mais importante de sua vida. Entregando-se totalmente 20 estudo e meditacio, quando tinka apenas 23 a 24 anos de idade, cle conseguiu, nesta Epoca, realizar muitas descobertas, desenvolvendo as bases de praticamente toda a sua obra. Entre os trabalhos elaborados por Newton em. seurefigio, podemos citar: | -Desenvolvimento em série da poténcia de um bindmio, ensinado atual- mente nas escolas com o nome de “binémio de Newton”. 2-Criagio e desenvolvimento das bases do Gilculo Diferencial e do Céleulo Integral, uma poderosa ferramenta para 0 estudo dos fendmenos fsicos, que cle proprio utilizou pela primeira vez. 1 Copa do célebre obra de "Newton: Picpos metemé ese ls nara. Mmm 3 ~Estudo de alguns fendmenos éticos, que culminaram com a elaboragio dé ‘uma teoria sobre as cores dos corpos. '4—Concepgio da I e da 2" leis do movimento (I* e 2 eis de Newton) lan- ‘gando, assim, as bases da Mecinica 5 —Desenvolvimento das primeira idéia relativas 8 Gravitago Universal (que ‘estudaremos no capitulo 6). Deve-se observar que um trabalho t2o extenso e profundo, idealizado em {0 pouco tempo, por uma tnica pessoa ainda muito jovem, s6 poderia ser fruto de uma mente geni NEWTON PUBLICA SUA GRANDE OBRA: PHILOSOPHIAE NATURALIS PRINCIPIA MATHEMATICA Retornando a Cambridge, em 1667, Newton dedicou-se a desenvolver as {dias que havia concebido durante o tempo que permaneceu afastado da uni- ‘versidade.Iniciava-s, entio, sua brilhante carreira sendo convidado para lecio- nar Matemtica na propria Universidade de Cambridge e, mais tarde, aos 30 anos, sendo eleito membro da Real Academia de Ciéncias de Londres, a mais alta hhonrara cientifica da Inglaterra. Nesta época, além de apresentar na Real Academia varios trabathos de pesquisa, publicou seu livro Teoria da luz e das cores. As idéias defendidas neste livro foram contestadas por outros cientistas, envolvendo Newton em uma ‘grande polémica, principalmente com os fisicos R. Hoole ¢ C. Huyghens. Es- tas discussdes magoaram tio profundamente o retrafdo cientsta que ele tomou ‘ resolucio de munca mais publicar os resultados de quaisquer de suas pesquisas. Seus bidgrafos comentam que a timidez de Newton e sua aversio por polémicas ‘ram tio grandes que se el tivesse que enfrentar o ambiente hostilem que viveu Galilen, possivelmente nao teria publicado uma linha sequer de sua vasta obra, Doze anos apds estas controvérsias (em 1684), Newton foi procurado por seu amigo E. Halley (o cientista que determinon a érbita do cometa que leva seu nome), que Ihe soliitava orientagdo em questdes relativas a problemas de ‘Mecinica. Halley verificou, com surpresa, que Newton foi capaz de esclarecer todas as suas dividas, tendo jé em mios, completamente estruturado, [LEX Corpus omne persoverare in ‘statu suo _quiescendi_ vel ‘um tratado sobre Mecinica ea Gravitagio Universal ‘Apesar do propésito de Newton em nfo publicar estes trabalhos, ‘movend! unformitr in atecum, | Halley conseguiu dissuadi-lo, encorajando-o e se comprometengo, tsi quatenus a vinbus impressis| inclusive, a custear a publicacio. Apés dois anos de intensa atividade, ogi statum lium mutere. em 1686, Newton apresentava, pronta para ser impress, aI*edigio de LEX I Mutetionem motus| Sua famosa obra Principias matemdticos da filosofia natural, Como proportionalem esse ui motrice} acontecia com as obras dos grandes pensadores da época, 0 livro de Impressae eter secundum tneam| Newton foi escrito em latim, sob o titulo Philsophise Naturalis recta qua va imptimtuc Principia Matbematica. A publicacio dos Principia (como resumida- LEX M Acton’ contaram semper] ™e8ke é conhecida esta obra) em pouco tempo consagrou Newton | etacqualem esse reactonem:she| como um dos maiores génios da historia, | corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et in] NEWTON TAMBEM OCUPA CARGOS POLITICOS E artes contrarias ain. ADMINISTRATIVOS. 4s id as de Newton or Alguns anos apés a publicagio dos Principia, Newton teve uma sites em lim fol 1 chu: 4.) Algumas pessoas conseguem tra a tana de uma mesa puxando-a rapidamente, de modo que os obotos que ests- ‘vam sobre a toaha permanegam em sous lugares sea mesa. Como woe explicara esta "magea"? Uma pessoa esth em pé no corredor de um dnbus em movment, Se 0 motor ela bruscamente, a pessoa é “aeremessade" para a tent. Exphque esse fet, 2. Um boco est senco purado sobre uma supette ‘po uma fora placa em um pono P, Pore ana- {sores efeitos desta fxg nas dreqbeshruorale ‘ertza, um estudante a decompés em suas com- ponentes F, e F, como mostra a gira deste ‘roblema. Be cond, eno, que no porto Pesto splcades ues foras: F, fe F, » Cruque 8 coneluso do estudio, Probleme 2 3. Um sinal de tinsto est sustentado por um ‘stoma consttuido por uma haste horizontal e um abo inclinado, como mostra a figura deste pro- blema. No ponto A estio atuando as soguintes forgas: 9 peso do sinal,cujo valor 6 P = 20 ket, a tenséo do cabo e a forga F de reagio da haste sobre © cabo. Lembrando que o sistema esté em ‘cuit, determine os valores de Fe F. Problem 3 44, Duas pessoas sustentam, em equiforo, um peso = 20 ket por meio de duas cor incinadas de lum anguio @ = 45° em relagdo & vertical (vea ‘re deste problema), 2) Qual o valor da forca F que cada pessoa esta fazenco? 1) Se as pessoas aumentarem a inclinagao das cordas (em relagdo & vertical) de maneira que ¢ ngulo 8 se tome maior do que 45°, a forga F ‘que cada uma deve fazer sers mai, menor ou ‘gual 20 valor caleuado em a)? Problem 4 5. A gua (a) deste problema mostra um corpo de eso P= 400 Nsando sustentado através de ume ‘oldana fra por uma pessoa. A roldara faa toma mais cémoda a taefa de sustentar (ou elevar) 0 coepo. Enetanto, como voce poder verifiar fo. climente, a pessoa deverd exercer uma forga F igual 20 peso do corpo suspenso para equitré-o, 2 figura (b) mostra 0 mesmo corpo preso ao exo de uma roldana move, isto é, uma roldana que ode ser deslocada para cima ou para bal. Obsene que esta roldana é sustentade por ums forga F exercida pela pessoa © por outa fore, também igual a F, exereia por um supote fh, 48) Qual o valor da forga F que a pessoa deve exe ‘cer para sustentar 0 peso suspenso no ebxo da roldana meve? (Despreze o peso darldana.) 1) Para facta a elevacdo de corpos pesados, & ‘comum assocar uma roana faa e uma méve, ‘como na figura (0) Neste caso, qual dove ser 0 valor de F para sustentar 0 corpo suspenso? Entdo, qual é a vantagem de se fazer esta associagio? Primelraetercelra lols de Newton 16. Quando se deseja elevar um peso muito grande, costuma:se usar uma associagdo de roldenas ‘como 2 da figura deste problems. Lembrando-se {0 que voet aprendeu no problema antorior sobre foldanas, determine o valor da forea F nacesséria para sustentar 0 peso de 400 kgf (despreze 0s esos das roldanas). 008g Probleme 6. 7. A particula da figura deste problema encontra-se ‘em ecuilbvio sb @ ago do sistema de forgas re- presentado. Se F, = 25 N, qual é 0 médulo, a d- rego o sentido da resutante das demaisforgas ‘que atuam na particule? Problema 7. 8. Uma pessoa, de peso P, encontia-se no interior de tum elevador que sobe com movimento unifomme, ‘Seja Fo valor da forga com que a pessoa comprime ‘.assaalho do elevador@ Fo valor da orga execida pelo assoalho sobre a pessoa (veja a figura deste problema). Assinale, ene as afimagées seguintes, ‘2quelas que esto conetas, 2) F=F porque constiuen um par de agaoe reagéo, ©) F'eP consttuem um par de agéo e eacéo. ©) F' > Pporaue oelevador est subindo. ©) F > P porque o elevador esta subindo. Probleme 8. ‘Um corpo encontia-se em repouso sobre ume su- Dericie horizontal com att. Explque por que é ‘mais cic fazer com que 0 compo comece a se mo- vimentar do que manté-o em movimento uniform. Um corpo B, de peso Py = 20 ke, apoiado sobre uma superficie horizontal, est igado por meio de uma corda a um corpo A, de peso P, = 5 kg, como mostra 3 figura deste problema. Anise 26 afirma- tas seguntese assinale aquela que estéerade, Probleme 10. a 2) ComoP, > Py osstema fear em repouso mesmo uenio eisa ato ene Bea superice. 1) Seo sistema esté em repouso, a frga de atito ‘estitico em @ vale 5 hf. ©) Se. sistema esté em repouso eo coeficionte de _auito estitico entre 8 ea superficie ale 0,4, po- \eriamos aumentar © peso de até 8 kef Sem (que osstemasaia do repouso. 4) Seo corpo A esth descend om menimentouni- forme, a org de arto cindtico ern B vale 5 hg. ‘© Se 0 corpo A esté descendo com movment Uniform, 0 coeente de ato cinético entre B ‘ea superce vale 0,25. a = 11. Um boo ests sendo arastado soba apo de u forca F na superficie de uma mesa. Suponta que também atue no blooo uma frga de ato cintico 1. 2 (jaa figura deste problem). Probleme II 2) Qual é 0 corpo que esta exercendo a forca f, sobee obloce? 1) Qual & 0 méaulo, a dregdo o sentido da ree ho da orga? ) Em qual corp estéaplcada esta reagio? 112. Um blooo & comprimido contra uma parede por wa forga F, como most a fiura deste problema. Enre 2s afimatvas sogines, este uma ead. Qual 6? Probleme 12 28) Aparede exrce sobre obloco uma reagdo normal «de mesmo mBduloe de sence contro a. b) Se.0 Bloco fica om repouso, existe uma forga de atrito estético, stuando sobre ele, dirigida para cima. 1) Se 0 bloco fica em repouso, podemas concluir ‘que # orga de arto esttico da paede sobee cle ‘émmair do que o peso do bloco. ©) Se 0 valor de F for nul, no Ravers forga de arto da parede sobre 0 bioco. 1) Se 0 coeficiente de atto entre a parede © 0 ‘ico for nul, o bloco cal por maior que seja valor de. 13. Um bic, de peso igual a 100 N, esti sendo or 14, 15. rastado para ema, com movimento unifrme, 20 {ongo de um plano inclinago sem atito, por meio de tua force F (vea a figura deste problema). En- we as afiragées seguntes,assinale aquelas que ‘estdo cometas. 2) 0 bloco exerce sobre 0 plano uma compressio ‘Formal igual a 100 N- 1b) A componente do peso que tende a fazer 0 ‘loco descr o plano vale 50 N ©) Aresutante ds orgs que atuam no boca ¢ nul 1) Ovzalor da frea F, que a pessoa esta exercendo sobre o loco, € aioe do que 50 N €) A teagéo normal do plano sobre o bloco nul, ois rio hi atrto entre oes. Probleme 13. Um bloco de peso P ¢ colocado sobre um plano Indinado, cujongulo de incinagao com @ hoiontai é 6. Seja P, a componente do peso do ‘loco normal a0 plano'e Ba componente parslla 120 plano. Quais das afirmacées seguintes estio comretas? 5 2} Para qualquer valor de 8 tal que O° < 0 < 90%, temosP, < PeP, d,teremos F< Fy, isto, a pessoa consegue equilibrar 0 peso F,,exercendo uma forga menor do que ese peso (tan- twomenor quanto maior fora relagio entre d, ed). Acondigio de equilbrio Fd, = Fd, évilida para quaisquer valores e para agualquer tipo de alavanca. O grande matemiticoe fildsofo grego Arquimedes, roséculo IIT, jf conhecia essa condiao de equilfbrio das alavancas, embora 8 conceito de torque s6 tenha sido estabelecido muito recentemente (veja 0 Tepico Especial do capitulo 7). donde ‘IPOS DE ALAVANCAS Voltando a fig. A-13, costuma-se dizer que aforga Fy, que precisa ser equilibrada (ou des- locada), é'a forga resstente ow resistencia, Além disso, forga F, que & aplicada para equilibrar (ov deslocar) a resistencia, & usualmente deno- rminada forga potente ow poténcia. O ponto de apoio, como 0 ponto O dessa figura, 6 geral- mente denominado pont vo (ou fulero). De acordo com a posigio relativa dos ele- rentos que acabamos de deserever, as alavancas costumam ser clasificadas da seguinte maneira: 1) Alavanca intefixa ~ quando 0 ponto de ‘apoio encontra-sesituado entre a poténcia e arresisténcia, como na fig. A-13, 2% Alaoanca interpotente — quando a forca potente est situada entre o ponto de apoio a resisténcia, como na fig. A-14-2. 3) Alaoenca inter-resstente ~ quando a resis- tencia esti siruada entre o ponto de apoio € 4 forga potente, como na fig. A-14-b. ‘Vrios dispositivos que wsamos em nossa vi diva so alavaneas (ou combinages delas), como voce poderi constatar ao responder as auestdes propostas no exercicio de fixagio 13, desea secs. Fig. A-13: Usondo uma olovenca como eit & potsvelequlltrer@ forea Fy exercenda uma forge, de médulo inferior 03 de, tumor ume oavance interpotente ¢, om (ume alovance iter resstente. ictes de th i Lacks @xel’€feios de fIXAga0 E.6lCL ivy Kc Antes de pasar ao estudo da préxima secgio, responda as questées seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 6. Uma pessca A, tertando fechar uma porta, apica& maganeta uma foca F = 40 N, pamendouarmente {2 pot, tendendo faba grr no sentido horde. 1) Sabendo-se que a maganeta asta 90 om das ‘obradigas, determine 0 torque (modulo e si- nal, em relagdo 8s dobradgas, que @ pessoa A ‘pica porta. 1b) Uma pessoe & conseque impedir que 2 porta ‘sea fechada, apicande-Ine uma fora F'. Qual ‘torque (méaio e sina) que B apkeou & porta (em relacdo as dobracicasy? «) Supondo que F” também sela perpendicular & porta, apicada a 20 cm das dobradgas, detor tine © médulo dessa fora. 7. Para levantar dketamente um dos lados de um ano, uma pessoa teria que exercer uma forga de 1100 kt. Sendo incapaz de desenvover esse es- forgo, a pestoa usa uma bara defer (alavanca), e peso despreshel, da manera mastrada na figura osto exorico, Exerc? 2) Qual otpo de slavanca usado pela pessoa? ') Supona que a pessoa tenha usado um apoio 0 situado a 30 cm dos pés a serem levantados. (Qual o valar da trea F,aplcada pela pessoa a 1,50 moe 0, para mariero piano em equiibro, ‘a posigao do igura? ©) Qual o valor da reagao Hi que o apoio © exerce ‘na alavanca? 1) Qual 0 valor da compressio que a alavanca exerce sobre 0 ap00? Explue 18 Uma pessoa, fazendo uma forga F = 100 N, ‘ustenta, na hrzortal, uma barra gd (alavenca, de peso desprezhel, na qual esté pendurado un [peso P = 400 N (veja a figura deste execicin). A barra est aniculada, Sem tito, na exremidade O. 2) Qualo tipo de alavanca que a pessoa est usando? ) Supondo que o comprimento da barra seja de 1100 om, determine o valor da dstincia d mos- ‘rads na figura, 11. (0 Qual 60 valor da reaggo da artculagao sotre barra? rc 8 Responda as questdes ()e (¢) do execicioante- ‘og supondo que a alavanca seja homogénes € ‘enha um peso P= 40 N. 2) Examine as figures (a) (b) deste exercicio € ign por que as situagtes dos corpos em equi ndo esto fsicamente comets. ( o Evercco 10, ») Que mosificagées deveriam ser tetas nas ‘osigGes dos corpos mostacos, em cada fu, ara que exsta equitbrio? Determine 0s valores das forgas Te F do exemo 4, resokigo nesta seccdo fg. A-10), supondo que ‘beso P, suspenso em A tnha do retrado, ‘No exerciio 4 da seeglo anterior, desea-se equ ‘rar 8 para, apieando em C uma forga F, pa ralea a F., 2) Qual deve sero sentido def? 1) Qual deve sero méduo de? Primelra.e tercelra lels de Newton 18, Observe as iustragdes referents a esse exercici. Temes: | om (a) um quebra-nozos ‘em (b)— um aleste | em(@)—uma pinca ‘em (6) um catinho de mao | como féci pereeter, cada um desses dispositvos | 6 uma alavanea (ou uma associagdo de duas ala- vancas). Procure identficar, no Uso de cada um dele, a locazapao do ponto fuo, da poténcia, da resistencia e o tipo de alavanca constituido pelo | aspostivo. 14 No exercicio anterior, determine se forga patente, ‘aplicada por uma pessoa que estea utllzando adequadamente cada disposi, soré maior, ‘menor ou igual 8 forga resistente. proDlemas suplementares | et 1. Um peso P = 200 N esté sustentado, em equiva, Dele sistema de cordas mostrado na figura deste problema, Determine 0s valores das tensdes T,e T, ‘ndicadas na figura Probleme suplementor 2. Ositora mestrado na fra deste problera esti em ‘equlbi. Consdere que 0s roldenas so pequenas © nde apresentam aur. Supondo 8, = 60°, 8, = 30° P,=20 kf, determine 0s valores de P,€ P. 3, 0 bloco da figura deste problema, de peso Pest sendo purado para a crt, com velocidade cons- | ‘ante sobre a superticie horizontal, Sendo po 608- | ficiente de auto cinco entre o bloco¢ a super | ficie, mostre que o valer da forga F exerciéa pela | pessoa é dado por: | | E Be 208 8+, sen 8 143 Se Exercclo 12. Probleme suplementor 2. Problema suplementor 3 as — 4. Observe, no problems anterior, que o valor de F de: nde do Snguio @ que mede a incinagdo da forgs fexereda pela pessoa. Poa estudar a varagio de F om elagdo a, foga o seguinte: 2) Supondo y, = 0,25, copie em seu cadermo 8 tabela deste problema e complete-a para os ‘los all indcados, calculanco os valores de D, ance D = cos 8+, sen 8 (denomnador da ex: pressdo de). ) Construa 0 grfico D x 8 ¢ determine, através dele, 0 valor de 0 pare 0 qual D & maximo. «) Ent, para qual valor de # a pessos foré um es forgo minimo para arstar 0 bloco? Cobseriapdo: Se voce tver conhecmentos de Cél- culo Diferencial(miésimos e misimos), poder pro- var que 0 énguo 8 que toma F minimo & dedo por 1 0 = 1, © comparar esse resultado com o valor blo através do gatco. ®[o = 10° 5 20° 25 30° Probleme suplementer 4 5, Para detatolar un caro, 0 motofista usa uma cor da que, estensida norzontalmente, 6 amarrada 20, carr e a um poste P, como mostra a figura deste problema. Em seguida, o motorista pura lateral mente 0 ponte médio da corda, com uma forga FF = 500 N, até que odngulo 0 da gura sea 9: ‘Supondo que 0 cart permanega atolado (iso é, ‘9m equllbrio), calcule 0 valor da tensdo T que a ‘orda transnvte a0 caro nessa situagéo, Problema suplementor 5. 6. a) Um bloco ¢ colocado sobre um plano inctinado de um angulo 8. Aumenta-se gradualmente o valor desse ingulo até que 0 bioco esteja prestas a desiza. Sendo 0,0 valor do para 0 ‘ual isso ocorre, most que o coefciente de tito esttico, 1, entre 0 blaco e 0 plano & dado por i, = ty, Tendo om vita 0 resuitado de questio (a), deter mine expermentalmente o coefciente de ato ‘estéten env a cape deste roe um outo corpo ‘qualquer (ura boracha, um ciao te) 7. Para arancar um prego de wma tébua, uma pessoa fazas és tontathas mostradas na figura deste po- biema. Sabe-se que apenas em uma das teats ustiiqve s sua Problema suplementor 7 8. 0 compo rgido mostra na figura deste problems ‘esta Sob a agéo de um sistema consbtuido por ‘dias frgasparaleas, de mesmo méduloe senidos ‘contrrios que, como sabemos, ¢ denominado bind, Sendo d a dstncia entre a inhas de ago ‘as frgas, determine 0 méduio do torque exercido oc esse bindro em rela: 2) a.uma das estemidades (A ou) do bin 1b) a0 pont 0 (gonto médio de AB. (0) Verique se suas respostas Bs questées (a) ©) , >m. De m = Fa, obtemos jo mostra que, para uma dada forga, quanto maior for a massa de um corpo, menor seré a aceleragio que cle adquire. Em outras palavras, a massa de um corpo carac- teriza a “dificuldade” que ele apresenta em adquirir uma aceleracio, Portanto, dados dois corpos de massas diferentes, (© de maior massa apresenta maior “dificuldade” em ter sua velocidade modificada, ou seja, 0 de maior massa apresenta ‘maior inércia. Lembre-se, por exemplo, de que um caminhio carregado (maior massa = maior inércia), partindo do repouso, demora mais a adquirir uma certa velocidade do que se estivesse vazio (menor massa = menor inércia). Do mesmo modo, se 0 caminhao em movimento “perder os freios", sera ais dificil paré-lo se ele estiver carregado, uma vez que sua inércia ¢ maior do que se ele estivesse vazio. Coneluindo, quanto maior for a massa de um corpo, maior sera a sua inércia, isto é, a massa de um corpo é uma medida da inércia deste corpo. OS VETORES © valor da forga F que atun em um corpo, o valor da acele- rigiod que ele adquire e sua massa m extio relacionados, conforme simos, pla expressio mae donde Fema Arelagio F = ma foi estabelecida entre os midulos dos vetores Fe. Experimentalmente, podemos verificar que, quando uma orga atua em um corpo, aaceleragio que ele adquire tem a mesma diregio ¢ mesmo sentido daforgaapicada, in over a tem sempre a mesma direa eo mesma sentido do vetorF (Big. 5-4). Portanto, a religo F = ma poderiser esrta vetorilmente da seguinte mancia: Fema Conseqiientemente, a massa m deve ser uma grandeza escalar sempre positiva, para que o produto mid tenha a mesma direcdo ¢ 0 mesmo sentido do vetor F*, Se a massa de um corpo pudesse ser negativa, este corpo adquiriria uma aceleragio de sentido contrario ao da forga aplicada, o que nunca acontece, como ‘nos mostra a experiéncia. A?) LEI DE NEWTON, Consideremos, agora, um corpo sob a agio de vériasforeas F,, Fy F, etc. (Big. 5-5). Sabemos que, nessas condigdes, podemos substitu o sistema de forgas por uma forga dinica, que € a resultante Redo sistema, A aceleracio que o corpo ir adquirir, sob a ago deste siscema de forga, seri obtida como se o corpo estivesse soba ago de ‘uma forga tnica, igual a R. A equagio F = mi seri, neste caso, substituida por R = ma eovetord tesa mesma diregio eo mesmo sentido do vetor R (ig. 5-5) Arelagio R= ma €a expresso materitica da 2 lei de "Newton em sa forma mas ger Fig. 5-4: 0 vetor & tom sempre a mesma diresao crctncome sede to Fig.S-5: Quando véres forgaretuom em sma por: Ueala, ele eduire ume teeleragdo na mesma d= regdo e sentido da retul- font deter frgor cic exel"Cicios de fiXAgHO C.6/CiClos Antes de passar ao estudo da proxima seccdo, responda as questées seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 4. Afigura deste exercicio mosta algumas posigbes ‘cupadas por um carinho em movimento. O in- ‘terval de tempo entre duas posigdes sucessivas 6 (© mesmo. Podemos conclur que existe uma forga atuando no carinho? Por qué? 2. Um bloco, sendo arrastado por uma forgaF sobre uma supercie horizontal, ocupa, em intervals de tempo iguais, as posigées mostadas na figura este enc 2) Obsowe a figura e ciga so existe atito entre 0 loco e a superficie. Expique. ) Se o ato fosse eliminado, que too de mow- memo obo tea? Fay | etn) is_| a7 30 45 Evercicio 3. | . a) Na tabela deste excrcico, F representa 2 frea {que atua em um vert compo e 8 & 2 soeleranso ‘équirda polo compe sob a ago desta orga Re- Droduza a tabela em seu cademo e complete, 1) Como seria oaspecto do grafico F x a? 6) O que representa a incinagao deste rico? 4. Suponha que uma pessoa aremessasse uma boa de Dorracha e uma bola de feo (de tamantos ia), ‘eroreno em ambas omesmo eon muscu. 2) Qual dela, em sua opinio, iia adquirir seeleragio? Endo, qual dots poss maior india? ©) Logo, qual dels possui massa maior? 5. Um bloco est se movendo com uma velocdace 7 Constante sobre uma superficie horzontal lisa. Em Lum certo insta, uma forga F constante 6 aplics- «a ao boco. Dior o Upo de mavimento que obloco passa a descrever supondo que: €)F tema mesma dregao.eomesmo sentido de 7. 1) F tem a mesma dregdo e sentido contéxio a. recog, 6. Duas pessoas puxam um pequeno objeto sobre tm mesa lis, eercendo nee as frcs Fe F, tila fur deste exerico). Qual ds vetoes rosaéos a fra reer presenta acl ¢fo acai pb abet? ‘Segunda lel de Newton 5.2. Unidades de forgae massa SISTEMA DE UNIDADES Vimos que uma unidade de forga muito usada na téenica © na vida didria € 0 quilograma-forga (kgf). Emtretanto, esta nlo a unidade de forga mais conveniente quando se trata de empregar a 2 lei de Newton e outras equagies da Fisica {As unidades de medida das diversas grandezas, adotadas até hi alguns anos, variavam muito de um pais para outro, dficultando, assim, 28 comunicagées,transagbes comerciaiseintercambioscieni- fos eteenol6gicos entre os paises. Na tentativa de obter uma unifi- casio no emprego das unidades, centstas e tnicos em metrologia ‘de todo o mundo reuniram-se em congressos, nos quais foi estrutu- ‘ado um sistema de wnidades,abrangendo um conjunto de unidades de todos of ramos da ciéncia e da Fisiea em particular. Este sistema, denominado Sistema Intgrnacional de Unidades (S.L) 6, atvalmente, accito em quase todos os paises do mundo. Em nosso curso, procu- raremos usar quase que exchsivamente as unidades do S.L UNIDADES FUNDAMENTAIS DO S. ‘Un sistema de unidades pode ser estruturado a partir de um pequeno nimero de unidades, ecolhidas arbitrariamente, denomi- tadas unidades bias ou fundamentas. As unidades do S.1.,wsadas na Mecinica, podem ser estabelecidas a partir de apenas tres unidades, fundamentas, vendo sido escolhidas as seguintes: a.unidade de comprimento: 1 metro (Im); aunidade de massa: | quilograma (1 kg); a unidade de tempo: I segundo (1). Em virtade desta escolha, o Sistema Internacional de Uni- dades da Meciniea costuma ser denominado Sistema MKS (metro, auilograma, segundo). Em suas atividades dria, vce utiliza cons- tantemente estas unidades e seus valores lhe sio, portanto, fami- lars. Sua definigBes rigorosas (que ndo aconselhamos memorizar) foram extudadas com muito cuidado pelos centistas esio apresen- tadas na fg. 5-6 2, be 0) FigS-6-: Reldgioatémico de clio. Um segundo (18) & dee ido, modernamente, como ‘duragdo de 9192631770 pe~ Fodor do rodiogo correspon fundemenca! tio 133, a FigS.6- Cinco de plotne cod, gu ‘dado na Repardgbe internacional de Pezot |e Medldan:na Franca Ur goon (1K) or defini, a massa deste clinro Fig5S-6b: Lampode de eri mmeto (I'm) £ definide, modernamente, Come 0 comprimente jul @ 1650763,73 omprimentor de ondayna view, da ad tei correspondents & trrsicdo entre os ies ps0 do Stoo docriptini 86 sc. Media do tempo no sere Tose erg srosrne leone oon B18 Seu atime So bcm (om ro mene pequeno pare 0 spec), Fevntnde gos pode ot Camporese pore pr precio ine bot ors Scrprimter riage por tien de gue setemrotoe Doce eer eae Soc snows Sanrowhgsoe Fin5-7: Quondo um com pardemane fig tlc feta por ma fosarel- {ncaa 0, sagas ma oelryée ce me UNIDADES DERIVADAS [As unidades das outras grandezas (no fundamentais), chamadas unidades derivadas, sio obtidas a partir das unidades fundamentais, Assim, teremos as sequintes unidades dere (produ dediscanpinesto) Lx m=1m" my> me ©) m, > my =m D) mpc mm | ol memem 2, Um disco de geo-seco, sendo purado sobre uma superiie horizontal por uma forgaF, também hor ental, adquire uma aceleragto ‘A tabela soguinte apresenta diversos valores de Fe 4 obtides em uma expenéncia, Fey _| 020 | 040 | 0.60 | 0.80 ‘a(m/s?) | 0,40 | 0,80 | 1,20 | 1,60 8) Com 0s dados desta tabela, constua o gréfico Fxe ) Caloule a nctnagdo deste aio. ©) Usando a resposta da quesizo (b), dga qual 60 velox da massa do asc0. 20 | ® » a a | a Probleme 3 3. Um metorsta“arranca” seu autombvel (a partir do ‘epouso) de tal modo que a resultante ds forgas, {que atuam no caro pormanece constante durante lum cero interalo de tempo, Inique, entre os gr ‘ieos mostrados na figura deste problema, aquele ‘ue pode representa, nest iteralo de tempo: 4) Aaceleragdo do carr em fungto do tempo. ) A velocidade do caro em fungao do tempo. ©) A distancia percorida pelo caro em fungéo do tempo. 4. Tera atria Lua com uma forga Fs. que produz neste satelite uma aclerago 3, Por sua ver, @ La aa Tera com ume fre Fi, que produ rosso planeta une acelerag 2) Ovalor de, € maior, meno ou igual ao de F,? Bove 8) Ovalor de 5 6 mac menor ou igual ao de 3:2 Bove yy & jaa 5. Uma pequena esfera de massa m = 200 g & pwar {a sobre uma mesa lisa pelasforcas F,€ F mos- ‘vada na figura deste problema. Sendo F, = 3,0 N ON: 18} Calcule © valor da resutante das forgas que atuam na esfera. 1) Determine 0 médulo da aceleragéo que a esfre adquie. ©) Mostre, em uma copia da figura, a direcdo © 0 sentido da acleracao da esta 6. Um bloco, cvja massa é m= 5,0 kg, desioca-se ‘om linha rota, purado sobre uma superficie hos zontal por uma orga F = 20.N, também horizon tal. Sobre o bloco atua ainda uma forga de ato indo f, = 5.0 N. 2) Qual 6 0 valor da rosultanto, fdas forgas que ‘atuam no bioco? ) Qual € 0 valor da aceleragao do boos? ©) Se no instante t = 0 a vlocitade do bloco era Yo =4,5 mvs, qual seré sua velocidede no instante t =2,0 5? 7. Um fogueteV-2 te uma massa de 2,5 x10" kg. No inicio de sua ascensao, ele possul uma ace- leragéo vertical, para cima, de 42 mis’. Neste momento: 2) Qual 60 valor da restart das fogs que atuarn Probleme 5, no foguete? 1b) Qual 6 0 valor do peso do foguets? (Considere g = 10ms") ©) Qual éo valor da forca que os gases expelidos ‘comunicam a0 foguete? EEE 120. 8. A fue deste problema moste uma pessoe, de ‘220 P, no interior de um eleva que sabe com ‘na aceleragéo § ga para cima. F € a forga 20m que a pessoa comavime oassoahs Go elea- ore Fa frga do assolho sobre 0 peso. EN- tre as afimatvassequites,essiale aqueas ave esti cores. 2) O valor da resutate das forgas que atvam na pessoa é FPF. 1) Fr>P porque a pessoa possui uma 3 sao para cima. «) Fu= F, porque conttuem um par de 80 ¢ reageo, ©) F, =P, Isto, a compressio da pessoa sotre assonno € igual 20 seu peso. ©) Fy =P porque consituem um por de og60 ¢ reagéo. Problema 8, 9. Umbioso de massam = 0,S0kgdesloca-se, sem at ‘to, emuma mesa sob a ago de uma erga horizontal F = 2,0. Imagine que esta experdneafosso rea lzada na Lua, com 0 mesmo bioco prado pela mes- ma forga sobre @ mesma mesa. Consider, na Tea, € = 10 mise, na Lua, g = 4,6 ms". Ente as af ‘matives sequins assinale aquelas que so cores. 2) Na Tera 0 bleco, 20 ser pura sobre a mesa, aque uma aceleragéo a = 4,0 mvs, b) Amassa do bloco, na Lua, 6 igual a 0,50 kg, ©) Na Lua © bloc, a0 ser puxado sobre @ mesa, ‘aqure uma aceleragto a = 4,0 ms". 6) 0 peso do b1oco, na Tera, ¢ 5:0'N. ©) 0 peso do bloco, na Lua, 0,80 WN. 410, Considere o mesmo enunciado do problema ante: tio, mas suponha, agora, que entre 0 bloco e & ‘mesa evista uma orga de atrto cinéten cuo valor, ‘aqui na Tera, sejaf, = 4,0 N. Quals das afirmat: vas seguntes estdo coretas? 4) Na Tera, 0 bloc, ao ser puxado sobre a mesa, adqure ima aceleragéo a = 2,0 ms" 1) O coeficiente de aio intico entre 0 bioco ‘mesa tem o mesmo valor na Tera e na Lu. ©) Na Lua, 0 valor da reagéo normal da mesa sobre ‘bloco 6 menor do que na Tera, 1) Na Lua, 0 valor da forga de arto cinético que ‘atua no bloco & menor do que 1.0 N. (©) Na Lua, 0 bico, a0 ser purado sobre a mesa, ‘2dqure uma aceleragdo meior do que 2,0 ms. 114, Uma gota de chusa cai de uma nuvem situada @ 2,0 km de ature. £2} Caloule a velocdade com que a gota atngia o solo, se ela calsse em queda live (considere g= 10ms. 1b) Um obseradorverficou que 2 vlocidade desta {912,20 chegar 20 son, era apenas de 5,0 mis. Expiue a causa da grande diferenca ene ese valore aquele que voo#calculou em (a). 12. Um estudante afimmou que em um satéite em ‘ita (como 0 da fg, $-22) atuam Gus forgas: 8 orca de atragio da Tera sobre osatéte e a fora ‘convipeta que o mantém em érbita. Crtque a afagio do estudante 413. A figura deste problema representa um satélte que 1, com movimento unforme, em érbita circu fem toma da Tera, no sentido ABCD. Em cada uma as opgdes seguites,estérepresentado um vetor e indicada a gandeza que ele representa, Uma das ‘onges esta errada. Qual 6? 3 oo oe Probleme 13. 2) J veloidade do satlte em 8. 1) — aveleragdo do satlite em D. ) Tforga que atua no satsite em C. 4) - forga que o sate exeree na Tora quando passa por B. ©) Tforga que atua no satéite em, ‘Segunda lel da Newton ————e 44, 8) Uma pedea de massa m=0,50 kg esté sus- pense, em equilro, na extremidade de um fo ‘como mostra a figura (a) deste prablema. Qual 0 valor da tenséo,F, no fo? ) Suponta que a pede este osclanco (como um péndul) ca maneira mestrada na figura (0). Ad passer pelo ponto mais babo da trajeta,o valor e 7 6 mai, menor ouigual a P? Expique. Probleme 14, 415. 0 prato de um toca-dscos gre com uma velocia- de angular = 4,0 rad/s. Uma moeda, eja mas ‘526 m = 20 g, sobre o prato, gracom ele a uma ‘sténeia R = 10 om do 8x0, 2) Qual é a velecidade linear, v, da moeda? 1) Qual 6a aceleragéo contipet,a,,a moeda? (©) Quais 2s forgas que estio atuando na moeda? 1) Qual desis forgas proporciona a foga centpe- ta que atua na moeda? «Tendo em vista a resposta da questio anterior, calcule 0 valor de forga de atrto que atua na moeda, 16. Considere 0 enunciado do problema anterior. Su- ndo que a velocidade de rotagdo do toca-discos seja_aumentada gradualmente, haveré um mo- ‘mento em que a forga de atrito sera insuficionte ‘ara manter 2 mooda em rotago juntamente com © prato (a moeda se desioca e escapa oo prato) Orientando-se pela solucdo do exemplo da seccso | 5, respondas | a) Qual @ maxima velocidade tinear, vy, que a ‘moeda pode ter para que isto ndo ecoteca? (0 Coeficiente de srito entre o prato ¢ a moede vale 0,25; considere g = 10 m/s?) 1) Qual & a velocidade anguiar, , do toea-diseos Ro momento em que @ moeda atinge a veloeidadev,? 17. A figura deste problema representa, esquemstica- mente, um tubo de TV. Neste tubo, um elétron (massa m = 9x10 kg) 6 aceleraco, a partir do repouso, de A até B, por uma forga constante F =2,7 x40 N. Depols que o eéton passa por £8, nena fora atua sobre el (seu peso € despre- ic) 2) at ating a tla fuorescente, em C. Sabendo s8.qU@ AB =0,60 em @ BC = 42 6m, responds: a) Qual aaceleragdo do eléton ente A e 8? 1) Qual o tipo de movimento do elétron entre Ae BP eenve Bec? «} Qual velocidad do ettron ao passar por 8? 8) Quant tempo o elton gasta para se desiocar deBaréc? Probleme 17 O bloco mestrado na figura (a) deste problema on- Contras inicialmente em repouso, sendo, ent, solictado por uma frga resutante,F, de dreg80 € serido constants © cujo mBdulo via com o tempo {e acardo como grfico mastado na figura (2). a) Em qua interval de tempo 0 movimento do blo- 9 unformemente acelerado? by H& algum interalo de tempo no qual o movie mento ¢retardade? ) Emque instante a aceleragio do bloc é mana? 4) Em que instante a velocidade do bioco ating 0 s2U valor maximo? ©) Hé algum Interalo de tempo no qual o mov- mento 6 uriforme? SE ier 1. Um bioco 6 langato com velocidad J sobre uma. ‘superficie honzontal. Seja 1, coefcente ce atnto netic ente blocoe a superficie. 4) Mostre, em um diagrama, todas as forges que ‘atuam no bioco, 1) Qual dessas forcas representa a resultante do sistema? 6) Determine 8 aceleragdo do bloco em fungao de hee. ©) Qual distancia que bloco pereorte até parar? 20. Um corpo de massa m=2,5 kg estava se deslo- ano sobre uma superficie horizontal isa, com uma veloidade v, = 3,5 mvs. Exrcendo se sobre 0 or. o uma fora F horaontal,constante, em sentico Ccontrérn 8 velocidadeV,veiicou-se que, pos um interalo de tempo At ~ 1.5, 0 corpo passou a se ‘mover com uma velocdade ¥, = 2,5 mis em sen- ‘ido contro 20 movimento iil. {2} Descreva o movimento do corpo durante o inter val de ternpo at ') Qual o méculo da acelerago que produais no como? ©) Qual valor da torga 24. Suponha que vocé pure um bloco de massa ‘m= 2.0 k& com uma fora horizontal F = 10 N, sobre uma superficie horton que apresenta ato. 28) Se vod observa que 0 bloc, parte do repouso, ‘adauire um momento uniermerente aceleredo © percore uma disténcia d= 4,0 m em um tempo ¢ = 2,0 s, qual 6a acelerago do boca? 1) Calcule o quacienie Fim e expique por que o seu valor do coincide com aresposta da questo (a), ©) Caleule 0 valor da forca oe atito que atua no loco. 22. Um elevador tem uma massa m= 500 kg. Para ‘este problema, consdere = 10 mis". 42) Qua éo valor da tons T no cabo do elevador ‘quando ele esta parado? Quando esté subindo ‘com velocidade constante? Quando ests des- ‘endo com velocidade constante? 'b) Suponha que, ao inciar uma ascenséo, 0 eleva or possua uma aceleragio de 2,0 mvs, Qual é, neste instante, a tenséo no cabo do elevedor? ©) Considere a tensio maxima que 0 cabo do flevador pode suportar igual a 0x10" N. Qual a aceleragao maxima que poderd sor omunicada a0 elevador sem que 0 cabo arrbente? 223. Suponha que o valor da frga de resisténcia do ar fem uma gota de chuva sia dado por f =k, sendo k=1,0x10 N-sim, Amassa da gota é 0,10 g e considere g =10 ms’ 2) Qualé 0 alr da acelerazto de queda da gota no instante em que sua veloctiade € v = 3,0 ms? ) Eno instante em que v = 8,0 mvs? ©) Qual 60 valor da velocidad terminal da gota? 24, Um bloso desce um plano inelinade que fora um Ainguo de 30° com a horizontal. Sendo 1, = 0,30, © coeficente de atrto cinétco entre o ano @ 0 loco, determine sua aceleracdo ao descero plano (considere g = 10 mvs"), 25. Considere 0 sistems mestrado na figura deste problema. Suponha que no exsta ato no baco ‘A nem na pequena roidana, Sabendo-se que 36 massas oe A e de 6 sdo ambas iguass a 1,0 4g, ‘aleule a aceleragso com que estes corps esto se movendo (sugestio: observe que 0 peso de 8 std acolerando corjuntament os blocos A eB) a Probleme 25, 26. Estudo do movimento de um projétl — Voob 8 deve ter obseredo que um corp, langado obfquamente no ar, desoreve uma trajetéria cura, como aquela mostrada na figura deste problema. Este movimento € denominado movimento de um projet. Se a re- _Ssténcia do a for despreze, a traetria do prot ‘serd ume parSbol. Pera estudar 0 movimento do Proj, costuma-se imaghnélo como resutantere lum movimento horzontal (segundo OX) e de um ‘movimento vertical segundo OY). 2) Qual a Gnicaforga que atua no proétl enquanto ese destoca? (Despree resisténca do ar) ) Quanto vale a aceleragio 3, do proétil na d- Feo horizontal? E 0 valor acelersgdo 8, ne cirecao vertical? ©) Considerando as respostas dadas & questio anterior 0 que voo8 conclu sobre o valor de ¥? Desereva como varia © valor de ¥, enquarto 0 Projet se movimenta © Adstancia A, mosirada na figura, 6 denominada alcance do prot. O valor de A, para um dado ‘alr da velocdade inci v, dependeré do &r- uo de elevacSo 6. Usando uma manguers <égua, procure determinar,experimentalmente, para qual valor de 80 alcance é maximo. Probleme 26 27. Considere um avido monomotor, com née na cauda, voando horizontaimente, em movimento retilineo uniforme. Na figura esto representadas {2 dregdes © 0s sentidos das seguintes fogas: forge do ay, sustentando o avo; Fs forga do ar sobre a hélice, impulsionando o F, :forga da heli sobre oar, desiocandoo para 4 was; forga de atte do ar sobre o avido; 7: peso do avido FF: forga de atragdo do aviso sobre a Tera, Tendo em vista essas informagdes, indque a ater rativa em que se apresenta uma relagdo comets entre 0s méculos de algumas deseasforgas.. aA +h =F, DAD ORR Probleme 27 28. Suponha, agora. que o avo do problema anterior estoja voando ainda horkzontalmente, mas @ue o ‘médulo de sua velocdade estejaaumentando. Com base nessas invormagées, ode-seafmar qu: a) then Fy | bA>r o> A ORee ORS th 28, Suponha um autombvel acelerando durante uma arancado" para frente, Sabe-se que 0 eutome- vel possi tragdo nes rods danteras, Diga qual & ‘sentido das foras de atto que o slo exerceso- be ocato, naquele momento: 18) Nas das dantoires, ) Nas rodas tases 30. Uma particu esté em movimento sob a agdo de uma forga resultant F. Sejam Ve ,respectva- at. 22. 33, I ment, velocdade e a acelragéo da particu em ‘um dado instante. Em todas 2s altematvas segui {ws esto indicados cregbese sends fsicamente Dossieis par os vetores mencionedos, exceto em: (Sete o fF. © Ft. o Luma pedra de peso F gra em um plano vertical, rosa extemidae de um babarte, de al manera ‘ue este soja mantdo compre exticado. Soja Fa {orga contipeta ra pada ® T a teneso exec sobre ela poo barbate.Corsigerando dese! 0 ato com 0 af sia adequado afar que, no onto mei ato da rae, ata na pct 2) As is ras, Fe ») Aoenasatora®. ©) Aponas a3 cas forgas Fe 6) Apenas as cues forgas F @} Aperas a5 cuas fos Te. {Um poqueno beco desiz0u, sem stito, 0 longo ‘de uma rama, Meddasrealzadas durante 0 mo. mento do beofomeceram os seguntes dados 4]5]6 fempow) — [ [a [2 [3] 12/18 |20 [22 | 24 \elocidade ims) 0 | 6 Faga um agama rpresentando aprosmadamente a forme da arma ne qual se movmerou o boc, ma paricua, cua massa & m = 100 g, est se ‘eslcando om mevmento reno unitote, sobre tuna supertiehazontal sem ato, com ura ve- leis va = 4,0 ms. Em um eteminooinstan- te, uma foga constant, do mbduloF = 0,15 N. ata paralelamenie 8 superice, em ume drecao ependcular 8 velocdade fora Fata durante trmirtenelo de tempo at =2,0 5. 2) Qual 0 médulo, regio eo serio da acele- rag80 qe afore Fprodiz ra parcale? 2) Qua! 6'0 méeuio da welocdade ¥ do pancula 995s cess a agio da fora? '34,Um poqueno corpo, de massa, ésuspenso por um ‘ono teto de um car. Quando o caro est se mo- vendo em uma estada horaontal, com uma acelera- {80 4,0 fo toma uma posigéo incinada de um in- {lo 6 com a vercal (ea a figura deste preter). 29) Mostre, em um diagram, as forgas que atuar ‘Po corpo suspenso. ) Qual 6a ferga que provoce a aceleragdo do cor po suspenso? (©) Mostre que a aceleragao do carto€ dada por tee ‘Observagso: Esse dsposiwvo pode ser usado como um acelerémetro, isto 6, uma pessoa, no interior 4 carro, poderé medic sua acoeracio através da ‘medida do dnguio 8, Problema 34 35. No exemplo 3 da secgo 5.4, suponha que o ele- ‘dor esteja descendo com uma aceleragio & ain ‘8a para babe. 2) Mostre que @ leita da balanga de mola seré Fam(e-2. ') Baseado na resposta 8 questdo anterior, qual ‘ofa a etura da balanga seo cabo do etevador se arrebentasse? Interpeete fiicamente este resultado (jaa figura desta quest). ©) Em que condigdes paderia ser observada a situagio mostra na figura desta questo? Problema 3. i 36. Um corpo 6 langado vericalmente para cima, atin- fe 0 ponto mass alto da trajetérae vita ao pot langamento. Supondo que a resiséncia do ar nao se despreziva: 8) Moste, em um giagrama, as fogas que atuan ‘no corpo durante a subicae durante a descida. 1) O médulo de sua aceleranéo, na subca, 6 mai: ‘menor ou igual a0 valor deg? ©) Ao descer, 0 médulo da aceleragao do corpo & ‘maior, menor ou igual ao valor de &? (9 Baseado em suas resposias ds questbesanteo- res, voe8acha que tempo de subd Ser mai, ‘menor ou gual a0 tempo de descide? 37. Um camo, de massa m, est descrevendo uma euve de aio Re cento C, com uma veociade (vee 8 ‘gua deste problema). Para fazer com que o caro tenhe mais seguranga ao deserever essa cua, 0: lengenneres consuoem a pista de modo que a prt ‘etema dela soa mais elevada. Sendo 80 angio de elevagéo dado & pista, vamos determinar 0 valor esse ngulo para que o caro consiga faze @ cua mesmo na auséncia total de atto (ita compet monte). Probleme 37 2} Desenhne, em uma eépia da figura, as compo nentes vertical Ni, © horizontal Ny, da reazio ‘normal Wd pista sobre o car. ) Expresse o méciulo da componente honzontal i, fem fungo deg ede 8. (©) Usando sua resposta & questéo anterior maste (ue 0 valor de © & dado por tg @ = vig. * ‘) Suporna que um caro de Formula 1, com ums \elocidade de 180 kh, estveste descrevendo Uma ouva dea R = 50 m, Imagine que a pa estiesse tolaimentecobera de ceo (sem ao) e Cetermine qual devera ser 0 valor de sua incina- fo 8 para que o caro consogusse descrver ura normalmente(considere gf = 40 ms). (ob ada que sora vive uma peta como exes? 38. Imagine que a velocidade de rotapso da Tera fosse ‘umentando graduaimente, Pera um determinaco valor dessa velocidade, os corpos situados na s Peficie ca Tera, na linha co Equador, estariam fi twando, sem exoreer compressio sobre 0 solo (ot esos aparentes desses corpos seriam nubs) Sendo 0 raio da Tera R= 6 400 km e consie rando g = 10 ms", calcule qual seria o perogo de rtagéo da Terra quando iso acontecesse, Segundateidenewten 0s 38. A pedra mencionada no problema 14, de massa 2) Caloue a comressio vertical qveo care etd exer 50 kg, esté osclando como um péndulo, condo sore 0 ch 20 passer prequel pont ‘suspensa par um fi de comprimento L = 1,0 m q ‘Ao passar pela posigdo mais baa de sua trots fia, a pedra possui uma velocidade v = 2,0 mvs Determine © valor ga tensdo T no flo nesta posigdo (d= 10 rvs), 40, Um carr, de massa m = 1 500 kg, movendo-se fem uma estrada a 36 kav, passa por uma lomba- a 4a cujo rai, no ponto mais ato, vale R = 50 m (9eja_2 figura deste problema). Considerando 1) Compare o valor dessa compressdo com o peso 8 10m: docano, queStéGes de vestibular questGes de vesvibul As questdes de vestibular se encontram no final do livro. apéndice B.L. Movimento de um projétil © QUE E UM PROJETIL Na fig. B-1 mostramos um canhio langando uma bala obliquamente, préximo a superficie da Terra, com uma velocidade inicial 7,- Qualquer objeto Jangado de maneira semethantea esta é denominado um projétl. By Fig. Bl: © movimento de um projtil pode ser estudedo como resultante do view Ny laperposiede de dois movimentos: um harizontale outro vertical es Fotografia ertroborcépica de ume bola movendose como um proétl aps re- Sater no chao. Observe @ forme porabsica da tro- bide © ace- Jetéee porahca no or Como sabemos, durante o movimento do projétl no a, ele estaré sujeito a cao de seu peso eda forga de resisténcia do ar. Em nosso estuo, vamos considerar apenas as situagBes nas quais a resistencia do ar € desprezivel em relagio ao peso do objeto. Nestes casos, o projtil desereve uma trajet6ria curva, semelhante aquela ‘mostrada na fg. B-1. Podemos mostrar que essa curva é uma paribola, Como a tinica forga que atua no projétil € 0 seu peso, concluimos que 0 ‘movimento éacelerado e sua aceleragio ser a aceleragio da gravidade g. Observe «que, no movimento do proj a acelerag g ea velocidade 9, em gerai, nao ma mmesina diregio, nem se mantém perpendieulares entre si, como nos casos de rmovimentos que f estudamos. Por ess azo, o estudo desse movimento devers ser abordado de uma maneira especial, que apresentaremosa seguir. PROJETIL: MOVIMENTO ANALISADO AO LONGO DE DUAS DIRECOES Consideremos o projétil mostrado na fig. B-1, lancado com a velocidade inicial 9, formando um angulo @ com a horizontal. O Angulo @ costuma ser denominado Angulo de langamento ou angulo de elevacio. Para estudar 0 movimento do projétil, vamos considerar os eixos mostrados na fig. BI ~ OX eixo horizontal, orientado para a direta; OF —eixo vertical, orientado para cima, ‘Quando o projétil passa por um ponto qualquer de sua trajetéria, como 0 ponto P, da fig. B-I, é sempre possivelconsiderar sua velocidade 8 decomposta em suas componentes, J, (horizontal) e 2, (vertical) Isto nos permitiré analisar 0 ‘movimento do projétil como uma composigio de dois movimentos: um movimento horizontal, ao longo de OX (com velocidade ), e um movimento vertical, a0 longo de OY (com velocidade 3). As componentes #, e #, , num instante qualquer, Segunda tel de newton - poderiam serimaginadas como as velocidades com que se deslocariam, sobre OXe Yas sombras do projétil projetadas ortogonalmente sobre esses eixos (fig. B-1). Entrcanto, nfo devemos nos esquecer de que ese artficio €apenas um recurso pa- 1a fcilitar 0 estudo do movimento e que o proj na realidade, esté se deslocando sobre a trajetéria curva (parablica) mostrada na fig. B-1. ACELERAGAO DO PROJETIL ‘Ji dissemos que a aceleragio do projétil é a aceleragdo da gravidade g. En- tretanto, vamos agora passar a analisar 0 movimento segundo os eixos OX e OY. Para o movimento do projtl, como para outro movimento qualquer, sabe- ros que em cada instante a2 ei de Newton é obedeeida, isto 6, temos Neanilise segundo os dois eixos,teriamos enti: R=m, © R,=ma onde R, 4,0 as components de K e sobre OX, eR, 4 si as componentes deRed sobre OY. Sendo o peso do objeto asniea forga que atua no projétl, a {ql como sabemos, ina forsa vertical, drigda para baixo, sua projesio sobre ocixo OX é nula, ou seja, R, = 0. Logo: donde [4 = Portanto, se a, = 0,0 movimento do projétl na diregio OX (horizontal) & ‘um aavimentooiforme. Em outra palavras, a componente horizontal Z da velo- cidade ¢ do projétil permanece constante durante © movimento (a “sombra” do prot sobre OX se desloca com movimento uniforme). ara 0 eixo OY, temos R, =~ mg (lembre-se que OY esti orientado para cima P = mg é uma forga ditigida para baixo). Logo: 58 donde TEE] Isso significa que 0 movimento do projétil na diregio OF (vertical) é um movimento unifarmementevariado(g & constante) ¢ sua aceleracio esté orientada para baixo, Em outras palavras, a componente 0, da velocidade 7 do projetil tem ‘médulo varidvel: diminui uniformemente enquanto 0 projétil sobe, anula-se no ponto mais alto da trajet6ria e aumenta uniformemente enquanto o projétil desce (este é 0 movimento uniformemente variado com que a “sombra” do prot se desloea, subindo e descendo sobre o eixo OY). VELOCIDADE Do PROJETIL ‘Vimos que a componente horizontal J, da velocidad do projétil, permane- ceconstante durante o movimento, Observe, pla fig. B-1, que no instante do lan samento (r= 0)a componente horizontal da velocidade inicil € x, =r, cos 8. Como essa componente nio varia (pois a, =0), € claro que, em qualquer instante, temos: No movimento a0 longo do eixo OY, a velocidade inicial (¢ = 0) €a com- ponente vertical de @y ov seja, tp, = tp sem 0 (veja a fig. Bel). Como esse Fig B-2:Porao exemple I. movimento é uniformemente variado, com aceleragio #, ‘qualquer instante ,teremos: B= Mgt ow E claro que, em Sabendo-se determinar os valores de 3, e 3, em cada instante, o médulo da velocidade # do projétil naquele instante é obtido facilmente, pois sendo # resultante de 7, €, , vem pela fig. B-I que PosicAo Do PROJETIL Em um instante r qualquer, € possivel conhecer a posicio do projétil sobre sua trajetra se forem conhecidas as coordenadas X e ¥ mostradas na fig. B-L claro que, conhecendo X (distincia do projétil 10 eixo OY) e ¥ (distincia do projétil 20 eixo OX), saberemos locaizar o projétil de mancira semelhante 3 Jocalizagio de um ponto em um grifico, como voc jéesté habituado. O valor de X, em um instante f, representa o deslocamento do projétil a0 longo de OX. Como a velocidade v, neste movimento permanece constante, claro que: Por sua vez, Y representa o deslocamento ao longo de OY. Como esse ‘movimento é uniformemente variado, com uma aceleragdo 4, =~ g. temos Esclarecemos, mais uma ver, que como estamos trabalhando com eixos or entados, esse valor de Y ndo representa, necessariamente, a distancia percoreida na vertical, mas sim a posigio do projétil a longo do eixo OY. Exemplo 4 ‘Uma pessoa arremessa oblquamente uma bola com uma veloidgde inci vy = 10 ms e um Sngulo de langamento @ = 60> (fig. 8-2). Supo nha que’ g = 20 ms, despreze a resietincia do are consider oistante co langamento como a erigem da contagom do tempo (= 0). 2) Noinstante ¢ = 0,50 s, qual éo valor da velocidad da bola? ‘Como sabemes, a bola descreverd uma pardbota (movimento de um prot) € sua velocidad poder ser obtila se conhecermos suas componentes 7,2 ‘analisdas nesta secgéo, Temes endo: 1, = Vo c080= 10x08 60° donde v, = 5,0 ms -=vpsen@ ~gr=10xsen G0°-10%0,50 donde v, = 3,6 ms Observe que, sendo v, > 0, podemes conclur que a bola, nesse instante, «8 se movendo par cme, com representado pelo panto Ada fi. 8-2. 0 ‘médulo da velocidade 7, da bola, ness instant, soré: waite =1504+38 conde vy 6.1ms fegundateldenerton 0 1) Qualé 2 posi da tolano instante ¢ = 0,50 5? A posigdo da bola, como vimos, ¢ Yomeeida pelas eoondenadas Xe Y, do ponto A onde @ beta se encontra naquele instante (vejaa fg. 8-2). Temas: X= (0080) = 10% c0560°x0,50 donde X,=2.5m Y% = (ysen6)t ~ 12 gt = 10 xsen 60° x 0,50 ~ 4/2 x 10 x0,80* donde Y,=34_m ©) Determine os valores das componentas vv, da velocidade da bola no instante t= 1,228 Usando as equagdes connec, temas: fp00S8=10%c0s 60° donde v, = 5,0 m/s. Dosen ave esse valor, como jd deveriamos esperar, & 0 mesmo obtdo pare v, no instante [50s (0 valor da componente horzanta , &constante no movimento do prot). Pare, temos: vy =¥p sen gl=10xsen 60°=10%1,22 donde v,=-3,6.0vs valor negatho obtiso para v, mostra que, no instante t = 1,22 6, a bola esté se movendo aa balea. Como 0 méduo de v, 6 0 mesmo nos instantes t = 0,508 © t = 1,228, ‘oncivimos que, nesse dtimo instante, a bola est passendo pelo pono B,stuado & mesme ture que o onto A (ig. 8-2), como ser confnedo na questio segunte. «Determine a posigdo da bolaroinstarte ¢ = 4,22 s. se pongo 6 definida plas coordenadas X, Vp mostradas na fi 2. Termes X= (0080) = 10%c0s60°%1,22 donde Xp =6,1.m Ye = (yson6)t — 112 ge = 10 xsen 60° x 1,22 ~ 472% 10% (1.22) donde Y=3,4.m -Entéo,conforme clssemes, 0 panto B esté& mesma altura que o ponto A. Exemplo 2 Considerando a bola do exemplo 1: 4 Caleule o instante em que ela chega ao ponto mas alto de sua trajetra. ‘Quando bola ange ponto mals ato de traetéa, a componente v, de sua velocidede se : anula, isto 6, a velocidade da bola 6 consttuida apenas pela componente v, como est lnleado na ig. 8-2. Entéo,fazendo v, = 0 na equagéo v, = vp sen ~ gt, obteremos 0 {tempo solttado. Assim: O=vjsond- at donde t= ene og: 10 x sen 60° 70 ») Qual o valor da altura mésima H alcangada pela bola? ‘valor de H (ej a fg. 8-2) corresponde ao valor de ¥no instante calculado ma questo an- ‘wr, Da equagéo wy t= 0,865 Y= Wsen0)t~ 2@ vem = H=10%sen 60°% 0,86-1/2%10%0,86" donde Exemplo 3 ‘Suponha que um proj tenha sido langado com uma velocidad nial, ‘com um Baguo de elevagso 8. Considere um ponto P situado no mesm® ‘vel horizontal do pontoO oe langameonto. A distincia OP (eja aig. 8-3) ‘enominade aieance do projet 2) Quanto tempo decor, desde instante do langamento até queo projet ‘chegue ao ponto P? FigB-3: A ditincie A ‘ssinalade ¢ 0 alcance do © Panto P corresponde a uma posi¢do do projétil na qual temos ¥ = 0. Portanto, obteremos ers «tempo soca faendo. Y= Ona expresso Y = sn Ot G2 4 somone 2 ge esobrendo sso equags (apis), obtnas ds stg: 1) t= 0, ave comesponde a instante 6 anger, no qual tmbém tomas Y= 0 Pts 2¥0 20°, que conespende a instant em gue ops ches mo pot R VeriNcagde experimental da variagao do leone come dngul de elvagdo ) Obtena uma expressao que permita cleuar 0 valor do aleance do proj (0 alcance A corresponde ao valor eX no instante caleuiado na questéo anterior. Logo, Jembrando que X = (¥,008 6) vo cosn 208200 _ y9(2 sen 8 cos) € és ‘Como 2 sen8 cos = sen 28, vem A qn ven 6 ©) Pela expresso obtia na questo ater, vemos qu, ra um mesmo valor da velocidade inal v, & \\ pose! oe ris vrs do aro ab AN = ce Pla expresso A= v3 son 28/g vemos que 0 maior valor de A ocorerd quando sen 29 ~ 1, pols © may valor do seno de um angulo & igual @ 1. Como este valor ocore quando o Bngul ¢ igual a 90°, vem: 20-90 — donde 0 = 45° Fig§-4:0 alcance de um projétilé méximo quondo.o angule Porat, quando um pr é fangado com um ang de delongamento de 45 celsacio de 45°, seu tance & maximo (jaa fs. 8-4, Fig.l: 0 valor do oesle- ago do gravidade Infa! tro restate de ui sate ‘tm aetna, c @xelCicios de fiXagao excl Cl ‘Antes de passar ao estudo da préxima seccio, responda as questées seguintes, consultando o texto sempre que julgar necessario. 4. Um proj langado com uma velocidade nical Vy um 4nguo de lancamento 8. Usando as equagies: € informagies estudadas nesta seccéo, reproduza a tabela deste exercicio em seu cademno e complete- {a conforme as indicagbes nea contdas. | 7 Tonge [ “Ae Tonge ‘40 0X deoY (hortonta | _(vertioat) | Exercicle 2, 2. A figura deste exerciio mostra a tajetora de um ‘rojél que fol langado do ponto © com uma velocidade incial ¥. Desenhe, em uma cOpia da figure, vetores que representem a velocidade e a vote we ‘accleracio do projétl em cada um dos pontos =i) 8 acai indicages(pontes 0, A B, Ce D). Os tamantos dos 5 \votores devem dar uma idéia dos pontos onde os ‘arte médulos das grancezas representadas so maio- es, iguais ou menores. Mlmmicn “ 3. Uma peda 6 arremessada com uma velocidade Inicil v, = 8,0 ms formando um dnguo 6 = 30° com a horizontal. Consderando g = 10 mvs, no instante ¢ = 0,60 8: 8) Qual 6a posigdo da ped, isto é, quais so os Valores das coordenadas Xe ¥ da peda? 1) Convecendo apenas a resposta da questéo ‘anterior, voo8 podaria der se a pedra, naquele Intante, est eubindo ou descends? ©) Caleuie 88 componentes horizontal e vertical da \wiocidase da peda. ©) Dig, ent, se a pecra est subindo ou descen- ‘ono instante consierado, 44, @) Consuttando os examples 2 e 3, resohidos nesta seogéo, procure as expressées que forecem 0 tempo, de subica do proj tempo pare ating 2 afta maxima) € 0 tempo, t de alcance tempo ara o projet retomar ao nivel de langamentc). ‘Qual & a relagso ene esses dois ternpos? 1) Tendo om vista que fl analisado no esto da ‘queda ie, voo8 esperava 0 resultado obtco na ‘esto (a)? Fig-: No movimento de tm proj, resitonde 440 ar pode. tor efettor sienifcatves. '5. Suponha que a pessoa que arremessou a pera do texsrecio 3, imesiatamente apée 0 langamento, party correndo com uma velocidad tal que, 3 ‘odo momento, observava 8 pec situada deta- ‘mente, na vertical, sobre sua cabeca. 2) Sabendo-se que a pessoa se deslocava em uma ‘superice horizontal, determine 0 valor de sua velocdade, b) ood acha que a velocidade calelada em a) & possivel de ser desenvolide por uma pessoa rormal? 6. No evercicio 3, considere @ pedra: no instante 14,0 8 apts ter sido aremessada. 42) Determine a posgio da pedra nesse instante 1) Diga, com suas palawras, 0 que significa o valor lenconvado para ¥. €) Bascando-se apenas na resposta da questo (a), diga se 0 tempo que a pecra gasta para ‘ating a posigto correspondente ao aleance & ‘maior, menor Gu igual a 1,0. ‘Segunda tel de Newton, Um tire de longo alcance ‘Aartlhariaalema foi a primeira a tentaratingir um inimigo situado a uma dstincia superior a 100 km. Isto ocorreu no fim da Primeira Guerra Mundial (1918), quando a aviago francesa e a inglesa conseguiram dar fim aos ataques aéreos dos alemies. O Estado-maior alemio encontrou, entio, ontra maneira de atingira capital francesa, distanciada de mais de 110 km da linha de frente bee as processo, totalmente novo, foi descoberto por acaso, Os m arttheiros alemies constataram, ‘com surpresa, que a0 aumentar 0 ‘ingulo de elevacio de um canhto de grosso calibre, oaleance da bala passava de 20 km para cerca de 40 km, O projétil, langado com Serdar muita rere: Feitar 0 seu eleonce fomnou-se condone: ‘etoenee enor ‘uma grande velocidadeinicial, em ‘uma trajt6ria muito inclinada, tingia camadas rarefeitas da atmosfera, onde a resisténcia do ar era quase desprezivel. Percorra, assim, nesse meio, uma parte eonsiderivel de seu caminho ¢ descia ao longo de uma trajetéria também bastante inclinada. A fig. Il mostra diferentes trajetsrias percorridas em virtude de alteragbes no angulo de elevagfo. Este fenémeno foi usado pelos idealizadores do canhio de longo alcance, para bombardear a cidade de Paris a uma distincia de 115 km. No verdo de 1918, esse canhio langou mais de 300 projéteis sobre a capital francesa, © canhio "Big Bertha” ‘Vejamos, a seguir, algumas caracteristicas do canhlo construido pelos slemaes. Consistia em um enorme tubo de ago, com 34 m de comprimento € mais de 1 mde diametro (fg. TI). A espessura das paredes da culatra era de 40 em. O conjunto pesava 750 to- neladas e suas balas, de 120 kg, ti- ‘sham 1 mde comprimento e21 cm de diimetro. A carga de pélvora era de 150 kg ¢, a0 explodir, exereia uma pressio de 5000 atmosferas, langando 6 projéi com uma velocidade iniial de 2000 mvs. O tiro era disparado segundo um Angulo de elevagio de 52° eo ponto superior do arco descri- to pela bala siwava-se a 40 km de at tude, isto é, a bala penetrava consi- deravelmente na estratosfera, O pro- jetilgastava 3,5 minutos para alcancar Paris, dos quais 2 minutos eram pas- sados na estratosfera. Estas eram_as caracteristicas do primeiro canhio de longo alcance, Seba eee Machen Antecessor du arilharia moderna, FaearPar ea dtc eS t SISTEMA DE conros aa. B.2. A aplicagao das leis de Newton sistemas de corpos Neste capitulo, a0 aplicarmos a 2* Iei de Newton a situagdes concretas, focalizamos nossa atengio apenas nas forgas que atuavam em uma vinica particula, Em outras palavras, preocupamo-nos em analisar 0 movimento de apenas uma particula, apesar de outros corpos estarem envolvidos no FigB': A fora ceeonde problema, interagindo com a particula considerada (exercendo forgas sobre ela). Entretanto, em algumas situagées, pode haver interesse em estudar 0 movimento nio apenas de uma particula, mas de dois ou mais corpos" isto é, de um sistema de corpos que se movimentam em conjunto. Por exemplo, na fig. B-5, poderiamos nos interessar pelo movimento do conjunto constituido pelos corpos 4 e B, ligados por um fio. Estes corpos se movimentam sob a ag30 da forga externa F (exercida por outro corpo nao pertencente ao sistema) e de forcas internas (provenientes de interagdes entre 0s corpos do sistema). Nao € dificil perceber que as forgas internas, como conseqiéneia da 3 lei de Newron, aparecem sempre aos pares, com médulos iguais e de sentidos contrérios (agio ¢ reagio, cada uma atuando em partes dstinta do sistema que interager). Por esta razio, 3s forgas internas nio tém influéncia na aceleragao do sistema como um todo, a qual € determinada exclusivamente pela resultante das forgas externas. [Nos exemplos seguintes serio analisados os movimentos de sistemas de corpot nos quaisesleuaremos algunas grandeas (foreas ¢ acergies) Exemplo 1. Consider o stems, constudo polos Moooe A © 8, mosvedo ne fg B-Gosciom my =20 Kg ms = 00g. Eto conto 6 eumetso ‘ago do uma fog eterna F. ce mbouo F= 10, @ ae desloen ste “ima suerte Ponntal sem ar. Oo (ou core) que ne es boca: tem messadesreie 2) Determine a aceleragto do sstema de corps. ‘Como os dois cores 86 desiocam em conjnto (0 fo pemenece estcado no se ‘tence, ees vi edgit a mesma aceeragdo &representada na fi. B-6, Araneta mas direta de determinar essa aceleragio consiste em procurar a resultante, R, das forgas ‘xoras que stuam no stoma, fo 6,8 orga reponse! por essa aceeragso. Come ‘massa total oo sktema, m= m+ my, 6 conbocda, 9 aclergio fo cout poder ser aleuada or melo da le de Newton: 8 = Rim. Am da frp Fas ores externas que stuom no soma esto mostacas na. 6-6" em A:0 peso, 2 eagéonomal i, que ome sabemes, equa. ~er 8:0 peso, ergo normal i, que também se equity. ‘Assn, 0 restate dis fora eteas ext reprecentade poi fra F, to 6,2 forge F ests scorando as dos comps, Ae B, em eniunto, Logo, omédio da eco do sem srk B10 im" 20430 a once ons? * Conform dierios no inicio do eno da Mesinic, os corpo om os qui etmot ratndo serio sempre conderadn como partic Sepunda fl ge Newton ” Tr Ta E z toy ») Calo a ters no flo que une os corposAe B. Para resoher esta questéo,teremos que analsar as forgasintemas de interagBo entre os ‘xppos que constituem o sistema. Quando a forga F atua em A, tendendo a desiocar 0 ‘stem, 0 compo A solleta@ exremidade do fl com uma foreaT, que representa a tenso rnesza extrmidade do fo (esta forga esté mostrada na fig. 8-7-2, na qual, pare maior ‘raza, 2 corda esté desennada como se eslvesse separada dos corpos A e . Pela li {ie Nenton, 0 fo rage e atua sobre A com uma forgaigvale contri, come esté mostedo 1a fg. 8-7-2. 0 flo esticado pw 0 corpo B com uma foga T,e ese, reagindo,produz na ‘extremidade do flo uma tenséo de mAdulo igual a T, (3 lel do Newton). A corda esté, portant, sob a agéo das forgas de médulos TT, de Sentidos contrrios, atuando em suas ‘ecremidages. Evidentemente, ela estd se Gesidcando com a mesma aceleragao & do ‘exiunto. Aicando a 2* el de Newton apenas a cord, temos: t-Te= ma Mas estamos consderando que a massa da coda, m,, desprezhel, ou sea, m, = 0. Enso, ‘onde a! Pertano, o conlunto pode ser representado da maneira simplicade mostreda na fig. 8-7-b, ro qual as frgasT,€ 7, Que a Corda exeree.em A eB sho designadas por, sto 6, ate Pedemes, agor,calcuar 0 valor dessa tenséo T apcando a lel de Newton isoladamente, 0 corpo A ou a0 corpo B: ~ onde o ergo Ba fogs resultant sabe B éa tens Tea afi, 5-7-0). Logo: Tema=3,0%20 donde T=6,0N ~isolando © 60m A: 0 mesiulo da fora resutante que tua em AER = F-T. Logo: FoT=ma ov 10-T=20%20 donde =6.0N Observe que, como era esperade, em ambos os casos obtvemos © mesmo valor para a tensdo % Exemplo 2 Soponha que um dinamémetro, de massa desprezhel, tena sido introduzdo entre 0s corpos ‘A 8 do exomplo anterior, da maneira moswrada na ig. B-8-2. Determine a letra desse ramet O o tr Fig: Pare 0 exemplo 2. 1 (questae 8). escola deste de inde ‘doum velor igual oP 1-10: Pore o exemple 3. Consierando @ andlse das forgas intemas que atuavam no fo, flta no exemple “anterior, concluimas que o dinamémetro 6 soliitado, em suas extremidaces, par duas frgas de sentdos contrérios, ambas de médulo T, uma dele exerega pelo corpo A ea outa, pelo coro B (vejaa ig. 6-8-2). Odseremos, agora, af. 8-9, ‘9 qual mostramos uma pessoa madindo o peso P de um corp, por melo de um ‘inamémetro. E evidente que, para manter 0 sistema em equilorio, @ pessoa ‘severd exercer uma forga, também de médulo R na exremidade superior do ‘namémetro(considerando despreziel 0 peso deste aparelhc). Asim, quando & {scala de um dinamémeuo apresenta uma letra F este cinamdmeto esta sje 2 dues forgas opastas, em suas exremicades, ambas de médulo R Retomando 8 fig. 8-8-, concluimos que 0 dinamémetro, estando sujelto as forgas de médulo T em suas extremidades, staré indicando esse valorem su0 ‘escala, isto €: Exemplo 3 08 biocos A, B @ C, mostrados na fig. 8-10-2, de massas m, = 1,0 kg, my = 2.0 Ke & ‘me= 3,0 ka. estdo apoados sobre ura superficie horaonta som abit Uma frga horizontal, de médulo F = 15 N,atua sobre 0 boca, empurande o canunto. Co) » 0 an Je 2) Dotermine a acelragéo do sistema 6e bcos. J sabemos que as foras interas no Influenciam na aceleragdo do sistema. Com ume ‘andlse semeihante aquela feta no exemplo 1, 6 fell concllr que a resultante das forgas ‘extemas que atuam no conjunto 6 representada pela fora F. Entéo, da 2 lel de Newton, R= ma, vem: R F 45 2mm timgem — 1042,043,0 donde a=2,5mvs? + Evidentemente, a cregdo 0 sentido de & so os mesmos de F, como est mostredo na fé. Ba ') Calcul 0 modulo da forga que 0 boco B exece sobre obioeo C. Sob a acdo da forga F que ata cretamente em, este boco empurao boco B que, or ‘sue vez, empurra @ boca C. No Ni. 8-10") mostames 0 corp 6, suposto fold dos demas, €@ fora Fay que B exerce sobre C.E clare Que Fr € uma fora inter e que, ple -3* fel de Newton, uma forga Fog igual e contréria @ Fy, ¢ exercida por C sobre B (a forga Fy stb mosvada na fi. 8-10-c) Para calcula Fa basta plcar a 2 li de Newton apenas 20 boco C(é. 8-10-b). ‘Como esse boco pertance ao sstoma, ele esté se deslecando com uma aceleragfo 8=2,5 mise, assim, temos: Fog =Mea=3,0x25 donde Fy, =7,5N ‘Segunda lel de Newton. a 7 © Caleule 0 médulo da forga que obioco A exerce sabre 0 loco 8. 0 bio 8 estd sob a gto da fora Fg exerci poo bloc A, © da orga Fay exer polo too C jaa fi 810-2) desoca-o, também, com una scoleragso 8=25 ms? Lemerando aU8 Fag = Fae = 7,5 N. tos! Fg-Fg=Mg2 OU Fg-T5=20%25 donde Fy=125N Exemplo 4 Um corpo A, de massa m, =2,0 kg, & colocado sobre um piano incinado de um Angulo (6= 30". Um outro corpo By de massa ‘m = 2,0 kg, &preso ao corpo por meio de um fo de massa desprezivel, que passa por uma roldana sem atito e de massa também es- prethel (jaa fg. 8-11). Considere que os cosficentes da abito entre 0 corpo Ae opla- ‘no inclinado sejam 41, = 0,20 (esttco) © 1, = 0,40 (cinético) e que g = 10 mvs. Su- ponta que uma pessoa mantenna o corpo A em repouso sobre 0 plano, abanconando-o emseguda. FigB-Il:Poreocxomplo 4. 2) Descreva 0 que ocome com o sistema depois que A abandonad. (Cone savemes, s8o apenas as forgas externas que deterinam o movimento do sistema. ov maf =20,0N =2,0%10%sen 30° ou plano nclinado sobre A: ‘ome A no se desloca na ciresso perpendicular ao plano intinad, as forgas N @ mg{cos 8 ‘sto se equlibrando. Logo: N=mgcse oy ON Forgas de atta sobre A: 4 Enquanto A esté parado,atuar a forga de arto estétic, eyo valor maximo &: fa =WN=020%27.2 uy =3.4N ‘Se esther se movendo, atuars a frga de ato cinco, cy valor é: LeWN=010xI7,2 oy ALIN (tservando que mad! > mu sen 6, veras que atendénci do ssteme, 20 ser abandonedo, serd de se mover de tal modo que 0 cope B s¢ desloave para baro, evdentement tendendo a arastar 0 corpo A para cima, a0 longo do plano. Portanto, a forga de atta estticoatvard par bao, tendendo a impediro mevimento de A Obcenando, entio, que Ig > mL 9290 ha conclumos que o conjunto entre em movimento, com uma cert aceleragso, no senso da tendéncia nil (8 em queda e A subind ope). 1) Detemine o valor da aceleragdo do conjunta dos compos AB. Come a rldena & sem arto e sua massa & desprezie, ele néo teré nenhum eto sobre movimento do sistema, tudo se passando camo 80 a8 forgas que determina este mov. ‘mento (mag mag'sen 8 ef) atuassem ne mesma cregéo, como mostrames na fg. 8-110. Pela 2* ede Newton, R-=ma vem: R_myg—myg son Of, _ Lr and mo m+ 20+20 ia cad Portanto, 0 corpo A sabe @ plano com essa aceleragSo 0 corpo 8 cai com esse mesma aceteracdo. ©) Calle a tensdoTno fo. (ome as massas do fo da odane so desorecels © ndo hd abit na rldona, a tenséo terdo mesmo valor Tos dis extremos do fo, de mana semelhant ao caso analisaco no exemple 1 (fig. 8-7-2). Entéo, 0 fo exere frgas de mesmo méduo T sabre Ae sobre B, camo ests mosirado na fg Bia, ‘Aalicando a 2* le de Newton ao corp B,supost soad do resto di stoma, temos: me-T= mga ou 20,0-T=20,0%21 donde T=15.8N © valor de T pode também ser calulado aplicando-se a 2 el de Newton 2o corpo A, da seguinte manera: Tomgsen f= M8 oy T~10,0-4,7=20x24 donde T=15,9N Observagio: A diferenga encontrada no iiimo algerismo (algrismo duvdoso) pare 0 valor de T 6 causada por aproximagées fetes nos eéleuos. Evdentemente, os valores encontrados sé fsicamente equhalentes porque cferem apenas no alarismo duvdoso. Keicies de © exel"Cicios de fiXagao ¢ Antes de passar ao estudo da préxima seceao, responda as questées seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 7. No exemplo 4, resolvdo nesta secgéo, suponha que @ corda que une os corpos A e & thvesse uma massa im, =0,20 ke '2) A resutante das forgasextemas que atuam no sistema soferiaalguma alteragéo? ) Qual soria,ento, a acoleragio co sistema? ©) Atensio na exremidade dirt da coda (7) seria maior, menor ou igual tensio ne exremidade esquerda(T,)? Segunda tel de Newton — |. 8. Lembrando-se do que fo! anaisado no exemplo 2, resoWido nesta seg, diga qual sera a leitura 60 ‘dinammetro em cada uma das siuacoes mastra- das na figura deste exercico. Em todos 0s casos, ‘considere despreies os pesos do dinamémetro © 10s fos © que no hé ato nas rldanas. @ 10sat Exerc 6 problemas suplementares 2 :0l¢ Cbsensagdo: Nos problemas seguintes, suponha des prezivel a reastincia do are consider g = 10 mis. 41. Um pequeno avido esta voando horzontaimente com uma velocidad de 50 nse a uma attude de 4180 m sobre um campo também horizontal, no {qual ste um alo que deve ser atngdo por uma bombs abandonada do avi. A que dsténcia, mo- {ida na horzontal, antes do avo, 0 piloto deve sol ‘arabomba? 2. Uma peda fo! aremessada com uma velocidade iniial vq = 10 mvs @ Sngulo de. langamento 18 = 20°, Verfica-se que, depois de um certo tem- o, essa peda ange uma fita do uma amore pro- sama, situada 6,0 m aba do nivel de angamerto. {8} Quanto tempo a pedra gastou para atingr 2 fra? 1) Qual é a distancia norzontal entre a fruta © 0 onto de lancamento da pecra? ‘3, @) Procure obter uma expresso que permitacal+ cular 0 valor da altura maxima H,atinglda por 10, Fre 2. 1 Consderandooexempo 3, evi nesta eee: 2) Fag um desea do coro A, considera io lado do sistema, © marr todas 2 orga Ue unm ne ») Ananda ae de Newton 20 coo, deter neo mo de fgaF, cue B exec sci Oro ey dora 0, mena ol 0 medio de eeuacsro cerpa3) Rr <9 Vee se’ resto enced raat) conama si espe 8 850 (0) Nate 8-12 (rer 4), qi so 3 orga tema 90 ste a analsedoe ass 0 seus vetoes? No eerpe4 desta seczo, qual deve ser 0 mi tno vlor do costed ata esto ene © corpo A eo plano cine pre au, 9 96 aban dona, 0 sistema pemanega em eps? Consteranco, anda, 0 exemple 4 desta seco, suponha que io eta ato ene o corpo Ae © piano incrado Nessescondies, calcu: 8 Oc da eekerazo eo ssa ao ser abo ‘trac. 2) Ova dats fo. um prot. Sua resposta deve ser expressa em ternas da velocidade inal v,, do angulo de elevaco 0 € da aceleragao da grevidade ») Usando a expresséo obtda em (2), determine ‘qual o ngulo de eleva que deve ser dado 20 rot, sem modifier 0 médulo de sua veloc dade inca, para que 0 valor de sue altura mé- ‘ima seja 0 maior possvel O resuitado que voce ‘obteve js era experado? CConsidere um projtil se desiocando a0 longo de sua trajtéa. 28) 0 mbdulo de sua velocdade ests vriando? E a rego dessa vlocidade? Tendo em vsta a resposta da questo anterior, voce pode conclir que, em um ponto qualquer {a tajetéra, 0 projétil possui aceleragdo tan: ‘goncal gE aceleragdo centripeta()? ©) Suponha que, em um ponto qualquer da ta jetira do prot, vocé determine a resutante de 6, €.4,. Que resultado saré obtide? (ME 200 5. Uma bola 6 arremessada horzontalmente com uma velocidad vy, de um pontosituado a uma al- ‘ra R acima do solo, Opsana-se que o acance da bola, 20 ating 0 co, 6 também R (ola figura deste problem). 2) A rajettria desta pela bola neste caso & uma rcunteréncia, uma elipse, ume parébola ou ‘uma hipérbole? ») Determine 0 valor de Vem termos de Re deg. ‘Problema suplementar 5 1. Um prjétt 6 langado com ume velocidad for mmardo um Bu 8 asima do horzoial. Soa V a telocdade do proj quando ee eta 20 nivel elangament, 2) Determine © mio de Vem termes do médulo 2 1) Suponha que o angulo do langamanto do pro- itt fosseaterado, sem que o valor de Vmod ficasse. Esse fato acartetae alteragao. no mmédlo de? 7. Consdare dois proj, angasos com velositades incias de mesmo modulo 7, com angus de eleagto 6, =45°+ 20 0, = 85° 8) Mostre que esses dois projéteis tém 0 mesmo alcance (sugestdo: lembre que sen (90° +8) = sen (90°- p).) ») Para verifier aumencamente 0 que fi amas na questio (a), cacule 0s alcances de dos ojbeis, A € B, para 0s quis v= 20 mvs, 6,=60"e0, = 30% 8. 8) Na questéo (b) do problema anterior, sejam 1H, € Hy 28 atures maximas atingdas pelos pojétels A & 8. Quantas vezesH, é malo do ue? 1 Fapa,ém um mesmo desea, os esbogo dos trojelénas dos proeis Aw B, desc t=O até soltarom ao nivel de angamento ‘8. Emumsato comum, um gaanhoto consegue um ‘cance A = 0,75 m. Supondo que ele tenha sa tado com um éngulo de elevagio @ = 45° e que a ‘nica frga que atua sobre ole soja seu peso, de- termine: 2) A veloidade inca do gatarnto } Quanto tempo o gafanhoto permanece no ar 410. Sela, 0 alcance maximo de uma bola 20 ser are- messada por uma pessoa com a velocidade nicl ‘,- Artemessando-a vericaimente para cme, oom a velocidad inicial de mesmo médulo V7, a pessoa faz com que a bola atnja uma altura H. Qual a relagdo ene A, oH? 111. Um menino, tentando derubar uma fruta de uma ‘vere, areressa uma pecra com uma vlocidage 7, cujo médulo € v = 20 ms, drecionada exata ‘monte para afta, stuada em P, como most af {ra deste problema. Ertzetano, pr um acaso, no ‘momento em que @ menina langa a pedra, afta caida drove. ) Quanto tempo a pecra gasta para ating ve {ical que passa pelo ponto P? ) No instante calulado em (a), qual 6a posigao (X67) da pedra om reiagéo ao sistema de coo denadas mostrado na figura? 6} Nesse mesmo instant, qual 6a posigo e ) da uta? 4) Voo8 acha que a frua fol ating pela peda? Epique. CObservapdo: Pode-se mostrar que, nas condles desortas neste problema, a pecka sempre angia a fut, qualquer que fosseo valor dev. Probleme suplementar I. Problema suplementar 12. | 12. uma pequena esters desiza ao longo Ge um plano Incinado, sem ato, partindo do repouso do ponto mais ato e atingindo um pequeno patamar horizon: tal, sendo, entéo, langada no ar, como most af gu deste problema. Quando atinge o patamay, ola ‘aciona um cspostv, 0 qual desiga um eetroims ‘ue sustentava outra pequena esfera stuada na ‘mesma altura 6o patamar. Sendo h, He d as dis- ‘cas mostrades na figura, determine pare quais ‘aloes de d have enconvo das duas esters. 13. Determine qual 60 Sngulo de elavagéo 8, que deve ser dado a Um dispositno lancador de projtes, de ‘modo que, 20 arremessar um objeto, este tenna cance igal altura maxima atingda. 14. Um jogacor de futebol cobra uma fata, marcada em uma posigdo sua a 55 m de dstncia dretamente fem fente a0 gl. Ele consegue chutar a bola com tuna velcidage inal de 25 ms, em um Engulo de langamento de 45°, Sabendo-se que a wave horizon tal gl ext a 2,44 m do solo e que o golero se en conrava mato adiantado (fora da pequen érea), ve- rive se a ata fl corners em go 45, Uma casa fl constuida préximo a um pennasco, a uma cistncia d = 20 m de sua base (ej a figura ‘deste problema). Na parte superior do penhasco tum plano incinado, no alto do qual encontra-se uma grande pedra, com possibliade de se des- render. Considerendo os dads mostrados na fg a, verfique se os moradores da case corem o sto ‘de serem atngdos pea peda, se ela se soar, Problema suplementar 15. 20 16. Um avido supersbnico, voanéo horzontalmente ‘com uma velocidede constante_v, = 500 mis, passa sobre um canhao antiaéreo, capaz de ‘isparar_projéteis com uma velecidade ical Yo = 1.000 ms, Suponna que oartinero dispare uma bela no momento em que o aviéo passa de tamente sobre 0 canhao, como mostra @ figura deste probleme. 42) Qual deve sero anguio 8 de elevagao da arma are que o aro posse ser etingido? 1b) A.que altura minima o auido deve estar veando ara no ser aloangado pelo projet? Problema suplementar 16. : 47, Uma pequena esfera encontra-se encostada om ‘uma moa comprimida, que est presa no fund de lum earrinho. Sabe-se que essa mola, 20 so stencer, comunica & esfera uma velocidade vertical, para cima, vg = 4,0 mvs (veja a figura este problema). Suponha que a moa tenha se stencido enquanto 0 carinho se deslocava em linha rota sobre uma superficie horizontal, com uma velocidade constante v= 3,0 mvs. 2) Que tipo de movimento 2 esfera rd saquini? Qual a forma de sua taletéra? 1) Qual é 0 médulo da velocidade inicial 7, com ‘que a estra 6 langada? : 1) Qual € 0 angulo ce lancamento da esters? ©) Depois de quanto tempo 2 esfere voltaré a0 carinho (ating a extremidae 6a mola)? Probleme suplementar 17. 18. Uma bola de futebol 6 chutada por um jogadr, cam uma veloidade inicil vp = 20,0 mvs e dnguo de ‘elevagéo @ = 30°, procurando dar um passe para tum companteiosituado 8 50,0 m de distncia na ‘drogao 6o chute, No instante go langamento, este ‘companeiro comega a correr em diregao 8 bola, tentando akcengé+la antes que ela toque 0 cho. (Qual & 0 minimo valor da velocidade que ele deve ) (emua)* (anoy'Ku.a,)! Mereirio 2a 0387 4 Yénus 15 nm Para melhor entender esta le, analisemos a tabela 6-1. Na 1! luna, vemos que 0s periodos de revolugio dos planetas, em torno do Sol, sio bastante diferentes uns dos outros. O mesmo acontece com os raios de suas érbitas (distincias dos planetas ao Sol), apresentados na 2* coluna da tabela 6-1r Entretanto, pela} coluna, percebemos que, se elevarmos& 2* poténcia 0 peréodo de revolugio de cada planeta (T°) e dividirmos pelo eubo do raio de sua drbita (P),0 quociente T'/r teri o mesmo valor para qualquer planeta (as pequenas diferencas observadas na 3* coluna da tabela 6-1 slo plenamente justficadas por certos experimentais). Est resultado, que € 0 contetdo da lei de Kepler, pode ser expresso matematicamente por Te conde K é uma constante para todos os planetas. Desta relagio tiramos T° = Kr’, isto é, T° sr. Podemos,entio, enunciar a3 le de Kepler da seguinte maneir Geavitagio Universal = Tt) Com o trabalho de Kepler, as leis bisicas do movimento dos planctas haviam sido descobertas e as bases da Mecinica Celeste estavam langadas. Entretanto, o que Kepler fez foi descrever este movimento sem se preocupar com suas causas; em outras palavras, as leis de Kepler eonstituem a Cinematica ddo movimento planetirio. Na seccio seguinte veremos como, alguns anos mais tarde, Newton, baseado nos trabalhos de Kepler, desenvolveu a Dinimica do movimento dos planetas e descobriu uma das leis fundamentais da natureza: a Lei de Gravitagio Universal ede ({LACae exelCicios de fiXagao & Antes de passar ao estudo da proxima seccdo, responda as questes seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. | 5 Qual foie principal fote de ivormagées que possbiltou a Kepler descobrr suas ois? 6, Lembrando-se da lide Kepler 2) Faga um desenho mostrando a forma aprox: ‘mada da traetérie de um planeta qualquer om tomo do Sol Coma se denemina esta cura? ») 0 Solestsituado no cena da cuna? 7. A figura deste exercicio representa a traetiia do planeta Mercirio em tomo do Sol. Sabendo-se que a velocidade deste planeta é méxima quando ee passa por E, qual dos pontos 8, C ou D melhor representa a posiedo ocupacia peo Sol? Everio 7 8. Suponha que a elipse mostrada na figura deste exerci represente a traetria de pier em tomo do Sol. As reas sombreadas séo todas igusis en- wes, 8) Se Jopiter gasta 1 ano para percrrero arco AB, ‘ual seré 0 tempo gasto por ele para percorer ada um 60s areas CD, EF e GH? 1) Sojam tJ, % a8 velocidedes de Xipter em cada uma das posigdes mostradas na figura, CColoque estas velocidades em ordem decre. cente de seus valores. Exerc 8 9. Consuitando a tabel 6-1, responde: 4) O que € uma unidade astronémica (1 u.2.)? ) Quantas volts a Tera efetua em torno do Sol lenquanto Putéo completa apenas uma vita? ©) Qual 60 aor da constanteK da 3 ei de Kepler (Tr = 1) que few na tabela? 10, a} Imagine que uma pessoa Ine assesse que foi ‘descoberto um pequeno planeta com periodo T=8,0 anos © cuja disténcia 20 Sol 6 r= 4,0 ua. Se isto fosse verdade, estes adios contrmariam 2 3" Ie de Kepler? ) Seria possielextir um planeta uma distancia 1 = 10 ua. do Sol com periodo T = 10 anos? Porque? ‘Elcies de t1X rontealgumorhorose d= {ida pore um ponta da ox fera celeste sito direto- oTema, ob ete desere= vem, em toro. doquele ponte, or orcas luminosos iguontidode de etal co Iss trajereres podem ser Dercebidos ne figura. Hee 6-4:A fora de otros80 i proporcione@ foreo ‘entripews que mantem © ‘Ploncta em ne Sebi, 6.3. Gravitagde universal INTRODUGAO Estudando 0 movimento dos planetas, apoiando-se nas leis de Kepler, Newton observou que, como eles deserevem érbitas em torno do Sol, devem estar sujeitos a uma forga centripeta pois, do contrério, suas trajetérias nio seriam curvas. Ao raciocinar desta maneira, Newton estava admitindo que as suas leis do movimento seriam vlidas também para os corpos eelestes. Este ponto de vista era contririo a filosofia de Aristételes, que acreditava que 0 movi- nento dos corpos celestes era regido por leis especiai, diferentes daquelas verficadas para 0s movimentos na superficie da ‘Terra. Na fig. 6-4, representamos um planeta em sua Grbita (Guposta circular) em tomo do Sol. A forca F representa a forga centripeta que deve aeuaF no planeta para manté-lo em sua Orbita. Newton atribuiu esta forga & existéncia de uma atragio do Sol sobre 0 planeta. Em resumo, Newton conchuiv: a forea centripeta, que mantém um planeta em sua Srbita, é devida a atragao do Sol sobre este planeta. FORGA DE ATRAGAO ENTRE 0 SOLE UM PLANETA Baseando-se em suas les do movimento ¢ nos estudos de Kepler, Newton conseguiu chegar & expresso matemitiea da forga de atragio entre o Sol ¢ um planeta. Designando por F esta forga, ele chegou Bs seguintes conclusdes: 1 ~ Fé proporcional a massa m do planeta: F = m 2 ~ Féproporcional i massa M do Sol: F « M 3 ~ Fé inversamente proporcional ao quadrado da distancia, r, entre 0 Sol eo planeta: F « Ur A (0 fato de se ter F « Vr" signifiea que, quando 0 valor de r ‘aumenta, o méulo de F diminti,¢ essa redugio ocorre de maneira mais acentuada do que no caso de uma proporsio inversa’, De fato, ~ ser€ duplicado, F torna-se 4 vezes menor; ~ seré triplicado, F torna-se 9 vezes menor; ~ se ré quadruplicado, F torna-se 16 veres menor; eassim sucessivamente, Estas trésrelagGes de proporcionalidade podem ser apresentadas cde maneira unificada pela seguinte relagio: mM Pe *Tambrese de que no cso de uma proporeto avers (Fw 1, ser dpc, Fred A metade;ser€tiplcado, Ftorase ues exes menor ee. GravitasSe Universal rT) Essa expressio pode ser escrta soba forma de uma jgualdade pela introdugio de uma constante de proporcionalidade, que 6 representada por G. Temos, entio: page, aoe A.constante G € denominada constante de gravitagdo universal. Acapressio F = GmM/r* nos diz.que a forga de atragao do Sol sobre um planeta é proporcional a0 produto de suas massas ¢ inversamente proporcional a0 quadrado da distancia entre ele: GRAVITAGAO UNIVERSAL Desereveremos, a seguir, o passo mais audacioso do trabalho x de Newton, que demonstra sua extraordinria capacidade de extra- —_—_. polagio e sua grande intuigio. Analisando o movimento da Lua em torno da Terra (Bg. 6-5), Newton percebew que devera exstir uma forga de atraglo da ‘Terra sobre a Lua, do mesmo modo que o Sol atrai os planetss. Segundo const, a0 observar uma magi se desprender da Arvore, ele concebeu sideia de que a queda da maga seria também causa pela aragso da \ ‘Terra Reunindo as idéias de que o Sol tri os planeta ea Tera atrai \ Lua ea magi, Newton conclu: este atraio deve ser um fenimeno gerd (universal) e deve se manifestar entre dos ebjetos materias quais- quer. Em outras palavras, entre vocé « este livro deve exist uma Ta forga de atragio, do mesmo modo que entre vocé seu colega ou entre o professor ¢ 0 quadro-negro! Surgia, assim, a idéia de Gra ia eer sitagio Universe: dois corpos quaisquer se atraem corn uma forga F, Stuma fr do meme denominada forga gravitacional, cujo valor & dado pela mesma inatureza que 0 forga com expressio tmatemitea da forca entre o Sol e um planeta. Entao, gp alee pet sendo m, em, as massas de dois corpos, separados por uma distincia (fig 6-6), havers entre eles uma forga F, de atracio, dada por P= GMa “Temos, portanto: fe . _ ‘A forca de atragio gravitacional entre dois objetos comuns, txistentes na Terra, € muito pequena e Newton nao foi capaz de vetfcar experimentalmente esta atragio. Somente quando grandes Fig: Ere doi ober nasaas (como © Sol ¢ os planeta) interagem, a forga de atragio eaeies meiner aie sravitacional torna-se aprecifvel. vitogbo Universo. a VERIFICAGAO EXPERIMENTAL DA LEI DE GRAVITAGAO UNIVERSAL jomente cerca de 100 anos apés Newton ter apresentado seus trabalho foi possivel verificar experimentalmente que a gravitagio é, realmente, um fen ‘meno universal O fisico inglés Henry Cavendish, usando uma balanga de torgio (fig. 6-7), realizou a seguinte experiéncia: equilibrou cuidadosamente duas ppequenas esferas, de massas m, € m, em uma barra horizontal. Aproximando estas massas duas esferas maiores, M, eM, Cavendish verificou que a barra girava, provocando uma torgio no fio que a sustentava, Este fato mostrou que existe, realmente, uma forga de atragio entre m, e M, e entre m, como Newton havia previsto. M, (ig. 6-7), por ume nave especial a potser proximo « Jopiter Vemos © grande planeta (ro alt, 3 eequerd) = quatro de seus soteites. Todos eres corpor 29 mo- imentam nes. cus em ‘oncordancia com os lls ‘mrawclodes. for’ et tno seul XVI Fig, 1: Experiéncia da belonca de tore, real- ada por Cavendish través da balanga de torgio, Cavendish conseguiu medir a forga de atragio entre duas esferas e, dat, foi possivel determi nar 6 valor da constante de gravitaglo universal G. No Sistema Internacional de Unidades (6.1), o valor de G 6 =6,67%10" N-mifig? Observe que o valor de G é muito pequeno e € por isso que a atragio gravitacional entre dois objetos comuns, conforme dissemos, é praticamente desprezivel, 86 podendo ser detectada com experiéncias muito delicadas como a de Cavendish, Exemplo. Medica da massa da Terra Tendo obtido, com sua talanga de treo, 0 valor de G, Cavendish con seguia determina @ masse da Tera, com desereversos a seg fab Nove ene Conseremas uma particula de massa m, prima & supertole da Tera frou que podemor clear (massa M e aio R) como na fi. 6-8. seconde da Tors sobre A partcla m seré atraida pola Tera com uma forga F que & 0 peso de time particule suponde @ partcula. Newton hava demonstrado (usando 0 Caleulo Integral ven: moss de Tero concentro- ‘ado por ele) que, na aracdo gravtacional entre dois corpos estricos, dem seu centro. tudo se passa como se a massa dos corpos estvesse concentrada Gravitago universat - em seus centros, Asim, podemos imager a massa M concentada no centro da Tera @ 2 forge F estard epontando para este cen. Como @ disténcia de m a0 cento da Tera é R (aio da Tora), podem escreve, pela Le de Gravtagéo Universal v= # Mas, como F representa 0 peso da partcua de massa m,temos, pela 21ei de Newton F=me lgvolendo estas cas expresses para a mesma fora, ver cater @ massa da Tea e, por so, d-se que Covel ff quem, pete primera vex, “pe- 6,67 x10" Nm 7?, obteros, para @ massa da Tera, M= 5,97 x 10" kg Magic exel’Cicios de fiXagao Antes de passar ao estudo da proxima secco, responda as questées seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 11. 8) Voo8 sabe que 0s planetas descrevem érbitas ‘em tomo do Sal. Yeo® poderia conciur, como {ex Newion, que deve existir ume forga atuando sobre eles? Expique. b) Newton percebeu que deveria exstr um agente responsével pr esta forga. Qual é este agente? 12, Aforga de tragao do So sobre a Tera vale, aprox- madamente, 4 x 10 N. Dr qual seria 0 valor desta forga suponco que: a) Amassa da Terra fosse tds vozes maior b) Amassa do Sal fosse duas vezes menor. ©) A distincia ente a Terra © 0 Sol fosse duas eres mice 413, A Lei de Gravtacto fol estabeleide inicislmente, or Newton, para expressar a forga de atragio en: ‘re 0 Sol os planetas. Expique porque, posterior ‘mente, la passou a sor denominada Lei de Grav ‘ago Universal. 4. 8} Para que voc’ perceba como é pequena a fora de atracao gavtacional entre dois bet0s co- ‘uns, calcule a forga com que se atraem duas pessoas: para simpliicar 0s célculos, supo- nha que 2s massas dessas pessoas sejam -m, =m, = 100 kg, que e dstncia entre elas Gr = 1m econsisere G = 10" N. ming? b) Come os corpes celestes tém masses enor. mes, a forca gravitacional entre eles 6 muito ‘Bande (embora a distincia que os separa sea, também, muito grande). Para voc8 verifear Isto, calcule 0 valor aproximado da forca de atragdo entre 2 Terra e a Lua conside- rando G.= 10° N-m*iKg?, massa da Terre Win= 15° vg, meses tua M10" he € cdeténcia da Terra & Lua 7 = 10° m 415, A expenéncia da balanga de togéo permit a Ca vendishchegsr a dus conclusdes de grande impor ‘cia na época. Quas foram estas concusées? 16, A figura deste exercicio mostra um pequeno corpo de massa m,, stad a uma cera istBncia ca Te a (massa m,). Para caleular a foga F de atragao tgavtacionel que a Terra exerce sobre 0 corpo (F = Gmamiir), 0 valor da distncia r deverd ser tomado igual 804, 0C ou 087 A, Exercicio 16. xel"Eléies ce ti) 216 I vaponsie « cantrecso Buraco Negro + Em toda estrela como o Sol, por exemplo, ocorrem sempre dois proces- 0s importantes que vio determinar o seu tamanho. Um desses processos 6a atragio gravitacional entre as propria partculas constitutes da estrela, que oat SRL EPC ccs cae naa seteete mare ieee outro processo consiste mas reagbes que ocorrem entre os nicleos dos ‘tomos ali presentes, Estas reagdes slo semelhantes iquelas que ocorrem em vvirias bombas de hidrogénio, tendendo a explodir a estrela, o que leva a0 ‘aumento das suas dimensdes. A fig. T€ um modelo desses dois processos: as setas para dentro ilustram o processo gravitacional e as setas para fora representam os efeitos das explosoes nucleares. O tamanho da estrela se cestabiliza quando estes dois processos se equilibram. ‘Para o caso do Sol, os pesquisadores no campo da Astrofisica conctusram que, no futuro, haverd uma predomindncia das explosdes atomicas, de modo que ele se expandiré, transformando-se em um tipo de estrela conhecido- ‘como gigante vermelba. © Sol ficari tio grande que suas dimensdes se esten- Aerio além da Grbita da Terra e, assim, nosso planeta seré“engolido” por ele, Felizmente, isso s6 ocorrerd dentro de aproximadamente 5 bilhBes de anos! ‘Quando todo 0 combustivel atdmico do Sol tver se esgotado, a gigante vermelha, apenas pee eee dareamentsredusias, Else transformant nie us pe ‘morta, que no emitiré nem luz nem calor, denominada and ‘Gravitagio Universal Paro Soltorar-se um buraeo negro se diimero teria que ser reds do a apenas 6 km (isto, como vimos, nfo ocorrerd com Sol). A’Terra $6 | poderia se transforma em um buraco negro se toda a sua massa fosse con- ‘entrada em uma esferinha de 2cm de didmetro! Uma pessoa que sse de um buraco negro (e isto s6 poder gvcrieaia de Aer vot) pecs engclee” Poe acontecer com o desem 6.4. Movimento de satélites Embora 36 recentementetenha sido possivel colocar um satlite srifcial em debita em torno da Terra, jf no século XVII Newton tinha uma ida clara de como isto poderia ser feito. Entretanto, ele tio dispunha da fantistica montagem tecnol6gica ex colocarum stéite em érbita ‘Como os prinefpios basicos relacionados com este problema so bastante simples, poderemos discuti-los mesmo em um primeiro ‘curso de Fisica como 0 nosso, coMO € POSSIVEL COLOCAR UM SATELITE EM ORBITA Para se colocar um satélite em Orbita, ele € levado, por meio de poderosos foguetes, até a altura # desejada (fig. 6-9). O valor de b varia muito de um satélite para outro, dependendo de uma série de fatores. Entretanto, a altura nio deve ser inferior a cerca de 150 km para que, na regido onde o satéite se movimenta, a atmosfera terres- tue ji esteja altamente rarefeita e, assim, a forga de resisténcia do ar alo perturbe o movimento do satéit. Sendo atingida a aleara desejada,o satélite, ainda por meio de fogutes, langado horizontalmente com uma velocidade 3 (Fig. 6-9). Como jé sabemos, a‘Terra exerce sobre 6 satélite uma forga F, de stragdo, que alterard a diregio da velocidade @, fazendo com que ele desreva ua trajt6ria eurvilines, Muitas pessoas pensam, errones- renee, que naquela altura a forca de atragio da Terra sobre o saélite énula ou despreeivel Se isto fosse verdade, o satélite, apés ser lan- «ado com a velocidade #, continuaria a se mover, em linha reta, com ‘sta velocidade, endo entraria em érbita em torno da"Terra, Para que a trajetéria do satélite seja uma 6rbita circular em tor- odo centro da ‘Terr, a velocidade horizontal 3 deverd ter um valor determinado (que calcularemos dentro em poueo). Ito porque a for- caF de atragio da Terra deve proporcionar a forga centripeta neces- siiapara este movimento. Uma vez colocado em érbita ¢ nfo existindo nenhuma pet- turbagio, o satéite continuaré girando, indefinidamente, em toro da'Tera, 27 ‘Modelo em tomanto natu- ral do Sputnie gem exes ‘oem Morcot. Exe fol 0 Primeto satine erie! Eslocodo em érbta (1957) Fig. 69: Quando um soté- lume ature ho rate de sue ‘ibe dade por r= Rt Troe exqueméses fore de excale © detenho acime & encon- ‘rode no Pinspa @ famore ide Newton. Atovds ele, Newton explice como ‘ari pose olocar um so. ‘dite om sro om torn do Tur. Enretono, rt dso my. Estes satélites estdo em uma ‘mesma érbta cifeuiar, em toro da Terra, como mostra a figura deste exercico, 8) Avelocdade de A & maix, mene ou igual do 8? 1) periodo de 6 maior, menor ougual a0 de 8? 21. Observe o satliteC, também mostrado na figura do exercicio anterior. 1 2) velocidad de ©& maior, menor eu igual 8 de B? 1) O periodo de C 6 maior, menor ou igual 20 de B? 22. Avelocidade angular do movimento de rtagéo de Jupiter & w= (7/6) red. 8) Quantas horas Jipter gasta para Gar uma vos ‘completa em tomo co seu evo? 1b) Imagine que existsse em Jipiter um satite ‘estaciondrio usado para telecomunicacdo. Qual ‘sea © periodo dese stéite? Exercilo 20 [Uma reta vertical 4 Sempre perpendicular 0 ‘ima horizontal Fig. A fore groviteco- fal deere bre um cor | postodo abr um ponte Goatucr ue perc, 0 planeta. ustrecde iquemétice, fora de et a. 6.5. Variagées da aceleragao da gravidade Conforme foi visto no capitulo 5, verifica-se experimental = mente que 0 valor da aceleragio da gravidade, g, varia de um ponto da Terra para outro. Ja foi dito também que, na superficie da Lua, 0 i valor de g é bem menor do que na Terra e, em outros planetas, a aceleragio da gravidade no € igual a 9,8 ms. Estas variagbes no valor de g poderio ser entendidas, como veremos, através da Lei de Gravitagio Universal EXPRESSAO MATEMATICA DA. ACELERAGAO DA GRAVIDADE Consideremos um corpo, de massa m, situado a uma distancia + do centro da Terra (fig. 6-13). O peso deste corpo, pela 2lei de Neston, dado por Pam conde g 0 valor da aceleragio da gravidade na posigdo onde se encontra 0 corpo. ken) _g (mis) O98 20, 40 0 taeieude (lem) (enls*) 9780 209706 [aor 902 | —_ L Tabela 3. Entretanto, este peso P é a forga de atragio que a Terra exerce sobre 0 corpo. Pela Lei de Gravitagio Universal podemos, pois, escrever, agile ‘onde M é a massa da Terra suposta concentrada no seu centro). Tgualando estas duas expressdes de P,viré Assim, chegamos a uma expressio matemitica que nos permite calcular a ace- leragao da gravidade em um ponto nas proximidades da superficie terestre, quan do conhecemos G,a massa da Terra ea distincia deste ponto o centro da Terra, COMENTARIOS Analisando a equagio g = GM/r' faremos alguns comentirios. 1) Observe que o valor da massa m do corpo nao aparece na equagi°o, isto é,0 valor de g nao depende de m. Este resultado, que decorre imediatamente dt Lei de Gravitacio Univers, jé havia sido observado experimentalmente por Galil, alguns anos antes de Newton, a0 constatar que todos os corpos, em queda livre, eaem com a mesma aceleragio. 2) Pelaexpressio g = GM/r*, vemos que g * Ur isto 6 quanto mais nos afis ‘mos do centro da Terra, menor serio valor de g. Assim, o valor de gno alto de ‘uma montanha é menor do que em sua base. Neste caso, a diferenga entre os dos valores de g é muito pequena mas, se nos deslocarmos bastante acima da super fici da Tera, notaremos uma diminuigio aprecivel em g(veratabela 6-2). 3) Vamos analisar, agora, 0 valor de g sobre a superficie da ‘Terra. Neste caso, sendo Ro raio da Terra, teremos r = R e, conseqiientemente, =G™@ geGrr ‘Como a Terra nio é perfeitamente esférica ¢ 0 valor de R no Equador € maior do que 0 valor de R nos pélos, podemos concluir que a aceleragio da gravidade, no Equador, é menor do que nos pélos, isto é, . R(no Equador) > R (nos pélos) logo _g (no Equador) \o|> Eerie 2. 26. Como vimos no capitulo 2, a8 experiéncias real- ‘ada por Galleu mostraram que todos os compos, ‘em queda livre, caom com a mesma aceleragéo. Explique por que a expresso g = GMir concord ‘com esta abeervagso de Gale. Gravitagio untvorsat 27. Vimos que 0 valor deg na superficie da Tea varia com a latitude @ com a alttude. Observando a ta- bela 6-3 0 sabendo quo o valor de & no alto do monte Evereste (ponto mais alto da superficie ter resto} vale cera de 9,78 ms, respond 2) Voc# acha que as variagbes de gna superficie da Tera so grandes ou pequenas? 1) Entéo,¢ razolvelconsiderar g =9,8 mis? em ‘qualquer lugar da superficie tereste? 28. a) A massa de Kipiter 6 cerca de 300 vores maior o que a massa da Tera, Se 0 ralo de Jipter — 225! {osse igual 20 ro da Terra, quantas vezes maior do que na Tera seria a aceleranao da gravidede em Jopter? 2) 0 rao de Jipter & cerca de 40 vezes malor do (que 0 rao da Tera, Se a massa de Jopiter fosse igual & massa da Teva, quanas vezes menos do (que na Tera seria a aceleracéo da gravidade em sipter? ©) Usando suas respostas de (a) © (8), diga quan tas vezes maior do que na Tera é @ aceleragdo da gavidade em Joptor Logo, qua 6 0 valor aprenimaco ce gem Sint? um t6pico especial para voc aprender um pouco mais 6.6. © triunfo da Gravitagdo Universal ‘Tendo chegado 3 expressio da forga gravitacional entre dois abjetas, P= Gyn /r°, Newton usou-a para estudar einterpretar um. grande némero de fenémenos naturais. Embora varios desses fenémenos jé fossem conhecidos ha séculos, nao tinha sido possivel, sinda, encontrar uma explicagio cientifica para eles. O sucesso obtido por Newton a interpretagio destes fendmenos se consttuiu, eno, em ‘um grande triunfo de sua teoria da Gravitagio Universal, A seguir, citaremos algumas das imimeras situagdes que foram ana lsadas, com xto, através da Lei de Gravitacio. ‘AS MARES SAO CAUSADAS PELAS ATRAGOES GRAVITACIONAIS DO SOLE DA LUA ‘Um dos fenémenos naturais:mais eonhecidos & 0 das marés ceinicas. Como voe® sabe, fendmeno das marés consist na flutuagio do nivel da égua do mar, produzindo 0 que se denomina maré alta ¢ smorébixa. Em um dado local a maré alta ocorre duas vezes 20 dia (0 snesmo ocorrendo com a maré baina). A explicagzo desse fendmeno foi dada pelo proprio Newton, como sendo causado pela aragio do Sol e dh Loa e da La sobre as éguas do mar. taeda Universal, Newton ‘onsepulu expliear 0 fon- ‘mane dor morde . 4) Ves de um prole com mar eta. 8) A mesma pole vita coma meré baixar Fig. 615:lustracdo esque- Initica, fora de exeale.O (to de rotacto do Terra ‘le ancien am ima ‘irecdo fica no espace Ele ‘cxeeuta um movimento de precede mu lento or {anda 26000 anor pore dor sin oka comple om 4 ne figure. Portante, eo Tonge de um ano, 80. permanece proticor ents breibel Para entender a explicagio dada por Newton, vamos examinar a fig. 6-14, Nesta figura, representamos a Terra por una esfera, envolvida pela camada de ‘gua dos oceanos, girando em torno do Sol. A eamada de égua situada em A, cstando mais préxima do Sol, €atrafda por ele com uma forga maior do que & ‘amada situada em B. Entio, como a Terra esté descrevendo uma trajetria curva 2 forga centripeta em A € maior do que em B, acamada A tende a descrever uma ‘rujet6ria mais fechada ea camads B, por inércia, tende a descrever uma trajetéria mais aberta. Em virtude disto, nivel de égua passa de A para A’ ede B para B, {sto 6, em um dado instante, serio observadas das marés alas, uma em cada lado a Terra, Como a Terra possui também um movimento de rotagio em torno de seu proprio eixo, apés um intervalo de 12 ha camada A estar mais afistada ¢ B ‘ais proxima do Sol, observando-se, novamente, uma maré alta nestes locais. PPortanto, em um dado local, observaremos duas marés alts por dia ‘A influgncia da atragio da Lua na produgio das marés pode ser explicada ‘de maneira semelhante, Este efeito se superpie 20 efeito produzido pelo Sole ‘quando 0 Sol, a'Terra ¢ a Lua estio alinhados, ests efeitos se adicionam, sendo ‘observadas, entio, marés mais altas do que a média. © EIXO DA TERRA MUDA DE DIREGAO CONTINUA E LENTAMENTE Um dos maiores sueessos da teoria de Newton foi ter conseguido explicar ‘6 fendmeno da precesdo do eixo de rotagio da Terra. Procuraremos, a seguir, descrever esse fen6meno. Para isto, consideremos a fig. 6-15, na qual esté representada a érbita da Terra em tomo do Sol. Como voeé deve saber, 0 xo de rotagio da Terra (representado por E na fig. 6-15) nio é perpendicular 20 plano desta érbita, apresentando uma certainclinagio em relacio & normal N, como mostra fig. 6-15. Soahies ] Napoca de Newton, jé era bastante j rian Gahedips nds que eo ose diregio fixa no espago, sabendo-se que ele gira & - ‘muito lentamente em torno de N, deslocando-se de E para E’ e retornando a posigio E (de ‘maneira semelhante ao que ocorre com o cio de a tum piio que esti girando), Este movimento te escrito por E denomina-se precesso do eixo da ‘Terra. O tempo que o eixo gasta para dar uma volta completa em torno de N, isto 6, o periodo de precessio, também jé era conhecido naquela Epoea, sendo 0 seu valor cerca de 26 000 anos! ee. ‘no tinha sido possivel encontrar uma explicagio cientffica para estes fendmenos, Usando a sua teoria gravitacional, Newton analisou detalhadamente a atracio que o Sol exerce sobre as diversas partes da ‘Terr, conseguindo explicar por que ocorre a precessio de seu eixo (nio vamos desere- ‘ver a anilise feita por Newton, pois ela exige certos conhecimentos no apresentados em nosso curso). Através de sua andlise matemética, Newton calculou teoricamente 0 perfodo da precessio, encontrando o resultado de 26.000 anos, em excelente concordancia com o valor determinado experimen- talmente por observagdes astrondmicas. SravitagSo tnivorsat 2 0S PLANETAS SOFREM PEQUENAS PERTURBACOES EM SUAS ORBITAS ELIPTICAS ‘Como vimos, Kepler descobriu que as ébitas dos planctas em tomno do Sol sio clipses. Na época de Newton, alguns astrénomos, realizando observagoes mais cuidadosas, perceberam que sistematicamente os planetas se afsstavam ligeiramente da érbita prevista por Kepler, isto é, seus movimentos sofriam pequenas flutuagSes em torno da trajetdriaeliptica que deveriam seguir. ‘Newton, usando mais uma vez a sua Lei de Gravitagio Universal, demons- trou gue estas fluruagdes na Grits de um certo planeta eram devidas i atrapies dos demais planetas sobre ele. Em outras palavras, Newton provou que a tnajetdra de um planeta seria uma eipse perfeita se sobre ele atuasse apenas a forga de atragio do Sol, Entretanto, a forga que um planeta exerce sobre outro & ‘muito menor do que a forga de atragio do Sol. Assim, a trajetéria de um determinado planeta ¢ apenas lgeiramente perturbada pela atracio dos demais. A DESCOBERTA DO PLANETA NETUNO Descreveremos, a seguir, como esta analise feita por Newton foi usada, alguns anos mais tarde, no século XIX, em uma das descobertas mais sensacio- naisno campo da Astronomia, ‘Até meados do século XVI, 0s astrSnomos conheciam apenas seis planeta: Merciio, Vénus, Terra, Marte, Jipiter e Saturno. Alguns anos apés a morte de Neweaise Fasea Ua Gt cme TiOL Ma Mie la ea observagies astrondmicas com um teleseépio. Usando a teoria da Gravitagio Universal, os cientistascalcularam a drbita que Urano deveria descrever, levando «em consideragio a atracio que o Sole os demais planetas conhecidos exerciam sobre cle. Entretanto, observando durante alguns anos o movimento de Urano, 0s astrOnomos verficaram que ele nfo segua exatamente a érbita prevista pela teoria, Acreditando que a teoria de Newton nio poderia estar errada, dois centista, ‘Adams e Leverrier, suspeitaram que os desvios observados deviam estar sendo causados por urn outro planeta, ainda desconhecido, que estaria perturbando a srbita de: Urano. Os dois cientistas calcularam, entio, baseando-se na Lei de Gravitagio Universal, onde deveria estar situado 0 suposto planeta para causa tl perturbacio. Apontando seus telescdpios para a posicio indicada por Adams e ‘Leverie, os astrnomos verficaram, maravilhados, que realmente lise encontrava ‘um novo planeta! Assim foi descoberto, em 1846, 0 planeta Netuno, girando em toro do Solem sua érbita além de Urano. De maneira semelhante, por perturbagdes observadas na Grbita de Netuno, $i dscoberto, em 1930, planer Pd qu, pls oberagSesreaizaas até pfs rn hoje, parece ser, realmente, ot do sistema solar ceepoge et bene a Nao @xelCfcios de fiKagde excl “Cicies de fl [Antes de passar ao estudo da préxima secsio, responda as questles seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario, 28, Considere a Tora, em seu mavimento de wanslagéo, dslocando-s entre as dus posigdes mostradas na ig. 6-14. 2) Aforga ravitacional do Sol sobre acamaca de igua que envohe a Tera é maior em A ou em B? Mut pessoas acham que, se em um pont da Tera obseve-go uma maré ata, raquele momento ser observa tua maré baba no onto dameiraimente opto. VocB concord Com estas pessoas? (Veja af, 6-14.) ‘30. Suponna que uma pessoa se encontre na posigao A da fig. 6-14, observando uma maré alta, Depois {de quarto tempo ela obsorard, permanecende no rocal ende se encona: 2) Uma maré baiza? 0) Uma préxima maré ata? ‘31. Na fg. 6-15, sponta que 0 eho E esta mostrando a degao atval do exo teste e corsidere a Tera lem sus posigdo mais préxima do Sok 8) Nessa épaca do ano, no hemistério sul sara irvemo ou verde? ) Dagui a quantos anos, 20 passar a Tera pola mesma posgio, sia inverno no hemistéro su? 32. 8) Suponha que sobre um planeta atuasse apenas revisao ‘2 forga do aragio do Sol, Qual seria a wajetira esse planeta? 1) Por que as traetrias dos planetas, em tomo do Sol, ndo so exatamente eipicas? ) Quaseram os plantas conhecos até a época de Gaifeu e Newton? ) Voce seria capaz de dizer por que esses plane tas jéeram conhecidos em épocas muito ante iors Aquela? 34, Expique por que a rita de Urano, obserade polos astténomos, no coresponcia Squala calcu Tad teorcamente pelos cientstas. 235. Procure exper, em pouces palvres, porque esse ‘Topico Especial recebeu 0 titulo “O triunfo 66 Gravtagdo Unversar™ 33, As questées seguintes foram formuladas para que vocé faga uma revisio dos sempre que tiver davidas. portantes abordados neste capitulo. Ao respondé-las, volte ao texto 4 Faga um resumo das principals corcteristeas dos soguintessctomas astondmicos: a) Sistema dos greg. ») Sistema de Ptolomeu. 6) Sstema de Copémic. 2. a) Expresso, com suas palavas, a 1* lel de Keplec lyst, com Um desenho, o seu enunciado. 'b) Faca o mesmo para a2"ie de Kepler. ) Enuncie expresse matematicamente a 3* lei de Kepler. 3. Leia a introdugdo da sovg50 6.3 ¢ responda: 2) Qual a importante modificagé, introduzica por ‘Nowtn, nas iéias de Ansttols sobce 0 mow ‘mento dos corpos celestes? 1) Qual a concluséo de Newton que se encontra fem destaque nesta intodugso? 4, a) Escreva a expresso matemética da forga de ‘atragdo do Sol sobre um planeta, obtia por Newton. Expique o significado de cade um dos ‘imbolos que aparecem nesta expresso. ) Enuncle a Lei de Gratagdo Universal de Newton. ©) Desoreva, em poucas palavras, a experéncia realzada por Cavendish que comprovou a Le de Gravtagao Universal 5. Quando um satéite atfclal encontra-se om érita Gireuiar em toro da Tera: 2) Exist algumaforgaatuando sobre ele? 1) Qual 6 agente responsavel por esta forge? 6.) Quando um satsite esté em érbita, qual & a expresso matematica da forga que atua sobre fle, de acorde com a Lei do Gravitagao Uni- versal? ') Lembrandosse que a forga que atua no satéite 6 uma forea centripeta, escreva uma outs expresso matemstica para esta forge. 6) Usando sues respostas de (a) ¢(b) moste que 3 \ocidade do satéte & dada por v = GMI 7. 2) Descrova como foi abide, no testo, a expresso av. ') Explique por que um satdite estacionéro dove term periodo de 24h. 8. a) Escrova a expresso matemstica para g,obtide ‘através da Lei de Gravitagdo Universal © rostre ‘que ela std de acordo com a5. seguintes atmagbes: 11° A aceleragéo de um corpo em queda ine ‘néo depend da massa deste corp, ‘2 A aceleragto da gravidade em um porto é ‘tanto menor quanto maior fora altura deste onto. 3 A aceleragéo da gavidade nos pélos da Terra é maior do que no Equador 1) Quais as grandzes, caractrsticas de um pla feta, que lnfluem no valor da aceeracao da ga vidade em sua superficie? Oravitaghe Universal 20 algumaS experi€ncias simples Para vocé fazer cexperiénela | 19 Procure obsenaro edu em uma note em ave as este: las steam bem visheis, Fe sua atengdo em um gy | pode estelas (come 0 Cruzoiro do Sul ou as Tes Ma | ras, ou outro qualquer e procure lcaizar a posigdo | cossas estas no cu, usardo, como referéncia, um | cai, cu uma montana, eu uma snore et. | 29 Cerca de duas horas mais tarde, procure localiza no vamente a posigao do mesmo grupo de estrelas Vocé percebe @ acentuada mucanga de posigao cexperimentada peles estelas? 3 Descreva como 0s gregos, em seu sistema geocén- ‘co, expicavam o movimento das estrelas abserva- 6 por voce, 4 Segundo as dias de Copérico, qual é @ causa des- te movimento das estelas? Segunda experiénci 1) Aeloge€ uma curva ta! que, dados os sous ores F, € F,, a soma das distincias de qualquer um de seus Pontos a estes focos & sempee constante (na Figo, tomos FP + FP = constante) Assim, podemos ta” ‘ar uma elise usando o seguinte prooesso: prendom: se as extremidades de um cordéo a dos antes que So fhados em dois portos Fe F, come mostra a figura. Esicando o cordBo com a porta de um lips, raga a curva fazendo 0 lipis delay, mantendo © corso sempre esicado. Desta manoia, a soma das Aistncia de um ponto qualquer da cuva a Fe F, sora sempre igual 60 comptimento 40 corto. LogD, 08 onto F,@ F;, Abs quis fxamos 0s alfinetes, 180 08 focos da eps, | Segents enperitece 2 Usando o processo que acabamos de descrever, ta- ‘2 uma eipse com os seguntes dados: tome um cor <0 6e 30 cm de comprmento ¢ foe suas extre- rmiades de tal modo que a distancia FF, entre os {ocosseja de 24 om. Quanto menor for dstncla entre os focos (para um dado comprimento do condo), mais proxi da for ma eveular se toma a elipse. Para veriicar este fato, trace uma autra eipse usando o mesmo corao de 30 em, mas tal ue a distincia focal F, F soja de ‘om. Acura que voc’ obteve agora corresponde, ‘proximadamente, & forma da 6a do planeta Pu ‘0 em tomo do Sol. Como voe’ pode obsenar, esta cura tem forma muito présima de ua circunferén- a, embore, entre os planetas, Plutdo seja equele que descreve a ébita mais achatada 4°) Usando ainda 0 corddo de 30 cm de compri= mento, trace uma elipse com os focos aistan- clades! de apenas 0,6 om. Esta curva corres- onde, aproximadamente, a forma da érbita da Terra em torno da Sol. Observe, como jd disse- ‘mos, que ela ¢ praticamente circular. Tercolra experiéncia (0s cometas so compos ceestes que se movem em toro 0 Sol de maneira semenante 20s planetas, mas cujas rots do eipses muito alongacas. Um des cometas ‘mals conhecidos, sobre o qual vot jé deve ter ouvido fala 6.0 cometa de Hay. Cometa de Haley MI 230 1 Procure, om textos especialzados ou enciciopédias, ‘alguns dados sobre este cometa, que Ihe pemitam responder as seguntes indagagoes: 12) Qual 60 seu period? 1) Qual o ano de sua dima passagem pela Terra? Tente ber uma fotografia do cometatrada nesta paca, €) Emaue ano ole voltaré a passarprximo 8 Tera? ) Qual € 2 menor distancia do cometa 20 Sol? Quand ele se encontra nesta posigao, ene as ‘tite de quas panetas ele estésituedo? ©) Qual a méxima distancia do cometa ao Sol? Quando ele se encontra nesta posigdo, ene as rota de quais planetas ele est stad? 2°) Consultando a tabela 6-1, faga um esquema mos \wando, aproximadamente, om escala, as tas Gos planetas em tome do Sol (considers croulares © ls uma fea de cartoina ou de papel bem grande) sande os dados coidos sobre o cameta elembran- dose do que voc’ aprenden na segunda atvidade trace, no esquema do sistema solar desenhaco por 008, @elpse que representa a dita do cometa de Halley em toro do $0. Quarta exporinel ‘Como vost deve saber, 0s planetasreletem a luz do Sol ®@, por isso, alguns deles podem ser vistas. no céu, mesmo a olh0 nu, confundindo-se com as estrelas. Enetanto, 20 realizar essa atvdede, voo! aprenderd a distnguir um planeta de ura estrva Som usar aparelhos @ poder, até mesmo, identifica alguns dessas planeta. belie 1. A fgura deste exercico representa um planeta em ‘ua 6rbitaefiptca em tomo do Sol. Lembe-se da Pel de Kepler e responda: 2) Em , a acelerago tangencial do planeta tem 0 ‘mesmo sentido ou sentido contro & sua vlo- CGdade? Por qué? been? ©) A accleracdo centripeta do planeta em C & ‘maior, menor ou igual sua aceleracéo cen- peta em 0? Explaue. 2. a) Suporia que tena sido descobeto um pequero ‘planeta , cya distinc ao So fosse r = 9,0 u. Usando a 3" lei de Kepey, detemnine qual sera 0 period de revlugso dest planeta. ') Seria possvel, com os dados fornecidos em (a), determina 0 pariodo de rotagéo do planeta X? 19 Em uma noite de céu sem nwens, ohando para as ‘estrelas, observe quo olas cintlam, isto 6, a uz que ‘elas emitem parece estar piscando continuamente (0 planetascinlam muito menos do que as estlas €, assim, so sos pracamente come fontes de az ‘continua, isto 6, que ndo piscam. Usando esta informagio, faga obsenagées atontas do obu (em hors citérentes) e tente visualzaralgum planeta 2) Pelo menas 0 planeta Vénus pode ser observado com ‘cera faciidade. Vénus aparece sempre nas proximi- ‘dati do Sal, podendo ser visto como se fosse uma ‘estela mato brinante, logo apés 0 por do:sol ou, em ‘utras épocas do ano, poveo ates de o Sol nascet. Por isto, este planeta costuma ser popuiarmente Uenominado esvela-d'ava ou estela vespertina Usando esta informagdes, procure localizar Virus no eéu e perceber 0 seu movimento em rlacéo as ‘estelas (ela repetigan de suas obsonactos durante ‘alasmas semanas). 3) Marte € Jipter também podem ser obsenvados com ‘cera facdade, se a obseragio for feta quando cles ‘se encontram mats présimos da Tera. Marte pode ser ientficado por sua coloragéo avernethada e Jiites, or apresentarse com brlho bastante intonso (quase igual 20 de Vérus). Embora Jipitorestja muito aes: ‘aco da Tea, a fciitade com que pode ser bend ‘devia ds suas enornes dimensées. Com o auio de informagées fomecids pelos mes de cornunicagéo “anuérios pubcacos por institutes estrondmicos, vot oderé far sabendo a melhor época pare realizar essas ‘observes. Nao deixe, ent, de localar Mate © Jopiter no ou e de verficar que ees se deslocam em relago ds estrelas, como passar dos das. = veeves preblemas e testes j2rel Leis: © Verifque, na tabela 6-4, entre quais planeta es tana localiza a ébita do planeta x. Probleme GeavitagSa Universal 2, imagine que @ massa do Sol se tomasse subita- ‘mente 4 vezes maior. Para quo a forga de atragao do Sol sobre a Terra nao sofresse alteragao, a ds ‘nia entre a Terra ©0 Sol devia se tomar a) 4 vezes maior.) 2vezes menot. ») 4 vezesmenar. _e) 8 vezes maior 6) 2vezes maior 4, Seja Fa forga de atragao do Sol sobre um planeta. Se a massa do Sol se torasse 3 vezes mat, 8 do planeta, 5 vezes maior, adistincia entre eles fos- se reduzida & metade, a forga de atragSo ene 0 Soleo planeta passaria a ser: 3F 0) 15 97.5 (15) 4 ©) 60F 5. a) Um objeto, colocado ene @ Tera e a Lua, fea 0b a ago das forgas de atragdo da Tera e da lua. Exste ume certa posigéo em que estas forgas esto em equiltxio. Na figura deste exerccio, qual dos pontos P,, P, ou P, pode representar esta posigao? 1) Descreva'o movimento que o objeto ra adguiir ‘se fosse abandonado em A. Ese fosse aband- redo em 8? rey Problema 5. 6. Suponna que Jépiter possuisse um satélite cuja (bia tyesse um rao igual 20 ralo da Srbita da Lua {em tomo da Tera. 0 perodo do movimento da Lua fem tomo da Terra, como voeb jf deve saber, 6 cefea 6027 dias. 0 periodo deste supostosatite de Jipter seria maior, menor ou igual 927 di? 7. Verfeou-se que 0 peso de um satliteartfca, na ‘suporicie da Tera, era de 1 000 N. Este sat fol tolocade em érbita @ uma ature igual 20 rio da ‘era, Considerando = 10 mvs na superficie da Terra, assinale, entve as afirmativas seguintes, aquela que estd ead. 2) A massa do sate, na superficie da Tera, 6 de 004g. 1) A aceleragao da gravidade, na 6rbita do sattte, vale 25 mv ©) 0 peso do sattite, em érbta, 6 de 250 N. «@) Amassa do sat, om brit, 6 do 25 kg ) Aforga cenpeta que atu no sale vle 250 N. 2 18. a) Avelocidade angular de um sale estaciondio € maiox, menor ov igual veloidade angular de rotacdo da Terra? ) Avelocidade linear de um sate estacionrio & ‘mai, menor ou igual velocidad linear de urn Ponto do Equador tones? ‘8. Suponha que um satéite se encontre em rita, sobre o Equador da Tera, & mesma altura do saté lta estacionéro, mas grando em sentido contro ’rotagao da Tera, 8) O tempo que este satéte gasta para dar uma ol ‘a completa em sua dia seria amb de 24 n? ) Este satélte seria um satélite estaciondio? ©) Se um obsenaorna Ter vise este satlite pas sr sobre sua cabeca em um conto instant, de- os de quanto tempoisto tomatia a acontecer? 10. Um satélite écolocado em érita @ 36 000 km de aura (a mesma altura do Intosat de tal modo que © piano de sua érbita passe pels pélos da Tera Um observer, situado no polo sul véo satéite passar sobre sua cabeca as 8 h da manhé de um certo dia. A préxima passagem do satite sobre este obsenator ser 2) As 12 do mesmo da, ) AS 20 do mesmo ca. €) As 241 do mesmo da. 4) As8 ho ca segunt. ) As 2h do dia sequins. 114. Amassa do Sol 6, aproximadamente, 300 000 ve 228 maior do que @ massa da Tera eo seu rio vale cetea de 100 raios terestres. Qual seria o valor sproximado da aceleragao de queda de um corpo na supericie do Sor? 42. Imagine que um satliteerifcal transporte uma bbomba presa por uma garra a parte extema do sa- ‘elite. Se, depois que 0 satéite ests om 6x, ‘ara for aber, abandonando a bomba, ela cairs sobre a Tera? Explique. 13. A figura deste problema mostra um planeta em sua {61a aliptica om toma do Sol. Tendo em vista a {orca de atragSo do So! sobre o planeta, expique or que, em A, a velocidade do planeta esté au ‘montando e, om 8, 2 estéaiminiindo. Probleme 2 MMMM oan 114. a} Obtenna uma expresso para a forgacentripata {que atua em um corpo de massa m, grando em ‘ume érbita crear de rsa 7 com um period T, fem fungao de m, re T (lemorese de que v=2uit) 1) Usando sua esposta 8 questo ater elebran dorse de que a fora cenripeta que atua em um planeta 6 froporcionada pela ago gavtacional Sol (F = 6 mir"), most que, para um lar neta qualqes tense T/P = 4° /GM. ©) Arlacdo obtida em (b) he permite concur que Tir tem o mesmo valor para todos os planeta, ‘como esté amado na 3*Ie de Hepler? ) A expresso T7/P = ax/6M 6 valida para 0 ‘mevimento da Lua em tomo da Tera? © para lum satdite area da Tea? Explique. 15. Muitas pessoas costumam fazer a seguinteindaga (Bo: “Se existe ume frga de atragio de Tera so: bre um saidite em dita, por que ele ndo cai na superficie terestre"? Como voc’ responderia a cesta pergunta? 16. Em Problemas e Testes nimero 10, suponha que 0 ‘observador estivesse sobre 0 Equador. Considers 66 inalteradas 2s demais informagdes do rode: ‘ma, qual seria, neste caso, a atemativa comets? 417. a) Usando a exresso btda na questo (t) do pre- ‘ema 14, calcu a ordem de grandeza da massa ‘0 So, usando os valores de Te para a Tera, fo ‘ecidos a tabela que se enconta no final deste volume (substtua, na exressio, apenas a8 oF ens de grarddza cos valores tabelados). 1) Sua resposta& questéo anterior concorda razna- velmente com a ordem de grandeza do valor for ‘ecido na mesms tabels para 9 massa do So? 418, Até pouco tempo, os asttOnomos conheciam a ‘massa de Jipiter com maior preciso do que a da Usa Atualmente, a massa da Lua jé & conhecida com bastante preciso. Procure uma explicagao ara esses fats. 419, Observagdes anatémicas indicam que o Sol est ‘escrevendo uma 6rbita, aproximadamente circu: fay, em torno do conto de nossa galésia. A order e grandeza do aio dessa dita é de 10 m e 0 perfodo desse movimento € da ordem de 100 mi Ihies de anos. Nesse movimento, o Sol é atraido pela ago grvitacionsl de ume grande quantidede (6e estes exstentes no intarir de sua Gita, 2) Tendo em vista essas informagbes,caleule @ dem de grandeza da massa total dessas ostela, 1) Qual sera o nimero dessas estes, supondo que a massa de cada uma fosse da ordem da ‘massa do Sol? 20. Na secgdo 6.3 afrmamos que Newton racicinando 28 pair de suas leis da Mecania e das lis de Keple, conclu que hava uma forca F de aracao ene 0 ‘Sol (massa Mf) eum planeta (nasa m) ta que Fem Fat? FaM Respondendo as questbes seguintes, voo8 poders perceber como Newton chegou @ essas con uses (estamos supondo éritas circulares para 0s panetas). 2) Usando a3" le de Kepler a resposta& questo (2) do problema 14, moste que so obtidas as «as primeiras proporcionaliades mencionadas no enuncaco deste problema. 1) Mostre que, usando a 2" e a 3° kis de Newton, ‘ possivelconciurque F = Mt. 24, Um abjto de massa m enconzase em um satite fem ébita eroular de aio r,situada no plano do Equador, em tomo do cento da Tera (massa M. 2) Usando a Lei de Gravitagdo Universal, esoreva a ‘expresséo que fornace o eso real P, do objeto 1) Usando as exoressbes para 0 peso aparente P {obtidas no quadro da seogao 6.5) ada vlc: dade de um corpo em bita,ealuleo valor do eso aparente do objet. 22. Em cada uma das situagdes segues, der se 0 ‘eso aparente de um astronauta¢ malo, mener ou ‘gual ao seu paso real. Imagine que ol so encorira ‘fo interior de um satéite que val ser eolocado em rt por um foguete. 8) Ap6s a partida, curante 2 fase de sceleracso ‘roporcionada pelo foguete ') Depois que o combusthel se esgotae o foguete continua subindo. ©) Quando osatéte se encontra em ita 23. a) Algumas veres owe-se dizer que um sistem ‘ee0v6ntnco & Incoreto porque, na reaidade, silo os planetas que gam em torno do So, Lembyanido-se do conceito de referencil noes. ‘tudo dos movimertos, vocé acha que essa af rmagao @ cometa? 1) Tendo em vista sua resposta & questo anterio, ‘ga qual seta vantage de se edotar 0 sist rma hebocéntreo. 24, Adlstinca minima daTera.a Mane @ de 6 x 10" kn fea de Marte a Jipiteré de 5 x 10" km. Sabendo- seque ~ massa daTera = 6x10 kg ~ massa de Marte = 7» 10% kg ~ massa de pier = 2 107” kg f tomando G = 7 20" N-mng?, responds ‘quel dos dois planetas, Terra ou JOpiter, provecs, ‘maior perturbagéo no movmento de Mate? 25. Usando @ Lel de Gravtacdo Universal, determine ‘ual deve ser, no SL, a unidade da constante gr tacional 6. Gravitage universal problemas suplementares queStées de vestibular GQucstGes ve vesul As questdes de vestibular se encontram no final do livro, 41. Calle 0 valor aproximade (em horas) do tempo ecorrido entre a primeira a dtima cena mos- ‘wad na fig. 6-12. 2. a) Calcule 0 valor aproxmado do tempo que um ‘shal de TV gasta para ir 20 Intelsat eretomar & ‘Tara (considere 0 deslocamento do sina, tanto na ida quanto na vot, igual a atura do sate). ) Uma comunicagao teletnia do Brasil com 0 Japio, exclusivamente va satéite, sera feta ‘través de dois satéites estacionéos, sendo © ‘inal envlado a0 primeir sate, volando & ‘uma estago tertena que o retransmitria 20 S6- ‘undo salt, de onde sera digi 80 Jopso. ‘Se vood estvesse conversando com um amigo no Japdo, qual seria, aproximadamente, tem o decorrdo ene o instante em que vec® aca- be de conclur uma frase e o instante em que voe8 comaga a cua esposta de seu amigo? Obsenagéo: A resposta deste problema mostra ‘ve, a0 manter uma conversagso por telefone, via atte, 6 nocesséro que as pessoas se habtuem, ‘20 terminar de falar, a aguardar um pequend intervalo de tempo para receber a resposta do interlocutor (em uma corwersagdo por telefone comum, esta resposta & quase instantnea). 4. Apés obter 0 valor das massas da Terra, como 0 s2u aio ja era conhecido, Cavendish pode deter minar a densidade média da Terra dvidindo sua ‘massa por seu volume. 2) Caleule, em g/cm’, 0 valor da densidade mecha Tera b) Veriiea'se que @ densidade média dos materias quo consttuem a erosta terest & terea de 2,5 glen’, valor que difere daquele encontrado em (2). Que concluséo vocé pode tar, em vitude dessa dilerenca, @respeito da constitu da Tera? 4, Um satite enconra-so em uma Gita creular, de ral r, em torno do cento da Tera, cuja massa & 'M. Mase que 0 perodo desse sate & dado pela expressio T = 2x yr/GM. 5. Na roiagdo Tr, da 3 el de Koper, a star de- ve ter considerada como um raio médio da Sta, isto é, a somi-soma da mener e da maior distancia, 0 Sol. Para 0s planotas,ossas dvas dstncias S80 prateement gua, mas para os cometas, cus 6 tas so elpses muto longadas, elas iferem bas tania. Para o cometa de Halley, @dstinca minima 10 Solfo determinada pelos astrOnomos, que en- Contraram um valor de 0,60 v.a., mas a distncia ‘maim no pode ser modida detente porque 0 cometa no 6 visio a pastor por ess posicso. 2) Sabendo-se que 0 perfodo desse cometa ¢ de 6 anos, calele (em v.a,) sua méxima distin- a do Sol ) Consult a tela 6-1 e veriique entre as 6b 1s de quaisplanetas se localiza o perio (me: nor distincia 20 So) eo afgio (maior dstincie ‘20 Sal) do cometa de Haley. 6. Um astionauta, em um satéite, deve realizar cer- tas manobras se ele desejar mudar de 6rbita. Su ‘onha que sua veloidade sea vy, na érbita|em que ‘le se encontra 2) Para sai desse orbit, afastando-se da Ter ele devera modificar sua velocidade para um Volo, 0 valor de v, dove ser maior ou menor do que vs? ) Uma ver alcangada a altura desejada, para en ‘rar em 6tota ete deverd ater pevamente sua velocdade para um valor. 0 valor dev, devers ‘sermaior, menor ou igual av? 7. Na Tera, um fo de cobre ¢ capar de suportar, em uma de Suas extremidades, massas suspensas de ‘até 60 he, som se romper. Consdere a aceleragio {da gravdede no Tera igual a 10 ms e, na Lua, quala 1,5". a) Qual o peso maximo que esse fo poeris supor tar, sem se romper, na Lua? 1) Qual a maior massa que poderia ser suspense, ‘no mesino fo, na Lua, sem que ele se romp? 8. Tendo om vista as les de Kepler sobre o movimen- to 0os planetas,analse as afmathas seguntes @ assinale aquelas que estao conte: 12) A velocidade de um planeta, em sua érita, dl ‘minui& medida que ee se afasta do So 1) periodo de revolucdo de um planeta 6 tanto ‘menor quanto maior fora sua messa. ©) periodo de rotacéo de um planeta, em toro do seu eno, & tanto melor quanto malor for 0 seu perodo de revolugéo. ) 0 periodo de revlusso de um planeta ¢ tanto ‘ior quarto maior fo sua distreia mécia do So. ©) 080 so encontrasituado exatamente no centro a Gbita efptica descrita por um dado planeta, 9. Como cissemos na secgo 6.3, Newton suspeltava ‘que a forga responsive! pela queda dos corpos nas Proximidades da Terra e 2 forga que atua na Lua, ‘mantendo-a em érita, tiham ambas @ mesma ‘onigem: 9 atragdo gravitacional da Tera (de mesma natureza que a atragdo do Sol sobre os planetas). Para vericar se sua suspeta tinha fundamento, Newton calculou 2 aceleracéo da Lua de duas ‘maneiras diferentes, que vocé poderé reproduar respondendo 8s quesites seguinies: 2) Sabendo-se que a dstncla do centro da Tra 3 Lua ¢ de 380 000 kum e que 0 periodo do met ‘mento da Lua em tomo da Tera ¢ de 27.3 dias, caleule, em ms", 0 valor da aceleragso centr. peta da Lua nesse movimento ) Considere a aceleragao da gravidade na super fice da Tora igual a 10 rvs". Sabendo-se que a ‘sténcia do contro da Tora & wa é igual a 60 R (onde f 6 o rio da Tera), use ale! do irverso ‘do quatrado para calulr a eoeleragéo da Lua, ‘supondo que ela seja causade pela tracdo ga: vitacional da Terra (como Newton suspetava). ©) As respostas das questoes a) (b) confirma satisfatoramonte a suspeita de Newton? 110. Ao tomar conhecimento da 1* olde Keple, um es- ‘dante atibuty a exsténcia das estagbes do ano & variagéo da distincia da Terra 20 Sol, dizendo: “quando 2 Tera estd mais présima do Sol 6 verbo © quando esté mais distante& inverno". 2) Apresente um argumento capaz de dear claro ue esta exoicagso do estudantendo € conta. b) Voo8 j teve oportunidade de estudar qual é 3 causa da enstonca das estagdes do ana? 111. Dentro de um satéite em étita em tomo da Tera costuma-se dizer que um objeto futua em vitude dda chamada auséncia de peso. Trés estudantes ‘apresentaram as seguints jstifiativas para este ato, Assinale quela que voce considera cometa: cestudante 1 “a ébita do satéte se enconta no vécuo e a gravidade ndo se propaga no veuo". estudante 2 “a forga de atragéo tereste, cen tipeta, € menor do que a orga centritgs no objeto" “0 satite © o objeto que futuatém ‘a mesma acelerepdo, produzica un ‘amen por forgas gration. estuante 3 aie Sole Seto (0) Palos sen Problema suplementar 10 Figura (a: om vrude ‘do inclinagoo do eixo da Tere, quando ela estén posigae mostrada, of ros soleres Ineidem com {menor incinaglo sobre ohemifano sul de que sebre Inemisferio norte. Em virtue dito, code Ir Superfil terrestre, no hemsfri sul recebe maior ‘quontidade de rodioeSosalor do que © mesma be ‘do hemisféri norte: Deste mancia, ne hemisfene $16 verdo,enquento ne hemisféro norte € iver. Figura (b): seis meses opés ter ocorrde a stuart Imostrade em (a), a Terese deslocou pare oposite iometraimente oposta de sua trajtira. Nesta se lores Incidem sobre o hemi im dregéo mals préxima da normal 8 {ele (menor InelinagSo} Assim nesta pace do 49, 4ser6 verbo no hemisfrio norte inverne filo‘. Evdantement, © primavero ‘ocorrem em posi. do Tere intermedléris entre ‘quel montrader ne fire. 12, Seja AA a fea “arid peo segmento que une um planota a0 Sol, durante 0 intenalo de tempo st ‘Chama-se velocidade areolar 20 quocionte AA/s, Isto 6, a taxa em rlacdo 20 tempo com a qual ‘rea estésenco "vada" 1) Avelocidade areolar aumenta, diminui ov nto varia enquanto 0 planeta gra em tomo do Sor? 1b) Sabendo-se que a else deserta pela Tere em temo do Soltem uma dea A = 6,98 x 10°? cake a rea “varida" pelo seamento que une & Tara 20 So, etre Oh do ia 1 de abi até 8s 24h o ia 30 de mai do mesmo ao. \Geavitaga Universal 13, a) Qual 6a vatiagdo, em cms", da acoleragéo da ‘avidade quando nos desiocamos do Equador ‘ara 0s polos? (Consute a tabela 6-3) 1») Que poreentagem dessa vaiago & devida 8 ro- tagdo da Tora? (Consulto 0 quad sabe peso sparen na secg80 6.5) €) Qual 6 a causa da porcentagom restart dessa vanacao? | 14. come voo# provavelmentejé dove saber, 0 planeta | setumo @ cieundado por vos ans situados no plano de seu Equador. Observendo um desses angi, 0s astrinomos mediram a veocidade da parte externa do anel, encontrando um valor ¥ Mediam, também, os ries itero e extemo des- seanel, encontrando valores 0 8) A part desses dados, aul seria a velocidad a part intema do are, se ele fosse sti? 1) Qual sera o valor da vloccade vse o ane! fos- 3 constuldo por um gande nimero de part- us isolodas Uma das otras? (Seja M a mas- sade Saturo.) Obsenagée: Medidas fetes pelos asténomes ‘mostraram que v, tom um valor coincidente com aquele da questo). 15. figura deste problema mostra um satéite em uma érbita crear de centro C’,ndo coincident com o centro C de Tere. Para mostrar que essa s- ‘uagdo. 6 fscamente impossive, responda as _questbes soguintes: 12) Qual 60 dregSo € 0 sentido de orga srvitcio- ral F que a Tera exerce sobre o saéite? Dese- rine ovetor Fem ume cba a gua. +) Decompona em, duas Componentes perpen culos, F,¢ Fs, sendo F, difiida para C* (Gesonhe F, ¢F na cépia da igure). Qual des- S95 forgas Topresantana a forga centpeta no satéite? © Exige por que o sate ndo poe permanecer em uma 61a estdvel como equela da fra Probleme suplementar 5. 16, Tr corpos celestes idénticos, de massa M cada lum, estdo stuados nos vertices de um trngulo etilatero de lado L (veja figura deste problema) © conjunto esté grando em movimento circular uniform @ sobre cada corpo atuam apenas as forgas gravtacionas exercidas pelos outros dois. compos. «) Expresse, em fungéo de L, 0 valor do raio r da ‘uajetiria de cada corpo (cos 20° = 3/2). ) Determine 0 médulo da forgaresutante F que ‘atu em oada corpo, ©) Calcule © médio da veociade 0 de cada compo. Probleme suplementar 16 117. Uma esteladupla& constituda por um par de es trelas que se atraem gravitacionaimente e gram {em tomo de um ponte denominade conte de mas- 18 (CM) do sistema (como se estivessem ligadas or uma bara ria). Para uma estola dupa, co- ‘mo aquela representada na figura deste problems, ne qual a massa de uma estela & 0 dobro da ou- tra, 0.C.M. est localzado na posiéo indicada na ‘igure. Determine 0 periodo T de rotagSo dessa esta dupia. Probleme suplementar 17 418. A figura deste problema é uma eépia da fotografia de longa exposigdo do cu do hemisféio norte. A objetva fo: mantda aberta durante algumas horas € dirigida para 0 ponto onde 0 eto-de rotagéo da Teria “ura a esfea celeste’. Os indmeros ercos luminosos mostam as traetias de um grande rniimero de estels em relagSo & Tes. Selecione um arco desento por uma estrela que esteja bem ‘sive e bem determinado na ftagrafa (ugestao: ‘© grande arco caro e brihante, situado abaixo do ‘centto de rotagdo, cuja concavidade esté votada ara cima). Mega com culdade o dnguo de otagdo Correspondents a este arco @ determine quanto {tempo 8 objtva permaneceu aberta, Problema suplementer 1, 19, a) Lombrando se da andlise feta no texto reco nada com a stuapie mostrada na fig. 6-13-, determine qual devera ser a velcidade angular (© de rotacéo da Terra para que fosse nulo 0 eso aparente de um corpo situado sobre 0 lequador tereste, Exoresse sua resposta er texmos da massa lM da Tera, de seu rao Re da constante grautacoral b) Substiuindo os valores de G, Ate R na equacso determinads na quesiao (2), calle qual seria 0 ‘olor do perodo T de rotagdo da Tera e verfque $60 resultado concorda satiatoramente com 2 ‘aor abide no problema 38 do capitulo arteroe 20. imagine que o Sol se transfomnasse subtamente em tum buraco neg, eyo a0 fosse 10'vezes menor co que 0 atual (som alteragdo em sua massa). Se ocoresse este fato,deterrine por qual fatorfeara mutipicado: 2) © médulo da forga gavitacional que. Sol execs na Tera ) o valor da acoeragdo da gravdade na suprise ‘0 Sol Widrostética a (© terme Hidrostitica 20 refere a0 estudo dos fuidos em repouso. Um fuido & uma substincia que pode escoar facilmente e que muda de forma sob a agio de pequenas forgas.Portanto,o terme fudo inclu os liquidos e os gases. (Os fluidos que existem na natureza sempre apresentam uma espécie de atrito interno, ou vscosidade, que torna um tanto complexo o estudo de seu escoamento, Substincias como a Agua e © ar apresentam pequena viscosidade (escoam com faclidade) enquanto 0 mele a glcerina apresentam viscosidade elevada. [Neste capitulo, nfo havera necessidade de considerar a viscosidade porque estaremos tratando apenas com os fluids em repouso @ a viscosidade s6 se manifesta quando estas substincias estio escoando. Para desenvolver 0 estudo de Hidrostitica ¢ indispensivel o conhecimento de das grandezas: a pressdo e a massa especifice. Assim, niciaremos este capitulo analiando estes dois conceltos. 7.1. Press&o e massa especifica CONCEITO DE PRESSAO CConslderemos um objeto, cx}o peso-vainos designar por F, apotado sobre uma superficie plana, como mostra a fig. 7-1. Seja A a érea na qual o objeto se apéia. Observe que a compressio que o objeto exerce sobre a superficie, devida 0 seu peso, estédistribuida em toda a érea Ae a forea F, que produz.a compressio, é perpendicular & superficie, Define-se, entio, a press de uma forga F perpen ‘clara uma superticie,¢ dstribuida sobre a drea , da seguinte maneira: pressio p, da forca F, sobre a area A, é a relacio entre 0 médulo de F e o valor da rea A, isto €, FB poe Por exemplo, se na fg. 7-1 0 peso do objeto for F = 50 kg, distribuido em uma rea A = 25 em a pressio sobre a superficie seré oF SOMt — donde p=2,0 kgf A” 250m Este resultado nos mostra que, em cada em da superficie, est aruando uma farga de 20 hg COMENTARIOS Deve-se observar que o valor da pressio depende nao s6 do valor da forea P). Neste caso, a resultante destasforgas estard dirigida para cima e o corpo sobe no interior do liquido (ig. 7-29). Enquanto 0 corpo estiver totalmente mergulhado, teremos E > P. Quan- do cle atingir a superficie do iquido e comegaraaflorar, a quantidade de liquide por ele deslocada comecaré a diminuir e, conseqientemente, o valor de E tam- bém diminuiré. Em uma certa posigio do corpo, ele estaré deslocando uma quantidade de Isquido cujo peso seri igual 20 seu préprio peso, isto 6 temos E = P. Assim, nesta posigio € que o corpo flutuaré, em equilibrio, pois af é nla 4 resultante ds forgas que atuam sobre ele (fig. 7-30). A Fig. 729: Quando o peso de um corpo éme- Fig. 7-30:Sempre que um corpo exté latuor- nor do que e empuxo que recebe,eletende a do liremente em um liquid, eu peso esto {ubirna interior de liquide, ‘endo equlvad pelo empue que sl abe do liquide. Observe que, neste caso, apenas uma porgio do corpo esti submersae, enti, © valor do empuxo ¢ igual 20 peso do liquida deslocado por est parte submerss. Estes fatos ocorrem quando, por exemplo, abandonamos um pedago de ma- deira que foi mergulhado em gua. Destas consideragdes podemos concluir que quando um navio esti flutuan- do, em equilibrio, na égua, ele esté recebendo um empuxo cujo valor é igual ao ‘seu proprio peso, isto, 0 peso do navio esti sendo equilibrado pelo empuxo que cle recebe da sigua (fig. 7-31). EMPUXO E DENSIDADE De Liquipo: Pelo prinefpio de Arquimedes, sabemos que empuxo = peso do liquide deslocado ou Eamg ‘onde m, éa massa do iquido deslocado, Sendo p, 2 densidade do liquido e V0 volume do liquide deslocado, temos Fig. 7-31: Um novio pode flutuer em virude do empuxo que ee ere [aa] retebe de gue, Midrostéeten a ‘Vemos, entio, que o valor do empuxo ser tanto maior quanto maior for 0 volume de liquide deslocado e quanto maior for adensidade deste liquide. Por outro lado, 0 peso, P, do compo mergulhado no liquido pode ser expresso em fangio de sua densdade, 9, e do seu volume, V, da seguinte maneia P= Quando o corpo estiver tormente mergulhado no liquido, ele estaré deslocando um volume de liquido V igual 20 seu préprio volume V, isto €, V, =, Poreano, para um corpo totalmente imerso no liquido, temos Wg ecomo m=py, vem P=plg =pNg © P=phg ‘Comparando estas duas expressdes, vemos que elas diferem apenas quanto aos valores de p, (densidade do liquide) p, densidade do corpo). Portanto: 1) se Pr P., teremos E > P. Este € o caso em que o corpo sobe no Iiquido, aflora em sua superficie até atingir uma posigio de equilibrio, parcialmente mergulhado, na qual E = P. Com esta andlise poderemos prever quando um solido flutuaré ou afundaré em um liquido, simplesmente conhecendo as suas densidades. Consultando a tubela 7-2, podemos concluir, por exemplo, que a cortiga ftua em gasolina, mas tum pedago de gelo afundaré nela e flutuaré na digua (como voce jé sabe). O ferro afundard na gua mas flutwaré no mercGrio, enquanto 0 ouro e a platina afundario neste liquide, Esta mesma andlise nos permite coneluit que, se um submarino esté submerso, em equilibrio (fig. 7-28), sua densidade média € igual 3 da égua do mnar.E fil conclur, também, que um balio sobe na atmosfera porque sua densidade média & menor do que a doar (Bg. 7-32). ‘Naturalmente, como a densidade do ar diminui com a altitude, o valor do cempuxo sobre o balio também diminuiré enquanto ele sobe. Assim, em uma cera altura ele atingiré uma posigio de equiibrio, na qual E = Exemplo Um ctncro metic, cya area da base é A = 10 om* e cya altura mede H = 8,0 cm, ‘et futuando em mere, como mesiraa fig 7-33. pete do clindro merguhada nolinuiso tem uma aura h = 6,0 om. 2) Qual € 0 valor do empuro sabe o claro (considere g = 10 mis? Sabemos que 0 empu20 6 dado por E=p.Me Em nosso cate, p, 62 donsidade do merc, Pela tabela 7-2, adteros, 1, =13,6 glom* = 13,610" kein™ \ representa o volume de merciro desiocadopatociindro.€ claro que V, seré igual 20 vol ‘eda parte do clinro que se encontra submersa no mercio, Prtanto (i. 7-33): Vp=An=10x60 YY, = 600m? = 6010? ‘Substtunde 0s valores de p, Ve & exxess0s 9 Sistema Intemaconal(.),em E = pve, ‘obieremos 0 valor do emp, expresso em newtons. ASSim: = (13,6X10)x (60x 10")}x10 donde =816N 26 5.7.93: Pera o exemple ecb0 75. ') Qual 60 veloc do peso do ciindro meta? Come © elncro ost futuando, em repouso, 0 seu ‘peso est sendo equilorado pelo empuro racebiéo ‘60 mereiro. Poranto, tenes. ocd 6 deve ter ouvid fo- lar que, no mor Morte, fhe Poesting, ume pesos Pode flutuer focimente, Com parte consierdvel de feu corpo fora do opuc Quel ¢ propredade ex Preiea deta’ pve gee § {ora ito postive? PaE donde P=8,46N ©) Qual 60 valor da densidade do cilindro? ‘A densidad p, do ein ser dada por p. = m/e» ‘onde m,é@ sue massa e V,60 sau volums. ‘A massa do clindro seré obtida didindo-se 0 seu peso, R pela aceleragéo da gravidede g (que estamos consderando igual a 10 nv"). Endo P86 donde m, = 0,816 ke (Gasca gs bog ace aS ene, othe TET ‘Ovolume do clndo sod fi 7-33): V.=AH=10%8,0 donde V_ = 80 ¢m* = 80x10 m? Portanto, vr: extn OBIS conn p, 9102410" tam «202 on? Figh Os densinevs Ss funcionaments| ‘do no principio de ede Mideeststiea 26, Um loco sido encontza se merguado em um Fudan posig mosrade na fgira dete eer tio Onaigemce por flys de pres 82 pl iio rose super eo eee por fry depression oe tora 2) Desenne, em ua cia de fae, o= vetoes | oer 0) Foe, menor ou igi a? ¢) Como voce calcularia o valor do empuxo E |” Glee plo tqigo ste loo a par dos | sacresaeFse Exerc 26 27, Suponha que 0 blo do exercco anterior fosse | 7 destcado, dento co tquido, para uma profuna dade um poueo mei. 2) Oval de F, aumentaria,diminuira ou néo so fren erage? e valor oF? ») O valor do empw € questa no boeo auren {ata diminuin au nio soe aeraglo? 28, Como vinos, 0 navo a fig. 7-31 ests futuando, emeauiio. 2} O empuro que cle ests rocebendo da dgua & rai menor ou gua a0 seu peso? 2) A densicoce méda co nav 6 mal, menor ou igual 8 consicade ca gua? 29, Um bao, culo peso 6 800 , desce navegando fem um foe chega ao rex 2) Qual o alr do empuao que ele ectia undo esta no ro? ») Quando ester navegando no mar, qual o valor do empuro que le esta reoebendo? «A panesutmersa co haeo aumenta, dininu ou ‘no eats quando ee passa do io para omar? 20. Umbece de madera, cj volume de 101 ext ‘and em deus, com meta de seu ume submes. 18} Qulé,em ives, o volume ce deve deslocada pele boca? Sc @xelClicios de fIXAgaO Excl-Ciles cei Antes de passar ao estudo da préxima seccio, responda as questes seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. ) Qual, em ht «peso desta dua desocada? 6) Lembrando do prinio de Aquimedes, ign aul é, em kg 0 empuno gue 0 Bocd esté reoobonds? 4 Ero, qual 6 em kf, 0 peso co boca? 31, Suponha que vot empurasse o bloc do exrciio anteor fundando-ocomattamante na 60. 2) Qual sere, em lias, 0 volume de qua que © ooo estatia deslocando? >) Qual sens, em Wg 0 valor do empuxo que ate ‘iano boca? ©) Qual valor da foca cue vot estaraexerendo para mente 0 O29 sitme'so? £3 Amasso de um eno 6 de 80 ge seu volume & de s00en? 8) Quol 6a densidde deste como? 5) Conse tabela 7-2 6 veique se 0 como anda ou tua na gasaina era gicerna, 33. A fgua deste exerico mestra um clinéo, cya 40a d9 base & A= 10 cm, futvando em Um I ‘uso cujadensidgde 6 |p, =30 ger (ou = 30x10" kg’). Lembvando que o emo.xo poe Ser calelaco pola expessao E = pl.g. respond 2) Qualé, mm pe cinaro? volume Vo quid deslocado Exerccio 33 34, Considerando o elindro do exercicio anterior, ce termine: 2) Sua massa (em ') Sua densidad (er g/om. 26 Macs Fig. 7-34:A expr de Arie imeder ere um diporiive Pr sevogao de pve. um t6pico especial para voce aprender um pouco mais 7.6. Arquimedes QUANDO E ONDE VIVEU ARQUIMEDES (© grande cientista ¢ inventor grego, Arquimedes, como vimos neste capftulo, foi o descobridor do principio que nos permite ealealar 0 valor do empuxo que atua em um corpo mergulhado em um fluido, Embora esta tenha sido sua desco- berta mais importante no campo da Fisica, sua obra é muito ‘extensa,apresentando outras contribuigdes notiveis, nfo 6 na Fisica, como tambérn na Matematica ena tecnologia. Arguimedes viveu no século IIa.G,, na cidade de Siracu- sa, uma col6nia grega situada na Sicfia, sul da Italia, Tendo estudado em Alexandria, no Egito, que era 0 grande centro cultural da época, adquiriu uma sélida formagio em Mate- tica um grande interesse pelasciéncias. AAs engenhosas invengSes de Arquimedes tornaram-se muito populares em sua cidade natal, chegando ao conhecimento do Rei Hieron, parente de Arqui- rmedes. Uma das grandes preocupagbes de Hieron era a defesa da cidade de Si- racusa, constantemente ameacada de invasio pelastropas romanas. Foi por isto que ele contratou Arquimedes para projetar e construr dispositivos de guerra, destinados a defender a cidade e contr2-atacaro inimigo. Arquimedes conse- «guiu desempenhar brilhantemente sua misslo, criando miquinas engenhosas ‘que causaram sérios danos as legides romanas. Desereveremos, a seguir, algumas das principais invengSes e descobertas feitas por esse grande sibio. ALGUMAS INVENGOES DE ARQUIMEDES ‘Uma de suas invencoes mais populares € conhecida como parafuso de Arquimedes (ou espiral de Arquimedes), usado para elevar gua, como mostra fig, 7-34. E facil perceber que, fazendo girar 0 parafuso, a Agua sobe ao longo do tubo oco ¢, portanto, pode-se considerar este dispositivo como a primeira bbomba de elevagdo de dgua da histri. A espiral de Arquimedes foi muito usada em irrigucfo e para retirar gua de minas, nio s6 em Siracusa mas também em virias outras cidades. Arquimedes foi a primeira pessoa que construiu e usou um sistema de rol- danas com 0 qual ele podia deslocar grandes pesos, exercendo pequenas for- as. Conta-se que, para mostrar a eficiéncia deste dispositivo, ele preparou luma espetacular demonstracdo experimental: um navio da frota real foi tirado da agua, com grande esforgo, por um grupo de soldados e colocado sobre a areia da praia. Ligando o sistema de roldanas ao navio, Arquimedes convidou ‘ Rei Hieron para puxar pela extremidade livre da corda (fig. 7-35). Sem realizar grande esforgo, Hieron conseguiu, sozinho, arrastar 0 navio sobre a areia, causando surpresa geral ¢ fazendo aumentar ainda mais o prestigio de Arquimedes junto ao rei. Fig. 7.37: Uo dor mais importantes descobertos de" Arguimedes fol © tet Gor clovancer, exe hoje “mplomente emprero Fig. 7.38: “Se me derem ae" apoio, deslocare! 0 Fig. 7-29: Pare desapertar 0 perafuse de ‘pete. foré um {Sforce menor te ur wma slovance mats compre, CConsidere uma barra rigid, isto 6, uma alavanea, apoiada no ponto O (fig. 7-37), tendo um corpo de peso Fsspenso em uma de suas extremidades, Arquimedes descobriu que uma pessoa consegue equilibrar este eto se cxcrer, na outa extremidade daala- vvanea, uma forga F; tal que Fa, = Fd, onde d ed; sio as distancias mostradas ma fig. 7-37. Eevidente, por eta equasio, que, sed, 5d, temos F< Fouscs, €poatel ‘usando uma alavanca, equilibrar um certo ‘peso com uma forga inferior a ele, Arquimedes pereebeu que, por maior que fosse 0 peso F, seria sempre possivel equilibré-lo (ou deslocilo) desde que se aumentasse convenien- emente a distineia d,, O entusiasmo que esta conclusio provocou em Arquimedes 0 teria levado a formular a célebre frase: “Se me derem uma alavanea e um ponto de apoio, deslocareio mando!” (ig. 7-38). ‘Como voce ji deve ter visto iniimeras vezes, 0 principio das alavancas € empre- ado em grande mimero de dispositivos en- contrados em nossa vida didria. Por exem- plo, quando uma pessoa tenta desapertar © parafuso de uma roda de automével, quanto « maior for a distincia d mostrada na fig. 7-39, menor sera o esforgo que ela deverd fazet P para conseguir seu intento. EUREKA! EUREKAt ‘Uma das hist6rias mais conhecidas sobre os trabalhos de Arquimedes refere-se genial solugio dada por ele a0 Problema da corea do Rei Hieron. Hideoststica pe 269 O rei havia prometido aos deuses, que 0 protegeram em suas conquistas, uma coroa de ouro. Entregou, en- tio, certo peso de ouro a um ourives para que este con- feccionasse « coroa. Quando o ourives entregou a enco- menda, com o peso igual ao do ouro que Hieron havia fornecido, foi levantada a acusagio de que ele teria subs- titufdo certa porgio do ouro por prata. Arquimedes foi encarregado, pelo rei, de investigar se esta acusacio era, de fato, verdadeira. Conta-se que, a0 tomar banho (em ‘um banheiro pablico) observando a elevagio da gua & ‘medida que mergulhava seu corpo, percebeu que pode- tia resolver 0 problema. Entusiasmado, saiu correndo para cas, atravessando as ruas completamente despido € sritando a palavra grega que se tornon famosa: Eureka! Eureka! (sto 6: “acheit achei!”), E realmente Arquimedes conseguiu resolver 0 pro- blema da seguinte maneira: 1+ Mergulhou em um recipiente completamente cheio de gua uma massa de ouro puro, gual i massa da co- roa, erecolheu a gua que transbordou (ig. 7-40- 2 Retomando o recipiente cheio de agua, mergulhou rele uma massa de prata pura, também igual a massa da coroa, recolhendo a fgua que transbordou. Como aadensidade da prata é menor do que ado ouro €ficil perceber que 0 volume de égua recolhido, nesta 2* operacio, era maior do que na I* (fg. 7-40-b). 3*—Finalmente, mergulhando no recipiente cheio de ‘gua a coroa em questio, constatou que o volume dde gua recolhido tinha um valor intermediério centre aqueles recolhidos na Ite na 2* operagées (ig. 7-40-0). Ficou, assim, evidenciado que a coroa nfo cera realmente de ouro puro. Comparando 0 trés Pie 7a oecrs coon volumes de gua recolhidos, Arquimedes conse- her. ra ‘guiu, até mesmo, calcular a quantidade de ouro que fei ae ala erate ourives substitu por prata. {econo do ide Soci. A MORTE TRAGICA DE ARQUIMEDES Sitiada durante cerca de ts anos pelas legides romanas, comandadas pelo General Marcelo, a cidade de Siracusa acabou sendo invadida, apesar dos «sforgos do Rei Hieron e das armas eriadas por Arquimedes. Embora 0 co- ‘mandante romano tivesse ordenado que a vida do grande sébio fosse poupada, sua casa foi asaltada por alguns soldados que nio 0 reconheceram. Arquimedes encontrava-se no quintal, desenhando distraidamente sobre a areia complicadas figuras geométricas, quando tum dos soldados, pisando sobre os desenhos, cles- twuiu parte das figura. Advertdo e empurrado por Arquimedes, 0 soldado reagiu violentamente,trespassando o corpo do velho fil6sofo com sua lang, dando- The morte imediata, 35, 37, 26. iNaccc exeleleios de fiKag3e Cxcl-Cicivs Ges ‘A figura deste exerccio é um mapa abrangendo 0 ‘sul da Euroa e o norte da Atica. Nee esto assi- nalados com os nlmeros I Ill @ 1 loa relaco- dos com a vida de Arquimedes, Procure identf- at, entre 05 locaisassinaados: 2) Aguele onde viveu Arquimedes. 1) A cidade onde Arquimedes estucou ©) A cidade-estado cujas tropas constantemente ‘ameagavam invade Sacus ©) A topo sade da chilzagdo que estabeleceu a colina de Siracusa, Exerciclo 35, Orientando-se pela fig. 7-34, procure const um Parafuso de Arquimedes, usando manguera de plstico ou boracha. Coloqueo dispositive em fun- ‘onamento e observe que ele constitu uma espe. Cle de bomba elevatéra de Sgua (usando material twansparente, voe# poderé acompanhar a subida a dgua na manguota). -Arquimedes, como dissomos, fo a primeira pessoa ‘a constr € usar um sistema de rldanas. Neste ‘exercicio vooé val analsar sistemas de roldanas ‘semetnantes ao de Arquimedes. 2) Na figura (a) deste execicio tomes um corpo de 100 kgf ligado a um sistema constituido por uma roldana mével eur roldana fxs. Obsanve ‘que 0 peso do corpo esta dstrbuido nas duas cordes Ae B que o sustentam. Suponna as duas cordas aproximadamente paraleles, des reve 0 peso das roldanas @ 06 ats @ respon (a: qual aforga que atua em cada ura des cor as Ae B e qual o valor da orga F que uma Pessoa deve exercer para sustentar 0 peso suspenso? ) No sistema de roldanas mostrado na figura (8), ‘bsewve que © corpo suspense & sustentado pot quatro cordas A,B, C€ D. Qual 6, ento, 0 valor da forga F exercica pela pessoa para manter ‘8uspenso 0 corpo e400 Kg? 38, 39. a, Antes de passar ao estudo da préxima sec¢io, responda as questdes seguintes, consultando o texto sempre que julgar necessario. Co) Earcielo 37. ‘Tendo om vista a anise feta no xeric antorio, ‘observe a fig. 7-35 e responde: Se o Rei Hieron ‘esivesse exrcendo na corda um forga de 400 N, ‘qual seria 0 valor da forga que atuarie no nave, seslocando-o sobre a aeie? ‘Na fig. 7-37, suponha que o corpo suspense ne ‘alavanca tenha um peso Fy = 120 kgf. Realzardo ‘medidas na figura, determine 0 valor da orga F, ‘ue 8 pess08 esté exercendo para manter a ale ‘vanea na horzental . Nesta seceBo fi citada a célebre frase de Arqu- modes: “Se me derem ume alavance e um pont {de apoio, deslocarei o mundo!” Imagine que ele ‘tonha conseguide obter um corpo de massa igual 8 massa da Tera (6 x 10"kg) © que esse corpo te-+ na sido suspenso na earemidade de uma alain. ‘a, 81m do ponto de apoio. Suponha que a frgs ‘maxima que Arquimedes poderia exercerna outa ‘@aremidade de elavanca fosse de 1000 N. 8) A.que dstincis do pono de anole Arquimedes de- ‘era exer ess orga para equi a alavanca? 1) O comprimento da alavanca que Arquimedes ‘teria que user seria maior ou menor do que 8 sténcia da Torra ao Sol? Quantas vezes? (Consulte tabel no final deste volume.) (Observe, na fg. 7-40, uma rpresentacto do recc- Cinio de Arquimedes para resolver o problema da corea do rel ce Siracusa, 1) Na fig. 7-40-a, em que ele colocou na gue ‘ume massa de ouro igual & da cores, suponna ‘ue teninam sido recohicos 30 om? de qua, Midrostétien oe (Qual era a massa da coroa? (Conse a dens: | 42. Suponha que a massa da cova fosse constulda dade do ouro igual a 20 fem”) or 70% de our 30% de prata. Qual teria sco, b) Supondo a densidade da prata igual a 10 ger fentéo, 0 volume recohide por Arquimedes na ‘qual tra sido 0 volume de égua recolhido na fig, 7-40:c? (Considere para as densidades da fig. 7-40-02 rata edo ouro os valores do eerie anterr) © valor do empuxo e as leis de Newton Os princfpios da Hidrostitica foram obtidos experimentalmente, antes de [Newton estabelecer ast les biscas da Mecinica,Entretanto apéso trabalho 4éeNewton, consatou-se, como deviamos esperar, que aqulesprincpiospodiam ser obtidos pela aplicagio dessas leis a0 caso dos fluidos em equilfbrio. Na seogio 7,3, essa aplicagio foi feita no estabelecimento da equagio fundamental da Hidrostética. Mostraremos, a seguir, que também o principio de Arquimedes pode ser obtido de maneira semelhante. CConsideremos a fig 1, na qual mos um recipiente contendo wm liguido em equilbrio. Consequentemente, qualquer parte desse iqui- do estard também em equilfbrio, Imaginemos, entio, uma porgio qualquer do Ifquido, como aquela mostrada na fig. I, e analisemos as forgas que atuam sobre ela. Na superficie dessa porcio atuam as forcas de pressio exercidas sobre ela pelo restante do liquido, as quais jé fo- ram analisadas na seogio 7.5 (fig. 7-24) se distribuem sobre a super- ficie da maneira mostrada na fig. I. Como vimos, essas forgas tém maior valor na parte inferior da porgio do que em sua part superior € slo dirigidas para o interior da porgio. A resultante dessas forgas de pressio estaré, entio, dirigida para cima e jd sabemos que essa resul- tante € 0 empuxo E que o restante do Iiquido esté exercendo sobre @ porgio que imaginamos isolada, A outra forga que atua na porgio é 0 seu proprio peso P, (veja a fig. 1). Como cla esté em equilfbrio, a resultante de & e P, deve ser nula e, assim, E e P, devem ter 0 mesmo médulo e a mesma diregio, porém sentidos contrérios. Chegamos, portanto, 3 seguinte conclusio: resent do ligudoexerce sobre a porto supast isolada wm empu vertical, de baixo para cima, de médulo igual ao peso da porgio. Suponhamos, agora, que um corpo de peso P, coma mesma forma a porgio, fosse colocado em seu lugar, sem que o restante do liquido sofresse qualquer alteragio (fig. II). Conseqiientemente, as forgas de _pressio ndo seriam alteradas, porque elas slo exercidas pelo restante do Iiquido. Concluimos, entio, que sobre 0 corpo atuaré 0 mesmo ‘empuxo E que atuava na porgio liquida, Em outras palavras: Quando um corpo & mergulbsado em wm liquide, atua sobre ele um empuxo vertical, dirigide para cima, de médulo igual ao peso do Hguida deslocado pelo corpo. Essa conclusio é exatamente o resultado obtido experimental- ‘mente por Arquimedes, constituindo o conhecido prinefpio enunciado por ele muito antes da época em que viveu Newton. E possivel chegar a Fig. 1: Um corpo mergue ese principio exclusivamente a partir das leis de Newton, aplicando-as ets be a ashe ‘um liguido em equilfbrio, da maneira que fizemos aqui. tate dot orton de promt a retunante ¢ 0 empuxe sempre que tiver dividas. 4. 2) Oqueéum Mido? ') O que voce entende por visosidade? ©) DB exemplos de fuldos pouco e muito viscosos. 2, @) Escrova a equagdo que define a pressdo, Exp ‘que o signficago dos simbolos que figuam nes: ta equagéo. 1b) Qual 6 unidade de presséo no $..? 1) O quo a prosedo.d0 1 mmHg? e a presto do Lat? 38) Escreva'a equagéo que define a massa expecit- 2 ou densicade absoluta. Expliqueo signifcado dos simboos que figurem nesta equagéo. |») Quais as cuas unidades de densidade que fo- ‘am cltedas no texto? ©) Qual a reiagdo entre estas dues nicades? 4. a) Oque voct entende por pressto atmostérca? ') Desereva, com suas palavras, a expordncia de Toricel.nterprete oresutado desta exprincia, |e) Como se denomina um apareino usedo para | medi a presséo atmostéica? 5. Dizer como se modifica a altura da eoluna fauid, a experdncia de Torcel, se ela fr realzada: a) Em alttudes cada vez meiores. 1) Usandio quis de censidads diferentes. 6. a) Escreva a expressio que nos fomece o aumento de presso, quando passamos de um panto pa ‘2 cut mais profunde no interior de um qui. ) Explique o significado de cada simbolo que f- ura nesta expresso. 7. Considere arelagéo P= p, + ph que foi obida na seogio 7.3. 4) Expligue © significado de cada simbolo que ‘igure nesta relagio, As questées seguintes foram formuladas para que vocé faca uma revisio dos pontos mais importantes abordados neste capitulo. Ao respond. s, volte ao texto 1) Interpret caca uma das parcelas desta ela {Veja 0 comentiro 2 da secgo 7.3) | ©) Faga um desenho mostrando © aspecto do | gation px h 8. a) Descreva algumas aplicagdes dos vasot comunicantes. ') Expresse, com suas palawas, 0 principio de Pascal ©) Baseendo-se no principio de Pascal, descreva 0 funcionamento da prensa hiravlica. ‘8. Considere um corpo mergulhado em um qui: 8) Qual 6 a dregso € o sentido do empuxo que 0 liquide exece no orp0? 1) Comparando as presses enercidas pelo liquid as partes superior inferor do corp, explque er que aparece o empuro sobre el. ©) Segundo o principio de Arquimedes, quel 6 0 valor do ernpustoreoebico pelo corpo? 40. Um corp 6 totalmente mergunado no Inter de tum liquide abandonado a seguir. Poderéo ser ‘cbservacas,entéo, as seguintes sities: 12). 0 compo permanece em repouso na posto ‘onde & abandonado, 2) O corpo atunda '5}) 0 corpo sobe no interior do quo. 4) O compo aflora, passando a futar, em equ- Norio, na superficie do fquico. Para cada uma dessas stuagées, ler se 42) O.empuro sobre o corpo & msir, menor ou igual ‘20 s0u peso. 1) A densidade do corpo & mio, menor ou igual 8 ensidade do quid, algumaS experi€ncias simples Para vocé fazer Primera Experiéncia 1°) Dissemos, na secg60 7.2, que a pressto atmosté- ric ¢ capar de esmagar uma lata no interior da qual foi feito 0 vicuo. Voc8 poderd verifear que isto & possivelrealizando a experiincia seguint. 2%) Tome uma lata de secede retangular e coloque ‘um pouco de agua em seu interior (cerea de ‘Lem de altura). Aqueca a agua até ferver, man- tendo-a em ebuligéo intensa durante cerca de 2 minutes. 0 vepor de gue, ao escapar, arasta Hideestétiea para fore grande parte do ar existente no interior (2 lata, 3 Retiro a font de calor tape cucadosamente al ‘a, de mado a impedir que oar vole 20 seu itarion Cologue-a sb um jato de dus fa, para que o vapor de dgua se condense, redusindo 8 preeedo interna. Nests concodes, a pressio externa (pressdo tmos- ‘6nc) se tornard muito superor& presso interna, come voc8 poderécbsensar, alata serd esmagada. Sogunda Exporiéneia Realvando esta experéncia, voc® poderé obser um eto também interessante provocade pela pressao amesttica, Encha um piros com agua. Queime alguns pedagos de ape! denvo ca xicara. Em vinude do aquecimento, 0 ar se diataré ea massa de ar que permanece no interior da ara toma-se menor. Um poueo antes de terminar @ ‘ombustéo, invert a ricararepidemente sobre o pres. Deste mado a chama se apaga, a temperatura ciminul, ‘oeasionando uma queda na presséo interna, Obsene ‘que a dgua 6, entdo, forcada a penetiarno interior da cara. Explque porque sto acontece. ‘Tercolra Experiéneia 11) Para obtro valor da pressdo atmosféica em sua c= ade, voce poderd realizar uma experiéncia seme- ‘nante& de Torcell, mas usando dgua em lugar de merce (que é ume substincia de custo elevado e ‘ue exige um carte cuidado ao ser manuseads) Tercera experlénci, 2 Teme uma manguea de pst transpaente(Sessas. sds para gar jr), cy comptmento sa crea e 11 m. Apds enché-ia completamente com ia & ear muito Dem as cuas extremidades, tomendo cide o para que no fque boa de ar no interior d8 mar ‘ra, sua em um local stuado a uma ata prima, 6 10 m (oro, tore de ijn, cava dag ee) Estenda a mangueia vericalmente, como mostra a ‘igura desta experiénca e peya a um colega que ito ‘za aextroidadeiferorem um recipient contenido ‘gua. Depo's de certiicarse de que a mengueia ests na vera, seu colega deverh aba exreridad infe- fore, asim, a Sgua descers,estacionardo em um cet rel, como na experiencia de Total 31) Assinale, na mangueira, 0 ponto B (nivel onde @ {aqua estacionou na mangueia)e su cologaassina- lard ponte A (rivel da dgua do reciente), Deste ‘modo, voeé est indicando, na mangueia, a aura de dgua correspondente & pressao atmostérca no local da expriécia. Estenda a mangueira no chao e mega o valor deh 4°) Usando 0 resuitado de sua medida, responds: 8) Qual 6, em metros de dua, © valor da prosso samosténca em sua cidade? ) Eipresse, em emf, esta presséo stmostéica, 6) Deternine, aproximadamenta, a aliude de sua cr dade lembre-se de que epressio atmosfércadimi- ‘uk cerea de 2 erg para cada 100 m oe atitud). ‘Quarta Experiéncia 1) Realzando medidas com uma balanga e usando o Prinepio de Arquimedes, € possiel determinar 0 volume de um corpo sdido de forma ireguar e, conseqdentemente, obter 0 valor de sua densida- de. Nesta experiéncia voo8 ir usar este método ara media densiade de uma pedra. 25 Voce vai usar uma balanga de verdurero, como aquea ulizada nas experincias do capitulo 5. Por Isto, procure ter uma pedra pesando de 2.23 kg 9, sustentando-a por meio de um barbante,deter> ‘mine sou peso com a balanga (se veo possuir um ty? Cbserveeio: Procure reaizarexperimentalmente a transferbncia de iquidos ceserta neste problema, 417, Uma estera, cujo volume 6 de 200 em’, feita de ‘um material cuja densidade ¢ 0,80 gem, € tota- ‘mente mergunada em um tanque cheo de gua ‘abandonada a seguir. Despre 2s frgas de ato ‘econsidere g = 10 msi a) Expresse, em newtons, o valor do empuso que a ester recebe de agua, ) Determine, em newtons, 0 valor da forga resul: tant que tua na esfera depois de abandonads. ©) Qual &, em médulo, iregéo e sentido, a ace ‘ago que a esfera adauie? 6) Supondo que a esfera tena sido abandonada @ ‘uma prfundidade de 5,0 m, quanto tempo ela epstaré para ating a superficie da gua? a a7a 1B. Uma bola de pingue-pongue esté futuando na ‘gua contida em um recipiente fechado, como mostra @ figura deste problema. Se retrarmos 0 ar {a pane superior do recpiente, a bola sfundaré um Pouca, subir um pouco ou permeneceré na mes: ma posiglo? Expiue. 19. 05 buracos negos seria regldes do universo de densidade muito elevada, capazes de absower ma- ‘ria, que passeria a ter @ densidade desses bura- 0s. Se a Tera, com massa da ordem de 10" g, {osse absorida por um buraco nego de densidade 410 glem, 0 volume que ela passaria a ccupar ‘sera ats préximo do vlume: 2) Deum néutten. 4) Da tua, ) Deum gota dégua. ) De Sal. ) De wma bota de futebo. 20, Suponha que @ porta (2m xm) de uma sala fosse perfeitamente adaptada a seus marcos, de ‘modo aimpedi a passagem de ay, mas pudesse se Aesiocar sem att. Consider que a presséo do at No interior da sala esteja apenas 1% maior do que 2 presséo do lado externo, que é igual & pressao ‘aumostérica normal. Vo’ acha que seria posshel a uma pessoe abi a porta para entrar na sala? 21, Para mostrar que a densidad do dlcool combust- vel est dentro das especiicagées, nas bombas de ‘abastecimento costume ser usado um indicador constituido por duas esfers, 1 e 2, mantias no Interior de ume cara de vdro sempre repota de ‘loool. Quando a densidade esté dentro das espe- ‘iicagdes, 0 indicador se apresenta como na fig () este problema. ‘uy ™ Probleme 21. 2. 2) Que conclusso poderos trar sobre a dersidade o coal, seo ndicador se apresenta como na fi. ay? ) Es# oincicador se apresenta como na fe. ()? 6) Haveria uma densidade do élcool para a qual o Indcador se apresentasse como na fig. (WI? Bxpique. © organismo humana pode ser submetio, sem consequéncias danosas, a uma pressdo maxima (¢ 4,010" Nim’. Além disso, a presséo exeri- a sobre ele nfo pode sore variagées muito rép- as, sendo a taxa mésima suportével igual 4,010" Nim? por segundo. Considerando 3 Presséo atmostérica igual a 1,0%10" Nim* @ = 10s, responds: {8} Qual 6 a mérima profunaidade recomendca 9 lum mergunador? 'b) Qual é @ mézima velocidad com que um me uhador pode se movimentar, na vertical, den- two de aque? Um densimetro, apareiho usado para determinar densidades de liquidos, consste em um bubo (com lato para manter a establidade) e uma has- te clincrica de seoqéo 0,50 cm’, como mostra a f- {1a dest problema. O volume total do bulbo © da haste € de 4,0 cm. Quando imerso na gua, 0 densimeto futua com 10,0 em da haste acima da superficie iqida quando imerso no Sleoo, com 5,0 em da hast fra do lquido, Qual é a densisa- de do éleoo!?| Probleme 23, (Wie . 4.8) Afig (a) deste problema mostra um sistema de ‘vasos comunicantes, contendo dois quidos nao rmischeis, de densidades p, p,, em equi. ‘As ahuras atngdas pels auido nos dls vasos, ‘edides a pari da supercie de separagéo ene es, so heh, (jaa figura). Mose que, nes: 98 condigées, tom-se pyh, = pzh, (oente-so pelo desarsohimento feito na se0380 7.4). 1b) Em uma experiéncia pare medi a densidade de Lum éleo, um estudarte tomou uma mangueira ‘wansparente, dando a ola a forma de um tubo ‘em U. Colocou agua nesse tubo e, em seguid, verted leo em um de seus ramos. Apbs estabe- lecido o equitoio, bteve a stuagdo mostrade ‘a fig (0) deste problema, Qual fa densidade do Glo obtida peo estucante? Probleme suplementar I. 2. Em um tubo clindico, de secgo constante, dp ‘aio R, $80 colocades dois liquidos, A eB, separe- ‘dos por um émbolo E, que pode se deslacar sem atte dentro do tubo (vee figure deste probie- ma). 08 liquidos encertram-sa em equi, sen do H=2n. Um volume AV = AR? do liquido A & colocado letamenteno remo da esquerds. AO ser ‘ating @ nova posigdo 6e equiv, qual ted sido © desocamento x do émbolo E? L Problema suplementar 2. (0 cos pistons de uma prensa hicrutca tim seogbes {05,0 em’ ede 200 em’. Opistom de mener rea 6 ‘acionado por uma alavanca interresisente, cys ‘bracos da fora patentee da fre rsistnte meder, respectvamente, 10cm ,0 on, Ura pessoa exe ‘ume fore potente de 4,5 kg na alnanca. 2) Qual a valor da forgatransmitida ao out pis- tom da prensa? by Qual o deslocamento desse pstom, quando 0 stom menor cesce 10 em? Suponna que na experiéncia de Magdeburgo fos- ‘2m usados do clings ocas de rio F = 30 em ‘cada um, em lugar dos hemistéios, Consigerendo ‘que © vécuo obtide no interior dos clindros seja praticamente perfeto, determine a forga méaia ‘que cada cavalo, mostrao na fg. 7-7, deveria f- ‘ar para sepaar os clncos, ‘A densidade do corpo humano 6 praticamente igual 2.da Agua. Calcule o empuxo que uma pessoa do 70 kgesié recebendo normaimente da atmosfer, Considerando a densidade co ar gual a 1,3 gl. Um corpo sélido e macgo M @ abandonado na super file de um squid L.Verfca-se que o corp fa, em equiv, a maneira mostada na figura deste problema. Seiam F 0 peso co como, E 0 empwo ue 0 liuido ewe sobre oo, dy as dersidados co como e do quo, respectvamente.Considerando lessasinformagoes, pode-se afirar que: @ E>Ped >dy 0) Edy Problema suplementar 6. CConsdere 0 exrcicio de karo 1 40 deste coptlo «imagine que Arqimedes deseasse suspender, em ‘apenas 4 mm, um coro de massa igual 8 da Tera, usando a alvanca de dmonstos cleiadas naquele ‘exerci. Imaginando que Arqumedes pudesse dos locar a exremidade da alavanca cam uma veloccade igual da lz (), caeue o tempo (er anos) que ele spstara pare produ acueledeslocamento. 3. Um reciente A, contendo gua até a altura de lama abertur lateral (ea a figura deste problema), ‘encontra-se sobre o prato de uma balanga que ingica 300 g. Um corpo, de massa igual a 60 g ¢ 40 om de volume, é absndonado cuidadosamente 10. Fre Probleme supementar 8. ‘a supericie da dgua. Apbs o sstoma envar now ‘mente em equiloio, determine: 2) O volume de dgua que pasta para o recipient ) Anova letra da balance. 2. No problema anterior, suponha que o corpo aber donado na superficie da dgua thesse o mesa vo- ume de 40 cm, porém uma massa de 30 g. Res onda, para ests nova stuagdo, a8 mesmas ques: ‘bes do problema anterior. ‘Uma esfera maciga, de densiade p= 0,94 gfem’, ‘sth imersa, em equiv, ene dois iquidos (eo ¢ ‘gua) cujas densidades 80 p, = 0,80 glen 6 2 = 1.0 g/em® (jaa figura deste probleme). De- ‘ermine a porcentagem do volume da estere que ‘st imersa em cada auido. Probleme suplementar 10. 'Um colchéo de isopor, com 2,0 m de comprimento, 40 cm de largura e 5,0 cm de altura, Mutua em Posigéo horizontal sobre @ Sgue de uma piscina ‘Um danhista deta sobre o conse, permanecendo ‘© conjunto na horizontal, com a superfice superar 1 colchio coinciaindo exatamente com a super fice ve da ua. Supondo desprezivel a massa do ‘calchéo,ealcule @ massa do banhista, 2. Um bloco de uranio, de peso igual 2 10 N, esté ‘suspenso em um dinamBmetro e completamente ‘submerso em mercio. Se a letura do ainamme: 1106 de 2,9, qual 62 densidade do urénio? £2, Um bloco A esth euspenso em um dinamémetro D €e submerso em um liquido © contido em um recipiont 8 (eja a fgura deste problema). O peso de B 6 2,0 Ne 0 do liquido 6 3,0 N. 0 dina rmometo O indica 5,0 Ne a leita da balanga £ & 4,5 kg, Sendo 0 volume do bloco A = 500 cm? @ ‘supondo g = 10 m/s, responds: 2) Qual 6a densidade do iquido C? 1) Se 0 bl0c0 A for retro do liqudo, quais serd0 ‘8 rovas letras do dinamémetoe da balanga? Probleme suplementar 13. |LA Um recipient cinco tem 20 em de kdmeto e y= ‘ua na gua com 10 cm de sua altura fora da gua, ‘quando um bioco de feo, de 10 ke esth preso ‘entemamente no fundo do recpinte, Se este 00 {or transferido para o interior do recipient, qual seré ‘veloc da altura do lindo que fcr fora da gua? (Consider a densidade do fro igual a 7,8 gem? g=10 ms!) 415. Uma ela, de forma cinta, de atu N= 21,0 cm, ‘lamer D = 2,0 em e densidade p = 0,90 glom* ‘est envolvida, em sua bese, por um anel de cobre, Coloce-se essa vela em um recpiente con- tendo dua. Desprezande o emputo sobre 0 ancl de cobre, responda as questées seguintes: 8) Qual deve ser a massa do ane! de cobre pare ‘Que vel futue vertcalmente com 4,0 6m fora ‘da Sgua? ») Avendendo-se a vela, qual o comprimento dela {que se queimerd antes de a chama se apagar {ao entrar em contato com a 6gu8)? 418, Uma bas, de massa igual a 5,0 kg, 6 susponsa por ‘uma corda em uma de suas exvemidades @ est ‘merguhada na agua, com retade de seu compri- ‘mento submerso(veja a figura deste probleme). Na ‘etremidade submersa da barra € edeptado um 22. pedago de chumbo, de massa igual 2 0,50 ig Desprezando 0 empuio sobre o chumbo, determine: 2) Atensfo na corda que sustenta a bara ) O volume da bara, ‘Problema splementar 16. As esferas macigas A e B, ue thm o mesmo vol sto em equilio Imereas na agua (eja a figure deste problema). ‘Quando a cola que as une se desta, aestera A so ‘be e passa a flutuar com metade de seu volume {ora da gue. Detemi 2) Adersidade da esiera A 1) Adonsicade da ester 6 Problema suplementar 17 Tém-se duas solugbes, A € B, de um mesmo sal tals que suas densicades so p,=1,7 glom e a= 'h2 gem. Deseja-se fazer 1.0 L do solugdo deste al, com uma densidade de 1,4 glem’. De- termine os volumes V, ¢V, das solucées ongnais ‘que deve ser misturads para se obter a solugso desejada, . Um pedago de geloestéftuando na dgia contida fem um copo completamente cheio. Quando 0 glo se fundir totalmente, um povo de gue entomers, Co nhe! da dgua ababaré ou no haveré maxiicagso nesse rive? Justiique sua resposta clramente, 20. A figura deste problema 6 um diagrama de uma bomba ‘Smples, usada para tar gua de um pogo. Uma vu 6 tum dsposaivo que permite a passagem de um liquide em ‘apenas um deterinado sent. Na figura, A@é uma var la fran fundo do cindro eB & uma véhula que se desl ‘cacomo pstom. 4) Diga 0 que ocorre com as valulas © com a gua ‘quando o pstom & empurado para bab, a partir da osigdo em que ele se encontra na figura. ') Descreva 0 que acontece quando o piston, em sequida, ¢ purado para cima. 6) O que faz a agua subir no tubo que liga a bomba 20 ogo? 6) Por que essa bomba ndo consegue tar dgua de um pogo.no qual ela se encontra a uma profuncidede maior do que 10 m? tino parzopore Probleme suplementar 20. Ka capitate S censerva¢cac da energia = Conservagie da encrgia _ vi! (s problemas relacionados com a produsio e 0 consumo de energia ocupam daariamente os noticidrios de TY, radios e jornals constituem uma preocupagio, %4,0% 207 — donde £, 8,0) Observe que 0 resultado fol expresso em joules, porque os valores de m e v estavam ‘expressos em uniades no Si. ) Qual trabatho que o loco resiza 20 eas com a moa, até parr fig. 8-9-0)? Embora néo se conhega a forza que 0 boc0 exerce sobre a mola, nem a asténca que ee ‘pereore até para, poderemos csleularo trabalho que ele realize, pos este trabalho & igual tenergia cintca que obloco pessuia antes da calséo. Eno, o trabalho que o bloc reel, 20 comprimira mola, até para, é de 8.0 RELAGAO ENTRE TRABALHO E ENERGIA CINETICA [Na fig. 8-12 representamos um corpo, de massa m, passando por um ponto 4, com velocidade 2, Considere varias Forgas a atuando sobre o corpo e seja R a resultante dessas forgas. Vamos supor que R seja constante e que seu sentido seja o mesmo do ‘movimento do corpo. Sendo assim, o eorpo iri adquirir um mo- ‘vimento retilineo, uniformemente acelerado e, ap6s percorrer uma ‘Ee distancia d, chegari em B com uma velocidade vy maior do que vy Fig 8:12: 0 webathe reo- __Procuremos calcuar 0 trabalho total, Tip realizado sobre 0 corpo, desde A pres afereremaname até B. Este trabalho, como vimos, é dado pelo trabalho da forga resultante. Como Srergecneicado carpe’ forga R atua no sentido do movimento (@= 0°) e desloca 0 corpo de ume distincia d, teremos Ty = Red (ConservagSe aa onorgia oe ___ es Sabemos, pela 2*Iei de Newton, que R = ma, onde # representa a aceleragio adquirida pelo corpo. Além disso, como 0 movimento é uniformemente ace- lerado, podemos relacionar vp, 9 ¢ d, conforme vimos no capitulo 2 (secgio 24). Temos vps tlad donde d= Substtuindo em T, = Rd as expresses R = ma e d=(v—v3)/2a, vik Mas (1/2) me, representa a energia cinética do corpo ao chegar em B(E.y)€ (172) ma &a energia cinética que cle possula em ACE,). Logo, 0 trabalho total realizado sobre o corpo € igual variagio de sua energia cnétca, isto é Ta = Ea Eu Apesar de ter sido demonstrado para o cato particular mostrado na fg. 8-12, est resulado& ger ist 6, em qualquer suaglopodemes amar que ‘se um Corpo em movimento passa por um ponto A com energia cinética E,, e chega a um ponto B com energia cinética Ey, a variagio da energia cinética, experimentada por este corpo, sera igual ao trabalho total, T,», realizado sobre ele, isto é, T= Ea- En Exemplo 2 Um corpo, de massa m = 2,0 kg, passa por um ponto A com ume velocidade vs = 3,0 ms 8) Se a velocidad do corpo, ao passar por um outo pont, B, fr vg ‘wabalno total realizado sobre 0 corpo? ‘Sabemas que o trabalho total & dado pela vara da energiacinética do corp, Isto é, . Tw = Ee Eu Como ,0 ms, qual fio 4, j= tx20%! Exq= Sng =5%2.0%16.0°) conde 16,03 jj=2x20x.0" donde £4, = 9,0 Te =Ea-Ea= 160-90 donde T= 7,03. ‘Observe que uma forga resutante deve ter atuado sobre o corpo, realizando 0 trabalho positive do 7,0, trabalho este que provecou 0 aumento da ener cinética do corpo. Assim, ‘emos que 0 vabalho realzado sobre o corpo mede a energia que fl transferda a ele. Em ‘nosso c2s0, 0 coro possula enera cinévea de 9,0 Je, a0 receber 7,0Jde energie, etavés {o trata da resultante, passoua ter uma energiacndice de 16,0. ) Se a forga resultante atuasse sobre o corpo em sentiéo contrério a0 movimento, ‘ealzando um trabalho negativo Tye = ~7,0 J, qual sera a energa cmétca do corpo 20 chogar em 5? sande novemente& expressdo Ty = Es ~ Ey @ S2bENGO Que Ty = 7,03 € E,, = 9 teremes -1.0= F4-90 donde Ey =2,0) Neste cas, 0 rabano negatho realizado pela resutane representa uma quantcede de enenga retrada do coo e,porisso mesmo, sua energie cnétca reduzk-e de 9,0 para 2.0 Cicles Get Nacic exeleicios de fiXagdo ex.6l-Cicivs Antes de passar ao estudo da préxima seceo, responda as questdes seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 8. Na figura deste oxercicio, ecorrem transfor- magoes sucessivas de uma forma de energia ‘em outra. Complete os espagos varios, indi= ccando a forma de energia correspond: ‘cada parte da figura. ercicio 8 8. Um bloco de massa: doom uma velociade v 2,0 kg esta se desiocan- 5,0 ms. 8) Qual é a E, deste bloco? (Néo se esquege de Inicar a unidade em sua resposta.) ) Quantas vezes menor seria 0 valor de E, 9¢ @ ‘massa do bloco foss ts venes menor? ©) Quantas vezes maior ge tomnaria@ E, s@ a velo cidade do bloco fosse cupioads? 1 O que aconteceta com aE, se apenas a diregao de fosse aterada? Por qué? 10. Uma bala de revive, cuja massa ¢ de 20 g, tem uma velocidade de 100 mvs. Esta bala atinge 0 {ronco de uma éwore e rele penetra uma cota cis ‘nc até para 1, 4) Qual era a E, da bala antes de colidi com 9 arvore? by Entdo, qual 0 trabalho que a bala realizou 80 enetrar no wonco da drvore? O corpo mostrado na fgura deste exercico passou elo ponto A com uma energia cinética E,, = 30 J. A forga F que atua no corpo realza, sobre ele, no trajeto de A até 8, um trabalho = 15 J. Considerando desprezvel a forga de ait, responda: 1) Quel 8 quantitage do energa transferida 20 corpo peta forga F? ') Entdo, qual seré a energla cinética do corpo om 8? xereieio 1 . Considere os mesos dades do exerciio anterer ‘mas supona, agora, que afore de atrito no sje esprezive e realize sobre 0 corpo, de até B, um ‘wabano T= 5). 4) A forga de atrito esté entregando energia 20 ‘corpo ou retirando-a dele? 1) Qual o trabalho total Tg realizado pelas frgas ‘que auam no corpo? ©) Qual o valor da energa cinética do corpo 20 passar por? ‘Consecwagde sa anorgia 13. Um satéite anil est grendo, em movimento ‘ cour unfome, em tomo do cenvo oa Tea Wea | afr deste eric). os | a) Qual 6 0 angulo @ entre a forga F de atragdo da | Tora’ velisdo do sate? ») Baseando-se na resposta da questo anterc, ciga qual 6 Wabano que fora F reaza {ebro o sate, Emo, aforgaF ost ransfernd ene para o sate? Logo, 2, do satést ests aumentando, cmi- rwundo ou permanecendo constante? Exerc 13. 8.4. Energia potencial gravitacional © QUE £ ENERGIA POTENCIAL Suponha um corpo situado a uma altura # acima do solo, como mostra a fig. 8-13. Em virtude da atragio da Terra se este corpo for abandonado, ele seré capaz de realizar um trabalho ao chegar 20 solo: poderd amassar um objeto, perfurar o solo, comprimir uma mola etc. Em outras palavras, podemos dizer que um corpo, situado em uma certa altura, possui energia, pois tem capacidade de realizar um trabalho 20 cai. De maneira semelhante, um corpo ligado 4 extremidade de ‘uma mola comprimida (ou esticads), como mostra a fg. 8-14, ein Usenet omen eerr 20 ser abandonado seri empurrado (ou puxado) pela mola, Cert tra, pos eneriopotenciel adquirindo capacidade de realizar um trabalho. Pode-se, entio, rovtalono dizer também que 0 corpo ligado 4 mola comprimida (ou csticada) pasa energia Nos dois exemplos analisados, o corpo possufa energia em vireude da paso ocupada por ele: no primeiro caso, uma posigio elevada em relagio & Terra e, no segundo caso, uma posigioligada a uma mola comprimida ou esticada Esta energia que um corpo possui, devido & sua posigdo, € denominada energia potencial e vamos representé-la por E,. No primeiro caso (fig. 8-13), a , que 0 corpo possui é denominada Fig. 61 ‘nergia potencial gravitacional, porque esti relacionada com a formode pon enero porencaelénica atragio gravitacional da Terra sobre o corpo. No segundo caso (Gig. 8-14), a E, do corpo esti relacionada com as propriedades elisticas de uma mola, sendo, entio, denominada energia potencial lista. [Nesta seesio vamos analisar a, gravitacional, deixando 0 estudo da B, elistica para a seccio seguinte COMO CALCULAMOS A £, GRAVITACIONAL ‘Um corpo de massa m esté situado a uma altura b eM ig 6.15:Quondoum corp col de une ature relagio a um nivel horizontal de referéncia (fig. 8-15). Rises elas um wcbohe = mah ME 208, a Fig, 16:4 energie poten- cial grovitaclonel de. um corpo de meta, stuado fom ume altura h @ dodo ee oe © trabalho resiizade pelo peso. ¢o Corfe prevees ates yerke- ‘sho em tuo energia por fencial grovteciona. com a posicdo que ef A energia potencial gravitacional que ele possui, nesta Posigo, pode ser calculada pelo trabalho que o peso deste corpo realiza, sobre ele, quando cai, desde aquela posigio até o nivel de referéncia. Evidentemente, sendo mi a forga que atua sobre 0 corpo ¢ sendo 4 o seu destocamento (Fig. 8-15), 0 trabalho men- cionado seré dado por T=mgxb Consegiientemente, a £, gravitacional do corpo, i altura by & ‘mgh. Em resume: se um corpo de massa m encontra-se a uma altura b acima de um nivel de referéncia, este corpo possui ‘uma energia potencial gravitacional, relativa a este nivel, expressa por E,=mgh (fg. 8-16) gravitacional esté relacionada com o peso do corpo ¢ fe ocupa: quanto maior for o peso do corpo e quanto maior for #aleura em que ele se encontra, maior seri sua E, gravitacional RELAGAO ENTRE TRABALHO EE, GRAVITACIONAL Consideremos um corpo, de massa my inical- mente no ponto, a uma aleura cima de um nivel de referéncia (g. 8-17). Quando este corpo se des loca, verticalmente, de A para outro ponto B qualquer (Gituado a uma aleura by relativa a0 mesmo nivel), 0 seu peso realiza um trabalho Tyg. Durante este deslocamento poderio atuar sobre 0 corpo outris forcas, além do seu peso. Entretanto, vamos caeuler apenas trabalbo realizado pelo peso do corpo. Como 0 corpo se desloca de uma distincia , — hy, 0 se0 eso, mi, realiza um trabalho (ig. 8-17) Ty =mg(by-by) 09 Ty = mab, megs Mas a expressio mgb, representa E,» isto é a B, gravitacional do corpo em Ayemghy €sua E, em B, Ey. Assim Ta = Ey Portanto, podemos conclu que: quando um corpo se desloca de um ponto A para outro ponto, B, 0 seu peso realiza um trabalho que é igual 3 diferenca entre as ener- gias potenciais gravitacionais desse corpo naqueles pontos, isto é, Tan = Ey Epa Contervagia, Exemplo Uma pessoa, situada no alto de um ealfcio cuja altura 6 8,0 m, deixa cair um compo de massa m= 10,0 kg. (Considere ¢=9,8 mvs") 8) Qual aE, gravitacional do corpo, no ato do ede? Coleulemos a E, grautacional em relagéo 20 solo. Designando per Aa posigéo do corpo no alto do eaifco, eos h, = 8,0 m (fi. 8-18) e, portanto, Ey = me, =10,0%9,8%8,0 donde hy = 2,0 macima do solo? Para este pont teremos Eye = Mth, =10,0%9,8%2,0 conde Tw = Ex Eye = 784-198 donde cies de (1 VLacde exel*Cicios de fiXagao © Ey = 784) ) Qual € aE, grevtacional do corpo a0 passar por um ponto 8, situado a uma atura Eye = 1964 ©) Qual o vabalho ealzado pelo peso do corpo no deslocamento de A para 8? ios que 0 wabatt do peso & dado por Tie = En. ~ Eye. LOgO Ty = 5884 Fig. 8-18: Pora 0 exemplo dasecrdo 84. Antes de passar ao estudo da préxima secsdo, responda as questées seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 114. Um bate-estacas est sendo usado para fincar uma testaca no solo. O peso do bate-estacas é abando- nado, sucesshamerte, de duas auras dierentes. 1) Em qual caso a estaca penetraré mais no solo ‘20 sa atingta pelo peso? 'b)Entéo, em qual situagdo 0 peso do bate-estacas, Possula maor enenga potencialgravtacionel? Exerc 15. 15. Um ste, de massa m = 2,0 kg, desprende-se do ‘eto, caindo sobre o chéo da sala, de uma altura 1h, = 3,0 m (ej a figura deste exerci). 2} Qual era aE, gravtacional do ste, em relagéo {20 cho, quando ele se encontrava na posigo ‘A? Considere = 40 ms.) ) Entdo, qual o trabalho que o peso do lustre realzard a0 cai de A até 0.cht0? 16. Ao cal, 0 lustre do exercico anterior passa pelo ponte 8, situado a uma altura fy = 20m do endo (ej figura). 8) Qual é 3, gavitaconal do lustre a0 passar pelo onto 6? 1) Lembrende-se da relagdo ente vabaino @ ener: ‘82 potencia, calle 0 vabalh Ty relead pelo ‘eco do uetre no deslocamento de A para B. 117 0s ediculos da energapotencial nos execicis 15 € 16 foram feitos tomando chio core ne de refe- ‘nc, Considere, agora, o plano da superfle da ‘mesa mostrada na fgura como nivel de eertnca, 28) Caleule as energiaspotonciis Fy@ Ey, 60 1us- ‘ue, em relagdo a este novo nivel ) Usando os yalores encontrados em (),calcule ‘© trabalho 7, realizado pelo peso do lustre no ‘deslocamente deA para B. 18. Comparando 0s resutados dos exercicios 15, 16 © 417, responde: 2) Os valores das energlas potenciais caleuladas ‘se modifcaram quando mudarios o nivel de reterbncia? 1) 0 valor de Tg 2 modificou quando mudamos o rival de referencia? elCletee Ge itt Fig. 8:19: Ume mola, opre- sentando uma defermacte Xiexerce ume forge dodo pork = he 8.5. Energia potencial elastica ‘Como jé vimos na secgio anterior, um corpo ligado & extremidade de uma ‘mola comprimida (ou esticada) possui energia potencialelétce. De fato, a mola ‘comprimida exerce uma forca sobre o corpo, a qual realiza um trabalho sobre ele ‘quando o abandonamos. Entretanto, se tentarmos comprimir uma mols, podemos ‘observar que ela reage 3 compressio com uma forga caj valor eresce 8 medida que cla vai sendo comprimida. Para calcularmos o trabalho que a mola realiza sobre © corpo ligado & sua extremidade devemos, entio, em primeiro lugar, procurar altura, teremos a seguinteexpressio para 0 trabalho realizado pela mola 1 a ligys Tey-XkX donde T= 54K’ Conseqiientemente, a expressio da energia potencial elistica do corpo é (12) &X?. Coneluindo: ‘um corpo, ligado a uma mola de constante elistica k, deformada de X, possui uma energia potencial elistica dada por Observe que a E, elistica do corpo seré tanto maior quanto maior for a constante eldstica da mola e quanto maior for a sua deformacio. 302 RELAGAO ENTRE TRABALHO E £, ELASTICA Suponhamos uma mola comprimida, cuja constante elés- tica seja , empurrando um corpo nela encostado, Procuremos calcular o trabalho T,y que a mola realiza sobre o corpo, 20 deslocé-lo desde um ponto A a um outro ponto B (fig. 8-22). Podem estar atuando varias Forgas sobre 0 corpo, mas uzmes ‘calcula apenes 0 trabulbo realizado pla forga exercida pela mola. Ji sabernos que esta forga €varidvel ¢ que 0 seu trabalho seré dado pela rea sob 0 grifico F x X, desde A até B (irea ABCD da fig. 8-22). Teremos entio Ty = érea ABCD = fea OAD ~ évea OBC on Ty ~lax? Mas (1/2) EX] representa Ey, isto é, a energia potencial elistica do corpo em A e (1/2) EX} € sua energia potencial elstica em B, Ey Fig. 8:22: 0 wobotho reall oo pela mola provecs ime voriglo na ‘nergia potencil elérica do corpo, Ta = By - Ep Podemos entlo escrever Portanto: quando um corpo se desloca, desde um ponto 4 até ‘outro ponto B, sob a ago da forca elistica exercida por uma mola deformada (comprimida ou esticada), o trabalho, Tj», que esta forca realiza sobre o corpo € igual A diferenga entre as energias potenciais elisticas, deste corpo naqueles pontos, isto Ta = EE Observe que esta expresso & andloga Aquela obtida para o trabalho realizado pelo peso de um corpo, como vimos na sec¢io anterior. Em ambos os casos, 0 trabalho realizado esti relacionado com uma variagio na energia ppotencial do corpo, sendo dado por Tan = EE [Apenas deve-se ter em mente que a energia potencial gravitacional é dada por £, = mgh ea energia potencialelistica é E, = (U2) EX. Exemplo ‘Supenha que, pare comprimir de X = 30 em a mola de fig. 8-22, fostehecessio ‘exercer sobre ela uma forga F = 45 N. {8} Qual 6a constanteeléstca da mola? ‘Consarvagio da enersia, - 2 (Como sabemos, F = KX e, enti, calculand no Sh WF 15N X70,30m Este esutado significa que seria nacesséra uma forga de 50 N para deformara mola dem, donde k= 50Nm ») Considere, na fg. 8-22, Xx, = 20 om eX, = 10 em. Quais 0s valores da E, eldstica do compoem Ae em 8? Aenea potencial else & daca por E12) KX, Loo, tremos, calla no S, cmt: Eye} taint x80x(020" — dante Ey, =,001 em B: Ey = 5 = }xsoxio07 donde Ey = 0,25) ©) Qual trabalho que a mela realizou ao empuraro corpo deA para B? CO trabao realizado pela forga eléstca & dado por Tay = Ey, ~ Eyy- ASS, Tha = Ex Eun = 1,00-0,25 donde Ty = 0,75 ce th Lacde exelCicios de fiXagdo excl-Cicles Ge Ha, Antes de passar ao estudo da préxima sec¢io, responda as questdes seguintes, | consultando 0 texto sempre que julgar necessario. {ico FX mostra como vara a forgaF exercida pela ‘mola sobre o boco 19. Uma pessoa estica vagarosamente uma mola de constanteeléstca k = 200 Nm, cujocomptmen- ‘wince (sem deformacéo) é ce 50 cm, até que seu comprimento final sea de 60 cm. 2) A medida que a mola vai sendo deformada, a {orga que ela exerce sobre 2 pessoa aumenta, lmminui ou pormanace constante? b) Expresse, em metros, « deformegdo final, X, sofida pela mola, © Qualovalo da forza que mola est eercondo na pessoa quando atngeo comprmenta de 60cm? 20. Uma mesma forgaF é aplicada, sucessivamente, a dduas mola diferentes A @ B. Observa-se que a doformagao, %, da mola A & maior do que a \deformagao, Xda mola B. 2) Voeé acha que a mola A é mais dura ou mais. ‘macia do que a mola 8? 1) Aconstante eistea, da mola A é maior ou me- or do que a constants etstca, da mola B? ©) Eto, molas que tém consiantes esis de a lor eleva so melas mais dura ou mas macios? 21. A figura deste exercicio mostra uma mola compe- Everio 21, ‘ida empurando um bloco desde o ponta A ende ‘sua deformagao & X, = 0,40 m, até o ponto 0, 2) Calcule a incinagdo deste geo. Enso, qual & ‘Ro qual a mola no epresenta deformacdo. O a: valor da constanteeléstica da mola? MMMMaon 1) Podemos usar a expresso T = F-d-co6 0 8) Qualé 3, estica do boco nesta posiglo? para caleuiar 0 trabalho realizado pela mova a0 ) Lembrando-se da relagéo ent trabalho € E, lempurar 0 boco? Por qué? estica,caleule 0 trabalho T.y que a mola ree ©) Diga como voc’ poderia calcula este trabalho tea ao empurar 0 boco de A para . usando 0 gyico F x X, 22. Considerando a situagdo descita no exerecio an 24, Um corpo enconta-se na entremidade de uma mo- eformada de um valoc X. Aumentando-se a eformagéo da mola para um valor 2X 2) Qual o valor da, eistica do bloco quando ele Se enconta na pasgao A? 2) O valor da constante elistica da mola aumenta, )Entdo, qual o trabalho que a mola realiza ao inv cu no varia? ‘emputaro bloco de A para 0? 1) Quantas vezes maior tomna-se a forga exercida 23. Considereo bloco do exerci 21 no instante em pela mola sobre corpo? {ue ele esta passando pelo ponto 8, no qual a de: ©) Quantas vezes maior toma-se a E, eldstica do formagéo da mola € Xp 20m. corpo? 8.6. Conservagdo da energia FORGAS CONSERVATIVAS E DISSIPATIVAS Ja vimos que se um corpo se destocar do ponto A até 0 ponto B, seguindo a trajetéria | mostrada na fig. 8-23, trabalho que 0 peso do corpo realiza € dado por Ty = Eq ~ Ey. Imagine que 0 corpo se deslocasse, de A para B, 20 longo de uma ‘outra trajetéria, como, por exemplo, a trajet6ria 2 da fig. 8-23. Pode-se demonstrar que o trabulbo realizado peo peso do corpo seria @ mesmo que foi realizado ao lang da trajetéri 1. Portanto, ainda para a trajet6ria 2 terfamos Ty = Eyy—E,y. Este resultado € vilido para qualquer trajetéria que leve 0 corpo de A para Be, fentio, dizemos que 0 trabalho realizado pelo peso do corpo nio depende da trajetria. Outras forgas, existentes na natureza, também possuem cesta propriedade, isto é, 0 trabalho que elas realizam nao Fig.823;0 tabetherealzodo pelo peso depende da trajet6ria. Assim, o trabalho realizado pela forga 80 dopende de tajetare seguide pelo elistica de uma mola € dado por Tp = Eq ~ Ey, para qualquer corpo. ‘rajetria seguida pelo corpo ao se deslocar de um ponto A até ‘um ponto B. Outro exemplo de forca cujo trabalho nao depende da trajetSria éa forga elétrica, que estudaremos em nosso curso de Eletricidade. As forgas cujo trabalho nio depende do caminho sio denominadas forasconservativs. Sempre aque uma dessas forgas realiza um trabalho sobre um corpo, hi uma variagdo na energia potencial deste corpo e esta variagio € expressa por Tg = Ey ~ Ey. Devemos, entio, destacar: © trabalho realizado por uma forga conservativa, entre dois pontos 4 e B, nao depende da trajetéria seguida pelo corpo para ir de A até B, sendo dado, sempre, pela expressio Tan= Eye Eqn Conservaghodasnergia 2 As forcas cujo trabalho depende do caminho sio denominadas forgas Jicipatioas ou forts ndo-conservativas. Um exemplo tipico de forgadissipativa é a forga de atrito. De fato, se vocé deslocar um corpo sobre uma superficie, levando-o de um ponto A a outro ponto B, o trabalho realizado pelo atrito teré valores diferentes, conforme o caminho que for seguido. Ao contrrio das, forcas conservativas, néo existe uma energia potencial relacionada com uma forga dissipativa, CONSERVAGAO DA ENERGIA MECANICA Suponhamos que 0 corpo da fig. 8-24 esteja se deslocando de A para B, 20 longo de uma trajetéria qualquer, € que sobre ele estejam cuando apenas forcas conservativas (no caso da fig. 8-24, 0 peso ea forga clistica da mola). © trabalho rea- lizado por estas forgas, como jé i Fig 24 Aenerpiomecinice vimos, é dado por ‘deomcerpondovori quan ‘doctuemsobrecleopenas Ta = By ~ Ey orgs conservates Sabemos também (eepio 8.2) que, qusisquer que sejam as forgas, 0 trabalho total realizado por elas € igual variagio da energiacinética do corpo, istog, Ta = Ea ~ Bu Entio, igualando estas duas expressoes para Tp teremos Eya~ Eqs = By ~ Eu {que pode ser escrito Eg t Bay = Ey tBu ‘ou, em palavras: a soma da energia potencial no ponto A com a energia cinética neste ponto é igual & soma da energia potencial no ponto B com a cnergia cinética neste ponto. Entio, como os pontos 4 ¢ B sio quaisquer, po- demos dizer que: ‘se apenas forcas conservativas atuam sobre um corpo em movimento, a soma da energia cinética do corpo com sua energia potencial permanece constante para qualquer ponto da trajetéria. ‘A soma da energia cinética de um corpo com sua energia potencial, em um dado ponto, € denominada energia mecinica total do corpo neste ponto, que representaremos por E, ou seja, ‘Voltandoa expressio Eytba= in + Bg vemos que E,, + E,, representa a energia mecinica total, E,,em ,e Ey +E representa a energia meciinica total, em B. Portanto E, m pode ser expresso da seguinte maneira: Assim, o destaque anterior tam se apenas forgas conservativas atuam sobre um corpo ¢m movimento, sua energia mecinica total permanece constante para qualquer ponto da trajetoria, isto é, a energia mecanica do corpo se conserva. Portanto, quando atuam apenas forgas conservativas, se a , de um corpo ddiminuir (ou aumentar), sua E, aumentaré (ou diminuird), de modo que a sua ‘energia mecinica total, , permanega constante, isto é, se conserve. E por este ‘motivo que estas forgas sao denominadas foreas conservatvas. Exemplo SSuponina que, na fig. 8-24, 0 corpo mostrado tenha, em A, uma energa potenci! Eq = 20 euma enenga cingtca E,, = 10. 2) Qual a energja mecdnia total do corpo om A? ‘Aenergia mecénica em A seré: Ex=EntEa=20+10 donde €, = 30) 'b) Ao passar pelo ponto M (fig. 8-24), 0 corpo possui uma energa potencial Ej, = 13. Qual éa sa enarga cindtica neste ponto? ‘Como estéo atuando apenas forgas conservatives, a energie mecdnica do corp se cansena, Isto 6, devernas ter Ey = E, ou Ey = 30 J. Como Ey=Ey bE Vom 30-1346 y donde Ey at7) Observe que a E, do corp diminuu de 7 J, enquanto sua E, ol aumantada desta mesma ‘quantdade, ©) Ao chegar em B, 0 corpo possui uma energa cinética E, neste ponto? ‘O mesmo raciocnio usado na questo (b) permite-nos esrever que Ey = 30 J. Lago, como 25 J. Qual 6 a sua E, Eg=Esat Eg WOM 30=E_+25 donde Ey =5J PRINCIPIO GERAL DE CONSERVAGAO DA ENERGIA Se, na fig. 8-24, estivesse atuando no corpo uma forca disipativa, a energia mecinica do corpo nio seria conservada. Por exemplo, se uma forga de atrito cinético atuasse no corpo, verifcariamos que sua energia mecnica em B seria ‘menor do que em A. Entretanto, neste cas0, observarfamos um aquecimento do corpo, 0 que no acontecia quando atuavam apenas forgas conservativas. Canservagio da encrala — guns fisicos do século passado, destacando-se entre eles James P. Joule, analisando um grande niimero de experiéncias, chegaram & eonclusio de que ¢ «calor é wma forma de energie. Concluiu-se, entio, que no deslocamento do corpo sob a agio da forca de atrito, o que ocorreu foi a transformacio em calor da energia mecinica que desapareceu, Este resultado ¢ observado sempre: se uma dada quantidade de energia de um certo tipo desaparece,veifica-se 0 aparecimento de outro tipo de energia em quantidade equivalente ’ energia desaparecida, isto é, nunca se observa 0 desaparecimento de energia, mas apenas a transformagio de uma forma de energia em outra. Assim, como voe® ji sabe, a energia mecinica se transforma em energia elétria (em uma usina hidroeléerica), a energia térmica em energia mecinica (em um automével) a energiaelérica em energia mecinica (no motor de uma enceradeira, por exemplo), a energia elétrica em calor (em um aquecedor) etc. Fm todas esta transformagies observa-se que nfo hi criaglo nem destruigio da energia, de modo que a quantidade total de energia envolvida ‘mum fenémeno permanece sempre a mesma, isto se conserva pede ser convertda ert cates formes Oe vergar’ Estas observagGes constituem a base do Principio Geral de Conservagio da Energia, que pode ser enunciado da seguinte mancira: PRINCIPIO GERAL DE CONSERVAGAO DA ENERGIA, ‘A energia pode ser transformada de uma forma em outra, mas nio pode ser mg > mee 413. Um bioco, de massa 14, : 2 {@} Coloque em ordem crescente as enereias po- tenciais que estes corpes possuiam no inicio ds queda, ) Coloque em orem erescente as energas ciné- tieas que estes corpos possuem 20 chegarem 20 slo. ©) Sejam v,, vy € va velocdades destes corpos 20 chegarem ao solo, O valor de v, 6 mar, menor ou igual ay? Eo valor dev.? Probleme 12. 60g, estéencostado om uma mola, comprimida de X = 8,0 om, como mostra a figura deste problema. Partindo co repouso em &, 0 bloco & empurad pela mola, ‘bendonando-a em 8 e ditgndo-se para arama, xa altura maxima 6 H = 50 em. 4) Sabendo-se que a constante da mola & k= 200 Nim, determine a energa potencal clstoa do bioco em A. ) Supondo que atito seja despreziele usando 2 consenvagéo da energia, moste que 0 bloc ‘no conseguir subir ato alto da ramp. Determine a altura h que o bloc conseave atiner 20 ubirarampa, (Considere g = 10 mis*.) Problema 12, Uma bola € langada verticalmente para cima com, uma eneria cindtca de 15 J, a partir de um porto 4, subindo até um ponto Be reternando 80 ponto de langamento. Em B, a energa potencal da bola (em relagto A) vale 10 J. Ente as afimativas Seguines, incique aquela que est era, 2) Aenerga mecdnica total da bola, om, 6 do 15.) eam, 60010). ) Durante a subida da bola, a orga de resistencia o ar eazou um vabalno de-5 ©) No traeto de ida © volta da bola, 0 trabalho da forga de resistBncia doar 6 nul 6) A.nerga cinétca da bola, 20 rtomar 80 porto de langamento, 6 de 5 J ©) A quantidade de calor procuzico pelo art, no ‘wajeto de ida evoka da bale, 0 de 10 4. ME a 2c. oe 15. Um projét, de massa igual a 1,0 kg, 6 langado verticalmente para cima, com uma velocidade Inieial de 60 rvs. Devido ao atnto com 0 ar, 0 proj cissipa, durante a subida, 8,0 x 10" J de sua enorga sob a forma de calor 2) Qual é a energia potencial do pojét ao ating a ‘ature muna? ') Qual o valor desta altura mésima? (Considere = 10 ms") 16. Um bloco de chubo ca de uma certa ature sobre lum cho duro, atingindo o repouso logo apbs @ ‘queda. 0 que aconteceu com a energa mecénica {que 0 bloco de chumbo possula? Desaparaceu? Soiique. 17. Em uma constugso, um operiio usou o sistema do roldanes mostrado na figura deste problema para evar um peso de BOON a uma aku de 5,0. 28) 0 trabalho que ele realizou ¢ maior, menor ou igual 20 que ele reslzaria se elevasse diets mente 0 peso? ) Entéo, qual o comprimento de corda que 0 ‘operrio pusou pare realizar este trabalho? Problema 17. 418. Um bloco enconta-se preso a duas moles, de mesmo comprimento incl e de constantes clés- ‘cask, 2, (jaa figura deste problema). '8} Quando © bloco estiver deslocado para a ‘eaquerda de uma distinc X, qual sera a forga cedstica resuitante que atua sobre ele? 1) Se voot desejasse substitu as duas molas por ‘uma Unica mola equvalente a elas, qual deveia ‘sero valor da constant eléstca, k, desta mola cequvalonte? 19, 20. 2. Probleme 18 ‘Um corpo, de massa m= 5,0 kg, enconta-se suspenso ‘em uma cords que passa por uma ‘pequena roldana sem atrito (veja a figura des- te problema). Na outra extremidade da corda, ‘uma pessoa exerce uma forga de 100 Ne pura 2,0 m de corda, elevando 0 corpo de A para B. ‘Se 0 compo parte do repouso em A, qual é a sua ‘energa cinétca ao passar pelo pono B? Considere 8 = 8.8m Probleme 19. Um como, de massa m= 2,0 Kg, move-se sobre uma superficie horzontal com att, indo de en- conto a uma mola cuja constante eldstca & k= 100 Nim (veja a figura deste probleme). & Velocidade do corpo imediatamente antes do ating @ mola é v = 3,0 mvs (ponto A). 0 corpo Ccomprime a mola de X = 40cm, chegando 0 repovso no pontoB. 8) Qual o trabalho realizado pelo arto n0 desora- ‘mento do corp de A até 8? ) Supondo que 0 corpo, apts ating 0 repouso, sea ‘empurado pela mola de volta 20 ponto A, qual se sua enenjacnética ao abandonara mola? * ® Probleme 20. Um bloco, de massa m = 100 kg, esi de uma 3 ‘ura h = 5,0 m sobre uma estaca (bate-estaca). ‘Supondo que toda a energia do bloco sea trans feria para a estaca e sabendo-se que ela penetra 10 6m no chan, calcule a forca com que o slo se ‘pGe & sua penetragso. Consdere g = 9,8 mvs. ConservagSe aa encrgia 22. Um proj 6 langado com uma velcidade inca «@ passa pelo ponto mais alto de sua trjetéra com uma volociade ¥ (eja a figura deste problema), Despreze a resisténca do are, usando a conser vogdo de ener, calcul 0 valor de 23. Um corpo de massa m = 2,0 kg 6 abandonado de ‘uma ata n = 4,5 m, detamente acima de ums ‘mola ndo deformada, cuja constante eldstica 6 k=200 Nim. Considerando g = 10 mis, determine ‘a maxima deformacao que 0 coro provecara na ‘mola, apis ating. 24, Uma pessoa ata ua pada vertcamente para bao, ‘com uma velocdade ici vg = 4,0 mis, de uma Jone stuada a uma ature f= 6,0 m acima do ‘00, Desprezand aresistncie do a e considerando 8 massa da pecram = 1,0 kg, determine o valor de sua ‘energa cnética 20 ating 00. 25. Um menino desiza ao longo de um escoregador, -semehante dquo da fig 8-26, partido do repouso no ponto A. Suponha que 20% da energja mecérica ‘60 menino soja csspaca por foreas de arto. Sendo n= 4,0 m eg = 10 ms", cacue a velocdade deste merino eo chegar & bese do escomegador. 26. No problema 43, suponha que a mola tena sido ‘comprimids de X = 10,0 em @ qua 10% da ener sa mecdnica do bloco seja dissipada em seu ‘ercurso ao longo da superficie mostrada na figura Determine a energa cinética deste bce quando le chega no ato de ramps. 27. Uma mola de 30 cm de comprimento (ndo dofor- ‘mada) esté presa no fundo de um tubo vertical, iso, de 50 cm de ature. Comprime-se a mola até ‘ue seu compriment se reduza a 20 em e coloce se sobre ela ums pequena esters de massa 108 (va figura deste problems). Abando- ondo-se @ mola, ela se distende empurrando @ esfora, que sobe atingndo uma altura de 2,0 m ‘acima da exremidade superior 60 tubo. Consi- ‘erando ¢ = 10 m’s* e desprezando as forges de auto, responda: 4) Qual olor da constanteeléstica da mola? ) Qual éavelocidade com que a ester abandona tubo? [et Probleme 27. 28. Um carina de massa m = 2,0 kg move-se, sem att, 20 longo da superfce mostrada na figura este problema, passando pelo ponto P com uma wloodade v = 10 mis (considere g = 10 mvs") 2) Mostre que o carrnho alcangaré o pono. Determine a velocidade do cartinho eo passer poe, 9 Problema 28. 29. Uma pedra, de massa m, est esclando como wm _éndulo,parindo do repouso de uma posi na ‘ual 0 fo forma um Angulo de 60° com a vertical (Wejaa figura deste problema). Calule@ tens80 no “io quando a pedra passa pela posigho mais baa Ge sua trajetra (expresso a resposta om fungéo do peso mg éa peda). Probleme 28. 30. Uma bala de rvbier, cua massa 6 de 20 g, tem uma velocdade de 100 mvs ao ating um bioco fo de madeira, no qual penetra 5,0 cm, até pray. Determine © velar da forga de resisténcia médio ue o blocooferece& penetrago da bala. te euth ibe queStées de vestibular |, ‘As questdes de vestibular se encontram no final do livro. problemas suplementares 1. Uma parcula desloca-ce em inka reta sob agdo de uma forga, F, que atua paraolamente & sua velocdade. © médulo de fogs vria com a ast ‘ia, d, de acordo com o grtico mostrado na figura deste problema, 2) Qual o trabalho correspondente& érea de cada reténgulo da figura? ) Qual 60 valor aproximado do trabaiho realizado pela forgadesde ¢ = 0 até d = 9m? ©) Qual 6 variagéo da eneracintca da partiola ‘to deslecamento corsiderace? oo) Cr Or) Probleme suplementr I. 2. Uma bola de futebol langeda com uma energa ‘indica inal E,¢ com um dngulo langarsento de 48. Desprez a resistincia do aro calcule, em ‘ungéo de Ea energa cintica da bola ao passar elo ponto ras ato de sua jer. ‘3. Uma escada rolante transporta passageiros entre dois pisos separados por uma disténcia vertical de 10 m. Ela 6 projetada para transportar até 200 passageiros por minuto. Supondo que @ massa média dos passogeiros seja de 60 ke, saleule @ poténcia que deve ter o motor que movimenta esta escada, supondo que metade do trabaino que ele reaiza seja dssipado em calor (considare g = 10 ms) 4. Suponha um corpo, desiocando-se em movimento retlineo20b a agéo de uma fogs F,paraela e no ‘masmo sentigo de sua velocdade. Mosire que @ oténeia da fora F, em um instante qualquer no (qual a velocidade do corpo seja ¥, & dada por P = Fv. (Sugestéo: para calcular P considere tum interalo de tempo at infitesimal, no qual Fe \’possam sor consideradas constantes) 5. Um carro, em uma estrada horizontal, desemvaive uma velocidede constante de 20 rvs. A resutante 42s forgas de resistOncia a0 seu movimento vale 1800 N. Qual é, entéo, a poténcia necesséria para ‘mantero care em movimento? 6. Um pnculo de 1,0 m de comprinento 6 amarado no alto de um arméri, sendo mantdoiilalmente formando um angulo de 30° com a verical, como mostra a figura deste problema. Abendonando 0 éndulo, qual seré 0 ngulo ® que a corda irk formar com a verteal, quando a massa suspense ating 0 ponto mais ato, sob 0 srméro? Despreze 0s efeitos do atrto. On. Problema suplementor 6 7. Uma bola de borracha de massa igual a 1,0 kg ‘abandonada de uma altura igual a 0,50 m. En ‘cada colsdo com 0 solo ela perde 60% de sua fenerla. Qua a altura que @ bola ating apts sua ‘segunda coisto com 0 solo? (Consitere¢ = 10 ms edespreaeo atrto como.) 8. Um proj de 30 g de mess, com velocidade de 400 rs, neide pependicularmente em uma placa ‘de madera de 35 cm de espessura. A placa exerce tua fora de resisténcia 20 movimento Go projet, ‘ujo valor més € de 4, 0 10" N. Qual a velo ‘dade do proj no momento em que ele abandons apiece? CanservasSe a energia—____ 1. Um corpo, de peso igual a 20 N, € empurrado de 4A t6 B &0 longo do plano inclinado mostrado na figura deste problema, por uma forca Nri- zontal F= 25N. Supondo que 0 corpo part do repouso em A e desprezando as forgas de atrito, etermine a energa cinética com que ele chews em 8. Probleme suplementar 9 (0s problemas 10, 11 ¢ 12, a segu, referemse & stuagao examinada na Questao de Vestibular 29 ‘este capitulo, no fnal co vo. 410, Qual € 0 médulo da resuitante das forgas que ‘stuam no corpo no porto C? 411. Qual 6 0 valor da reagéo normal do trilho sobre © compo 2) no ponto 8? ) no ponto 0? 12. Qual deve ser 0 minima valor da altura h (em ‘ungao de R) para que o corpo passe pelo pont D sem exercercompresséo sobre 0 trio? 413. A figura deste problema mostra 2 variagio da energia potercal de uma paricula que se desloca fem uma linha reta, em fungéo da distancia o Contada a partir de uma ongem 0 desta reta Suponina que sobre a partcula atuem somente forgas conservatives e que sua energia mecinica total, om = 0, vata 200 J 8) Qual € 2 energia cinética da particule em d= 0? 1) Qual ¢ a energa mectnica da. particula om d= 2m? ©) Qual 6 avelocidade da partcula em d = 4 m? 14, A figura deste problema mostra uma mola, de Constante eldstica 100 N/m, e cujo comerimento, quando ela no estd deformada, @ de 60 om. & ‘mola esta presa & base de um plano incnado liso, «ue forma um 8ngulo de 30° com a horeontal. Uma essoa comprime a mola de 40 cm e encosta a ela lum corpo de peso igual a 10 N, mantendo-a com festa comprestdo, Seo corlunto 6 standonado pola pessoa, qual seré a energia cindtica do bloco no instante em que ele pede contato com a mola? Problema suplementor 14. 415. Se prendermos um corpo & extremidade de uma ‘mola vertical n8o dstendida (posigdo A da figura {este problema) e o detarmos bata lertarente, \vercamos que o corpo flea om repouso quando & mola ester distencida de d = 15 em (ponto 0 da figura). Em uma segunda exoenéneia, devamos 0 corpo ca, @ partir do repouso, do ponto A, © veriicamos que, neste caso, 0 corpo distende a mola até o panto B, provocando nela uma defor ‘ago minima D. Calle 0 valor de D. th 5 Problema suplementer IS 16, Um boco de massa igual a 1,0 kg cote com uma ‘mala horizontal, cua constante este vale 20 Nm (wea 2 figura deste problema), comprimindo-a de ‘40 cm. Supondo que ocoefciente de ato cnéteo fenire 0 bloc e a supertie horizontal valha 0,30, ‘determine a velocidad do loco no instante em que ‘le cou com a mola (considere g'= 10 mis). Problem uplementar | 20 (I 3.20 uy. 28 20, ‘No sistema mostrado ne figura deste problema, @ foldana e a corda tém massas cesprezivese tanto 2 roldane quanto o tampo da mesa no apresen- tam atito. Supondo que o sistema sea ered do repouso, use 8 conseragéo da energja para cl- ‘ular as velocidades dos corpos Ae B, ap05 0 como 8 desoer uma disténcia d = 2.0m. Considere m= 2,0 kg, m,=3,0 keg = 10 mvs", Problema suplementar 17. Um bastdo de peso despre tom presas em suas tetemidades as massas m 2m, estando arcu laco sem atito em seu centro (veja a figura deste problema). 0 bast esta mantdo na posigéo hon Zonta, Sendo entéo iberaco @ parr do repouso. (Quel €2 velocdade de cada massa quando o bastio assar pela posigfo vertical? feeble ™ 2m Problema suplementer 18 Um corpo de massa igual a 400 g esta preso ‘exvemidade inferior de ura moa, suspensa vertical ‘mente, cua constante eésica vale 20 Nim. Aban- ‘dna-s2 0 compo a pt do rpouso, de ume posigio a qual a mola ndo esté defermada.Calcule a velo- Cade co corpo quando ele ate a superficie de uma ‘mesa, stuade 20 cm ababo do porto do qual 0 cae {ol abendonado (consider g = 10 mvs) Problema uplementar 20 A figura deste probloma mostra perf de uma ‘montanha-russ2, na qual cada caro parte do re- uso 2 posigo A © desioca-se com atito ‘espreivel. Por questao de seguranga deseja-se {ue © carro passe por B sem perder contato com 0 tuo. Qual deve ser 0 minimo valor do raio da ‘cuna lem B, para que isto ocara? 24. Considere @ equacto E, ‘a secgSo 8.7 responda: 1) A mectida que o corpo de massa m se afasta da Tera, sua E, aumenta cu dimiui? Qual valor maximo co E,? 12) Em que posigd0 do corpo ocorre este valor miima? 22. Confarme estudaremos no capitulo 12, em uma rmisture de geses, como 0 ar, por exemplo, as ‘moléculas se movimentam incessantemente @ em ‘uma dada temperatura todas elas possuem ‘mesma energia cnética méci, 8) Considerando as molécuas de hin, ogénia © nivogenio, enstentes em uma certa regsso 2 atmosfera, com temperatura uniforme, qual elas possi a malor veosidade mécia? ') Tendo em vista @ resposta da questo anterior, procure expicar porque o gs lo 6 muito rae a atmesfera terest, 23. Um satbte, de massa m, enconta-se em érbita ‘reular de rao r, em toro do centro da Tera, cua ‘massa é M. Calcule a energa mecdnica total, E, esto satéite, expressando sua resposta em termos de G, M, mer. presentada 24, Suponna que um coro fsse langado vericalmente ‘ara cma com uma velocdadev, igual metade 3 \oocidede de escape. Desprezando aresisténcia do ar calele@ altura, h, acima da superice da Tea, ‘Ue © corpo ating. Expresse eva resposta em fungdo o rai, R, da Tera. 25. Sabo-se que a massa da Lua 6 84 vezes menor do ‘ue a masea da Tora e que o seu rio 6 cerca de 6 vezas menor do que o rao terest, 42) Sabendo-se que a velocidade de escape na ‘supertie da Tera 6 14,2 km, calcul o valor {a veiocitade de escape para um como ra superficie da Le. ') Tendo om vista sua resposta & questio anterior {2 informagao fomecida no problema suple mentar 22 (desta série), voo® juga razoavel que #2 Lua nfo possua atrosera? 26. Erpresse a velocidade de escape ne superficie de ‘um planeta em fungo de seu ralo Re da acele- ‘ago da graidede,g, na superficie deste planeta (Questiies de vestibular principais w ‘exames vestibulares em nosso pais. captruto t Algarismos significativos 1. Considerando sous corhecimentos sobre @notagao de poténcias de 10, marque 2 op¢do ead: 2)2.434=2,434%10" | 0.00025 =2,5%10* 2) dois minoes = 2 10" «d}.um centésimo = 10° 2) oitentae sete mil=8,7 x 10° | 2. Assinaleo resultado da operacéo sequin: soPxaoty 0 10° 10" bio 340 a) 107 310° ‘3. Dades as poténcias 8 x 10%, 6 x10", 10%, 5x 40° 82% 10%, € cometo concur que a) 8x10" > 5x10" > 10° > 6x10* > 2x10" b) 5x10" > 8x 10" > 10° > 2x10* > 6x 10° ©) 5x10" > 8x 10" > 6x 10*>2x107> 10° ) 8x 10? > 6x 10° > 5x10" > 2x 10*> 10 2) 6x10" > 5x 10'> Bx 10° > 2% 10*> 10° “4, Das igualdades abaito, assinale a que ndo for comet: ) 40° +10 | p08: 40t= ¢) 10" + 10 =2% 10" 0) 34x10" -3x10'=3,4x10" ©) 10" 10" = 10 '. Se avicionarmos 1,74 x 10* om? de égua 2,3 10" em deste mesmo liquco, o volume total ‘obtido seré melhor expresso por embre-se des al garsmes significatves}: 2) 4,97 x 10° om? 1) 1,97 40" om? ©) 197% 410" om? 0) 4,76 x 40° om? ©) 4,76 40" om? 0" queStées de vestibular cu As questées seguintes foram selecionadas em provas de concursos vestibulares das jersidades e faculdades de varios estados brasileiros. Seu objetivo é transmitir ao estudante uma idéia de como sio formuladas as provas de ica dos 6. A distincia més do Sol Tora é do 4.496 10" km ea ca Terra & Lua, de 3,84 x 10° km. Quando festes tts astros estao alinnados,fcando a Terra ‘entre 0$ outres dois, @ dstincia do Sol 8 Lua ers 2) 5,336 x 10° km ) 5.336% 10" km ©) 1,500 x 10° km 6) 5.3410" km 6) 5.34 x 40°km 1. Desejamos expressar 2,34 mi? em em sem dear ‘vidas quanto aos agarismos significative. Assinale a opgo adequada: 8) 2,34 mi? = 234 on? b) 2.34mi =2:380 en ©) 2.34 m?=2,34x 108 on? 6) 2,34 m! = 2,34 x 10° ort ©) 2.34? = 23 400 om? 8. A medida de 4,7 kg fl btida para 2 massa de um ‘corpo. Uma méneira comota de expressar essa me- ‘lida, em gama, considerando os algaismos sgn- ‘ative, 2) 47008 ») 0047 g 0 4Tx10'g 0) a7,0x 10g ©) 47x10°g ‘9. A freaincia, , do féton emitido por um tomo 20 softer uma tansigdo, na qual sua energja muda de E, para E,, 6 daca peta format Para n= 4,14 x10" ev-s valor dev, que pode ser calculado com onémero comet de aigarismos signticatvos, 6: a) 3.4% 10s" ») 0,34x 10%%s* } 3.382% 10s" «) 0.3382 x 10" s* ©) 0.338% 10"s* MB a2 _ 110. A aceleracdo da gravidace pode ser calelada pela formula MG 6 He onde 5,98 x 10" ke 87 x 10 Ng Rpm 6,34% 10m ( valor de g, ave pode ser calculado com os dados fomecidos, com o nimero correto de algarismos signifcatios, é: 2) 4,00 10 ms? 1b) 0,08 x 10% ms ) 4110 ms" 4) 04x10 ms? .@) 0,001 x 10° mis? AAS questdes 44, 12 o 43 referem-se ao enun- ciado seguinte: Estimatias rezodveis mostram que 0 oseano contém um total aproximedo de 2,5 x 10 kg de s6dio, Além cisso avalia-se que os ios levam 30 ‘oveano seis que aumentam a massa total de s6- «io na gua do oceano de 1,5 > 10" kg por ano, 411. Baseando'se nos dados acime pade-se coneuit ‘que aidade 6o oceano 6 a ordem de: 2) 10" anos ) 408 anos ©) 40% anos ) 10% anos 10% anos, 412, A massa total de s6dlo no oceano poderia ser ‘determinada conhecendo-se @ concentragéo de ‘s6dlo na Sgua do oceano e: 2) Area total da superfce do oceano. 1) Ovolume total de Agua no oceano.. ©) Adlforenca entre @ densidade da dua pur eda ‘gua do oceano. ) Adensidade da gua do ocearo, ©) Adensidade da gua pura. 33. Determinagso da idade das rochas mais antigas da Terra, por processos ratiativos, indica uma idede de carea de 5 x 10° anos 6 por obsenagdes ‘astrondmicas a idade do Universo ¢ a m 5.x 10" anos. Comparando esses resultados com (08 obtios pelo método do sédio no eceano, & certo concluir que: 2) A determinacdo da idade da Terra e da idace do ‘ceano estéo necessariamente eradas. ») ATera 6 certamente mais velha que 0 ooeeno. ©) A determinagéo da idade do oceano estéerada, A determines, pelo método raciatvo, da ida- eda Tera est erada, ) AS conclusées acima no poderiam ser tradas ‘apenas por comparagdo dos dados fomecidos. capirute 2 - Movimento retilineo 4 Suponna que um colegs, no muto “fore” em Fa, ‘lnando os companheirs jé assentados em seus gates, tena comocaco a recorder seus concetos de movimento, antes do ico desta prove. Das afimagies seguites,formuiadas “afobadamente" a mente de eu clege, a Unica coretaé: 4) Ev estou om ropouso em relagéo 808 meus co- legas, mas todos nés estamos em movimento em relacéo a Tera 'b) Como no hd repouso abeoluto, nenhum de nbs {ext em repouso, em reagio a nenhum referer ©) Mesmo para o fiscal, que ndo péra de andar sefia possivel achar um referencial em rlagso ‘30 qual ee estvesse em repous. ©) Atrojetéria deserta por este mosauito, que no éra de me amolay, tem uma forma complcada, ‘qualquer que sea 0 referencia do qual ea sa ‘obsenade. €) A velocidade de todos os estudantes que eu ‘orsigo ersergar agora, essentados em seus respective lugares, é nula para qualquer obser: ‘adr humana. 2. Dols canes A e B desiocam-se no mesmo sentido, em nha rts, um 20 tac do ouvo, ais 280 ih, Em relagdo 20 motorsta do cer A, podemas afar que caro B est 8) Porado. ©) Comv= 160 kn, ) Comy=G0 kvm. @) Se movendo para ts. 1) Com v=80 kv 3. Dols carros percortem uma estrada, separados pela distncia de 50 m, com a mesma velocidad ‘constante de 35 mms. Um tercer caro percore 8 ‘mesma estrada, no mesmo sentido que 08 dois primeiros, com velocidade de 20 mis. Qual 6 0 Intewalo de tempo que separa as duas utrapas- ‘sagons do tereeio cero pelo primeio © segundo, respectvamente: 2) 208 105 . 207s ei07s ©) 408 4. Uma rua EF 6 eta tem 4,0 km de compen. Um carto A, com velocidad constante de médulo 20 avs, parte da extremidade E indo para a entre- Imidage Fe outro caro 8, com veloidade constants ‘de mdulo 25 mvs, parte de F indo para E, 20 sde- ‘ois da paride de A. Com relagio a este enunciado, Podemos amar que oscars Ae 8 se cram: 8) 44 s apts a pata de A, num ponto mais pxs- sumo da exremicage E. ) 80 apés a pata de B, no ponto midi da na EF, ©) 100 s apis a partida de B, num ponto mals pé- imo da exremidade E. 16) 100 sap6s.a partda do 4, num ponto mais pré- xno da etremidade F. ©) 89 sands a panda de A. Questes de vestibular 5. Um auido dinge-se de B para C. Uma pessoa em A ‘owe 0 barulho do avo emitido em 8 justamente ‘quando 0 avo est8 em C. Nestas condigdes, 0 3 velocdade do som vale 340 mis, a velocidade do ‘ao er a) 170 ms b) 340 mis ©) 680 mis, 4 8 4) Nenhuma dessas. Questto 5, a {6 Do's tren, um de 120 m e out de 90 m de com- primento, mosmertam-se em sertidos opostos er ‘hos retos @ paraelos com velocidades de mé- dios constantes ¢igueis a 20 mvs © 10 vs, res- pectivamente. O tempo necessério pera um trem passer totaimente pelo auto é: a)21s 090s 970s 060s ©2405 7. Um aviomével percorre a estrada ABC mostrada fa figura 20 led, da seguinte manoira: trecho AB = velocidade'média de 60 Kern durante 2 horas recho BC = velocidade médla de 80 krvh Gurante 1 hora. A velocidade média do automéve! ro percurso AC ser 2) 75 kevh ») 70kmh ©) 65 kwh 1) Nenhuma dessas. Qu 2. ‘8. Um trenainno de binqueco move-se com vlocidade ceonstante do 3 mys, durante 20 s. Apés parar na cestagéo durante 10 , continua vajando mais 30 s, ‘com uma velocidade constante de 2 ms. A sua ‘velocidad média durante toa a iagem fo de: 2) 25 mvs 630m ) 20 mvs 0) 5.0m ©) 3,4 mvs ‘8. Uma patrulna rodoviria mede o tempo que cada velculo leva para percorer um techo de 400 m da ‘estrada. Um autométel preore a primeira metade do trecho com velocidede de 140 kvh. Sendo de 80 kmh a velocidade limite perma, qual deve ser a malorveleciéade média do caro na segunda rmetade do echo, para evita ser multado? 2) 20kmvh 4) 60 rvh ) a8krvn e)80 krvh 9) 56kmn — 333 10. Durante uma grcana, um candidat, residente em -M, dove ira cdace N cumpxir uma tarefa e volta @ 'M. 0 reguamento Ine permite das alterativas: i \deservolvendo uma vlocidade mécia de 60 kmh ‘evotar com urna média de 40 kav ou ire volar com a mesma média de 50 kv Para ser mais ‘ido, 0 candidate 9) Poder escolher qualquer uma das altoratvas, polsavelocdade méa em ambes eré.a mesma, by Deverd descobrr, exatamente, a distancia entre 85 duas cidades, pois 65 depos de possuir este ado & que ele ter condigdes de saber qual 0 fesquema mais rico. ©) Devers estudar bom os dversostrechos da es- trade 0s recursos que seu carro ihe ofeece, pis uma cera distncia pode ser percorida com ume wm Te ates oae4 e)te2 0) 3e2 ates 116. Duas esters, E,¢ E, de ralo 0,10 m cada uma & e pesos P, © P, $80 abandonadas de uma elura {de 3 m, no meso lugar e 20 mesmo tempo. Pode- ‘se afmar que (desprezando-soaresistncia doa 4) E, € E, chegardo juntas a0 cho somente se =P ) Se P, for maior que P,, E, chegaré ao chjo Drimelro que E>. © E, © E chegaro juntas a0 cho, mesmo se ‘eu pesos forem diferentes. ‘OA esfera que tiver maior densidade chegaré rimeio 20 chéo. ©) SeP, formalorqueP,,E; chegardptieirzochéo, 417. 0 gato consegue sairleso de muitas quedas. ‘Suponna que a maior velooiaée com a qual ele ‘posse atingro solo sor se machucar soja de & ms, Entéo, desprezando-se a resistincia do a, a altura maxima de queda, para que o gato nada sofa, eve ser 3.2m o10m ») 6.4m om 418. Suporha que um atleta ests treinando salto cam vera, Partindo do repouso ele percorre uma cena ‘istfnecia, ao fim 8 qual a sua velacidade vale osm (Questes de vestibular 10 mis, Se nesse momento ole salta, a altura ‘maxima que ele pode ating, pelo menos tear ccamento, 2) 20m g50m — @7.om 8) 3.5m o65m 19, Dois corpos pater, em queda live no mesmo instante. Ao corpo A 6 apiceda uma velocidade Inia para bana, enquarto B parte do repouso. Se ‘6 mais pesado que 8, tomas o seguinte grico velocidade x tempo: co} o o o « 20. Um garoto est em uma ponte, sobre uma estrada e feo, ¢ observa um trem aproximando-se com velocidad constante. Quando o trem esté a 30 m ‘6a ponte, ole sata uma peda que atinge 0 solo a 44m da frente do trom. A atura da ponte 6 20 me = 10 ms". Analse as afimatvas seguintes © Indique aquelas que estao comets: |= O tempo de queda da pecra ¢ 2. 1A velocidad final da pedra € 20 mvs. I-A velocidade do rem é 13 mv. _a3s0 24, Uma peda 6 langada vericalmente para cima, ‘no vécu, onde @ accleracio de gravidace = 9.5 mis. No ponto mais ato da tejetra, @ \olveidade é nula, Neste ponto, a aceleragao da peda é: 2) Tembém nua 1) Vertical para cima e vale 9.8 mis. ) Vertical para bai e vale 9,8 mvs". 6) Vertical para baio e meior que 9,8 ms". ©) Vertical para bao © menor que 9,8 mvs 22. Um corpo ¢ langado verticalmente pare cima, 3 ‘partir da superficie da Terra, com uma velocidade inal v= 20 mvs, Desprezando a resisténcia do ar fe consideranco g = 10 mvs, concluitmos que © ‘tompo total que o corpo permanece no ar 108 b) 208 9 405 40s 208 128, Na questéo anterior, 0 corpo atinglu uma altura rmécima igual: 2) 40m ») 80m ©) 10m a5m 2) 20m 24, Em uma experiénca, verfcou-se que a velcidade inicial necesséria para que um corpo atingsse aura H, quando langado vertcalmente para cima, era igual a vy, Se 0 mesmo corpo for langado com uma velaciace inicial igual 2 2vy, a sua veldidade ao ating a altura H (desprezada a resistnca doar seré: 2% b) wa ©) wi Avy 93 2) 498 25, Do alto de uma tore dexa-se cair um corpo Ae, apis 2,0 5, deizase cair um outro corpo B. Desprezando-se ressténcia do ar, podemos amar que a dstncia entre os dis compos: a) Permaneceré constante durante 3 queca de ‘ambos. ) Diminuia se 8 for mais pesado do que A 6} Diminuiré mesmo que A e 8 tenham o mesmo peso, 6) Aumentaré continvament, independentemente os pesos de Ae 8. €@) Somente aumentaré se A for mais pesado do vee. ME 226. = 26. O ciagrama representa, aproximadamente, a velo- cidade de um pequeno foguete, com um 36 es- tago, langado verticalmente, Sobre 0 seu mav- ‘mento podemos afrmar, excoto: ve TOTET 4) Durante 05 10 § iniials do movimento, sua ‘aceleracso é constant e igual a 50 mis. A altura maxima atingda pelo foguete & 41,50 10'm, ©) Ofoguete comeca a descer depois de 10. 1) Durante todo 0 tempo que 0 foguete lea no a, ‘5 movimentos que ole desereve so uniforme: mente variados. ©) A acelerazho do foguete, aps 10 s do inicio do ‘movimento, se mantém corstante@ cam médulo igual a 10 mys, pos esta 6 apresimedamente a ‘aceleracdo da gravidace. capiruto 3 = Vetores - Movimento curvilineo 2. A resutante das quavo foras, F, Fy, Fy © Fe mostadas na figura, 6 melhor epresortade pelo veto DR, WR, Ry Ru ey Questa I 2. A esitante de dois Yetores de médulos 20 unide- des e 30 unidades: 8) Nunca pode ser igual @ 50 unidades. ) certamente menor do que 50 unidades. ) Nunca é menor do que 10 unidades. 4) E semore daca por \20" + 30°. ¢) Pode sernula, 3. Um satéite gravita em tomo de um planeta de 6,0 x 10" km de rai, descrevendio uma érita c- ‘ular estivel a 4,0 x 10" km de altura. Se 0 seu periodo € de 2,0 anos, qual seré 0 valor da ‘aceleragdo comunicada ao satite pelo planeta? a) Nulo. 1103 2) x 10° kvano! 6) 9,8% 10" kwano? 4) 68x 10" kano? ©) Faltam dads para resovro problema. 4. Um automével desloce-se em uma estrada reta, A figura mostra o vetorvelacidade oo autombvel em ois instantes iferentes (movimento uniform). Evcoreto afrmar que: Questae & 4) A aceleragéo centipeta do movimento ¢ cite- rente de 20%. ) Aaceleracdo tangencial do movimento & rua, } O moumenta 6 urifermemanteaeelerado, 4) A aceleracdo tangencialé diferente de ze © a aceleragSo centipeta¢ nua Todas as afmatvas acma podem estar cortas. ‘5. Um automéveldesioca-se em uma estrada cur. A figura mostra 0 vetor velosidede do auiombvel lem dois instantes diferentes. €coretoafrmar ue: 2) A oceleracdo centrpeta do movimento & cferen- teoe 20. ») Aacelerago tangencial do movimento & rd, ©) Omodimento ¢ unifermemente acelerado, 6) A aceeracéo tangencial ¢ diferente de 220 @ @ aceleragdo centrpetaé nul. ©) Todas as afmatives aca podem estar conetas. Queries, Um carro percore o trecho ¢e estrada mostrado na figura, com o velocimetro marcando o tempo todo 60 kan’. A aceleragao do caro fol nula no ponte: aM oN 90 OF ag 6. OER Questae 6

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