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  • Cristina Costa - Sociologia - Introdução À Ciencia Da Sociedade

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    Introdução à Ciencia Da Sociedade

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    Cristina Costa - Sociologia - Introdução à Ciencia Da Sociedade

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    CCriada em 1980, « somisso chefiada por dom Rommer io tem po- eres part purr Bol. Mas, a exemplo do" que ocorteu no cso do NTO Innis polemco do telogo, uma condenacto formal da comiss tem forga ufceae pars impulsonar a quesio para os tribunals da Santa 8, mals ‘ratamente a Sagrade Congresngio para = Doutrioa da 6, Outta seme: Tanga com tijetria que fevou & primeira punigto de Bott pode ser ‘cncontrada na haturert Jo erro flagrado por dom Romer: ess que se finm eontrtigs“h doutrina da {2° Ax duas tees do primeiolivro con ‘Senndas pela Santa Sésustentam, primero, que a Tyreja nao fol ctada por CGinto, nas pelos apéstolos,c, segundo, que nenhumy dogma € defini ‘Na primeira Yee, Hor abre expos para que = propria erutura da Tare {ele clocada ev discustdo — ava Berarula, por exemple, sera fruto 40 ‘ie dor bispos e no uma vontade dvina. Na segunda tes, 0 te6logo ‘Simi indgetaments, por exemplo, que a propria virpindade de Maria pudesae scr objeto de lavestigngi, Veja, 25 fox. 1987. |Até hoje subsist quests entre os dogmas rlgiosose as dicusses fitondticat e ientifiens, Voc! eonsepue pereaber so nessa Teportagem? LEITURA COMPLEMENTAR IA RAZAO E © MODELO DAS CIENCIAS FISICAS] [No séeulo XVIII, a razio adguire um novo sentido, Nio 6 diz Cae sire, "0 nome coktivo das Has natan que nos sto dadas com anterote ‘edn cxperieca nla sno descore » enc sso as eamento du Tsao, Fado passa a sgt 4 eal que or cond no descobrimento da vetdade © 8 fun deleminagio purana", © conceto de tudo no € compreendio 19 $Eeulo XVIII Como tm concetto de ser", mas de faze, nao 6 a pose EF Nerdade, masa sua conguista ou sje, uma forma, dterminada de stuldgao da verdad. A Phttopdo tr encontrar 9 seu méiodo de firoia Sfunde’ © modelo gue oferee a cifeia aatural do seu tempo, 04 se ‘regulae philosophandi de Newton. Nao ira voltar 20 Discours sl ‘ult cae en nen formes ema, do es perspecivas Uemonstradas por Newion- O individuo deve dint feaidae som tas preconebidar para, desta mane, poder descobnit 3 fe clentifeas que etstem na natures” O caminho proposo por Newton tuo és pure dedugho, mus andle. Nao se deve parti de dterminados Principior ou conceit. gras para, através dees, em meio a dodge {ert sings ctnbaient pret, mip deve pri dad ‘eyo epost menos obsevades 80 on dade, ¢ as lest pri See oTingindos Devese pro, come no métos de fea, da slg Be tenbmecor parculares para 80 sng sb Tes gras exsener na ie SALVIA TRINDADE, Liana Maria. As rales deotdgicar dar eorias socials. p. 28-29. 5. A SOCIOLOGIA DE DURKHEIM INTRODUCKO: © QUE F FATO SOCIAL considerado © pai da Sociologia, entre out coisas por tla assim batizado, Durkheim € apontado como um de seus primeiros grandes teéricos. Durkheim ¢ seus colaboradores s& esforceram por emancipar « Socio- logia das flosofiss socisis e cons: tituéla definitvamente como disci pling cientficarigorosa. Em livos © cursos, sua preocupaeio foi defi- nir com precisto o objeto, o método © as aplicagées dessa nova ciéncia, [Em uma de suas obras fundamen- tais, As regras do método socols- «ico, publicada em 1898, Durkheim formulou com clareza ‘0 tipo de scontecimentos sobre os quais 0 socidlogo deveria se debrugar: os fatos socais. Estes consttuiriam 0 ‘objeto da Sociologia, ‘Trés slo as caracteristicas que Durkheim distingue nos fatos so- ciais. A primeira delas 6 a coergdo social, ou se, a forca que 08 fatos exercem sobre'osindividuos, leva dows a conformarem-se as regras da sociedade em que vivem, indepen- ddentemente de suas vontades ¢ escolhas, Essa forga se manifesta quan- o 0 individuo adota um determinado idioma, quando se submete & ‘um determinado tipo de formasio familiar ou quando esté subordinado 1 determinado eSdigo de les, (© grau de coersio dos fatos socisis se torna evidente pelas san 8es a que 0 individuo estésujeito quando contra elas tenta se rebelar, ‘As sangées podem ser legals ou espontineas. Legais slo a8 sangées prescrtes pela sociedade, sob a forma de leis, nas quais se identifica nite Durkan (ase917) ‘Nese em Epil om AL sich dscindeste ena {imide rains Ton te oon eae na Paris, indo depois ra a Aleman. Lacon! Socio tog em Bovdcen prime ‘Sten dea eitncin erin ‘a Prange. Transfeiuse en {302 pars Sorbonne para conde levu indmeros Cette {as ete cls seu sbnnho Maret Maus, Teanindo-or ‘hm propo go eau eonhe fds foe cla vse Stance, Sus pricipl Shem foram: De dio do Trabalho soi, 4s repr mod totic © ‘nto, Formas elemento: rehearses. {io Socolonte, Sociologa het ie dee Sologia"(Sbe stoma). Sorte em Pai st 8 infragio © penalidade subseqiente. Espontineas seriam as que aflorariam como decorréncia de uma conduta néo adaptada & estrutura do grupo ot da sociedade & qual o individuo pertence, Diz Durkheim, exemplificando este dltimo tipo de sancéo: “Se tou industrial mada me proibe de bulbar tilzando procesos « téeneas do séeulo paseador mas, seo ier, trl 4 rulna Como Te Sultadoinesitvel” (p. 3) ‘A educagdo desempenha, segundo Durkheim, uma importante tarefa nessa conformagio dos individvos & sosiedade em que vivem, ‘ ponto de, apés algum tempo, as regras estarem internalizadas etrans- formadas em habits, ‘A segunda caracteristica dos fatos soci € que eles exisem ¢ atuam sobre os individuos independentemente de sua yontade ou de sa adesdo consciente, ou seja, eles sio exteriores aos individuos. As regrassociis, ot costumes, ales, jéexistem antes do nascimento das pessoas, slo a elas impostos por mecanismos de coer ‘como ' educaplo, Portanto, 06 fatos sociais sio ao mesmo tempo coercitivos fe dotados de exsténcia exterior ts considneias individua ‘A terceira caracterstica apontada por Durkheim & a generaldade. F social fodo fato que & geral, que se repete em todos os individuos fu, pelo menos, ne maioria deles, Desse modo, 0s fatos socials mani- festam sua natureza coletiva ov um estado comum ao grupo, como as formas de habitaglo, de comunicagio, os sentimentos e a moral A OBJETIVIDADE DO FATO SOCIAL, Uma vez identificados © caracteridos os fatos socials, « preo- ccupagio de Durkheim dirgivse para a conduta nevessria a0 cients, 4 fim de que seu estudo tivesse realmente bases cientficas. Pare Durkheim, como para todos os positivist, nio haveria explicagio cientifiea seo pesquisador no mantivese certadistincia eneutralidade fem relagéo aos fotos, resguardando a objetvidade de sua andlise. B preciso que 0 sorilogo deixe de lado suas prenosdes, isto 6, seus ve Tores e sentimentos pessois em relaglo ao acontecimento a ser estu- dado, pois eles nada tém de clentfico © podem distorer a realidade dos fatos. rocurando garantir 3 Sociologia um método to eficente quanto ‘0 desenvolvido pels cincias naturas, Durkheim aconselhava 0 logo a encarar os fatos socials como cosas, isto é, objetos que, the sendo exteriores, deveriam ser medidos, observados'e comparads in- 32

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