3ª SESSÃO – UNIDADE 2 – ACTIVIDADE 2

Para comentar seleccionei, a análise crítica efectuada pela colega Isabel Migueis
relativamente ao modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares.

Considero tratar-se de uma apresentação estruturada de forma clara e objectiva que

permite uma fácil leitura, interpretação e compreensão do modelo de Auto-Avaliação
proposto, tendo presente a bibliografia indicada como obrigatória.

Penso que quando li e analisei a documentação/bibliografia indicada como

obrigatória fiquei em estado de choque (do qual ainda não saí!). O comentário que
se segue entenda-o como desabafo (Socorro! de que Escola estamos a falar?) e não
como crítica ao trabalho que realizou.
Algumas das dúvidas com que fiquei relacionam-se com os seguintes aspectos:
− O “impacto qualitativo da biblioteca no trabalho dos professores e na
aprendizagem dos alunos, bem como, no valor que as suas acções
acrescentam nas atitudes e competências dos utilizadores” e consequente
sucesso escolar (acrescento eu), é uma mais-valia dos serviços que a
biblioteca escolar deve prestar à comunidade educativa. Interrogo-me se ao
nível da relação biblioteca/melhoria do processo educativo, haverá
possibilidade de “práticas sistemáticas de recolha de informação”. A cargo
de quem? Baseadas em que evidências? Informações subjectivos, não
mensuráveis que, tanto podem como não, ser atribuídas ao serviço da
biblioteca escolar?
− Por outro lado, não compreendo como os recursos humanos, materiais e
espaciais das bibliotecas escolares podem “suportar” um envolvimento desta
natureza (afirmo, de momento megalómano, pelo menos, para a minha
realidade escolar).
− Entre as atribuições do professor coordenador/bibliotecário consta a gestão
da biblioteca escolar ou da Escola/Agrupamento? (penso que para se
implementar o modelo de auto-avaliação proposto, há que repensar o
modelo de Gestão Escolar existente. Será que a minha escola parou no
tempo ou estamos frente a um modelo de ficção?)
Vou ficar por aqui, a interiorizar o que me espera e a contar com a
ajuda humano e a divina.
Ana Paula Dias