“Formação e
rompimento dos laços
afetivos”
EQUIPE:
Alessandra S.P. Rodrigues N.º 9905402701
Aline do Amaral Farias N.º 9905400701
Amaranta Mendes da Silva N.º 9905402201
Ana Paula Oliveira N.º 9905401201
Isabela Queiroz de Oliveira N.º 9905402501
Márcia Roberta Rodrigues N.º 9905402301
Marcus Vinícius Cavalcante N.º 9905403401
Dezembro de 2000
Belém- Pa
“FORMAÇÃO E ROMPIMENTO DOS LAÇOS AFETIVOS”
Constructos Teóricos
Relações de objeto
O termo relações de objeto é proveniente das teorias de
Freud, que especificou como sendo o seio da mãe o primeiro objeto de amor da
criança, destacando a importância da mãe.
A partir desses trabalhos de Freud, adveio a corrente teórica
que afirmava que a criança tinha a mãe como objeto para satisfação de suas
necessidades de alimentação e gratificação, dependendo de estruturas cognitivas
e ligadas a funções do Ego. São aí consideradas três fases:
- narcisístico, ou sem objeto;
- de transição;
- de verdadeiras relações de objeto.
Uma outra corrente psicanalítica, baseada nos trabalhos de
Ferenzi afirma que não há fase narcísica, e que as relações objetais ocorrem
desde o início. É representada principalmente por M. Kleim. Esta corrente
enfatiza as relações objetais em relação à satisfação de necessidades básicas e
redução de impulsos instintivos.
Durante os primeiros meses de vida a criança tem como
principal modo de percepção o que for afetivo.
A mãe por sua vez passa por inúmeras variações de humor como
qualquer pessoa, mas a influência da criança é grande e a interação de um com o
outro será marcante. O sorriso como exemplo de fruto dessa interação já foi
manifestado aos vinte e seis dias de vida bem como após o sexto mês de vida da
criança.
Podemos citar também as variações de hábitos alimentares nas
crianças que influenciam sobremaneira a relação com a mãe.
Temos que ressaltar a importância a maturação do sistema
nervoso é fundamental para que certas respostas ocorram.
A influência na relação mãe- filho se dá desde níveis sócio-
econômico até valores étnicos e sociais.
Na mudança dessa relação entre mãe- filho, a criança parte de
uma visão pré- objetal até o momento em que a mãe já é dotada de
características libidinais. Como características do processo pré- objetal temos:
- o momento em que o princípio da realidade já vigora;
- o sorriso advindo da presença do rosto humano indica a presença de
memória, indicando a constituição do Inconsciente, Pré- consciente e
Inconsciente ou Aparelho Psíquico.
Nos primeiros anos de vida da criança é onde ocorre a maior
aprendizado em relação ao total de sua vida. O Ego ainda não está solidamente
estabelecido. Aos poucos suas ações se dirigem à pulsões agressivas e libidinais.
Existem diferenças básicas entre bebês e adultos em termos de
sensações, reações físico-químicas, enfim a maneira de perceber o ambiente. Há
coisas que o bebê pode fazer que seria fatal para um adulto tal como ficar 15
minutos sem ar como o que ocorre ao nascimento.
O bebê tem uma grande plasticidade na personalidade no
decorrer do primeiro ano de vida . Vários sistemas e aparelhos psíquicos no Ego
realizam a descarga de tensões, excluem estímulos desnecessários, entre outras
trocas com o ambiente. O recém-nascido não tem Ego, o e bebê não tem como
lidar com os estímulos. Inicialmente o Ego procede de forma rudimentar. No
decorrer dos anos o Ego através de intercâmbio constante vai se estruturando a
partir dos estímulos que vêm e o dominam.
A alegria do bebê é tanto maior quanto mais a mãe estiver
participando da sua alegria, e talvez essa alegria seja maior a partir de atitudes
inconscientes.
Contudo se a mãe tiver uma personalidade desestriturada a
criança sofrerá sérias consequências.
Sabe-se que as crianças dão livre vazão às suas pulsões sejam
socialmentes aceitas ou não, pode-se referir à fase anal ou oral, para a
sexualidade ou agressão. Por isso é errôneo afirmar a inocência da infância pois
lá reside muito de coisas que são rejeitadas pelos costumes e que os adultos
jamais poderiam expressar publicamente. São várias as sanções impostas às
crianças no sentido de tolhir suas expressões sexuais desde a masturbação até o
retardamento do início das relações sexuais.
É de especial interesse observar que o desenvolvimento da
percepção afetiva e das trocas afetivas precede todas as outras funções psíquicas.
Os afetos parecem manter essa tendência durante todo o resto do
desenvolvimento, pelo menos até o final do primeiro ano de vida. Visto que a
experiência afetiva, no quadro das relações mãe-filho, age no primeiro ano de
vida como um caminho inicial para o desenvolvimento de todos os outros
setores, temos que o estabelecimento do precursor do objeto libidinal também
inicial com as coisas. Inicia-se com o bebê tornado-se capaz de distinguir o rosto
humano em seguida a mamadeira.
É de extrema importância para o bebê que sua primeira relação
seja com um parceiro humano, pois todas as demais relações serão com
humanos e ele tornar-se-á um ser social.
Fases do luto
1) Fase do Torpor:
Nessa fase a reação imediata à notícia dá morte de um membro
importante na família, varia de pessoa para pessoa . A maioria delas mostra-se
aturdida e incapaz de aceitar a notícia. A duração é de algumas horas a uma
semana e pode ser interrompida por acesso de angústias ou raiva extremamente
intensas.
2) Fase de saudade e procura da figura perdida:
A duração é de alguns meses e, com frequência, vários anos.
Alguns dias, ou uma ou duas semanas após a perda ocorre uma mudança, a
pessoa passa a se dar conta da perda que sofre, e isso a leva a ter crises de choro
e espasmos de intensa aflição. Junto a isso vem o desassossego, preocupações
com pensamentos sobre a pessoa perdida. Há uma tendência acentuada a
interpretar sinais ou sons como indícios de que a pessoa perdida está de volta, e
um impulso de busca para reaver o objeto perdido.
3)Fase da desorganização e do desespero
4)Fase de maior ou menor grau de reorganização