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A integração econômica entre os países surgiu da necessidade de crescimento

dos mesmos, após constatarem que não eram eficientes em tudo aquilo que produziam.
Deste modo, ao longo do tempo, buscaram formas de acordos internacionais,
classificados, em ordem crescente de integração, como: área de livre comércio, união
aduaneira, mercado comum, união econômica e integração econômica.

Define-se área de livre comércio o acordo pelo qual as mercadorias (cerca de


85%) circulam livremente sem que seja cobrado o imposto de importação no comércio
intra-bloco. Na comercialização com terceiros países, cada associado possui plena
liberdade em definir sua política comercial. A exemplo de tal acordo, encontramos o
NAFTA, formado pelos Estados Unidos, México e Canadá.

A união aduaneira, além de apresentar características de uma área de livre


comércio, adota uma política comercial coordenada para o comércio extra-bloco, por
meio da tarifa externa comum. O Mercosul, acordo criado em âmbito da ALADI, se
encontra em tal estágio de integração, ainda que imperfeito.

Apesar de se enquadrar no referido estágio, o Mercosul atingirá seu objetivo –


se tornar um mercado comum – quando houver a livre circulação dos fatores de
produção. O mercado comum consiste na harmonização da política comercial interna,
do comércio com terceiros países e das políticas trabalhista, previdenciária e de capitais.

Na união econômica presenciamos a harmonia das políticas econômicas –


cambial, monetária e fiscal – entre os países membros. Atualmente não identificamos
quaisquer acordos em tal estágio.

A integração econômica total é o último estágio de integração existente para os


acordos. Caracteriza-se não pela coordenação ou harmonização das políticas
econômicas e sim pela sua unificação. Os países membros adotam uma moeda única,
surgem autoridades supranacionais para coordenar as ações do bloco, chega-se a uma
só vontade. É o que presenciamos com a União Européia.

Importa ressaltar que a evolução dessas formas de integração é crescente e


somente se desenvolvem com os esforços de todos aqueles que se comprometeram
com o acordo. Independentemente da forma objetivada, tal modo de comercialização,
intra ou extra-bloco, fortalece a economia dos países associados e contribui para o seu
desenvolvimento.

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