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bn a la aa as aaa Far Weebl MN eg OSE ae ae ca reawwe EET MAU Al why | ee CR Us oF Mudangas se arrastam com a “PEC Paralela”. 4 aya Bete tae) Justica, Senasp e Policia Federal na Hag A aa a ae O seu celular entrou em roaming? Nao entre em parafuso: use o 21. DDI DDD — (is cee eee Cee cet (ay Seer Cee OC Ce cr Coloque 0 21 na agenda Mele eel CCRT TET i BST Unido, democracia e fé no futuro! “Nao houve derrotados; todos | foram vitoriosos, e o grande vencedor foi a Associagao Nacional dos Delegados de Policia Federal” o dia 14 denovembro de 2003, fos associndos da ADPF de- ram uma significativa de- monstragio de unio, democracia € € no futuro, comparecendo, em expressivo niimero, com o seu voto para a escolha dos associados que dirigirio a Entidade no bignio 2004/2006. Independentemente do resultado do pleito, podemos afirmar que no hou vve detrotados; todos foram vitoriosos, € co grande vencedor foi a Associagdo Naci- ‘onal dos Delegados te Policia Federal Apura cordagdo de um pleito intensamente dis pulado, © que pode ser traduzide na im- 0s 0s votos, fica a feliz re- portincia e no grande significado da ADPF em nossas vidas. Longos sao os caminhos a per- correr ¢ inlimeros os odstaculos a ven- cer, Nao obstante, a ADPF continuard cumprindo o seu destino, na busca in- cessante da consecugo dos objetivos que nortearam a sua fundagao, A trajetoria da Entidade foi defi- nida com o seu nascimento, ¢ 0 seu va- lor maior sfo 0s associados, assim como a razio de ser de sua existéncia consiste na defesa intransigente dos interesses da categoria, Os associados demonstraram 0 seu apreco pela Entidade ¢ a sua confi- anga nos dias que vito, Resta, agora, darmos as mios para que a caminhada seja cada vez mais firme em diregio a0 futuro. Bolivar Steinmetz, presidente da ADPF Convento ADPE/Envelopel Desconto de 10% e Deel EN Ca oct el Cmoye Para associadosida ADPF | } Produtos Graficos Lida ee eet Fones: (64) 322-7615 / 322-7349 » Fax.: (61) 226-9464 SDS Bloco “Q” »Ed, Venancio IV, Salas 122.a124+ CEP 70393-900 » Brasilia-DF UE Delegado federal assume 0 comando da Senasp Escolhido por sua experiénciano comando de agées de inteligéncia policial contra o crime organizado e 0 narcotrafico, o delegado da Policia Federal Luiz Fernando Corréa tem pela frente a missao de implementar as diretrizes do Sistema Unico de Seguranca Publica (Susp) Por Sandro Julio uiz Fernando Corréa, delegado do Departamento de Policia Fe- deral, tomou posse, em novem- ‘bro, como novo secretario nacional de Se- guranga Piblica. Corréa coordenava, até ento, 0 grupo de cia da Policia Federal, integrante da forea-tarefia que re- tine as policias do Rio de Janeiro, com 0 objetivo de investigar e combater o rime organizade, rais que desenvolveu o sistema de geren- ‘ciamento emonitoramento policial, deno- minado Guardia, Implementou também tum projeto pioneiro na utilizagdo do rela- tério de investigagio policial, conbecido ‘como “inguérito virtu Gorréa deve eonferir& Secretaria Naci- onal de Seguranga Pablica um perfil mais 1 € aimentar 6 entrosamento do Federal, Civil eMi- litare Guardas Municipais, Depoisde exe- cular as diretrizes do Plano Nacional de Seguranga Pablica, as proximas etapas serio 0 desenvolvimento dos. Gabinetes de Gestio Integrada entre as policias €a 3 da linguagem informacional dos 6rgaos da Seguranga Publica Em seu discurso de posse, Corréa dis se que pretende, por meio da aco inte grad das pol 1a violéncia e ‘iar um cenério favorivel amedidas pre- ventivas contra a eriminalidsde. PRISWA. Ow. Note 0 O ministro Thomaz Bastos ¢ o secretario Luiz Fernando Corréa assinam convénios para liberagiio de recursos para acdes de seguranca nos estados O secretirio destacou a imporiincia de romoverum trabalho integrado entre go- ‘vemos federal e estadual na area de segu- ‘anya piblica, Frisou que o crime organi- zado tem trinsito em todo 0 terri6rio na- ccional, sempre explorando as deficiéncias do poder piiblico, “A situagio atual exige uma resposta imediata contra a violéncia. Isso s6 sera pessivel por meio de agdes coordenadas enire a Secretaria Necional e as secretarias de Seguranca Pablica dos Estados Corréa é bacharel em Direito pela Fun- ddaglo Universidade do Rio Grande for- ‘mado pela Academia Nacional de Policia. -Atuou como agente de repressto a entor- pecentes no Ambito da Poli ante 14 anos, antes de tomar-se delega- do federal, em 1995. Como delegado regi- ‘onal na Superintendéncia da PF no Distri- to Federal, conduziu com éxito investiga- ‘e0es sobre grilagem de terras piblicas, a partir de 2001. Foi ainda membro da Mis- tio Especial de Combate ao Crime Orga- nizado no Espirito Santo ¢ responsiivel pela instalagao © coordenagdo da trea de inteligéncia poticial no Estado, em 2002. Federal d Prisma - 0 que significa para a PF ter un delegado federal & frente de uma secre- taria de tamanha visibilidade? “0 fato de eu estar como secretdrio néo muda a minha visdo. Continuo com meu entendimento de sempre a respeito da Seguranca Publica” Corréa - Acredito que para a PF significa 0 reconhecimento dos serviges prestados a0 Ministério da Justiga e i sociedade em geral. A atuacdo do Orgito 0 caracterizou ‘como uma Instituigdo que goza de grande ‘redibilidade perante-a opinido piblica. A ‘minha historia © o meu curriculo me ere- denciaram a ser convidado pelo ministro da Justiga para ocupar o cargo. Prisma ~ O que muda, como secretéric sua visdo sobre a Seguranca Piiblica? Corréa -0 fato de eu estar como secret tig nao muda a minha visio, Continuo com meu entendimento de sempre:a respeito da Seguranga Publica. Prisma ~ Qual a sua expectativa antes de assumir a Secretaria e agora, frente a li- ‘itagdo orgamensaria para 2004? Corréa - Na carreira piiblica nés sempre trabalhamos com dificuldades. Na policia O ministro da Justica, Marcio Thomaz Bastos, cumprimenta o novo secretiirio nacional de Seguranea Publica, Luiz Fernando Corréa, no dia de sua posse isso infelizmente é eomum, dada a dindmi- a das atividades. Nunca 0 orgamento ¢ suficiente, Antes de assumir-a Secretaria ‘eu estaya numa missfo no Rio de Janeiro, que possuia um orgamento especifico, Agora, na Senasp, estou tomando conhe= ‘cimento da situagdo ¢ dando continuida- de is agdes que vinham sendo implemen tadas, para que ndo haja nenbuma inter- Tupelo no processo. Prisma Outros profissionais de outras reas ja estiveram a frente da Senasp, ‘Qual a diferenca de um delegade federal ‘acupar 0 cargo? Corréa -Eu encaro com naturalidade 0 fato da Senasp ter um policial i sua frente. A. ‘Seguranga Piblica envolve varias reas do. ‘conhecimento. Tanto que jé foi dirigida, ‘emoutras oportunidaes, por policiais mi litares, detentores de uma formagio de di- forentes areas de conhecimento, Prisma - Querdizer que a Seguranca Pi- blica possibilita abranger virios setores de formacao? Corréa--Sim, aSoguranga Piblicaé milt- diseiplinar por exceléacia, Homens de car= reira publica sempre estiveram nocoman= do da Senasp. Estou 3 frente de um novo processo, mas isso ndo altera 0 meu pro- \ at © presidente da ADPF, Bolivar Steinmetz, cumprimenta o novo secretirio e também delegado federal, Luiz Fernando Corréa, em su cedimento, Cada um pode contribuir de ma- acira especifica para engrandect gu anga Piblica. Isso & perfeitamente com: preensivel e natural Prisma - O sew cotidiano mudou bastan: fe. Como encara 0 assédlio da imprensa, por exemplo? Corréa -Jatenho experigncia em tratarcom a imprensa. Como servidor piiblico de uma Superintendéncia, tive que prestar contas dos servigos realizados. Vejo a imprensa como um importante canal de ligacio en. tre 08 drgios € a sociedade, Prisma - A sua agenda tem sido bastante tados: Qual o motivo de tanta correria? Corrta - Narealidade, existe uma demanda reprimida desde a saida do ex-secretario, posse “Os Gabinetes de Gestao Integrada vao propiciar ages integradas do governo uma observacco e andlise da criminalidade com uma agilidade muito maior e resultados mais eficientes” Viirios eventos ficaram acumulados, 0 que, cconscqilentemente, forgou um niimero mai ‘or de viagens nos primeiros dias; além dis- so, de alguns fitos novos que coniribuiram pam uma agenda to intenss Prisma - Que fatos so esses? Corréa - Recentemente, na regio Sudes- Romulo Berrédo, vice-presidente el prestigiou também a solenidade de posse do novo secretirio nacional de Seguranca Piiblica da ADPF, te, tive oportunidade de coordenara im- plantagao do Gabinete de Gestto Integra- dda, que vise agrupar as capacidades dos diferentes estados para um tratamento uniforme na resposta a ser dada fre altos indices de criminalidade da Regiao. A Senasp foi eleita pelos secretirios esta- coordenar 0 proceso. Esta- tes de Gestio Integrads, nos estados. Prisma -Napratica, como iréfiuncionar? Corréa - Jé realizamos reunides, quando foram acertadas linhas de aga tamos na fase de envolver homens de ope~ rages de inteligéncia, para o desenvolvi- mento de agdes efetivas. Esiamos pando as capacidades nas freas de inves- \s40 ¢ inteligéncia de todas as institui- s policiais, Diga NAO a exploragao sexual infanto-juvenil. Denuncie! 0800.99.0500 \ AE c - ee (aie 21H PH pills ess sete rel or Ge seen ial Cos es eae TE OG or Demos Humanos eo Mirstros da Sade 0 do Turismo, receba dendncas do abuso e exporac2o senual conelios conta crancas e adcoxceos. O bhielvs 6 combate a yonts eo turismo eaxtal nfrtoluveal. © servigo funciona de segunda a xexta-flra, das 8 ts 18h Pasa Corréa fez questio de vir pessoalmente a sede da ADPF paravotar naseleighes para anova Diretoria. ‘Na oportunidade, Edina Horta entregou ao secretirio documentos pertinentes a seguranca publica Prisma - Varios socidlogos afirmam que 4 vriminalidade se globalizou ao passo que as policias ndo: Como enfrentar esta sinuagao? Corréa - A criagao dos Gabinetes de Gestiio Integrada vem justamente suprir essa cargncia, As agdes integradas do governo € das polivias possibilitarte a observacdo ¢ andlise da criminalidade ‘com uma agilidade muito maior e resul- tados mais eficientes. Prism: trabalho serdo necessarios novos inves- timentos? Para colocar em pritica esse Corréa - Na regio Sudeste tivemos um ‘bom exemplo de que a soma de esforgos ‘ger melhores resultados sem implicar em novas despesas. Cada secretaria estadual irk empenhar seu pessoal, suporte logisti- 0 ¢ financeiro para atender as agdes pla- niejadas e decididas em conjunto. Prisma -Isso quer dizer que os Gabineies ndo irdo gerar novos gasios aos coftes da Unido? Corréa - No andamento das operagies, demandas € gestos serdo supridos con- forme a necessidade ¢ o emprego dos efe- tivos das proprias sevreta jas, eon No} PRISMA Na pl “Aidéia é a criagdo de um curriculo basico minimo, para padronizar os procedimentos de todas as policias, a fim de possibilitar o retorno de dados estatisticos confidveis e uniformes” Prisma - O Sistema Unico de Seguranga (Susp) é priaridade do Governo Federal. O que vem a ser exatamente 0 Susp? Corréa - £ uma nova politica nacional de Seguranga, que tem por objetivo tragar as linhas mestras das ages das policias. A finalidade ¢ articular as instituigdes fede- rais, estaduais € municipais no campo da Seguranca Piblica e da Justica Criminal. Prisma ~ Quais as prineipais metas para serem executadas & curio e médio prazo? Corréa - Vamos realizara implementagio efetiva do Susp. E preciso uniformizar 0 tipo de formagio de pessoal das policias de todo o Brasil, além de capacitar os gestores que iro gerenciar essa nova es truture da Seguranga Pablica, eira visita oficial da ADPF a9 novo secretério, Edina Horta, presidente eleita da ADPF € 0 consetheiro Sebastiaio Lessa, discutiram temas de interesse da categoria e da PF como um todo Prisma - Como seria essa uniformizagdio das poticias? ‘Corréa~ A ideia €acriagao de um curricu= lo bisice minimo, para padronizar os pro- ceedimentos de todas as policias, a fim de pessibilitar 9 retomo de dados estatsti- 0s confidveis € uniformes, Atualmente, cca estado tem uma linguagem ¢ um sis- {ema operacional diferente, o que dificulta o-eruzamento das informaySes, Prisma ~ Qual a sua opinido sobre a ‘relagdo das policias com 0 Ministério Piblico(MP)? Corréa - Enquanto delegado federal, sempre tive uma relaciio muito proxima, respeitosa e ética com o Minisiério Pix | bles seapre ak pues ete tengo de prova, Fssa relagdo de parce- ria entre as policias © MP é uma conse tante; basta olhar o resultado de: gran des operagdes que demonstram a quali= dade desse bom relacionamento, A. \ sfo da policia € obter uma bos prova, pois todo esse trabalhi desaguar no | proeessa, Quem ainsi a prov 99 | interesse da sociedade, é 9 MP. Entdo,. nés queremos institucionalizar e estrei= lar a relagdo ja existente, avangando- cada vez mais, Eletropaulo na Internet: www.eletropaulo.com.br @ GIA NAS. A »¥ : < —— CeO ysiee td AGAO SOCIAL =o MEIO AMBIENTE eo cl Uo te sels Operacao Vero Agéncia Interativa isponiyi Busca baa Secretiria-Geral & Direton-Financora sina de Meo nerta 2 Seeretiv ose Erido Nunes. Consetiees| Sebastio José Lessa Joel Zaprton Mazo, Washington de Nascimento No Romulo Fisch de Borrodo Mane von Rosa Marques Ditetonis de Assuntos Sociale aria Angica Rito de Resend ‘Solange Vic dos Sonos Diretor de Comunicagto Social \Noyio José Bemides arose Dieotora Juries ‘Bia Pesca Aves Dirstor de Patrimonio ‘Geraldo des6 Chaves GONVENIO ROPE) cEsFE-UNa ‘lo Ferra Lops Jracama Grro Sa Rico ‘Mara Perea de Burgos Ponce de Ln ‘Miguel Attedo Marques Foncava [TO] cumne oon rtsn CS ee Brasilia - DF net saree oi ‘Campo Grande — MS Gurtiva — PR Forianépolis - SC. Frnt «Cy. be Goldnia ~ 60 Macois— AL mal saeset@nonat com Manaus —Adt| ‘Gonos Je et 4a Pade PF Pao Sn ated re aimas TO ono pee EBA 14 Porte Alegro - RS 1 don Estados. Admini Estadois, Repibies Vondnco 7, Slat 12/1202 Telta| nab Reagdes Pablices: Katya Bal, Maro Jorge Magno de Ce Nig tlreamos penn suo lr ‘08 axtorades bea. Poa puticiae, ends x ‘masa pope em su espao etl Prob a repro Nao nos resposablizamos pel confeudo dos arinos assinados. ae int Porto Velho - RO Eat gimoenGyatun cote eco ~ PE Ris Branca — AC ‘etme - Cop 9500200 io de Jonoira Rd (oo sot) Cap 88110 Salvador “Ba {nat ma dining come an lg aro 2. La S80 le MA Sho umn operrt ‘Sao Paulo SP Eat hat! com Teresina =P OFF cate Reni rons Viioia es Ea wwwescania.com.br ‘A marca que vocé quer. SUB JUDICE fF ENTREVISTA O delegado de policia federal Luiz Fernando Corréa ¢ 0 novo secretério nacional de Seguranga Publica. Missao: implementar as direttizes do Sistema Unico de Seguranga Piblica (Susp) ‘transformara Senasp, muitomaisdo Thomaz Bastos, ministro da Justica, ¢ Paulo Lacerda, diretor-geral do que uma simples tesouraria, m 6 ze as = st DPF, assinam 0 despacho que auto- gj : riza 0 apostilamento dos titulos dos combate ao crime organizado policiais sub judice de 1993. “d . CAPA Ministério da Justiga consolida adesao de todos os estados ao SUSP e declara “guerra” ao CRIME ORGANIZADO ELEIGOES 2003 ADPF A delegada Edina Horta buscou © apoio dos “1 “antigos” para se eleger presidente numa das maiores e mais concorridas eleigdes da historia da Associagio Nacional dos novos” © dos Delegados de Policia Federal E DE LEI O Estatuto do Desarmamento jé é lei, mas continua dividindo as opinides da sociedade, dos parlamentares e estudiosos 3 8 pag. PERFIL O exemplo de vida de dois gran profissionais da Policia Federal: delegados Alexi Cecilio Daher Edson Oliveira Costa 5 Pig. NO TRIMESTRE Asnoticias que marcaram 0 tiltimo trimestre de 2003 na area de seguranga piblica 6 7 pig. NO SENADO Senadores falam o que pensam da Policia Federal 75 pig. Esseé o sentimento maior que ficou para 6,8 milhdes de brasileiros, que trabalham ou se aposentaram no servigo piiblico, depois da votagio da reforma da Previdéncia, Para conseguir seu objetivo, o governo agrediu a Constituigao e atropelou o Regimento do Senado. A Reforma passou, mas foio governo quem saiu como o principal derrotado, por impor ao pais, pela forga e pelo medo, um modelo de previdéncia no tolerado pela soviedade OPINIAO NO VERMELHO Contribuigdo previdenciaria, reajuste salarial ¢ omissaio peste 4 Crise financeira do DPFe a “caixa preta” do orgamento para 2004, com previsdo de ser ainda A questo da Seguranga Piblica no. basi) mais apertado do que foi o do ano passado 62 pig. Por Hamilton José Cordova pie, Por Rui Anténio da Silva pag. Impunidade: uma avaliag2o criminolégicae criminogénica, — Por Antonio Carlos Carvalho de Souza 44 EVENTO Mais do que nunca, parabéns! A livre manifestagao de pensamento € 0 direito de rere Aniversario do DPF revela 0 Por Rivadiivia Rosa pig. reconhecimento da sociedade a0 trabalho competente da Insttuigaio pag. EM DEBATE A imprensana mira 5 4 Pig. Pena de morte ea 714 maioridadepenal pg. FATOS & FOTOS A Prisma registra, em fotos, os momentos inesqueciveis do trimestre, no cenario politico nacional, atuaga0 da ADPF e area de seguranga piblica 6 se Cy i3 saCom os meus cumprimentos, venho agra- decer pelo envio da Prisma 44. Tal revis: ta cumpre importante papel de divulga- 640 ao informar a respeito das efetivas agdes que a Policia Federal vem empre- endendo, motivo pelo qual aproveito a casio para parabenizar 0 trabalho re- -ado por exsa Instituia. EunicioOtivcira, deputado federal mAgradeco o gentil envio exemplar da Prisma 44 versando sobre Seguranca Piblica. rthur Vi senador mAgradeco a gentiliza do envio da Pris- ‘ma 44 ‘PE José Linhares Pontes, deputado federal wIncumbiu-me 0 senador Aloizio Mercadante de acusar o recebimento ¢ agradecer a gentileza do envio da Pris- ma 44, Edvando Dias da Silva, chefe de gabinete w£ com muita satisfagdo que acuso 0 re- cebimento, em data de hoje, da Prisma 44, Muito obrigado, hue Conde eS DPF aposentado, residente em Portugal m Acuso ¢ agradego 0 recebimento da revista Prisma 44, destacando a assina- tura do convénio para combate as dro- gas nas escolas Cristovam Buarque, ministroda Educagio mAgradeco, sensibilizado, o crédito que foi concedido a meu livro “Para Con- versar com 0 Travesseiro”, Prisma 44. ‘Raul Canal, advogado ¢ eseritor na revista w Acuso ogradecido 0 recebimento do exemplar da Prisma 44. Sérgio Guern senador wm Acuso 0 recebimento da Prisma 44: agradeco e cumprimento os dirigentes ¢ membros da ADPF ‘Michel Temes, deputade federal m Registro 0 recebimento do exemplar da Prisma 44. Desde ja agradeco e coloco este gabinete a inteira disporigao de tio nobre Entidade ‘Tatico, deputado federal mAcuso 0 recebimento ¢ agradege 0 en vio do exemplar da Prisma 44, apresen- tando protesto de consideragao e apreco. ‘Luiz Carlos Hauly, deputado federal m0 presidente Luiz Indcio Lula da Silva encarregou-nos de informar-the que re= cebeu a edicao n° 44 da revista Prisma e cagradece a genti Cliudio Soares Rocha, titular da Diretoria de Documentacio Historica mAgradeco oenvioda revista Prisma, ao ‘mesmo tempo que parabenizo a Policia Federal pelo brilhante trabalho que vem sendo realizado, mesmo com as dificul- dades de falta de verbas Jodo Fontes, ddeputado federal mw Agradeco a gentileza do envio da Pris- ‘ma 44 ¢ aproveito para parabeniz. pela publicacdo que de moneirabrithante é-lo enfoca assuntos relevantes relacionados Seguranca Publica. deputado federal 0 diretor-geral da Policia Federal, Paulo Lacerda (E) eo delegado federal, Jorge Pontes (D) sao assiduos leitores da Prisma! IVRO DE CABECEIRA Desafio da Embargos de Declaragéo com Inovagdo Efeito Modificativo do Julgado A administra- Os defensores da redusdo das possi- tramitagio incompa- ‘gio piblicabrasilei- bilidades recursais no sistema processu- _ravelmente mais de- ra, compreendida al civil bra como 0 aparato a= digo em possibilidades deimpugnagdes Certo & que tal ministrativo para 8 sucessivas ¢ interminiveis, receberio _efeitoimpréprio sé excepeionalmente de- restagio das serv com simpatia a tese sustentada pelo au- veri sar atribuido aos embargos, cuja Pospiblicos,nodecorerdasiitimasdé= | tor, o advogado Renato Lobo Guima- _ nalidade basica e precfpua esta inscrita em Galas Esteve sob continuo Guestiona= | raes, ao defender, entusiasticamente, a sua propria denominaga identificadora — Menlopelasuaineficienciseinefickels. | possibilidade de conferir-e efeito mo- _declaratdria.E Renato Lobo deixa iso cla- Aligtinins pessoas argumentam Gue Os dificativo aos embargos declaratérios. ro ao expor suas idéias sobre o tema de fncionarios pblicossiopoucoopero= | Contradic’o? Nenhuma. Ao contrario, — modo equitibrado,crist Soseindolentes:Outrasafirmamqueos vez que, ao admiti-lo estard o julgador DProblemas dos Servicos piiblicas tm — evitando.a interposigdo de um outro re- Editora Simese izes historias Existem tambémaque: curso ode apelagdo, porexemplo —de 98 Paginas Tas que descjam promoverreformmas prom fundas no atual modelo de administra- so piblica brasileiro, pois acreditam que omilagre da eficiéncia se realizapor ‘mudangas drasticas na legislasio, Avobra de Hdor Reni Graebnerde- monstra a falicia desses argumenios. Fica evidemte, a0 se aprofundar a leitu- ta do texto, que 08 servigos paiblicos podem ser eficientes e eficazes na me- dida em que neleshouver gestores com- ?petentes que fagam uso correto das tecnologias de gestio, tenham metas definidas e promovam o envolvimento dos funcionirios. autor dscute algumas questdes ie ‘adas ao método de trabalho e & inova- ‘lo na prestagio dos servigos, com base em suia experiéncia na implantacao da gestio da qualidade (ISSO $002), na Delegacia de Controle de Seauranga leiro, excessivamente prs- morada e custosa, lino eescorreito.m COT) Confianca no futuro dina Horta é a nova presidente E leita da ADPF, Parabéns, brava guerreira! Figura historica da Assoviaco, pela qual sempre atuou de maneira desprendida, estando presente em todas as suas fases, desde a criagao, até os dias de hoje. Nela depositamos a serena confian- gade que a ADPF sera muito bem con- duzida nos pr6ximos dois anos. Por certo, que o trabalho iniciado na atual gest&o terd continuidade ¢ se consolidard com novas & oportunas idéias e projetos. 'Nés, da Prisma, faremos 0 que estiver ao nosso alcange para continuar levando 0 nome dessa prestigiosa Instituigio, que é a Privada (DELESP), da Superintendén- ADPF, a todos os cantos do pais. Divulgando com seriedade ia Regional do Departamento de Poli- confiabilidade as conquistas alcangadas, além de promover o de- cia Federal em Santa Catarina, Esta bate esclarecedor e formador de opiniao sobre temas de relevai Baptocologss Evidence aoe a lastttubo cia para os delegados federais e a Seguranga Publica, tem servido, Policial do Brasil pode inovas, tornan- muitas vezes de inspirapdo, inclusive, no Congresso Nacional. Diogo Alves de Abreu, ceditor-geral da Prisma do-secficientee eficaz. Editora Garapuva 138 Piginas “Houve um erro que me parece causou muitos franstornos a uma série Pa & populagéio”, ministro da Previdencia, eae Barconl $e ‘esculpando por terbloqueado o pagamento dos beneficios para que os. idosos fossem pessoalmente aos postos do INSS comprovar que ainda ‘esto vivos (Globo News, 8/11/03) “Eles deveriam facilitar a nossa vida endo nos obrigar a vir até aqui”, simiao Soares 73, um dos aposentados que passou_ a noite no prédio do Juizado Espoccal, em Sao Paulo, para fazer o pedidode revieso do beneficio no INSS (Folha de SP, 19/11/03) “Neste Brasil, nunca ninguém me perguntou nada. Como vocé perguntou, vou dizer: isso é conversa furada pra boi dormir”, antonio Lace dos Santos, 77 anos, aposentado, respondendo a um reporter sobre o Estatuto do Idoso (Correia Braziliense, 01/01/04) “Se hd um consenso de que a morosidade da Justica é um problema nacional, esse 6 um exemplo concreto de que é possivel resolver com um ato um milhdo de processos”, Flavio Dino, coordenador do Juizado Especial Federal em Brasilia, defendendo a extensdo, por ato administrativo, da ‘correcao dos beneficios no INSS a todos os segurados com esse direito (Folha de SP, 19/11/03) “Lula, aposente o Berzoini”, servidores em manifestagao no Congresso contra as declaragdes do ministre da Previdéncia (Agéncia Brasil, 11/11/03) “As tltimas medidas adotadas por esse Ministério, fer-me fer vergonha de ser brasileira. Se a medida adotada fivesse sido impetrada por outro governo talvez eu nao tivesse ficado inerédula, perplexa e indignada. Todavia, o governo que adotou procedimento tao indigno e hediondo foi o mesmo que, com o maior alarde aprovou 0 Estatuto do Idoso”, Edina de Melo Horta, delegada de policia federal aposentada, em carta enviada ao ministro da Previdéncia (7/11/03) “Ricardo Berzoini é uma pessoa extremamente competente, ndo apenas como lider sindical, mas como conhecedor dos problemas da Previdéncia Social. Agora, de vez em quando, um bom jogador perde um pénalti”, presidente Lula ao defender o ministro da Previdéncia das criticas por ter suspenso 0 pagamento dos idosos (Folha de SP, 17/11/03) “34 que V. Ex®. nao descobriu da juventude eterna, permita o Poderoso Grande Arquiteto do Universo que V. Ex’. receba a chegar e, até mesmo, ulfrapassar nove décadas de vida, pois s6 entdo V. Ex°. terd idéia do desconforto e do mal que causou aquelas pessoas”, Geraldo José Chaves, 59, delegado de policia federal aposentado, em carta enviada ao ministro da Previdéncia (14/11/03) “Lula declarou estar com a ‘alma lavada’. Deve ser de lagrimas, sangue e do sofrimento dos trabalhadores brasileiros. Retardou o massacre dos velhinhos, na era FHC, para tera satisfacdo de matd-los asfixiados agora”, Jaime Coelho, 63, delegado de policia federal aposentado (28/11/03) “hs pessoas acham que o Estado 6 uma vaca leiteira que nao acaba nunca, mas ndo é assim. 0 orcamento é finito eo proprio Estado vive uma crise”, secretario-adjunta do Planejamento Anita Pires, sobre ‘0 Orgamento 2004 “Vou chorar, mas ndo vou choramingar amedrontada ou arrependida, e nao vou chorar o resto da vida abragada com a bandeira do partido”, senadora Heloisa Helena (PT- AL) ao ser expulsa do PT, por votar contra a orientagao do Partido na reforma da Previdéncia As “gafes” do presidente Lula no ultimo trimestre de 2003 “Ey estou com uma dor no pé e ndo posso nem mancar para a imprensa ndo dizer que eu estou mancando Porque eu estou em um encontro com companheiros portadores de deficiéncia”, presidente Lula na solenidade de despedida dos atletas da delegagao brasileira ue vao para os I! Jogos Parapanamericanos de Mar del Plata (Correio Braziliense, 12/11/03) ios “Quem chega a Windhoek ndo parece que esti em um pais africano. Poucas cidades do mundo sdo tao limpas e bonitas”, presicente Lula durante viagem a Aftica do Sul, emNamibia (Revista Veja, 10/11/03) “Nao adianta ter um bando de generais e um bando de soldados, se eles néio tem sequer pélvora ou, quem sabe, uma bala para usar em caso de necessidade”, presidente Lula durante aimogo com Oficizis-generais das Forgas ‘Amadas. No dicionério, “bando” classifica “grupo de pessoas que atua em atividades ilegais”. (Correio Braziliense, 16/12/03) = “Nao acho que o governo FHC tenha sido dtimo. 0 primeiro mandato foi bom. 0 segundo, mais ou menos. 0 terceiro esta sendo péssimo”, senador Arthur Virgilio (PSDB-AM) (Revista Veja) “As familias estéo gastando cada vez mais com a sade e © governo cada vez menos. Essa inversdo é muito preocupante”, nison Rosario Costa, pesquisador da Fiocruze especialista em politicas publicas (Correio Braziliense, 19/12/03) “Rachid esti se revelando um novo Berzoini, que persegue os nonagendrios. Ele estd perseguindo os brasileiros que ganham mais do que RS 1000. Paga-se IR pelo rendimento da familia, portanto esse limite é muito baixo”, senador José Jorge (PFL- PE) crticando 0 secretario da Receita Federal (Agéncia Senado, 21/11/03) A presidente Edina Horta buscou 0 apoio dos “novos” ¢ dos “antigos” para se eleger presidente numa das maiores e mais concorridas eleigées da historia da Associagaéo Nacional dos Delegados de Policia Federal enovagaio responsivel foi o lema dda campanha que culminou com a yitéria da chapa Opsio, encabegada pela delegada Edina Horta, eleita presidente da nova Diretoria Execu. tiva da ADPF, no bignio 2004/2006. Procuramos compor uma chapa que Por Vanessa Negrin ‘mantivesse 0 vineulo com membros hist6: ricos da ADPF, pessoas que ajudaram a construir ¢ a transformar 2 ADPF no que ela é hoje: ums entidade de prestigio e res- peito nacional; ao mesmo mpo, busca mos abrir para.a participagio de novos in tegrantes, que chegam com fole; salutar para qualquer © idei- administrago”, revelou Edina, como sen- do a receita de sucesso ¢ da aprovagio obtida junto a9s associados. Primeira mulhera assumir a presidén- ccia da Entidade, em seus 29 anos de exis ‘ncia, Edina Horta foi uma das idealiza- doras ¢ fundadoras da ADPF. “Imagine mos vistos como um gru- po “subversivo’, com direito até mesmo a espides’ nas reunides iniciais”, lembra saudosa a delegada, que atualmente acu- mula os cargos de secretitia- tora financeira da Entidade. Com o passar do tempo, a verdadeira Imotivagio da criagdo da Associagdo ficou Oe ae Ce ne representacao na ADPE. Por mais novos que cevldente 6 x0 consolidon. “Nosso objet er eee A < vo sempre foi o de defender a categoria LC cd dos delegados federais e de contrbuir para SCY ae ea eae ns eeneneer o fortalecimento do Departamento de Po- ADE ederal como um todo”, diz Edina, eee ees DEPOISDAS URNAS Findo 0 periodo os membros eitoral prevalece entre chapas concorrentes 0 salutar entendimento de que nio existem vencedores nem vencidos. O que vale. daqui por diante, éa unio de toda a cate- 80 por novas conquist em torno dos mesmos ideais, na luta Para o atual presidente da ADPF Bolivar Steinmetz, fica asensayao demais um dever cumprido, “O processo eleitoral foi conduzido na mais perfeita ordem, den- tro de clevado espirito democritico. Par déns aos candidatos pela atitude respe durante a campanha, Meus sinceros agradecimentos aos membros da Comis- so Eleitoral, presidida por Jaime Coelho, pela dedicagio perfil da nova administra pelo excelente trabalho”. 0 ainda nao foi definido, mas de uma coisa a fut a presidente nao abre mio, da participa: glo: “As decisdes deverdo ser tomadas sempre em conjunto. Cada membro da Di. retoria Executiva seri responsivel pela gestdio de uma area. Descentralizando, te~ remos mais dindmica nos trabalhos NUMEROS Votos vilidos: 915 Chapa Opgao: 52 ‘Chapa Novos Tempos: 341 Vtos Nulos: 16 Votos em Branco: a) Em trinsto: 3 “Um dirigente classista deve sempre deixar de lado suas ‘opinides pesso- ais para defen- der o interesse de sua categoria. Vamos traba- thar para atender esses interesses sem perder de vista as peculiari- dades de cada um, Romulo Berrédo, vice-presidente eleito 1 | Gatual presidente da ADPF ladeado pelos dois candidatos: compromisso maior com Cavaleiro filha, ambos dolegados, trazom seu apoio & Edina Horta “Competéncia, seriedade, cora- gem e determi- nagdo marcam aadministracao do dr. Bolivar Steinmetz e sua eguipe e ok credenciam para um outro mandato, com a dra. Edina Horta a frente da ADPF”, Achilles Benedito de Oliveira, presidente da Condepol Brasil “Vamos criar um Boletim Mensal de Jurisprudén- cia, além de pro- mover palestras com temas juridi~ cos atuais. Esses debates serdo repassados as Dire- torias Regionais da ADPF e as Su- perintendéncias do DPE, por meio de videos Sebastiao Lessa, 2° secretario eleito novo secrotirio de Seguranca Péblica {ex questo de votor pessoalmente no sede nacional e desejou sorte aos candidatos O presidente da Mesa dé por encerrada as votacSes “Uma grande guerreira nas lutas a favor do servidor piiblico. Edina éuma grande colaboradora een- tusiasta", Edison Guilherme Hauber, presidente da Instituto MOSAP “A ENDPF parabeniza a chapa vencedora, refletindo nas urnas a aceitagdo de suas propostas ¢ a conflanca que a maioria deposi- fou em seus proponentes”, Arman= do C. Neto, presidente da FNDPF “Nao estou dei- xanda 4 ADPF. Isso jamais! A ADPF serésem- B pre alvo dos ‘meus cuidados e zelo, seja en- quanto presidente ou como mem- bro da Diretoria ou ainda na fi- gura maior, razao de ser dessa Entidade, como um assoclada”, Bolivar Steinmetz, 4° Suplente eleito Diretoria eleita « Biénio 2004/2006 Miranjela Maria Batista Leite Paulo Gustavo de Magalhaes Pinto CONSELHO FISCAL ps Joao Martins Wenderson Braz. Gomes cs CONSELHO DE ETICA i Paulo de Tarso Teixeira Paulo Roberto Omelas de Linhares ~ No dia da apuragéo = 0 presidente da Mesa Eleitoral, Jcime Coelho, dé inicio a apuracio dos votos, na Os componentes das chopas monitoram 0 presenca de componenetes das duas chapas trabalho da Mesa na apuracao dos votos “ a José Conceicio cumprimenta Edina Horta pela vitéria, na presonca de membros da dina Horta e Rémulo Bordo, presidente © Mesa Eleitoral, das duas chapos e do presidente da ADPF vice elsitos para a nova Diretoria da ADPF ‘i Steinmetz cumprimenta Edina Horta (E) e José Conceigio (0) pelo transcurso tranqiilo das eleigées, marcada pelo respeito métuo entre os candidatos, espitito democritico ¢ amadurecimento da Ul Categoria, que participou em massa das votacoes Membros e apoiodores da Chapa Opgéo fazem 0 “V" da vitria prssua (7 Ministério da Justiga consolida adesao de todos os estados ao SUSP e declara “guerra” ao CRIME ORGANIZADO Oministro da Justiga, Thomaz Bastos (C), se reine com governadores € secretarios de Seguranca Piblica Por Sandoval Santos celebragio do convénio com Pemambyco,emdezemibro,com- pletou a ad los, mais 0 Distrito Federal, a0 Siste- ma Unico de Seguranga Publica (Susp). A Secretaria Nacional de Seguranga Pablica (Senasp), que até o ano passado funcionava como uma simples tesouraria do Fundo Nacional de Seguranga Pablica A de todos 08 27 na distribuigo de recursos, pasiou a ser a responsivel pela criagdo e implantagio ddo Susp, que tem como principal objetivo redesentar 0 aparelho policial brasileiro Para a integragio das agdes das policias nas trés esferas do Poder Executive. A cexpectativa é de quea experiéncia da ges- ‘0 integrada na drea da S ‘caseja um passo decisive rumo a um Bra- sil seguro, Em diversos estados ja se encontram ‘em operago os “Gabinetes de Gesitio In- ‘com a parti tadual de Seg dor, representantes do Poder Ju- coord dicidrio, Ministério Piblico, Policia Fede. ral, Policia Rodovidria Federal, Policia Ci- vil, Policia Militar e Guardas Municipais, Os Gabinetes sao responsaveis por plangjar as ages focadas principalmente ng combate ao crime organizado, como 0 trifico de drogas de armas, contraban- do, lavagem de dinheiro pirataria, Um co- ror nacional fica encarregado de sorar um baneo de dados com as deci sbes ¢ agdes dos Gabinetes, instrumento que possibilita desenvolver agdes preven- as experiéncias bem-sucedidas. Luiz Corréa assume a Senasp: isso de implantar o Susp 64% da populacéo acha que o governo deve priorizar o combate ao desemprego e melhoria na educacéo para combater a violéncia; 32% da populagao acha que o governo deve priorizar 0 aumento de policiais treinados e equipados. Fonte: htt:zhrww otha. com otal ‘datafolna/pa/sequranca..01012004a. shim Os principais objetivos do SUSP } 1. GESTAO UNIFICADA DA INFORMAGAO Umia central recebe todas as demandas da area de seguranga.0 objetivo € re- duzira criminalidade com a coleta de informagdes e prevengao do crime. 2. GESTAO DO SISTEMA DE SEGURANGA Forma de organizago unificada para de- finir éreas integradas de seguranca nos ‘espagos fisicos das cidades, Em vez de tet varias delegacias espalhadas pelos estados, de acordo com o Plano, serio areas geogriticas definidas com estru- turas que abriguem pericia, policia ci vile militar. > 3. FORMAGIO E APERFEICOAMENTO DE POLICIAIS ‘Treinamento de policiais civis en res por meio de avademias integradas, objetivo ¢ valorizar o profissional © promover maior conscientizago no exercicio da cidadania, A Secretaria Nacional de Seguranga Pablica tem um setor de formacao e aperfeigoamento gue ji estétrabathando nos curriculos das academias para definir 0 contevido dos cursos de formagio, > 4. VALORIZACAO DAS PERICIAS Dar prioridade a valorizagaio das perici- as nos estados para uma melhor inves- tigagdo dos vestigios dos crimes. > 5. PREVENGIO DAVIOLENCIA E DA CRIMINALIDADE Realizar agdes concretas para prevenir ereduzir a violéncia nosestados. A Po- licia Comunitaria sera utilizada nesse trabalho de prevengao, » 6, OUVIDORIAS INDEPENDENTES ECORREGEDORIAS UNIFICADAS O objetivo érealizaro controle extemo da seguranga piiblica nos estados, A ouvidoria atenderi as reclamagdes da popuilaedo eidentificardabusos, A cor- regedoria fiscalizard os atos dos poli ais civis e militares. Fonte: hit:/ew.m.g0¥ br “E preciso destruir a linha de montagem da criminalidade”, diz ministro “A lavagem de dinheiro é a causa final do crime organizado. 0 pessoal sé assume os riscos que corre porque sabe que no final lava, recicla ou legaliza o dinheiro. Se vocé combate essa pratica, o sujeito sabe que ndo adianta acumular dinheiro, vocé promove uma forte desestimulagdo ‘ao crime, combatendo-o pela ponta final”, 1 ministro da Justiga, Marcio Thomaz Bastos ministro da Justiga, Marcio Thomaz Bastos, esté conv do de que a forma mais eficaz de desart teralavagem dedit lar o crime organizado & combs- io, “Guerraa lava- gem desestimul 0 crime”, por isso, ge rante 0 ministro, essa serd a prioridade da freade seguranga, a partir de 2004 Nao é de hoje que vem esse tipo de preocupasio. Desde 1998, quando a Lei 9.613098 tpificou o exime de lavagem de dinheiro, o setor piiblico brasileiro bus- cou ampliar sua capacidade de combater 6 crime financeiroe, em sentido mais am- plo, crime orgenizado no Brasil As primeiras medi s adotadas nessa diregdo foram a criagio do Conselho de Fiscalizagio de Atividades Financeiras (COAF) edo Departamento de Combatea Hlicitos Cambiais e Financeitos, do Banco Central, Seguiram-se diversos outros pas- sos; entretanto, faltava um maior grau de cooperagao ¢ interagao para atingir resul- tados que fossem de fato ef jiemtes, Foi com essa visto, que autoridades responsiveis pelo combate a levagem de dinheiro se reuniram no inicio de dezem- PirenSpolis(GO), para tagara Es- tratégia Nacional de Combate’ Lavagem de Dinheiro (Encls-2004), Durante o Encontro, a falta de articula- bro, Glo © de atuacdo estratézica coordenada do Estado foi apontada como a principal deficiéncia, Em decorréncia disso, outros problemas foram apontados: inexisténcia de programa de treinamento e capaci go de agentes piblicos, dificulda ede acesso a bancos de dados, caréncia de pa- 10 tecnoligica ¢ indicadores de eficiéncia insuficientes, 3 Foram tragadas trés verientes para atu ago no Encla-2004: estratégia, inteli cia e operagdes, As estratégias serio coordensdas pelo Gabinete de Gestdo Integrada de Preven- go € Combate & Lavagem de Dinheiro (GI), criado durante 0 en géncia fi onto. A inteli- sri a cargo do Conselho de Fis- lo de Atividades Financeiras (COAF), vineulado a0 Ministério da Fa- zenda. Jé.as operagdes farto parte das for- as-tarefas. Sdo seis objetivos centrais: > 1 -coordenar a atuacdo estratégica e coperacional dos érgdos ¢ agentes pi- blicos do Brasil no combate a lavagem de dinheiro; )2- potencializar a utilizagao de base de dados de cadastros piblicos no combate a lavagem de dinheiro ¢ a0 crime organizado; aumentar a eficiéncia do sistema nacional de combate a lavagem de di- nheiro, de recuperagao de ativos e de cooperagao juridica internacional; 4 ~ampliar a cooperagio intemacio. nal no combate a stividade eriminosa ¢ na recuperasao des ativos ilictamerte produzidos » 5- desenvolver no Brasil uma cultura de combate i lavagem de dinheiro: ) 6- prevenira lavage de dinheiro. Foi também criado um Comité de Tecnologia que deve harmonizar e articu- lar toda parte de informitica que os orga- nismes envolvidos na Encla-2004 preten- dem utilizar, Oministro citou a aprovagao da lei que criou 0 Cadastro Unico de Correntista como o primeiro passo ¢ 0 constmucao de um sistema in ce” na grado de combate a lavagem de dinheiro, COOPERACAOINTERNACIONAL Na abertura da IX Conferéncia de Mini ros da Justiga da Comunidade dos Patses de Lingua Oficial Portuguesa (CPLP), reu- nidosem novembro, em Brasilia, Thomaz Bastos disse que “o crime se internacio- nalizou e nenhum pais consegue combaté- lo iyoladamente A Conferéncia foi realizada com 0 intdito de estabel ragao juridica, insirumentos essenciais 20 combate contra o crime organizado, entre 08 paises de lingua port sordos de coope- jundo © ministro brasileiro, so- mente a colaboragdo entre as nagdes conseguir combater efetivamente o cri- me organizado. “Estamos convencidos que 05 esforgos para enfrenti-lo s6 te- io éxito com o estreitamento das rela- gOes entre os paises”. inistro da Justica,Marcio ‘Thomaz Bastos, na assinatura de Termo Aditivo entre M4J/ Ministério da Previdéncia Social que visa coibir a pratica de fraudes contra o INSS O ministro da Justiga, Marcio Thomaz Bastos, recebe o deputado Moroni Torgan (E), presidente da Comissio de Seguranga Paiblica e Combate ao Crime Organizado (0) Todo servidor que at pedir aposentadoria terd um abono de per- ‘manéncia equivalente aos 11% da contri- buigdo previdencifria. Hoje, o abono s6 é dado a quem soma condigdes para apo- sentadoria integral. Com areforma, o abo- no seri dado também a quem atingir,sté.a data da promulgagio da emenda, condi- condigdes de Ministro Ricardo Berzoini reunido com lideres da base aliada no Senado, durante café-da-manha Wes para pedir aposentadoria proporei- onal (com base na Emenda n? 20/1998), Com a promulgacao da Refor sentadoria proporcional deixa de existir € fica valendo apenas redutor para an- tecipacdes. apo- TETOPARA TODOS > Depois da promulgasao desta reforma, nninguém poder receber no servigo pabli: co mais que ministro do Supremo Tribu nal Federal (atualmente, RS | 7.343), Mas haves tréssubtetos nos estados e um em cada municipio. O teto dos servideres do Exea (0 estadual sera 0 salétio do go- vernador; nos municipios, do prefeito: no Legislative estadual, o limite sera o salé- rio do deputado estadual: no Judicirio es. tadual, 0 subteto equivalerd a 90,25% do salirio de ministio do STF. Atengiio - 0 teto © 05 subtetos valem para os militares das Forgas Armadas, Policias Militares © Corpos de Bom- beiros. © teto é soma de tudo que o servidor ou aposentado recebe. SEGURADOSDO INSS > 0 limite do salério de contribuigdo pas- sari de RS 1,869 para RS 2.400, Com isso, aposentadoria mixima do INSS passard a esse valor, No entanto, como 0 valor da aposentadoria no INSS éa média das con- tribuigdes feitas desde julho de 1994, na pratica serdo necessirios alguns anos pars que uma pessoa chegue a reeeber 0 novo limite do INSS. 4E preciso fazer o possivel, {4 que neste momento néo da para fazer o ideal”, senador Ney Suassuna (PMDB- PB) ao confirmar que o PMDB votard a favor do texto principal da ‘eforma para gerantira ‘governabilidade “Mpesar de todos os pesares, tenho firmeza e serenidade para dizer que voto na PEC 67 porque ela possibilita fazer justia social no pais”, senadora Fatima Cleide (PT-RO) a0, explicar voto favoravel a reforma “Vamos melhord-la, amenizé-la, mas ndo vamos amaldicod-la”, ‘senador Maguito Vilela (PMDB- GO) ao lembrar que todo o pais defendia a reforma da Previdéncia, na época da campanha eleitoral “Nossos mortos, levantem- se de seus timulos. Venham aqui e agora festemunhar que os sobreviventes da invicta ‘NagGo Peemedebista’ nao sto uma raga de poltrdes, de vendidos, de alugados, de traidores”, senador Mao Santa (PIVDB-PI) citando Ulysses Guimaraes, ex-presidente nacional do PMDB, concamando todos os: peemedebistas a lutar em defesa do aposentado, da pensionista “amedrontada”, dodeficiente “abandonado” e do pobre “que vai ter de trabalhar muito mais para se aposentar’ (Ag. Senado, 21/11/03) PRISMA ou 3 a Aprovada no Senado, ela agora segue para votagao na Camara. Confira o reflexo das mudangas que ainda podem ocorrer com a aprovagao do texto da “PEC PARALELA” Reunido de lideres do Senado para discutir a PEC Paralela da Areforma da Previdéncia jé estiiem ‘Vigor, mas 0 assunto ainda nio esti de todo encerrido no Congresso. A Cm ‘sainda vai analisara chamada “PEC Pa- ralela” da Previdéncia, com as emendas ‘que ogovemo aceitou fazer, no Senado. Esse artficio foi iddia da base do gover- zo para evitar alteragBes no texto prin- cipal da reforma, 0 que obrigaria seu re- tomoa Camara, Confira as principais mudangas: 1) Volta a conceder paridade aos atuais servidores, quando se aposentarem, des- de que tena completado 20 anos de servigo piblico, sendo 10 anos na carrera Snomesino cargo, A reforma da Pre déncia tira a paridade ativos-inativos Previdéneia (F). Senadores se cumprimentam apés a votagdio em segundo turno da PEC Paralela (D) 2) Permite aliquotas menores de contri- buigdo ao INSS para trabalhadores sem ‘vineulo empregaticio © donas-de-casa, prazo de caréncia para os beneficios seré também menor. 3) Autoriza a adogao de requisitos e cri- trios especiais para aposeatadoria de portadores de deficiéncia 4) Concede prazo de 60 dias para que ‘05 governadores enviem projetos as as- sembléias elevando seus salirios. 0 mé- ximo serd o salirio de desembargador. (Os pretfeitos poderdo fazer 0 mesmo. $5) Isenta da contribuigio previdenciéria 08 proventos de aposentados © pensio- Os senadores participam de manifestagao contra a yotacio da “PEC Paralela” nistas que no ultrapassarem o valor de 4.800, desde que tenham doencas incapacitantes. Lei complementar defi- ni quais so essas doer 6) Controle social da Previdéncia, com representantes do Minisiério Piblico, gestao Legistativo e Judicidrio na su Haverd ainda censo previde cada cinco anos. 7) Transigdo para quem comegou a tra balhar muito cedo. Quem completa 30/ 35 (mulher/homem) anos de servigo, sendo 25 no funcianalismo, teri redu- Zido um ano na idade 55/60 (mulher! homem) anos para cada ano exceden- te trabalhado. “Todos sabem que depois de aprovado 0 texto-base da reforma, os destaques serdio todos rejeitados”, senadora Heloisa Helena (PT-AL), a0 afirmar que os que estao prometendo volar as modificagées ‘serao desmascarados “Estou convicto de que ndo é com 0 sacrificio dos trabalhadores que se v consertar este pais”, ‘senador Duciomar Costa (PTB-PA) 0 anunciar que votara contra a reformada Previdéncia “Sabe-se como uma PEC dessas comeca, mas nao como termina, pois ela tera que transitar em todas as instancias do Congreso”, senador José Agripino (RN), lider do PFL, na votacao do requerimento da Pec Paraiela TRAFICO INTERNACIONAL DE ANIMALS SILVESTRES CRIME FEDERAL MINISTERIO DA JUSTICA DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL A autoridade que descumpre a Constituigéo ofende eabala a ordem democritica e juridica do pais, numa demonstracdo clara de violagao aos direitos fundamentais. Em seu artigo, o delegado federal e advogado Hamilton José Cordova alerta que praticas recentes do governo acabam por converter em arbitrio 0 respeito @ legalidade Re Fev o CONST) 19 “Texto constitucional de $ de outubro de 1988 « 'n* |, de 192, a 38, de 2002, ¢ pelas Emr Contribuigao previdenciaria, reajuste salarial e omissao legislativa Por Hamilton José Cordova" A= rentes da contrib ria, a exemplo di sencialmente voltada a formagio proprio texto constitucional E preoe > retrace; orizar investin Ofereceu, em contrapart da, salario condizente cor ccapacitagao ‘com garantia de in lidade e irredutibi lidade, median ¢ anual, © de, dentre out direitos decor vigos ¢ servidores, prefere 0 desmonte, cria argumentos artificiosos para sensibi lizara opinido piiblica ¢ arair aliados. Me diame ages politieas esp Les Su s dos servidores, nosa, de caga ds ex- jos, altos sabirins ¢ 4, rende popularidade 4 presidente da Repiiblica ‘que embute, pronunciamentos demagogicos, leva nos- $0 soffido povo a acreditar que profun: as modangas virio. Queagoravait.. Vii, rumo 2 total dilapidagaiodo servigo pili co, a inseguranca generatizada; enfim, como no 108 0 dircito de escolha “pior a emenda do que o soneto” mos conduzidos ao caos. + sere Nao ha de se por diividas quanto aos direitos adquiridos, mormente quando de longa data se discute contribuigio previdencidria, arrocho salarial ¢ a sua mutilago no tempo provocada pela au- séncia de rev quas pretensd ‘40, subvertido por ini- © principio da reserva legal o do aleance da coisa julgada, repetidos arestos da Excelsa Corte, im- pondo graves prejuizos a todos os ser- vidores, ativos e inativos, mercé da fi ria arrecadadora com efeito de confisco, indo além dos limites da capacidade contributiva, a0 tempo em que se con- verte em arbitrio o respeito a legalidade. CONTRIBUICAO E PREVIDENCIA Assim é que, no que compete a contribui ¢40 prevideneiéria, © Supremo Tribunal rmanifestou repetidas vezes sua incons tucionalidade por considerar “inexistente qualquer possibilidade juridico-constitu- cional de se atribuir aos inativos e pensio. nistas a condig2o de contribuintes da exago prevista na Lei n° 9.783/99. Inter~ pretaco do art. 40, §§ 8" € 12, c/eo art 195, Il, da Constituigdo, todos com a reda- gio que Ihes deu a EC n° 20/98” (ADI 2.010-MCIDF, Rel. Min. CELSO DE MELLO), pois, os sujeitos em causa, j4 esto em situagdes juridicas conclusas, pelo que encontram-se, para além de qual quer divida ou entredivida, acobertados pelas garantias constitucionais do direito adquirido ¢ do ato juridico perfeito ‘Agora, mesmo, no dia 15 de agosto de por o¢asito do julgamento do RE 340878, com 2003, noticiou o S em seu site, a mesma légica impeditiva da malsinads contribuigdo — 0 ministro Sepalveda Per tence que apontou como inconstiucional -, o relator ministro Marco Aurclio fire mou entendimento a0 jugar que “deve ser levada em no momento do ingresso na fungdo pablica”. Prossegue, “Ha que se buscar a clucidagao da previsio da incidéncia quan- do admitido 0 servidor no set AO a coma alteragdes adotadas pelas Emendas «endas Constitucionais de Revisio den" 1 a6, de 1994 vigo piblico, jé que nbs temos ccomo antes da Emenda Cons- titucionaln® 20,comog tia implicita na Carta, 0 di: reito adquirido a0 regime ju ridico” e conclui, “Por isso, a lei posterior que a criow modificou uma situagao em curso guardada pela Carta Outres noticias do Su premo dio conta de que 0 ministro Carlos Brito€ 0 rels- tor da ADPF proposta pelo presidente do PDT contra pos- siveis aboligdes de cliusulas pétreas, O texto extraido da Internet da conta de que “o mi- nistro Carlos Britto soliciton presidente da Camara dos Depu- tados, Jodo Paulo Cunha, edo Se nado Federal, José Samey, infor mages sobre as deliberagdes em tomo da Proposta de Emenda Constituigdo (PEC 40), que tr dareforma da Previdancia Social. O despacho de Britto ocorreu na Arguiigao de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 43) ajuizadapelo PDT, ao le rem con: ta 08 argumentos apresentados pelo PDT ao STF para sustentar o pedido de arquivamento da proposta do gover- no alterando regras da Previdéncia Soci al, ao argumento de que a PEC 40 viola 0 disposto no artigo 60, parigrafo 4° da Constituiga0 e fere, além, ¢ outros princi pios constitucionais, o da inviolabilidade 36 Vista geral da exposicio da fotos, na Camara dos Deputados, homenagem aos 15 anos da Constituinte do direito adquirido, conforme consta do artigo 5°, inciso XXXVI, tendentes a abo- lir as chamadas clausulas pétreas estabelecidas no parigrafo 4° do artigo 60 da Constituigio, entre elas, os direitos adquiridos ¢ a separagao de Poderes, (Os advogados argumentaram, na ova- sido, que ‘somente um novo Poder Cons- tituinte originirio teria legitimidade p: realizar as reformas pretendidas pela atual *. Desta forma, requereram a concessio de medida liminar visando 0 arquivamento da proposta de Emenda Constitucional 40/03. © Esiado, sem qualquer pudor, etra Fica proibida a comercializagio de arma de fogo € munigdo em todo o territé- rio nacional, salvo pars os profissionais com permissio de porte > A autorizagio para porte somente sera dada se a pessoa demonstrar sua efe~ tiva necessidade »-O cstatuto toma o porte ilegal de ar- mas crime inafiangével. Essa autorizagio seri dada pela Policia Federal © a idade minima para a compra de armas de fogo sobe de 21 para 25 anos. > Apenas cidades com mais de 250 mil habitantes poderio ter guardas armadas, Uma medida provisoria a ser editada po- deri reduziro ntimero minimo para SO mil pessoas. Uma das questies mais polémicas do Estatuto é o referendo popular previs to pat 2005. 0 povo iri As urnas para decidir se quer a proibigdo total da venda de armas 9 primeiro domingo de outubro de no Brasil. A me Jegislativo. O representante da ONG“Viva Rio’ a precisa de decreto Rube César, garante que © povo brasileiro qu a proibiglo ¢ ocontrole das armas de fogo no pais ¢ que o referendo popular vai confirmaro que ele esta dizen do, sitio para cada ‘Eu acho que 0 referendo ¢ uma oca- asileiro se perguntar se quer ou ndo arma de fogo. E um voto fun- damental para interromper essa neuro encia Brastetra de Nova. Os artigos dos delegados Jederais Rui Anténio da Silva e Antonio Carlos Carvalho de Souza servem de base para uma reflexdo séria e consciente de temas que afligem a sociedade e, consequentemente, ganham eco no Congresso Nacional. Sao questoes como a maioridade penal, desarmamenio, quebra de sigilo bancdrio, direitos humanos, reforma do cédigo penal e alocagao de recursos para a Seguranca Publica. A questao da Seguranca Pablica no Brasil _ 4 Impunidade: uma avaliacgao criminolégica e criminogénica Por Antonio Carlos Carvalho de Souza 44 A questao da Seguranca Publica no Brasil Por Rui Antonio da Silva* Apos identificar os pressupostos basicos para uma nova ordem social no tocante a Seguranga Publica, 0 delegado de policia federal Rui Anténio da Silva, enumera uma série de medidas para que efetivamente possa se conquistar no pais um status de ordem publica e de paz social aceitaveis 6 EEE ituagio, conceitos e pressupostos bisicos para umanova ordemso- cial no que diz respeito & Segu- ‘ranga Pablica: © OBrasil est em guerra, nao nosilu- damos, 0 Pacto Social esti por um fio, Algo precisa ser feito, o quanto antes possivel,, para conter a escalada da criminalidade, vi- ‘lenta enio-violenta, sob pena de nos su cumbirmos enquanto sociedade organiza- da, livre e soberana ‘@ Em sociedade, no enfoque da Segu- ranga Piblica, ha trés tipos de pessoas, 0 delingiiente, ocombatentee o omiss0, er pos estes caracterizados pela mutabilida- de. O omisso, quase sempre hipécrita, € mais nocivo a sociedade do que o crimino- so convencional, sobretudo quando de- tentor do poder estatal de ou agindo, busca ardilosamente a satisfa- io de interesses escusos. endo ofaz, © A questio da Seguranca Piblica no Brasil, ou da criminalidade, passa ne- cessariamente pela adogdio de medidas estruturais e de resultados a curto, mé- dio € longo prazos, do que dependera ‘uma madanga de mentalidade da massa operadora das normas vigentes, de na- tureza tanto poli da populacdo em geral, caso contrério, tudo que se fizer nio ira alem de paliati- vos fadados a repetidos insucessos ea quanto téer Para se chegar a bom termoneste mis- ter de se conquistar no pais um status de Ordem Pablica ede Paz Social aceitaveis, faz-se inarredavel,entreoutras medidas, as seguintes: ‘@ ContnoLE EFETIVO Dos EsPacos TER: ESTRES, FLUVIAIS, MARITIMOS F AEREOS nas linhas de fronteira (¢ no apenss ages de baratas tontas ou de gatos ¢ ratos nas xas de fronteira) com a participagio ‘operacional das Forgas Armadas, langan- o mao, o Estado brasileiro, de 120 impor- tante mo-de-obra que se encontra ociosa {do ponto de vista da utiidade para os mais emergentes interesses nacionais. Muitos dos males verificados no Brasil esto dire: tamente relacionados & negligéncia cons- tatada em relagao ao descontrole de nos- sas fronteiras, Por elas passam quase que livre ¢ impunemente toneladas de drogas (estima-se 0 consumo de cem toneladas de cocainano Brasil por ano. De onde vern € por onde passa essa droga’ Vem de pai- ses produtores fronteitigos com o Brasil ¢ passa pelas nossas fronteiras), armas, pro- dutos de contrabando. Por essas mesmas fromteiras, sem serem molestados, entram e saem fugitivos da Justica e pessoas por- tando e transportando que colocam em risco a sai economia brasileiras publica @ Restanrtecen ORDEN JURIDIC no que diz respeito as fungSes institucionais do Ministério Piblico (MP), preconizadas pela CRFB/1988 - Constituigao da Rept blica Federativa do Brasil, em seu artigo 129, Precetua o inciso I do artigo 129 da CRFB/1988 que é fungdo do MP: pre mover, privativamente, a a¢ao penal priblica, na forma da'ei. No mesmo ar- tigo da Carta Magna, em seu inciso VIII, € outorgado ao MP poderes para: regui- sitar diligéncias investigatirias ea ins- tauragao de inquérito policial, indica- dos os fundamentos juridicos de suas manifestagoes processuais Entretanto, empirieamente, via de reer, ofuscados pelos holofotes, os repress tantes do MP fazem vistas grossas aos ilhares de autos de inquéritos poticiais que passam por suas maos, limitando-se, por seus assessores, repetidas vezes, a concordar com s dilagio de prazo solicita- da dautoridade judicidria. Assim, no pers- Ccrutando os autes pré-processuais, nao re- quisitam diligéncias que, eventualmente indo despercebidas pela Po- por consegilinte, no afe- ecem denincias com a celeridade que e aexigir o clamor pablico, com o que conui- bui sobremaneira para um dos principais, fatores dacriminalidade, a impunidade. Verdade seja dita, enquanto 0 MP se preocupa em usurpar fungao exclusiva de Policia Jucicidria, a0 arrepiodos man- damentos estatuides no srtigo 144, § 1°, IV, € § 4° da CREB/988, fungd os impor tantissimas de sua algada fieam prejud cadas, como 0 oferecimento de denun- cias, a fiscalizagao do cumprimento das. m 0 Sister normas que © a Prisional Bra iro, e suas mazelas, ¢ controle externo da atividade policial. E preciso ter em mente que a Assem- bigia Nacional Constituinte de 1988 nao definiuas atribuigdes de Policia Judicidria edo MP de afogadilho oua toque de clari- Osenador Mozarildo Cavalcan- ti(PPS-RR), ao denunciar mais um episédio de violagao do es- paco aéreo nacional na Amaz6- nia, por militares norte-america- ‘nos, em dezembro, declarou que a tentativa de tratar a regio como area internacional esté em pleno andamento. “Os militares norte-americanos trataram 0 Brasil como terra de ninguém. Ja estiio considerando que a Amaznia naoé Brasil. Nao dao satisfagdes As autoridades bra- sileiras e fazem 0 que bem en- tendem”. Para o delegado Rui, “muitos dos males verificados ‘no Brasil estio diretamente re- lacionados 4 negligéncia cons- tatada em relagiio ao descontro- Je de nossas fronteiras” a Go ' »s Ministro Thomaz Bastos empossa © novo diretor do Departamento Penitencisrio, (Depen), Clayton Alfredo Nunes. Para o delegado Rui da Silva, “os estabelecimen- tos prisionais podem e devem ser auto-sustentaveis” fete, mas commuitaclarividéncia e calea- da.em bases cientificas. Naio reputo como sendo razodvel, a qualquer pretexto, incursdes de membros do MP em diligéncias de investigagio cri- minal, salvo, quando muito, em casos es- Pevificos, na condigdo de assistente da au- toridade policial. O drgao que investiga fica impedido de atuar como acusador na ago penal, sob pena de faltar-Ihe a isengao de Jinimo tio indispensivel 20 exercicio de seu mister, até porque, com o escopo de realizado da mais perfeita justiga criminal, deve o representante do MP estar prepa- rado para o nao oferecimento de deniincia ou, se for 0 caso, pugnar pela absolvigio doréu, E's¢ 0 representante do MP tiver se envolvido com as investigagdes, contami- nando-se pela emogdo que é inerente a ‘empolgante atividade policial? Seisso ocor- ret, atento & natureza das agdes empre didas pelo investigante, o autor da condu- ta em tese delituosa estari sendo acusedo por um servidor piblico “policial” travestido de membro do MP, 0 que npingiri vicio insandvel a0 processo ju- icial. Otrindmio Policia-Ministéio Pabli- ‘co-Justiga nao se confunde em suas atri- buigdes ¢ competéncias. Finalizando este tépico, o que dizer da inexisténcia de controle extemo das ativi Noes 05 PRISMA dades exer Demoeri ‘iio esté sujeito ao contiole extemno de seus idas pelo MP? Num Estado ico de Direitoaté o Poder Judici- ats, quanto mais as instituigies piblicas. Sem controle, exemplo do que ocorre com ‘© MP, a Instituigio fica 4 deriva, sucum bindo-se em seus objetivos deixando a sociedade que representa i mes pria sorte, Sobreleva-seindaga: como pode pretender 0 MP praticar a atividade investigativa criminal sendo ele 0 drgio encarregado de exercero controle externo da stividade policial? Ou assim agindo nto precisaria ser controlado? @ ATUACKOINTEGRADA E COMPORTAMEN- TO OPERACIONAL ESPECIALIZADO por parte das diversas instituigdes plies ais ou nio, em todos os niveis de governo, ‘mas todas elas com visto abrangente dos poli atos ¢ fatos colidentes com a segurang ppblica de forma aestarem preparadas para adotar inexoravelmente as medidas legais cabiveis a casos concretos, mesmo nio sendo de sua atribuigao precipua, ao me- nos provocando em tempo hibil 0 érgio cespeciatizado: fe Mupsxca DENORWIAS ECONCETTOS R= PERENTES AD SISTEM IHONAL. A aplica ‘elo da lei penal deve ser assegurada ¢ os estabelecimentos prisionais podem ¢ de- vem ser pelo crime é 0 criminoso e nio 0 cidadio de bem — nto se justifiea um preso con- denado com sentenga d “di- reito” @ conversa reservada com quem uto-sustentiveis — quem page atel quer que se} pode, sob qualquer pretexto, se sobre- por ao da coletividade— por outro lado, nao se pode perder de vista as finalida- des da pena (retribuigdo, prevengdo ¢ ointeresse part ressocializagao do apenado), © Ennanicacso nas ravenas, Parece chocante, diseriminatério e até ut5pico, ‘mas é necessério, constitui-se em medida de incluso social e & perfeitamente re zivel, Por mais que se esforce,o Estado de Direito jamais conseguir exerver 0 con- trole, cumprindo plenamente suas Fungdes, nas aglomeragdes habitacionais paupérri- mas e desorgenizadas, as populares fave- Tas, pelo que se conclui que elas devem deixar de existir, dando lugar a moradias dignas, urbanizadas-e que permitam a real presenga do Estado: @ Enveacio ptsiica pe quatipape, A a eo adolescente de hoje & quem serio os cidados, ou os criminosos, de ender da qualidade da ori- é exatamente ai ‘ola pode e deve ser determinante; ‘entagdo que receberem, que ‘@ Avstenpane por parte das Institui- Ministéi 0 Pliblivo, Conse: thos Tutelares e Magistratura no que Pertine as agdes de natureza preventiva, Os pessimistas e eéticos de plantao poderio argumentar dizendo que tais me- didas nio serio suficientes para solucio. na da Seguranga Piblica no io vale a pena ou nar 0 proble pais, pelo q todificeis paraserem adotadas. E-claro que sem vontade politica nada se faz, isola- miui- ‘damente ndo resolverdo mesmo, como no apenas de pedras, ‘mas 0 seu valor ¢ inestimavel. Setemosum, se constroem edif ‘caminho a percorrer, ndo é porque nil con- jimos fazé-lo em um dia que vamos desistir da jornada. “A cada dia oseu mal”, cada homemuma cruz, acada instituigo ‘que dela se espera, a cada povo 0 cami- tnho que escolher, Que Deus abengoe a dia ndo seja suficiente a ponto de nos impor desini todos nds, que o mal de cad ‘mo: que a cruz niio seja maior que nossas Proprias forgas; que nossas insttuigdes 1em com fidelidade o que delas se espera; e que o povobrasileiro,diretamen- fe ou por seus representantes, escolha 0 melhor caminho e marche para sleangar a Wo almejada paz, wy “Bul Anténio da Silva ¢ chefe da Delegacia da PF em Céceres/T Bacharel em Dirsito © pés- Gradvade em Dirito Penal e Processual Penal NIVERSIDADE DE BAASILIA Eficiéncia e Eficacia no-que Faz 0 Centro de Selecdo'e de Promocao de Eventos (CESPE) da Universidade de Brasflia (UnB) tealiza ‘Concursos, pesquisas em avaliagdo, cursos de capacitaggo e de formagio, bem como consultorias € em todo 0 territorio nacional, com eficiéncia € efica Comprometidé coma universidade pablica, gratuita € de exceléncia, e amparado pela esirutura da Universidade, responsavel pelo desenvolvimento de atividades de ponta em areas estratégicas de mbito nacional e internacional, este Centro tem por objetivo promover o desenvolvimento social, cientifico, econémico ¢ cultural do Pais, além de captar recursos para a UnB. Nessa constante busca pela alta qualidade dos servigos académicos e técnicos prestados a Universidade e as empresas piblicas e particulares, bem como pela transparéncia dos procedimentos na realizacao. das atividades,.e, primando pela lisura ¢ seguranga de seus trabalhos; o CESPE esta aperfeigoando a metodologia de servigos prestados.'A mais recente inovacio reflete a parceria com 0 Departamento de Policia Federal, por meio da Superintendéncia Regional do Distrito Federal, com vistas’ a investigagao e a prevengao de eventuais fraudes-em concursos » ptiblicos, no intuito de continuar cumprindo seu papel na sociedade commaxima qualidade e competénicia UNIVERSIDADE Dé BRASILIA I { | Griondo Oportunidades pora Realizar Sanhos wuww.cespe.unb.br OPINIAO IMPUNIDAD Uma avaliagao criminolégica e criminoger Te eee ea eae te TE er SRM LaR Ee MM LL ae Tae Le aed DT eee LL TEL eT ae Te ee LL Lc ORR Te ae Lae eR ea aaa policia, rompeu com o respeito @ autoridade e OUR aa a a TT ea CT Mae Ce ae Tee age ee prisioneiros, a exposic¢a@o da imagem dos criminosos na midia e a pena de morte. Critica ainda leis que “amparam” a impunidade, como o Estatuto da CORT TM ae ea eae eae eT Ce RC ACR eee ee ee criminosos do colarinho branco, e 0 Estatuto do ET Lee ae a eae eee aa eae aT aR aT eae TaD LR Rae aT aa OT aR Rees Ted CA ee RTT aR oar LT eae Le eee mixima das democracias antigas em que o “todo” CN LARRY Coa ae Tae a eae LLM aan ga een eae Cra Mee Nao faremos aqui, apologia de crime ‘0u de criminoso, mas, a titulo de ilustra- G0, retroajamos no tempo, antes da Cons- fitigto d= 1988, quando a Policia tinha mais liberdade de atuacdo. Havia arbitrarieda- des, havia; havia abusos, havia; havia Justigas, havia (e hoje, nfo as hi?) - mas havia 0 espeito d autoridade, ndo s6 poli- utoridacle em geral e, conseqt- Encia disso, havia tranqillidade por parte apopulago ordeira, Hoje, se houver um assalto, ¢ os meliantes descobrirem que ‘uma das vitimas é um policial ov uma auto- ridade, a morte dela é certa e imediata. No Rio de Janeiro e em Sio Paulo, entio, os politiaischegam até mesmo a esconder sua condigao, por medo da morte (Reportage do Fantéstico de 29/08/99). E por qué? Por- ‘que ha uma certeza d impunidade a esti- mular 0 criminoso. Ele sabe que, se apa- nnbado, certamente no sera torturado ou espancado -existe toda uma estrutura mon- tada para defendé-lo: a miia, formadora a opinito pblica, o Judicidrio,o proprio Ministério Pablico, ¢ as chamadas entida- des defensoras dos direitos humanos, os ‘quais se preocupam mais com os detalhes «da prisio ~ se houve ou nio abuso ou ex- e880 da Policia, se os seus direitos (do delingiente, éclaro)consttucionais foram reapeitados, do que com 0 delitoque ocri- ‘minoso praticou, propriamente dito - qu ‘que deveria realmente importar- porque afeta toda a sociedade e nfo somente qu leindividuo. E aqui cabe a pergunta: por- que deve ser atribuida maior impor Aquele que fere, a0 que mata, rouba, se- qiiestra, estupra, do que aquele que foi ‘morto, ou a sua familia, ao que foi roubado 20 que foi ferido ~a vitima inocente, en- fini? E nio se diga que quem esta desem- piegado ou com fome, quem amarga pro- blemas financeiros, quem também é vitima da estrutura social resultante de desastra~ re 2, para sobreviver - assaltar, matar, ilestrar ou estuprar. dos e repetides planos econdmie Deputado UI A inversio de valores que se abate sobre nossa N 0 se faz sentir mais fe- rozmente na drbita do Direito Penal, ¢ se agravou com 0 vento da Constitu de 1988 ~ a famosa Constituigdo Cidada Tradicionalmente, desde a Antigilidade, Direito da Sociedade, o Direito Social tendido como direito de todos, co prevaleceu sobre o Direito Individual - 6 que é correto e justo. Hoje em dia, aconte ‘ec 0 contririo, Valoriza-se 0 individual em detrimentodo social. Um ma ter cometido os mais horriveis crimes, as al podei sassinado intimeras pessoas, lesado 0 s de outras, mas seus patrimonio de milh “direitos” haverdo de respeitades, ain da que com o secrificio de outros tantos inocentes. Ele tem o direito de se escon- der, para ndo ser mostrado em piiblico ele temo diteito de mio falar, tem o direito de somente Ser proso mediante ordem judi al, tem o direito de nio ter reveladas as ccontas bancérias onde esto depositados ‘0 valores roubados, tem até mesmo 0 di- reito de fugir da pristo, sem que isso the traga qualquer conseqiéncia a mais. E os deveres? O dever de respeitar a vida de seus semelhantes, a saiide dos inocentes, sses Guimaraes durantea promulgacao da Constituigio de 1988, Segundo o delegado Antonio Carlos, antes da Constituigao de 1988 havia o respeito a autoridade a propriedade alheia, a honra dos cidadtos honestos. Para esses valores nilo existe protegdo legal? © que acontece na atualidade? Quanto ais se amenizam as penas, criando f portincia a “humanizagao” das prisdes, mais barbaros e chocantes sdo os crimes. Si tarmos com crescente benevoléncia seri ue estamos no caminho certo ao tra- ALINPUNIDADE GERADA PELAS LEIS Do pono de vista da hierarquia das le Federal de 1988 é aprimeira a Constiuig propiciar o surgimento da impunidade. Examinemosa iguns dos artigos, como, porexemplo: Art, § wiol ide do direito a vi = Ja comega por aio erro, pois deve ha- ver distingdes. Como & que se poderi, de si consciencia, querer igualar um cidadao PRISMA Ou 80D cy Presidio modelo em Guarapuava, MoyParand: todos os presos Eabalham e nao ha rebelives HEnquanto os repdrteres cada vez Bilas se parccem com soldados, HPoliciais de folga fazem de tudo Patesconder aidentificacio Hidviesto trabathador, pagador de seus im- Bitiaycom um celerado, um assassino Bataaveres reincidente, um estuprador,um Hefieanie de entorpecentes que vicia cri- Bie iama escola, ou um criminoso de elaeMho branco, que prejudica mithoes de Peete Nao pode haver essa igualdade! Bimamese Valorar as diferengas, e, por con- Beflibtess, 0 tratamento a ser dspensado, HE esse artigo, que deveria ter uma Becta eral ox seja, aplicar-se ato- Bippaeidadaos do pais, © que acontece © Bhiente se aproveite os delingien- Hindo-Ihcs uma integridade que, BB, nio merecem. E os cidadios BS inocentes, os pacatos, que so massacrados, estuprados, vi- Enfim, por esses criminosos - Bdo ¢ vilido o inciso 11, do art No Rio de Janciro, policiais militares e ci is participara da caminhada “Brasil sem armas”, lembrando que muitos policiais também sao vitimas quando a populagio searma 5°. A tortura nao é, ndo deve ¢ no pode es (maus) do Estado. Quantas vezes a tortura, seja ser um crime proprio dos ag ica ou psicol6gica, éutilizada pelos mar ginais para atingirem seus torpes objeti- Vos. Os seqlestros de familias inteiras de funciondirios de bancos, para que eles fran- queiem o estabelecimento para os assal tantes, niio é ums tortura? O espancamen: toe, imiimeras vezes, a morte de vitimas de assaltos, para revelarem as senhas de suas drias, no o &, da mesma for ma? O sofimento das familias quando um dos seus integ rantes € seqitestrade para que paguem polpudo resgate, ni tutu em sofrimento atroz? Nao me lembro de ter visto algum processo em que a0 ‘marginal fosse aplicadaa lei N",9,455/97,a que reprime os crimes de tort 2X = Sido invioldveis @ intimidad vida privada, a honra ¢ a imagem das Na pritica 0 que se vé todos os dias sito criminosos.presos em flagrante pelos mais diversos delitos sto como que pou: pados de serem vistos pela populacao. quando transmitidas as imagens pela tote visto. E el - a0 abrigo desse inciso, lite ralmente tém 0 direito de se esconderem ‘com as mios, com uma pega de roupa ov virando-se de costas par: imeras. A “protecaio” dada ales deixa desprote as pessoas de bem, que deveriam, estes sim, ver-lhes 0s rostos para 0s conhece- rem ¢ poderem se defender. O fato de um delingiiente se tomar conhecido & um fa. tor de defesa da sociedade, e, & claro, nto deixa de ser uma pena para eles. E mao sera ssa exposigdo uma meresida punig morte, salvo em caso de yt ce = dla, os termos do art, 84, XIX’ Porque? A pena de morte ngo v barcomos crimes, mas fatalmente diminui- ma daquele crime, simplesmente porque aquele criminoso niio mais matari, ndo mais seqilestrard, no mais estupr ingudm. O individuo problematizado consegue refrear seu instinto assassino, por medo das conseqiiéncias, ou s da pena, Ele eesti na situagdo de um jogador de futebol pendurado com dois cart6es amarelos. por faltas disciplinares, que precisa se conter porque a pr6xima penalizagdo redundars ‘em sua expulsto, e teri como conseqlén- ciao impedimento di ua presenga no jogo seauinte. J4 0 assassino assumido, com duas ou trés condenagdes nas costas, ¢on- sidera-se liberado para matar, com ou sem motivo. Basta que ele esteja fora da des, e, pensando bem, isso ndio é essenci- al, pois sto iniimeros os casos comprova- dos de comando de agdes eriminosas exercidas de dentro dos presidios. A verdade & que a pena ndo tem mais sentido para tipos como os que acima refe- rimos, Eles sto como os dependentes fisi- cos ov psiquicos que se tornam insensi- veis 10 efeito das droga, pelo uso conti- ruado ¢excessivo que delasfizeram, Omar- ginal condenado por quatro ou cinco ho- digamos, a 100 anos de pristo, nito para de matar. Poderse-ia até escrever uuma tese especifica sobre a inutiidade das condenagdes a certa altura da carreira de tum assassino convicto. Com 2 acumula- glo das penas, ele acaba ingressando na impunidade. Por absoluta falta de tempo de vida para cumpri-las, E, francamente, o que se pode esperar de um cri jnoso que jé matou cinco pes- soas, por exemplo, ¢ foi condenado a 100 anos de prisio. Qual a perspectiva dele, de sair da eadeia aps 6 cumprimento da pena? E qual a perspectiva dele, ao sai da cadeia, por fuga, sabendo que serd perse- rio - a -2.a3.anos . sy cle infantil - 4 a 6 anos etramento/ sepetieocto) *rojetos de trabal (litho Espenbok) ir do 3° més guido? Que diferengs fara para cle matar utras cinco pessoas, ou dez ou cem, A pera, na pritic sempre te a matar, mas, se for eliminado, nunca mai, “b) de trabathos forcados” Por que deve a sociedade sustentar um seria mesma, Fele, pre condigdes de fugit e volt ‘marginal que foi preso justamente pora ter agredido, na pessoa de um ou de varios de seus imtegrantes, sem que ele seja obriga- doa, no minim, prover seu proprio su 10 Brasil 86 trabalha o reso ue uém é obrigado atal, Mas ria sé-lo, no? Quantos paises onde fnci ‘onam demoeracias muito mais aperfeigoa das do que a nossa, admiter e aplicam py nas de trabalhos foryados. Se o cidadio comum ¢ obrigado a trabalhar, para sobre- Viver, porque razto aquele que rito & ho- esto, que no é trabalhader que roubou, Notagao iendico ®, 0 **eveno wu? EQS 216/416 Lote 245-5333 = th feriu, matou - aquele que pref . pessoal tes. deve ser recompensado r Federal Francelino Pereira, na época, governador de -Ackel e seu assessor Edson Costa ministro da Justiga, Ibrahim Al Proporcionou uma dinimica maior na troca de informagdes entre as perin- tendéncias e dentro da propria sede do DPF, em Brasilia, ‘Com 24 anos dedicados & PF, Edson Costa acumulou uma vasta experiéncia em investigagdes, Ele lembra de um easo, na época em que era agente federal, sob ache- fia do delegado Walter Dias, em Minas Ge- ruis, quando participou da pristo de um contrabandista que causava tomo a funcionarios da Superinter grande trans- ncia, que sofriam constantes ami seis meses de minuciosas investigay as. Apos conseguiram prender 0 criminoso no Esta- do de Sao Paulo. 0 comunicadt inas Gerais, 0 entio Sobreas amizades conquistadas duran- te acarreira policial, Costa prefere nao ci tar nomes, “Nao vou mencionar ninguém, pois poderia cometer a indelicadeza de es- queveralg lizar e saudar todos os antigos an ADPF. “Sou da turma que praticamente in ciou a PF, me considero um pioneiro ¢ a ia fungdo na Coordenadoria de Tele es fez com que eu conhecesse muita gente © em conseqigneia, tenho muitas a izades”, explica saudoso dos velhos tempos Segundo o delegado, trabalhar na PF sempre touxe muito prazer ¢ alegria, Ele afirma que sente saudade do ambient Formatura na ANP. Edson com 0 entdio superindentende da PF em Minas Gerais, Renato Surette gem & Tunisia ao lado de poli- de Portugal e Franga (1983) salutar que viveu na sede do DPF, na Capital Federal Diante das re, ntes noticias de corrupgo envolvendo nomes de alguns membros da corporagdo, Costa ni deixa abalar. “Tenho orgulho de ser po- licial federal, mesmo aposentado, ainda me julgo perte te aos quadros da Lamento que algun volvidos em escdndalos, como o da Ope- ragllo Anaconda, No enianto, a atiude de investigar a todos, sem corporativis- Amigo € conterrineo do também mi- neiro 0 diretor.geral Paulo Lacerda, Edson nio poupa elogios. “E um homem muito competente e intelectualmente bem prepa- mado, O ministro foi feliz em nomed-lo" Edson recebe uma homenagem do entio diretor-geral do DPF, coro- nel Moacyr Coelho (1980) Edson Costa em viagem acompa- nhando o entio ministro da Justi- ¢a, Ibrahim Abi de Edina Horta a Associagao estari em boas mics, PERFIL Nascido em 1939, em Belo Horizonte, étor- cedor do Galo, apelido do Atlético Minei ro. Sua comida predilete ¢ uma feijoada que ele mesmo prepara, gm do frango com quiabo. Nio dispensa as caminhadas ¢ a musculago que pratica na academia de sindstica, Pai de quatro fihos, atualmente divide seu tempo entre 0 escrtério de ad- vocscia onde ¢ sécio de seu irmio, em Minas Genis. Eo cultivo de café, na fazer da de Rondonia, que ele garante ainda nao dar muito lucro. “Edson de Oliveira Costa foi um valoroso policial federal a quem eu tive a satisfagdo de conhecer desde a época de agente e, depois, como delegado federal. Tenho certeza de que ele sempre dignificou a carreira policial federal. Um extraordindrio homem que implementou um modemo sistema de comunicagéo no DPE Sempre se preocupou com a dindmica e a tecnologia para melhor favorecer os trabalhos do Orgdo e dos policiais. Além disso, sua capacidade o credenciou para trabalhar como chefe de seguranga de frés ministros da Justiga”, Paulo Lacerda, diretor-geral do OPF pemmn — uNwde 200) [6T Mal superada a crise financeira de 2003, a Policia Federal se depara com a dura realidade do Orgamento de 2004. Com previsdo de corte de 10% na verba destinada ao Orgdo, para exercer seu trabalho, com a costumeira eficiéncia, 0 jeito vai ser FAZER MILAGRE! Por Vanesso Negrin Policia Federal iniciou 2003 ‘com umacrise anunciada. Ha- via um deficit em caixa de 53 milhdes de reais. Em abril, vislumbrando as dificuldades iminentes, o Ministériodo Plancjainento foi acionade para i ‘complementagdo de verbas no valor de 115 milhdes de reais. Sem pronto atendimento de suas demandas, em outubro, a Policia Federal foi manchete na imprensa nacio- nal que expos gravidade da situagto fi- nanceira da Instituigio. © orgamento aprovado na Lei Orga ‘mentiia a? 10,640 de 14 de janeino de 2003, novalorde RS 135 milhdess6 fois te para cobrir as despesas até junho. A partir daia Policia Federal vivenciou uma onda de momentos vexatérios. Com uma divida de quase RS 30 milhdes na prara, faltou dinheiro para didrias, passagens, combustiveis, telefones, alimentaglo de presos, agua, luz ¢ telefone, A PF enfrentou demandas judiciais ‘contra atrasos no pagamento de dividas teve, inclusive, a suspensio de diversos servigos. Policiais em viagem, a servigo, tiveram que pagar as didrias de hotéis com dinheiro do proprio bolso. No Edificio Sede, em Brasilia, os compatadores foram arrestados € 05 telefones cortados. Em- presas terceirizadas foram obrigadas a POLICIA FEDERAL 37% eficiente na prevencao ao crime 35% cficiente no combate ao crime > PoLicta civit 21% eficiente na prevencao € no combate aocrime > POLICIA MILITAR 19% 18% eficiente no combate a0 crime jente na prevengdo ao crime Dirigentes de entidades que defedem e lutam pelos direitos dos idosos, como 0 Mosap, i ADPF, participaram da solenidade na qual o presidente da Republica sancionou o Estatuto do Idoso. Bolivar Steinmetz, presidente da ADPF, representou a Entidade na ocasiaio (7) 7 Diagnéstico do trafico de seres humanos ‘A Secretaria Nacional de Justiga (SND), em novembro, deu um impor- tante passo rumo ao combste do irafi- 0 de seres humanos. ‘Um convénio firmadoem 2001, en- {treo Ministério da Justica ¢ 0 Escrité- ‘io das Nagdes Unidas Contra os Cri ‘mes ¢ as Drogas (UNODC), possibili- {ow a contratagaio do advogado © so- cidlogo, Mareos Colares, para reali- zat um dlagndstico sobre o trifico in- temacional de mulheres e criangas para fins de exploracao sexual nos ¢esiados onde o Programa de Preven- ‘llo-20 Trico de Seres Humanos ja est implantado. © consultor it spontar os prinei- pais problemas geradores da impuni- dade que costuma prevalecer nesse tipo de crime, Os dados obtidos serdo apresentados em um seminario e dis- ponibilizados também na Internet, 0 trafico de seres humanos no Brasil ja pode ser encarado como in= tegrante do crime organizado interna- ional. Mulheres criangas sio as rmaiores vitimasy Fone: MI ADPF GOIAS Motivacao e participagao dos associades A Diretoria-regional da ADPFem Golds trabatha no sentido de aglutinar estorpos ¢ a participagio dos associa- dos locas Desde « inaugurag em outubro, o diretor r da nova sede, ional Flivio Araiijo Borges salienta a importancia da integragao e 0 convivio entre os associ ados. Segundo 0 delegado, essa seri a principal meta da proxima administraao, ‘Serdo realizadas reunides semanais, as, sextas-feiras, para que a convivéncia dos associados se torne habitual Para otimizaros servigos ofere pela associa cidiu, em assembl io, aDiretoria que cada um dos 45 associadosiré colaborar, de forma vo- luntéria, com R$ 300,00 divididos em seis parcelas. O dinheito arrecadado é ditecionado para a compra de equipa- ‘mentos como fax, mesas e méveis. Atu- le de Goids conta comtrés apartamentos de trinsito para acomo- dar 0s associados, além de uma sala do- tada com computador, fx ¢ telefone Odelegado destacou, também, aco- laboragdo de colegas que se sensibili- SEDENOVA Festa de inaugura- Ho contou com a parti dos associados e de autoridades zaram com a causa © equiparam a sede ‘com geladeira e Conforme Borges, futurame io instalados nassala de leitura, compu- tadores para o livre acesso a Internet. 1° Congresso Nacional das Mulheres Policiais Unido das foreas policiais para melhor servir a sociedade Emdezembro, foi realizado na Cimara dos Deputados, 0 1 Congresso Nacional das Profissionais da Seguranga Pabli- «a, promovido pela Associacdo Nacional das Profissionais, a Seguranga Pablica (ANAPSP), Segundo a delegada federal e pre- sidente da ANAPS?, Creusa Cameli- er, esse evento marca o inicio de um trabalho para unir as foryas policiais para melhor servir a sociedade. “A integracdo humaniza as instituigdes e leva a policia para perto da sociedade. Nés, mulheres policiais, estamos fo- mentando a unido entre as policias Federal, Civil, Rodovii- ria, Militar € do Corpo de Bombeiros”, disse a delegada, Convidado a faver parte da mesa, Bolivar Steinmtez, presidente da ADPF, disse estar mui- to satisfeito com o andamento da ANAPSP, entidade que foi fundada ‘com apoio da propria ADPF. "Quero dar os parabéns a todas as mulheres ‘que aqui esto reunidas e, principal- ‘mente, Creusa, que com seu espirito de guerreira propiciow este aconteci- mento”, disse Steinmetz idee Jot RISA “Reforma do Judiciario é prioridade” A declaragio foi do ministro da Justi- ‘6a, Marcio Thomaz Bastos, em novemro, alegando que areforma do Judicisrio é pri- oridade na agenda nacional e deve ser fei ta “até como uma questio de seguranga pliblica, como é preciso fazer a reformado sistema prisional e como € preciso inte- _grar as policias num Sistema Unico de Se ‘guranga Piiblico, que & 0 que o govemo sth fazendo” ‘A reforma deve atingi diversos aspec- tos, do constitucional a alteragdes da le- sgislagio infraconstitucional, bem como a uma série de medidas administrativas para melhorar e modemizar a gestio do Poder Judiciério, como a informatizacao dos 6r- gos e o treinamento de pessoal ‘O presidente do Supremo Tribunal Fe- decal, Mauricto Corréa, afrmouque are~ Delegada brasileira 6 diplomada pelo FBI Fernanda Herbella retomouao Brasil, ‘em etembro, com um diploma inédito, Ela 2 primeira delegada brasileira a ser diplomada pelo FBI, considerada uma das, melhores policias do mundo, Ingressar no curso no & tarefa fécil. ‘Além de ter que falar inglés fluentemente, énecessirio ter a indicagdo de um agente do FBI. Uma investigagto rigorosa ¢ feita sobre a pessoa, que ainda ¢ entrevistado por um representante do FBI no Brasil Durante dois meses € meio, Femanda participou de um in luia aulas priticas e palestras. A dele- ‘geda conta ter-se interessado sobretudo pelas “técnicas de interrogatério de sus- peitos e téticas antiterrorismo”. Conclude 0 curso, a delegada ainda teve que passar por estigio - um final de ‘semana, em Nova York, acompanhandopo- liciais em patrulhas -e por uma “prova nal e decisiva”, 0 "Yellow Brick Road’ nso treinamento que Mauricio Corréa forma do Judieidrio deve ser conduzida pe- los trés Poderes e que assuntos diver- ‘gentes, como a simula vinculante € 0 con- trole externo, serdo resolvidos pelo Legislativo. Afirmou, ainda, que o minis- tro ds Justiga é “altamente qualificado’ para ser 0 interlocutor do Executivo junto 0 Judicidrio na promogo da eforma ge _ = Fonte: Ms Trafico de 6rgaos movimenta bilhdes Operacdo Bisturi da PF desarticula quadritha acusada de agir em Pernambuco, responsavel por vender pelo menos 30 rins Investigagdes da PF em Pernam- buco, revelaram a ocorréncia de triifi- co de 6rgos no Brasil, para abaste- ccer parte da Europa e Africa do Sul. Segundo informou o superinten- dente da PF em Pernambuco, Wilson ‘Damizio, os acusados estavam ali ando pessoas, mediante pagamento deUSS6mila USS 10mil, para aretira- da do reo. As cirurgias para a reti- rada dos érgios cram feitas em Durban, na Aftica do Sul. No mundo todo, a demanda legal muito superior oferta, oque fez do tréfico de érgios uma lucrativa ativi- daile explorada pelo crime organiza- do. A estimativa é de que o mercado movimenta de 7 a 13 bilhdes de déla- res no mundo, a cada ano. 0 caso levou Camara. propor uma CPI para in- vestigagio dos fatos. O autor da proposta (RCP 22/03), deputado Neucimar Fraga Wilson Damizio (p15) alimater recebido “varias deniincias, inclusive ‘um relaidrio elabbrado pela americana [Nanci Shipper ligads a uma ONG que in- ‘yestiga o trifico intemacional de orgaios. © documento aponta @ possibitidade de ‘que muitas das criangas adotadasem Per- nambuco, podem ter tide outros fins, que ilo o da adog2o ¢ levadas principalmente para o leste Europeu”. my Fontes: Agencia Cimara, DPF, Didrlo PE ounonsoee 20) [73] Pena de morte e a reducao da maioridade penal Pesquisa realizada pelo Datafolha em todo o pais revela o que pensam os brasileiros sobre a questiio da maioridade penal e da pena de morte no Brasil. Foram entrevistados 12.180 brasileiros, em 396 muni ipios do pais. “Nas prisdes, a maioria tem entre 18 e 25 anos de idade. Com a redugéo, vai ser pior E preciso um trabalho amplo de combate a violéncia. Nao adianta s6 enfiar mais gente Nos cdrceres”, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Rubens Approbato Machado, para quem reduzir 2 maioridade penal é a soluco mais facil, porém ineficiente “A populagéo jd sabe o que parte dos homens publicos ndo quer enxergar. Os contrdrios @ mudanca sé sabem fazer poesia com a vida humana. Pensam que estdo no pais de Alice”, senador Magno Malta (PL-ES), ‘autor de uma proposta de emenda a Constituicao que reduz a maioridade Penal para 13 anos, em caso de crimes hediondos “K sociedade precisa entender que sequer existe a recuperacdo real do menor infrator hoje em dia. Diminuir a idade nao vai solucionar”, Anne Elizabeth, durante a 1° Conferéncia da Defensoria Publica e Direitos Humanos SAO FAVORAVEIS A REDUGAO DA MAIORIDADE PENAL 62% para qualquer tipo de crime 37% para certos tipos de delitos IDADE MINIMA PARA TR PARA A CADEIA 79% antes dos 18 anos 43% entre os 16.¢ 17 anos 27% entre 13 ¢ 15 anos COMO DEVE SER DECIDIDA A QUESTAO DA MAIORIDADE PENAL 74% plebiscito 20% pelo Congresso Nacional PENA DE MORTE 50% a favor 43% contra COMO DEVE SER DECIDIDA A QUESTAO DA PENA DE MORTE 69% plebiscito 23% pelo Congreso Nacional Franti: ety Uw) fotha wol:coni brotha Séo Paulo (SP), 10/10. 0 ditetor regional da ADPF em Sio Paulo, Hotelo Andrade, discursa na soleni- dade de inauguragéo da nova sede, no Estado. 0 presidente Bolivar Steinmet e a secretéria-geral Edina Horta participaram do evento. Salvador (BA). 13* reunido do HONLEA - Conferéncia dos Chefes Nacionais das Agéncios de Combate ao Tréfico de Drogas na América Latina e Caribe. No mesa da solenidade de abertura o ministro da Justica, Marcio Thomaz Bastos, o diretor-geral do DPF, Paulo Lacerda, 0 governador Paulo Souto, Giovanni Quaglia, representonte do diretor executivo da UNDOC e ainda Andrés Finguerut, secretario da HONLAC. : Brasilia (DF), 1/12. : Diogo Alves do Abreu, editor-geral da Prisma, recebeu em dexembro, A _ na sede do Departamen- to da Policia Federal, a Medalha de Honra ao Nérito da PF pelos anos de trabalhos dedicados ao Orgao, por ocasido de sua aposentadoria. So Gabriel da Cachoeira (AM, 5/11. 0 delegado Mauro Spésito, entao superiniendente da PF no Amazonas e chefe da operacio Cobre, acompanha ‘gente federal na explosao de piste clandestina no morro do Caparo. Brasilic, 29/10. A secretaria nacional de Justica, Claudia Freitas Chagas, fala na reunido da Comissio de Seguranca Pablica © Combate ao Crime Organizado, Violéncia e Narcotréfico. Ao lado, o coordenedor nacional do Forum Permanente Brasilia, 31/10. 0 delegado da PF Reinaldo de para Assuntos Penitencidrios, Luiz Antoni ento Fonseca, e © deputado ‘Almeida Cezar fala sobre a Operagdo Anaconda. federal Moroni Torgan. U3 ¥ Brasilia, 9/12. III Encontro de Delegados Regionais Executivos. 0 objetivo do encontro foi a troca de experiéncia e o planejamento de melas para 2004. (E/D) Getilio Bererra, José Roberto dos Santos, Paulo Lacerda, Zulmar Pimentel e Viviane da Rosa. Brasilia, 24/11. Minisro Thomaz Bastos pa do Conselho e Diretores de Policia Ju e de Investigagéo Criminal da Comunidade dos Paises de Lingua Portuguesa, na Academie Nacional de Policia. Recebe os cumprimentos de dirigentes do DPF e de entidades de classe. Bolivar Steinmetz representou a ADPF na ocasio, > Brasilia, 17/12 - Auditora aposentada da Roccita Federal, Norma Regina Cunha, presa pela Operacéo Anaconda, sai de audiéneia na CPI da Pirataria escoltada por policiais. Brasilia, 3/10. O ministro da Justica, Marcio Thomaz Bustos, reunido em Brasilia com o Comissio Especial dos Mortos e Desaparecidos Politicos. Brasilia-DF, outubro. Revnido do Instituto MOSAR. ‘A ADPF 6 porticipente ativa da Entidade que Iuta | em prol dos servidores aposentados e pensionists. Brosilia, 14/12, Expurgo petista: a senadora Heloisa Helena dé entrevista, ao lado dos deputados Babé e Luciana Gerro e Jodo Fontes. PRESERVACAO DO MEIO AMBIENTE. A MAIOR PROVA DE QUE A DUKE ENERGY ESTA CRIANDO RAIZES NO BRASIL. preservai meio ambiente, mais tal para el fasil, 840 varios p amas amento de proximos dos empreendimentos com esp getois que vivem ao tedor teservatério: voame! tios com a liberagdo anual de milhares de alevinos Preocupagéacom a conunidade loc om projetos educativos sobre meio ambiente e agées que vison coniribuir parc’ desenvolvimento sociocultural da populace. Além da constante alvalizagso enica airaves de paiticiparao 95 ntais © ho desenvolvimento de pesquisas em paréerias Com universidades = insiituicdes de pesquiso. Duke Energy Duke Uma empresa com quase um sécule de experiéncio sabe dar valor 6 vida Energy: wwwiduke-energy.com.br Geracso Paranapanel

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