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a ee ee CH3t MINISTERIO DO INTERIOR a TARO DE JUNTADA De ordem do Sr. Presidente, juntei, nesta data, os documentos que fazem parte da defesa dos Senhores DUCASTEL GUTERRES, WALMGR TONIAL e JOZO BATISTA TONIAL, que ficam fazendo parte integrante- dos presentes autos constantes das fls.4737a £869 , vol. XXX. E, para constar, lavrei e assino o presente térmo. Rio de Janeiro 27 de mato de 1968. J Mot. 4-206 Campo Grande, 8 de maio de 1.968 Timo.Sr. as Dr.JADER FIGUETREDO CORREA RIO DE JANEIRO - GUANABARA Prezado Senhor: Pela presente, encaminho a Y.Ex2, em anexo, a minha def em relag&o & acusag&o que me é fei- ta nos autos do processo administrativo instaurado para a purar irregularidades no $.P.I., presidido por V.Ex8. Socilitando dé V.Ex8 a tramitagio processual necessdria & pgga ora enviada, subscrévo-me, ciosamente, = EXMO. SR. PRESIDENTE DA COMTISAO DE INQUERITO ADMINTSTRATIVO: DUCASTEL GUITERREZ, brasileiro, casado, funcionério piiblico federal lotado ne 58 Inspetoria Regional,ma- trfoula n® 2091460 como motorista, residente e domiciliado na oi dade de Campo Grande, Bstado de Mato Grosso, vem, mui respeitosa mente, nos autos do processo edministrativo inetaurado para apu- ragao de irregularidades no SPI, expér o que se segue, no que se refere 4s absurdas acusagoes formuladas & sua pessoa. Assim,com a devida vénia, * a) - QUANTO A PRETENSA CO-PARTICIPACAO NA MORTE DE PRIMITIVO COUTO E APROPRIAGAO DE SEUS O- BIBTOS. Completa e totalmente esdrdxule e ridf cnla 6 a acusagao que Ihe atribui o sr. MANOEL A. COSTA FILHO,/ perante 2 Comissio Barlamentar de Inquérito. Aligs, lendo-se a tentamente o que afirmou o referido cidedao sébre o fato, em / que procura envolver o peticionério com efirmacoes levianas,va- mos verificar que inobstante a indisfarcdvel tendenciosidade / de suas palavras, ainda assim nao articulou acusacao expressa / 80 requerente, cig que na realidade jamais poderie fazé-lo. B- fetivamente, o suplicente NENHUMA RESPONSABILIDADE OU PARCELA / DE RESPONSABILIDADE TEM COM A MORTE DO INDTTOSO PRIMITTVO COUTO E EM TEMPO ALGUM RECEPTOU OBJETOS A SSTE PERTENCENTES, Para bem esclarecer os fatos e com a / devida permissao dos {nclitos componentes da Comissao de Inqué- vito, vemos fazer o retrospecto dos acontecimentos que culmina- rem com o trucidemento do cidadao acima mencionado. E citando a8 pessoas envolvidas, "dando nome aos bois", doa a quem doer,/ eis que o peticionério nao pode permanecer mudo a respeito dos fatos nos quais se vé INJUSTAMENTE envolvido, seja pela ignoran cia da verdade ou mi fé,de quem lhe acisa. © suplicante, nos idos do més de novem bro de 1962, juntamepge com su: famflia, estava lege no Posto continua) ss ss oto. “ee Presidente Alves de Berros, localizado na Serra da Bodoquena,on- de residie e para onde féra transferido desde setembro daquele / ano por ordem do entso Chefe da 5® Inspetoria, sr. José Fernando Cruz. Em determinado dia daquele més e ano,se rie dia 22 ou 23, salvo engano, apareceu no seu Pésto o servidor Ismael Bento Medina, lotado no Pésto de Nalique e @istante dali/ cérea de 18 quildmetros, com o recado de que o Chefe José Fernan do Cruz 14 estava e que o chamava com urg’ncia. Imediatamente o peticiongrio se trens- portou sté ao Pésto de Nalique, em obediéncie & determinagao do supetior hierdrquico. Ali chegando, apés longa caminhada a ca- valo, deparou com o entao Chefe da 5% Inspetoria,José Fernando Cruz, em companhia do Major médico José Vieira dos Reis, éste / recém nomeado funcionario do SPI. Apés os cumprimentos de praxe, José / Fernando Cruz disse-lhe que desejava ir até o Pésto do suplican te, causando-lhe isso estranheza, pois se isso queria era so a- companher o funcionsrio Ismeel Bento Medina. Jd nessa altura,o peticiondrio desconfiou ligeiramente da normalidade mental da / quele que exercie es fungoes de Chefe da 5® Inspetoria. Essa / convicgao se acentuou mais ainda como passar das horas, atra - vés de fatos que julgamos escusado mencionar. Todavia, no po- demos silenciar sdbre o que sucedeu no trajeto entre o Pésto de Nalique e o Pésto sob a responsabilidade do suplicante. Nessa / viagem, além do Chefe da 5& Inspetoria que se fazia acompanhar G0 citado Major médico José Vieira dos Reis, ia o suplicente e mais o {ndio de nome Severiano Maquechua. Durante a viagem, Jo sé Fernando Cruz nao dissimuleva sua “maluquice", eis que ia / brincando com sua pistola calibre 22, dando tiros a ésmo e pro- curando assustar os cavalos dos eua acompanhantes. Chegando ao Pésto Presidente Alves de Barros ao clarear do dia, logo apés comegaram os {ndios da al - déia a sfluir ao Pésto. José Fernando Cruz, aboletado na réde, Passou a conversar com os {n@ios, enquanto o Major Vaseo,digo,/ José Vicira dos Reis féra ao pomer para apanhar leranjas. © peticiondrio percebeu que José Fernan do Cruz passou a instigar os {ndios ave o rodeavam, dizendo-lhes que éies, {ndios ali presentes, nao eram como aqueles guerrei - Tos destemidos e valentes que a historia contava; enfim, que oo {ndios deli eram "vagabundos", “covardes", etc. Diante disso, o {ndio de nome Antnio Mendes, considerado o mais valente da tri ot4) oe bu e por issmo mesmo respeitado pelos demais, interpelou José / Fernando Cruz nos seguintes térmos - "porque Chefe, o senhor / @iz Isso ?" E rematando a longa séria de adjetivos e expressces com que mexia com os brios daquelas criaturas, € ja conseguindo enervar os {ndios, José Fernando Cruz asseverou ao {ndio Antonio Mendes e ao capit:a0 dos {ndios da aldeia, Joao Principe da Sil- va, assim chamado, que @le, Fernando, Chefe de todos, por sua / ordem, a partir daquele momento, mudava o nome de ambos, respect tivemente, para Anténia Mendes e Joana Pr{ncipe de Silva e que eles passariam a vestir saias. 0 {ndio Anténio m com os demais na lingua deles, voltando-se para Fernando, demons trando raive, interpelou novamente a éste e pedindo os motivos / pelos quais assim os tratava. Fernando entao lhes responde:"por que vocés déixaram que suas terres féssem invadidas pelo "MANE- QUINHO"(Zste é 0 apelido do deponete Mencel A. Costa Filha),que botou gente déle nos terrenos dos {ndios ? ndes, trocendo iééias Anténio Mendes entao redarguiu: "8 por que nfo tezos ordens para expulsar os intrusoa", "dé-nos ordeng que vamos mostwar". Fernando Cruz, visando aguler meis os {ndios hes Gizia: "que nada, vocés nao prestam, vocés nao sao de nada". Pediram entao os {ndios a ordem déle, / Chefe, para demonstrar que éste estava enganado. José Fernando Cruz deu-lhes a ordem, dizendo aos mesmos: “para acrediter en vo. eés, 86 se trouxerem a orelha de um", "e vocés devem queimar os renchos de 14p para cd, e 86 nao matem criangas". Nessa oportunidade, aterrava um aviao / "Bonanza" pilotado pelo cidadao conhecido por Séter, no quel em- barcaram José Fernando da Cruz e Major Reis, mantendo a ordem de da. 5 © suplicante, estarrecido com o aidlo- go que presenciera, procurou o {ndio Anténio Mendes e lhes disse Que Who FIzE: M AQUILO QUE O CHEFE TINHA DITO, porque rao esta- va certo e era um crime gravissimo, respondendo-lhe Antonio Men- - des e outros que o "Chefe mandara e éles iriam cumprir a ordem". © suplicante, diante da inutilidade de suas pelavras pare fazé- los recuar, usowtodos os recursos ac seu alcance, tendo inclusi ve mandedo um {ndio de confianga para que alcancasgasee os {ndios que logo apés abandonaram o local, e fizesse-Ihes ver que nao po~ Giem levar a cabo aquela ordem absurda ¢ criminosa. Inclusive , — pediu-lhes que dessem prago aos intrusos, mas nunca chegassem ao uso da violéncia determinada pelo Chefe. ore ei Debalde foram os palavres do peticiondrio, e logo depois tomou conhecimento da chacina de que foi vitima Pri- mitivo Couto, pessoa descoheeida do suplicante que sequer conhe - cia o local onde aquéle tinha seu rancho, bem distante que era do Posto Presidente Alves de Barros. De se notar ainda que por estar mm local isolado, distante bestante do préximo céntro civilizedo(A uidaua- na),“o suplicante nao teve tempo sequer de avisar a autoridade po liciel, eis que os fatos se precipateram rapidamente. Por €sse relato singelo dos acontecimen- tos que precederam o trégico evento, - relato &sse que DESCREVE A PENAS A REALIDADE, A VERDADE -, verifice-se que o suplicente nao/ pode ser acusado de nada, e se o foi pelo sr. Manoel A. Costa Fi- lho, vulgo "Manequinho", @ecorreu do desconhecimento e insciéncie dos fatos ou por mi fé, como foi aduzido em limhas atras. Grossa infamia encerra ainda a acusagao désse cidadao quando afirmou que o suplicante tinha em seu poder objetos pertencentes & vitima do trucidamento, cujo Unico respon savel estd patente através do que foi exposto até agora. Apés o tragico acontecimento scima narra ao, os paréntes do morto e outras pessoas, dominados por justa re- volta, emeacaram invadir o Pésto pare vinger o falecido, emeaca / que se estendia & prépria pessoa do suplicente que 1d vivia com / sua fem{lia, uma vez que o julgavam part{cipe da chacina(quando / na realidade o peticiondrio tudo féz para eviter a coneretizagao @aquela criminosa ordem), e entao durante algum tempo esteve um destacamento policial no Pésto,para garantir e ordem. © PETICIONARIO, ainda com relacao a ou- tras acusagdes, VERDADETRAMENTE CALUNIOSAS, que lhe assaca o sr. Costa Filho, como a de corrupgao ativa e meus tratos a {ndios,/ vem HM ALTO BOM SOM, REPELIR a maldosa e injust{ssima imputa - g8o que lhe faz o gratuito acusador. Nobres e ilustres integrantes da Comis~ sfo de Inguérito: os fatos estZoacima expostos e o suplicante ci- tou nominalmente as pessoas que tém ciéncia dos acontecimentos / relacionados com a assassinato de Primitivo Couto. Para a totel e perfeita apuracao da verdede, inste que sejam inquiridas essas pessoas. A guise de colaboragao, sugerimos ainda seja ouvido o Cel. Benedito Campos Couto, que na época exercia as funcoes de / Delegado Fapecial do Sul 4oBstado © a0-quol esteve afeto 8 in- GEUS a ae) quérito policial que apurou os fatos. © suplicante, embora humilde funcions- rio, ¢ tendo sempre pautado sua vide priveda e funcional dentro dos prine{pios que informam a conduta dos homers de bem, tem a consciéneia tranguile de que NENHUMA FALTA COMETEU e muito menos crime capitulado em nossas leis penais. Para melhor elucidagao dos fatos, colo- ca-se & disposigao da douta Comissao e tem interésse no prosse - guimento das investigagoes # fim de que cessem por completo as suspeitas que pairam sébre sua conduta reta e irreprochdvel que sempre manteve ao longo de sua vida funcional. FIAT JUSTITIA PEREAT MUNDUS ! Ao Sr. Presidente da Comissaio de Inquérito, Instaurada para apurer irregularidades no extinto SPI. WALMOR TONIAL e JOXO BATISTA TONIAL, ambos brasileiros, casados, industriais, residentes e domici - liados na cidade de Xanxeré, estado de Santa Catarina , tendo em vista o edital, publicado na Imprensa -Didrio — Oficial - de 10 do corrente, respeitosamente vem dizer © requerer a V.S. 0 seguinte: I.- PRELIMINARMENTE: — N&o sGo funciondrios piiblicos: lee © edital de citac&io convoca os Requerent para comparecerem,na cidade do Rio de Ja - neiro, estado da Guanabara, para apresentarem,no prazo — de 15 dias, defesa escrita, no inquérito citado, Fundamenta a citac&o no artigo 222, § 2° , do Estatuto dos Funcionarios Publicos Civis da Unizo. 2. Nenhum dos dois citados, entretanto, sao funcionérios piiblicos, Néo estdo, pois, su jeitos ao Estatuto dos Funciondrios... TI.- NO MERITO: Lee 0s requerentes tiveram, apenas, um contato com 0 extinto Servigo de Protegio aos In dios. E ste aconteceu, no ano de 1.964, quando o entio SPI colocou 4 venda a quantia de 10,000 pinheiros, 2.- Bstes pinheiros foram oferecidos ao piibli- co, através do Pdital 1/64, publicedo na Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina e afixado - em varias repartigdes piblicas da cidade de Xanxeré; 5 ae Ree A concorréacia que foi publica e realizada na data determinada, teve a participagio — de diversas firmas, foi vencida pela Joao B. Tonial & Filhos. 3e- Vencida a concorréncia,foi lavrado o con - trato entre o Servico de Protecao aos In — dios e a firma vencedora, com observancia de todas as cldusulas impostas no edital de concorréncia. © contrate foi lavrado em 4 de novembro de 1.964, assinando-o, em nome da firma vencedora, o sr.- Malmor Tonial, Com relagio ac Servigo de Protec%o aos In- dios, éste foi o tinico ato praticado pelo sr. Walmor - Tonial: assinou com o SPI um contrato de compra de -- pinheiros, adquiridos em concorréncia public: A compra e venda foi registrada em Titulos @ Documentos, na comarca de Curitiba, em 28 de dezem bro de 1.964, tendo sido protocolada sob o n?1.489. den A venda dos pinheiros, feita em concorrén= cia publica, com editais amplamente divul- gedos, estava devidamente autorizada pelo entio Dire - tor do Servigo de Proteg=o aos fndios, Major Aviador - Luiz Vinhas Neves, através da "Ordem de Servigo" n®100 de 24 de agésto de 1.964, 5s © contrato de compra e venda autorizava ao adquirente transferir a terceiros, com con cordancia do Servigo, parte dos pinheiros comprados, Foi o que fez a firma Jo&o B, Tonial & Fi- hos, devidamente autorizada, pela "Ordem de Servico"— nf 5, de 15 de fevereiro de 1.965. 6.- Os pagamentos des parcelas que integravam o prego foram feitos, sempre, com regularida de, havendo até, com relac&o ao contrato, antecipa Segundo o préprio extrato de conta corren- tes, oferecido pelo,entao, SPI, faltaria, apenas, com relag&o ao total da transac™o, a quantia de Cr.$ . $ 14.145,83. 1 Se, como se afirmou, falta, ainda, parte do’ pagamento, por outro lado, falta, tam 14 Servigo de Protecko aos Indios entregar & ean be tia de 340 (trezentos e quarenta) pinheiros, objeto= da transacao, 8.- Além de constituir um direito & firma J. B. Tonial & Filhos de nao efetuar o paga $ mento da tiltima parcela, enquanto nao receber o ress tante da mercadoria adquirida, o préprio SPI condi — cionou o pagamento a entro, de compromiss o feito pela Delegacia de cu documento &ste em poder da firma, 9.- Desta forma, Joie B. Tonial, com relagio a irregularidades no extinto Servigo de gz Protegio acs {ndios, tem, apenas, nome identica ao. da firma Jogo B. Tonial & Filhos, que ganhou um con- ~ corréncia piiblic Walmor fonial, como j destacou, foi- quem assinou o contrato de compra des 8 pinheiros, 10.- Quanto a quantia de pinheiros adquirid segundo a prépria contagom, feita pel diversas comissdes organizedas pelo SPI, néo foram — stquer abatidos todos os pinheiros, objeto da transa sao. N&o tendo, pois, pratieado qualquer agio & dolosa, ignoram até porque motivos estejam sendo ci- tados para prestarem esclarecimentos, fazerem defesa escrita, Na forma do préprio edital de citag&o podem lhe sejam dado vistas do processo. Rio de Janeiro, 23 de maio “UY Ma NO TABELIAG M c A RIBEIRO 2% Grace Atanhs, 342 io Batista Tonial Walmor EMS Siaracare ——“Reconheso verdaseiras) as) firmafs) ony) tc rete, FBT neh Z ee eae 4 hn. wt Gx wtewe Je’ « Sin tesiensisho ZAM a ne a Tabelito — 1.968, preceds prime a, de um lodo, como vendedor, ooo Indios — Je. Ii + Tepre @ SBBASTIZ0 LUCENA DA’ SILVA, tude de oosrde com hOzden de Ser-| ey Interns 20100, expedids pele Service de Prove aetet de 1.964, ¢ seoineds pele Cop av LUIZ VINHAS NEVES, Di- | reter dequele Servicn, @ de oi Compreders, 0 ~ Vide pelo vendedor, ‘coa- forme e@itel 221-1964, » firms JOAO B. TONIAL & FILHOS, com — WALMOR TONTAL, @, residente @ domioi lis Ae quelidede de senhor ¢ legitine pecsuider, Gedo de queisquer Saus ou divides, judicisis ou extre-judicivis, @e DEZ MIL (10,000) piaheir: Qidmetre de 0,50 (CINQUENTA)| \pere cine, sinds densrcedes, tedeo lecslizedss | te Indicene "DR, SELISTRE DE CamPO8", oituede ae | * Bateds de Seats Coturine, « @ 98 decorites pisheizes, @ melhor forme de direite, 0, pipettes deatry, - @ geater dects dete; SEGUNDA) tos, TEROTIRA)-O peste feite pele a moquele con~ Serb de Cr$12.125,00(deze mil, cents e viate @ oince cruzeires) pene dode de piaheire de cérte, sproveits-| pere cima, = Inspetorie Regi: Indios, por intermédin ae cheque tre 2 BANCO DOBRASIL S.4,, agencis Ciace il) pinheire: dentro fe 0 retireds décte ote; Adéation medolidede werd obs: rveds Ad pegenents eletive 9 seguade io! j@y Constituinds ests ndigde elements bere Coteje. QUARTA) fizme Compredore tice com ebrigegss — ely de replontio no bese de tree mudop per cade Srvere que for ~ | tusds por eterie Regione) A-tias bouprédere | Virtude @ exeouys: fbr couseds -@ tercei- © priedsdes Cone 'e pedsoeny pugatyos auversse| tay ‘Adaifeded Concequented de vetiread ‘Ase pi ites . Luis ive “ae ‘Lirac ‘cedpredwre, ade cvtende dou Indiods ShTIMAYs tires | i fe vespéster rs toads de 1edtdieg dw que “6 Hedds OITAVAJ-8 “tiras ‘coded: tied “pics| bIidex “feed dus’ dente as brgs0 wrieiel que “tte “fir “intivwds. =° . pele Service de Protedés ‘ “tad: ap ‘prode prevists “as Lek vigente; » texte iategrel de coatréte ore efetusds. rounds < . eu 4 pore e extregsd des.terea; c)-utiliaér érveres que - izes, peatess peatilh | orte, repere| 4 apd pinheiros vendides, independente de indenizecé o inbvel oninsis,maquindiios ” Andustrislisegss = | avo pinheires, podem ipredete, finds @ prece céatrstuel, ; votirer oo omimeia « maquinsriea de cus propriedsde, fic nde f porém pers » Service de-Protes: Tadi 98 edificacies, corcedes, petreires @ dencis benfeiterios que fizer av terrene de Sred’inaigens; DSCIMA)-A firme compredere pederd user,gozer @ livremente disper coms seus que fice sends » pimheires sbje— ry toe deste contréte, promet: © Veadedors fozer cate vends | ey firme ¢ velicss « iceats de divides; DECIMS PRIMBIRA)=Serd + G eplic: 8 mutts de 0r$500.000,00(QUINHENTOS MIL CRULT TROS), + por infrecSe @ quelquer deo Glsusules comtratueis, debr a: DECIMA SEGUNDA)-Te - a" pele Chefies de 7e.1 | 1. de Service de Pretecse dee Indies, co | Diretor @s supreciteds Services Dfc TMA TERORIRAY= quante perds de pl maltes deste petorie Regi on Sr. firm» compredere folir, entrer em concerdete b)-trone feriz ae seu ti ou em porte » controte: sem prévie ie do Chefie ds 7ocInspetoris Regions] do Service de - r ienjo)~we verificer 0 inedimplineate de qualquer « . S04 DCI QUARTA)-f fecultede . wate iaheizes de que trete ate contriee, quer por astifinege: ae um repr’ © fiscolisecés ap Poeackse if Cherie Servige de Protegsm ona Taaibissaise gders inate. ox serreries dentro ds sree do Poste Iadigens "Dr. SeTiStre Compes", podende retire. “hey DEOTMA OTTAVA) ,dice, DACINA SERIMZ)-Oonstituen toabéa, objd~ do preacate contréte os pisheires stingides per incéndios, uje extrecds & prisritéries DicIuA oIPiyA)-, extregie den mii (105000) pinheires sbjetes deste contréte, serss feitos ‘Totes de cince mil (5.000), cede ume, endo que. triate per dents (30%) de velér clobel ds priseire lete de 5.000(cince mil), ©) pegomente & feite pele cheque citeds ne cléusuletercei— rine deate contré i age dos testemuahs obsixe sadineds 3. TABELIAO | ‘ {OBE AFFONSS 4: VES O€ CAMARGO | Ne primeiré. We a0 presente’ recoe rheci ad. rts | ndicada ey oh oven de it [REGISTRO DE TILULOS|./REGISTS | _ PARANA, 8. OF|CIO - CURITIBA ,RARANA «pf 1 BY QHGIO = CURITIBA P Magic Apr pppoe data sob ngmeto Weg 0 4 toa 027 de ff = sou num 2 coin at ee at cut Mautino Carraro Seorreny, jwdasvedg’ ,sedytbacd Y ele Livi be eh te iy Tnae Be On Jey eae ced fea w catp sisenittes ag SEERA eve sha Gehobes 3 a ja. t ete Mpa Vea, os ed Minn he Wo GVaets JohO BTONIAL &9ILHOS | ge Sees | L "MADEIRAS ye u } ~ "Rust Cel Passos Maia, 346 -0x Postal,7 Z ‘ ea ie LANXERS Sta. Catarina ; i OPOST eS re RRENCTA PUBLICA t JOAO Bs TONIAL & FILHOS, firma com séd¢ e foro na | | ‘eidade de Kanxeré, Santa Catarina, abaixo assinado, por seu si cio gerentey » de acdrdo oom o Edital n@ 11964, MINISTERIO DA AGRICULTURA, Servico de ~ ) Protegao aos Indios, 72 Insp+ Regional, com sede na cidade de Curitiba, | “ Bstado do Parand, vem pela presente habilitar-se a apresentar sua propos- | ta, para aquisicgad da quantia de 10.000 (dez mil) pinheiros, de eorte, da | fea” do Posto Indigina "Dr; Selistre de Campos, cujos pinheiros sera —~ yendidos por eoncorréncia publica, de conformidade com 0 editpl acima, — ’-quja proposta 6 a seguinte: : : - PRECO! Ofertamos w importincia de Cr$ 12.125,00 (doze mil gen | 9 @ vinte e cinco cruzeirog) por unidade de pinheiro 4 rm ‘te, aproveitavel, com o didmetro de 50 (cincoenta) centimetros acima,' mem @idos na altura usual do tronco da &rvore. ‘ PRAZO PARA RETIRADA! Fica o compromisso de retir&los, no pram. | | eG Skzimo ae 3O-(irinta e seis) meses, determinados no Edital. 4) Bee REFLORESTAMENTO: assume, também, o compromisso de reflores+ tamento, na base de ’ fem editals e - dew DIVISAS DOS LOTES: Ainda segundo o edital se propoe retirar 8 guantie te dex ail (10-000) ail (10-000) pinheiros em dois, lotes, de cinco mil pin sheiros cada. 4 7” \ aon ONDICOES DE PAGAMENTO: No ato da assinatura do contrato,—— 4 pagar-se-&_ 30) @ por cento® do valor global do primeiro ote de 5.009 (cinco mij) pinheiross; 0 rimeiro lote sera pagd, \no res= tante, em tres prestagoes, de igual valor, de seis em seis mesesy & par | fir a0 ato da ascinatura do contrato. Identics modalidade seré observada no pagamento do segundo lotes f ed i > Oe. 13 CONDICOES! 0 proponents aceita as condigoes < ee eat an e 1964, referido, desde a fiscali: condigad 10) 0» bem como as demaise , » 84 TABELIAO 400, AFFONSS, 2 VES OF CAMARG Hya primows via pie presonte recos, * © ahool af firrma__| f | . a MINISTERIO DA AGRICULTURA \ | -Bervigo de Protegio aos tfdios 7a, Inspetoria Regional Ve ‘ QRDEM DE SERVIGO INTERNA Ne 5 © Chefe da Ya, Inspetoria Regional do Servi ee Vigo de Proteg&o aos Ipdios, no uso de suas atribuigces, Bey ci RES.OL V 8, atendendo. o pedido formuladd pela fix "ma JoXo B, TONIAL & FILHOS, para tranferir, dos pinheiros que 1hes foram adjudicados, no Posto Indfgena "DR, SELISTRE DE CAMPOS", na | Jocalidade de Xanxer8, Eetado de. Santa Catarina, aoa Sra, + i Peluiz Piffero e Rrnani Coitinho 1.700 érvorea; ~~ * Annoni & Ferreira Ltda, 1.700 drvores; Domingos Brandini (1,100 érvores; Luiz Rabechini 3.700 &rvores, Determinar ao Inspetor Sebastiao Lucena da Silva, En’ % carregado do citado Posto, que, ‘ a) - ities acima citadas responderao, individual-~ mente, pelos atos praticados na retirada dos pinheiros, bem como replantio, pagamentos e demais {tens constantes do contrato, fican do, gare enantee ree ante o Servigo dé Protegao aos phone ae - Fiea ‘6 Rncarregado ao Posto con aetribuicao Pe oe ue rede entregar e, @inda, fiscalizer a retirada das drvo~ | i Di Is I De ordem do Sr. Presidente, juntei nesta data os documentos a seguir relacionados, constantes das defesas de ALVARO DUARTE MON - TEIRO, LUIS VINHAS NEVES, JOSE MONGENOT, DJALMA MONGENOT, HOSé MONGE NOT FILHO, RACHID SIMAO HELOU, LUIZ GUEDES DO AMORTM, DORVAL DE MAGA LHAES, VICTOR MINAS TONOLHER CARNEIRO, VICTOR ISIDORO GUEDES, CERISE STEIMBACK MACHADO e BENAMOUR BRANDAO FONTES que ficam fazendo parte integrante dos presentes autos, constantes das félhas a : vol. XXX. E, para constar, lavrei e assino o presente térmo./ Rio de Janeiro, 8 de maio de 1 968. Dyckion Goren: de lense SecretMi® da CI. MINISTERIO DO INTERIOR CERTIDAO GERTIFICO, que nesta data foi encaminhada para publi cagdo no Didrio Oficial da Unido, uma via do edital de citg gao de indiciados, cujo @riginal se encontra as fls. dos autos. Rio, 8 de maio de 1968. A Secretéria da Comissao- Duckip os de Alomaido CERTIFICO, que nesta data foi enviada a Agencia Nacio nal uma via do edital de citacio de indidiados, cujo origi - nal se encontra a fis. » a fim de ser lido, durante 3 (treis) dias, no programa oficial "AVOZ DO BRASIL". Rio,8 de maio de 1968. A Secretéria da Gomissao Sy Pe Re e. ‘% MINISTERIO DO INTERIOR CERTIDAO CERTIFICO que o edital de citagao de indiciados cujo original se encontra & fl. » foi pu - blicado no Didrio Oficial da Unido, edigdes dos dias 10, 13 e 1 do corrente, cujas paginas ficam juntas ao presente processo. CERTIFICO,ainda, que © mesmo edital foi lido no programa oficial "A Voz do Brasil", nos dias 10, 13 e 1h do corrente wMés. Rio, 16 de maio de 1968. A Secretdria da Comissao: Brey ee de AQomeido MINISTERIO DO INTERIOR COMISSXO DE INQUERITO INSTAURADA PELA PORTARIA N® 78/68 PARA APURAR TRREGULARIDADES NO EXTINTO SERVIGO DE PROTEGO aos foros (SPI) EDITAL Ne 2 A Secretéria da Comissio de Inquérito designa da pela Portaria n@ O1-CI/MI/78/68 em cumprimento & determinagéo do Sr. Presidente da referida Comissdo e, tendo em vista o que dispde o parégrafo 22 do art. 222 do Estatuto dos Finciondrios Piblicos Civis da Unio, cita, pelo presente edital, para virem a esta Comissao apre~ sentar defesa escrita, no processo a que respondem, no prazo de 15 dias, a partir da publicacdo déste, sendo que, apos os 15 dias citados, ser-lhes-4 dada vista dos autos, na sede da Comissdo, no edificio sede do Ministério do Interior, & rua das Palmeiras, 55 no Rio de Janeiro, durante 20 (vinte) dias, os seguintes cidaddos: ALvako DUARTE MONTEIRO ANTONIO MENDES ARY ARISTIMUNHO CANDIDO LEMOS DOS SANTOS BELARMINO SALES DIGGENES AJALA DORIVAL PAMPLONA NUNES ENEU GONGALVES DE PAULA FLORIANO CAMPOS GARCIA GENTIL DO ESPfRITO SANTO GEwfsI0 PINHEIRO cancug§ HILTON BRANDAO IVAN EDSON GADELHA JaIR DE OLIVEIRA JOAO BATISTA TONTAL JORO BATISTA CORREA Jos# CABRAL DOS SANTOS LAUDELINO SOARES Da SILVA MANOEL SOARES ROGERIO PINTO REZENDE ROMILDO DE SOUZA MORAIS SEBASTIAO DOMINGOS Da SILVA VALMOR TONIAL Riode Janeiro, 9 de maio de 1968. jeckéfaria 3896 Terca-teira_14 pS LL 48 de jusoiro de mice & djposleip das Serbo ac na Cote OL a emp DIARIO OFIGIAL _(Sep%o | — Parte 1) Maio de 1968 art. 99. AD) a dex (10), eirounstanctg NCr§ 0,16 | Exmo.Sr+Presidente da Comissad de Inquerito Aaministrativo instaurado pela Portaria n® 78 de 22,3.68 do Exuo.SpyMinistro do Interior (D.0f.de1.l}.68),contra servidores do extinto SPI Rua Palmeiras: 55-RIO-GB.- AQVARO DUARTE MONTEIRO, brasileiro, casado, aposentado da Uniado,no cargo de Delegado Hggional do Trabalho, om Mgto-Grosso, aempre: domiciliado em CUIABA,4 rua Barad de Mel gago, n® 436, representado pelo seu advogado que esta subscreve, vem expor e requerer o seguinti ExPosrcho 1-que, atratez de radio e jornais da Guanabara, chegou ao conhecimento do suplicante, em Culaba, a noticia de a 9 suplicante vai ser do,por edital, entre os indiciados de~ Saparecidos, afim de apresentar sua defesa, no Ijquerito Admini trativo,instaurado para aparar_a respeonsabilidade funcional de servidores do extinto Servico de Protecso aos Indios, em face a: graves acusagoes que, em clima emocional de sensionalismo,vem sendo divulgadas, nas Televisoes, nos Radios, e nos Jornais do Pafs @ do Exterior,contra os servidores do INPT, em detrimento da populagad indigena ede seu patrimonio. DEFEA DA HONRA 2-Nesse clima emocional de sensacionalismo , a noticia assim divulgada, da inclusad do nome do suplicante, entre os indiciados DESPARECIDOS, a serem citados,por adital, ja constitui uma indissimulavel agressad a honra, legitimando 0 exercidio do direito de defesa da honra, repelindo a infamia dessa acusagad contra o suplicante que ha mais de vinte anos 4 nem pertence ao rol dos servidores do extinto Servigo Nacional de Protegad acs Indios,nad podendo, portanto, em hipotese algu ~2- ma,ser subhetido & Brocesso Administrativo,instaurado na Guanabara, onde o suplicante nunca exepeeu nenhuma fungad nem eamgo publico, onde o suplicante nunca foi domiciliado, nao podendo,portanto,ser considérado desparecido ou foragi- do da Guanabara, a ser citado,por edital. 3-Nessasi condicgdes, o suplicante nad é wn DESPA- REOIDO NSM FORAGIDO, a ser citado por edital, porque 6 publi co e notorio que sempre teve e tem o seu domicilio certo na Cypital do Z.tado de Mato-Grosso, onde exerceu,por longos’ anos 9 alto cargo de Dglegado R,gional do Ministerio do Trabalho ¢ nesse cargo alcangou a sua aposentadoria-premio,por implemento de tempo de servigo, sem nenhuma nota desabonadora na sua long vida funcional. -Tambem nad _¢ 0 suplicante um INDICIADO e nem po: fe: ser_um INDICIADO, no Inguerito Administrativo instaurado , contra funcionarios do extinto Servigo Nacional de P,otegad ao Tpdios, una vez que o EES Servico de P; 5 aos Tf mais oS, certo que, em face da lei da prescricad, nad pode ser incluido no Inquerito Administrativo, um funcionario que 4a deixou o cargo, ha mais de vinte anos ja passadosysem nunca ter sofrido acusagad nem processo, 0S_PROTRSTOS: FORMULA DOS is 5-Dai a legitimidade dos protestos formulados pelo suplicante e enderegados aos altos Poderes da Republica ao Exmo.Sr.Marechal Presidente da Republica-ao Exmo.Sr. Miz nistro do Interior-e a0 Exmo.Prewidente da: Comissad sanded querito-conforme copia anexa que ratifica e incorpora neste: defesa, como. expressad legitima do sentimento de honorabili- dade de um servidor ja encanecido e recolhido d inatividade, @ que nad precisa de outra recomendagao,porque lhe basta @ honrosa recomendagdo de ter sido auxiliar do proprio Marechal Rondon, o verdadeira patrono dos Indios no Brasil, exemplo de austeridade e honradez que exigia de seus auxiliares muite exagad no cumprimento do dever e pontualidade na prestagao de contas submetidas 4 aprovagad no Orgad competente que o Tpibu bunal de Contas da Uniad, nao condescendendo com ninguem em tratando de interesse dos Indios e de seu parimonio. — 6S 4 RS 6-Assim, tendo integrado a equipe escolhida pelo proprio Marechal Rondon, servido sob suas ordens, em sen proprio Egtado Natal de Mato-G,osso, @ @epois deixado voluntariamente 0 Servigo Nacional de Protegad aos Indios, sem nenhuma nota desabo- nadora de sua conduta funcional, para exercer cargo de destaque no Ministerio do Trabalho, onde ja @,aposentado de muitos anos, como Dalegado R,gional, do Trabalho, o‘suplicante tem,a seu favor,duas relevantes razoes que o isentam de qualquer Inquerito Administrati¥ vo sobre sua conduta funcional exercida ao lado do Marechal Rondon ha mais de vinte e tres anos passados, no Servigo de Protegad aos Indios,em N,to-Gposso: ° la)a ragao de ordem legal que considera extinta , pela preserigad, qualquer investigagao ou in- querito sobre a conduta funcional do suplicante oxereida,yha mais de vinte e tres anos passados, no Servigo de P,otegad aos Indios: Lei 1.711 de 28.10,52-8statuto dos Funcio narios-art. 213: PRESOREVERA: em 2 anog, a falta funcional sujeita a pena de repreensao, multa ou suspensad;, em_4 anos,a falta funcighal si jeitg a pena de demissao ou ca sagao de aposentadoria. prescrevera como crime a falti funcional prevista como crime. Codigo Penal, arts. 108 n? 1V e lo9 ns 1 a Vl, a preserigao dos crimes vai. se elevando do’mais leve ao mais grave, de dois, quatro olto, doze,deseseis ats o maximo de'vinte anosterimes de ote ee 2)razdo de ordem moral, que 6 a honra®eé de ofi- io do suplicante que serviu na equipe escolhi da pelo proprio Marechal Rondon e saiu sem nen umanota desabonadorade sua conduta funcional , muito significativa essa circunstancia,para qu quem conheceu a austeridade do M,rechal Rondon ineapaz de condescender com qualquer falta aca *so cometida pelo seu subordinado,contra os in- digs que Bandon defendia_intransigentemente , nao somente pela pregagad,mas tambem,pelo exem plo,traduzido no lena que ficou memoravel,ao ser atingido pela flexa do indiio:MORRER SE PRECTSO FOR, MAS, NAO MATAR O INDTO™ bd TrA presericad 6 imposigad da lei. Ba lei existe para ser respeitada e cumprida. Ea autoridade nad pode agir contra @ lei,obrigando 0 suplicante que é domiciliado em Mato-Grosso e nun ga exerceu cargo nem funcgad publica,na Guanabara, a responder,na Guanabara, Inquerito Administrativa sobre sua conduta funcional execida somonte em M,to-Grosso, ha mais de vinte e tres anos ja passados. A presericad extingue a obrigacad de responder 4 proces s0,-e, onde a lei nao obriga, ninguem pode obrigar,pois, em face do art. 150 § 22 da Constituigad Federal "NINGUBM PODE SBR OBRIGADO. A FAZER ALGUMA COUSA sENo EM VIRTUDE DE LEI" 8-0 mais alto Tribunal da R,publica ja tem jurisprnden cia firmada,no sentido de que a presericao consumada impede a inve! tigagad sobre a veracidade ou falsidate ‘dos atos atribuidos ao acu sado, porque a instauragad desse processo constituil uma ilegalidad conforme acordad unanime proferido pelo Supremo Tribunal, no Habe~ as-corpus n® 28196 2 publicado no Diario de Justiga de 19.2.9hh. "EXTINTA A PUNIBILIDADS PSLA PRESCRIGAO CONSUMADA A INSTAURAGAO DE.QUALQU=R PROGHSSO CONSTITUI -UMA ILEGALIDADE SANAVEL PELO HABEAS CORPUS" Q-Assim, em face da lei, o suplicante sd pode provar a falsidade da acusagad que lhe foi. irrogada e que motivou a instaur gad deste Inquerito, na oportunidade da agad penal a ser intentada petra o autor da denunciagad caluniosa que incidiu nas penas de dos a oto anos de reclusad,nos termos do art. 339 do Codigo P.na Bxepositis, pede e espera o suplicante seja dado cum primento 4 lei, exeluindo do I,querito Aqministrativo, o nome do suplicante que absolutamente nad estd snjeito a nenhuma investi- gagad ou inquerito sobre sna condugad funcional exereida ao lado do M,recahal Rondon, ha mais de vinte e tres anos passados, no Servigo N,cional de Pyotegad aos Indios, em M, to-Grossoynad- somen te por ser falsa qualquer acusagad irrogada, mas tambem pela evi dente preserigad ja consumada. Raquer outrossim seja mandado fornecer ao suplicante o inteiro teor da aeusagad, com especifi- eagad do sen autor, data.e logar do fato ou ato atribuido ao aupl cante,para instaturagad do competente processo,por denuneiagad ca luniosa, onde o suplicante possa ter oportunidade de provar a fal sidade da imputagad e sua malicia delituosa,nos termos da lei. Rye ee Ayre Tta Speratur 10 16 de maio de 968 gh ~ Proouracio ~ Pela presente procurag&o por mim datilografada e no fim subserita, eu Mivaro Duarte Monteiro, brasileiro, casado, fancionario aposentado do Ministério do Trabalho e da Previ - dencia Social, em 6 de Abril de 1961, e desligado definitive mente do Servigo de Protegio aos Indios, a 10 de Setembro de 1944, residente em Cuiaba, & rua Bardo de Melgago nt 436, / constituo o meu bastante procurador o Dr. Ernesto Pereira Bor ges, brasileiro, casado, advogado, residente & rua Mascare - mhas de Morais n° 92, apt 702, no Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, para me representar em qualquer processo, tanto ad ministrativo, como judicial, em qualquer repartigao publica ou Ministério, perante qualquer autoridade federal, e princi- palmente para o foro em geral, em qualquer juizo ou instancia para defender meus direitos, pelo que lhe concedo os poderes da clausule g4-juditia, e os mais que preciso forem para o fi m cumprimento deste mandato. de Mato de 1968 vege # oR Vb Z Cdpia Telegrima DOT-Nt 3 002 de 12.V.68. NEAL DIVISIO aFOKSO aBUQULRQUE Lita Canine es slidmistro do Intcrior ~ xio de Janeiro (GB) Revoltido ante injusta vg absurda inclusio meu nowe entre in ieiados inquérito administritivo Servigo Indios de cuja kepartigio/ stou inteiramente desligado hi vinte ¢ quitro anos vg tomei delibe- ragio dirigir vosséncia vg qualidade Ministro Supcrintendente aquele orgio vg meu vecmentc protesto que peco véni2 tornar publico vg a fim de que pess$2s que nio me conhecem possam avaliar absurda injus- tiga estou sofrendo porque tod minha vida piblica sempre conservei/ altivés nou caritur pt Atenciosas . .saudagdes Alvaro Duarte Monteiro Rua Biro de liclgaico n® 436 Telograma DCT-Mt 3 142 de 13.V.68. Ixmo.Sr. Marechal arthur Costa © Silva DD. Presidente Repiblic: - Palicio Planalto - Bras{lia -D.F. istarrecido diinte inclusio neu nome entre indiciados Servi ¢0 Protcgio 10s Indios donde me desliguei hi vinte ¢ quatro anos ./ atraeés vg sen ter ciéncii ou possa atinar com icusag30 pese sdbre - mim vg dese jo dufundendo mew passado ¢ meu nome lamentar auséncia - saudoso hiarcchal Rondon cuja memoria esti sedoofendida com publicida de apressada sébre possiveis faltas funcionirios vg esquecidg ou in- juriada cquipe scus bons auxiliires © sem que se exalte a inortal - . obra do grande pacificador dos nossos {ndios e civilizador nossos / sertocs pt Respcitosas saudagdcs Alvaro uarte Monteiro - Rua Bardo- de Kelgigo 436. Telegrama DCT-Nt 3 282 de 13.V.68 3 Sr. Presidente Comissio Inqucrito Servigo Protegio Indios - Ministé- rio Interior - Rio de Janeiro (4B). Indignado ante absurd inclusio meu nome pesséas foragidas € indiciadis inquérito administritivo instaurado Servigo Protegio In dios vg protesto veementemonte contra violéncia estou sendo vitima / mas esperingido de que obterei justa repirigio da Justiga do Brisil- pt Acreditando sua béa fé vg sou levido pensar que sua assessoria se constitue de inimigos do indio ¢ do Survigo criado para protegé-lo e ampard-lo vg tl o que vém ocorrehdo meu respeito pt Cuiabano de du- e ‘ , wigidl conte. : a ZENTOS anos vg com vida publica privada iecnta de quaisquer macy las vg a imputag3o que a Comissio dc inquérito faz meu none ve - transforma em pilheria a sericdade que dove presidir suas investi gagdes pt Lamcntando tristes ocurrencias que até agora sd‘tem ser- vido para enxovalhar conceito servigo piblico federal vg eriado e¢ + assistido por emincntes civis o valorosos militares das nossis glo @) riosas forcas armadas, com: prejuizo do indio que continua csqueci- do vg desejo assegurar-lhe que nio deixarei impunesos retalhadores honra homens de bem Saudagdes Alvaro Duarte Konteiro - Rua Bario - . ° a de Nelgago 436. : Telegramss enviados por mim 4s autoridas competentes para - © assunto. Cuiabi, 13.V.68 QP Alvaro Duarto—-Kenteiro Rua Bario de Melgago 436 tik No SRA pace Pro cogs 5 Tee Ubutey & G-SPF. O4 autKd foraue edUDENasé? PRA 128 GABINEIE U. PRoTOCOLO 65 6 !po__PESSOAL Do Chefe do Gabinete do Diretor Ge~ ral do Pessoal lp’ Ao Subchefe do Gabinete do Ministro - do Interior Apresentagao de Oficial a) Aviso 0264 de 16/04/65. b) Gitagdo de Oficial ces- ta Diretoria. Duas(2)vias de Citagao dc- vidamente assinadas pelo interessado. Tendo em vista a solicitasao contida nos Avi~ fo e Citacdo da referéncia e cumprindo determinagéo do Excelentissimo Senhpr Ministro da Acrondutica, apresen- to-vos. 6 Major Aviador LUIS VINHAS NEVES, do efetivo des ta Diretoria, a fim de que ao mesmo seja dado vista aos autos do Processo Aduinistrativo a que responde aesse Ministério. Aproveito|s oportunidade para apresentar 05 meus mais cordiais cumprimentos. e a : LUIZ ALBERTO DE ARAUJO CUNHA/~ Maj av Respondendo pela Chefia do/abinete CONFERE COM O ORIGINAL Bm 15/5/68. re MIN. Ne ‘ Fis...s2_. | Proc. 8... MINISTERIO DO INTERIOR i | ee 2 avsom- 0264 sm, 18 ABR (968 {| i sno sits» i i “ fe } \I| f ( se _ ‘Penho a honra de dirigir-me a V.Exa., para in formar que o Major Aviador LUIS VINHAS NEVES, da Férca Aérea ss if 5 5 Brasileira estd indiciado no Inquérito Administrativo,instaurado nesta Secretaria de Estado,com 9 fim de apurar irregularidades verificadasno | extinto Servigo de Protegig| ‘20s fndioa. 2. Isto posto, solicit a V. xa, que se digne de mandar fazer chegar is mos do referido Oficial a citag3o anexa, bem camo recomendar sejamn devolvidas, devidamente assinadas.e dstadas, @ éste Ministério as duas vias da aludida citagao. | Aproveito a oportunidade para sehovar & ‘Vi. Bes cc) 08 meus protestos de elevada estima e distinta consideragao. a ra Sr Hai Afonso Augusto de Albuquerque Lima Excelentfesimo Senhor | Marechals-do-Ar MARCIO DE SOUZA MELLO DD, Ministre da Aerondutic /imsd. CONFERE COM 0 ORIGINAL Em 15/5/68 + | TH MARCELIND JOSE fo REGO [if “i CONFERE cox ea ios En 15/5/68. TIM® SR, PRESIDENTE DA COMISSAO DE INQUERITO. Pelo indiciado Major Luiz Vinhas Neves Preliminares = Tlegitimidade de parte. 1. A Lei n® 1,711 de 28 de outubro de 1952, que ios Piblicos Civis da dispoe sdbre o Estatuth dos Funcio! Uniao, em seu art. 12 instituio regime jur{dico dos funcio- nérios civis da Uniao e dos Territérios, 2. 0 indiciado é Major Aviador do Servigo ativo da Férca Aérea Brasileira. im sendo militar da ativa, o indi eiado, fica sujeito a um regime jur{dico préprio, instituido pelas leis e regulamentos militar: 3. Havendo ilegitimidade de parte e incompeténcia da autoridade processante, todos os atos estao nulos, devens do, assim, ser declarados. II- Cerceamento de defesa, 4. Admitindo-se fésse o indiciado parte néste pro cesso, sua defesa foi cerceada, porquanto nao houve regular 2. kee citagdo do defendente para vér-se processar. & pacifico que no processo administrative é um rito geral, sendo suprido nas suas omissdes pela lei proces-— sual comam, 5 A norma reguladora geral é no sentido de que a apuracao imediata das irregularidades em processo administra tivo seré feita "assegurando-se ao acusado ampla defesa". (art. 217 do Estatuto). 6. Também, © art. 230 do referido Estatuto estabe— lece que "Bm qualquer fase do processo se- ré permitida a intervencao do de fensor constituido pelo indicie— do". T. Quando a lei exige ampla def para 0 acusado, nada mais faz do que repetir o estatuido na Constituigao Fe deral de que a instrugao criminal é contraditéria. B a ins - trugao processual administrativa tem cardter penal, nao s6 pelas suas consequéncias — pode ser aplicado uma penalidade, além de outr implicagd porque a prépria lei usa a expressao acusado. Desde que haja acusacao hé—de haver defe- é uma garantia democrética. 8. A confusao, em regra é gerada, porque o art. 222 a’o indiciado para reza que ultimade a instrugao, citar-s apresentar defesa. Claro o equivoco do legislador. © verbo citar, no caso, foi empregado como sind nimo de notificar. A citagao - conhecimento de que hé um pro cesso contra um acusado - tem de anteceder a propria instru- gao, pois do contrério feriria o princ{pio do contraditério estabelecido na Constituicgao e chocar-se-ia como art. 217 do Estatuto, Alids, nao é a primeira vez que o legislador em prega mal @ palavra citar. Vale, entre outros, o exemplo do art. 196 do Céd. de Justica Militar que diz: "A citagao feita no infcio da causa é pessoal. Para os demais térmos do processo basta a cita- gao do procurador constituido em Tufzo". 9s Se a defesa do acusado deve ser ampla e com a 0, dbvio intervengao do defensor em qualquer fase do proc 4 que ninguém pode defender-se sem saber que esta sendo processado. E por nao ter sido citado no inicio do processo, nao pode o defendente acompanhar a instrugao penal adminis — trativa e constituir defensor para defendé-lo. lo. A interpretagao doutrinéria do texto legale a farta jurisprudéncia sdbre tal matéria t@m pontificado que o nao conhecimento do acusado de que existe um processo admi - nistrativo contra @le, e a prova feita sen dar ao mesmo éste prévio conhecimento a fim de defender-se amplamente, vicia o proce: Oe A instrugao do processo estdé absolutamente nula. vee Mérito 1. & perplexo, surpreendido, e quase cético que o Suplicante contempla @ste monturo de incriminagoes contra a sua pessoa. E mais surpréso ainda fica, ao lembrar o seu pas sado cheio de dedicagao & Patria e o elevado anseio que o moveu a exercer a chefia do S.P.I. © patriotiemo que sempre lhe marcou a vida pro- fissional e o idealismo que o animou foram a causa do seu in fortinio a langé-lo neste mar de infamias. Perder{amos um tempo demasiado, cansarfamos ati ou ficarfamos como Santo Anténio a falar com os peixes, se fSssemos examinar as rafzes profundas da tentativa da solu gao do problema {ndio que vem sendo procurada nestes 400 anos em nossa terra. B colocar um problema estrutural nas costas de um homem; e querer eximir-se de uma responsabilidade histéri ca para acusar alguém, é mais do que uma perf{dia: é um cri me. Mudem a estrutura agréria; modifiquem a forma com que conduzida a solugao do problema {ndio; canalizem recursos, amparem, ajudem, planifiquem e salvem esta popula ga@o de incapacitados juridicamente. Civilizar e proteger os Andios nao é deixé-los nas maos de um bando de idealistas cer cados pela ganancia de poderosos proprie’ os rurais que de sejam engolir as terras dos silvicolas. a2: Alie-se 0 inconformismo do Major Vinhas & agao insidiosa e vingativa, nao s6 daquéles que tiveram interés — ses contrariados, m também, da loucura odienta de PauloSo lino dos Santos e ter-se-4 a calda que virulou éste emaranha 5e emaranhado de intrigas e de falsidades. 13. Também, nao se perderd tempo a responder © {tem por {tem das acusagdes inconsistentes e, algumas vézes levia nas formuladas contra o indiciado. Limitar—nos-emos a comprova a) 0 indiciado f@z prestacao de contas referen- te a@ verba orcamentéria (doc. 1 e 2) do valor de NOr$77.750,00.. Observe-se que o {tem 13 das acusagces é resultado de um equivico ou de uma leviandade: as fls. 4.060 e 4.061 dizem respeito dquela verba e nao a importancia de NCr$17.750,00 como esta registrado - os {tens 13 e 42 referem-se & mesma coisa. b) O Suplicante igualmente prestou suas contas relativamente & Renda Ind{gena, como demonstra o documento em anexo, subscrito pelo contador chefe da SINDI. Téda a receita, por sinal superior & quantiatida como apropriada no libelo a cusatério, foi aplicada no SPI, havendo os competent: com — provantes sido apresentados por ocasiao da entrega di con - tas. Assinale-se que no Proc, M.A. 101-1230/66, cuja apensa— gao 0 Suplicante requer, consta a realizagao do exame de tais contas e sua absoluta lisura. Apenas a importancia de sete / milhdes de cruzeiros antigos, referida no {tem 7, letra "a", nao figurou na indigitada prestagao, pois o Suplicante a transferiu a seu sucessor, conforme recibo que ora se aduna (doc. 3.e 4)e c) Ora, se o Suplicante nao praticou qualquer desvio de dinheiros piblicos, torna-se inconsequente a alega te alegagao de enriquecimento ilfcito de sua pessoa e de sua companheira TERESA DE JESUS SOLINO SILVEIRA. As insinuagdes a reepeito nasceram da mente doentia do irmao desta dltima / PAULO SOLINO DOS SANTOS, que por interé patrimoniais e subalternos tornou-se inimigo de sua irma, contra a qual man tém vérias demandas judiciais (vide certidao em anexo-doc.5). © certo é que um imével cuja aquisigao o Supli- cante iniciou teve seu contrato rescindido, por carencia de meios para integralizar o prego da compra (doc. 6). 0 Supli- cante 6 um homem de posses modestas e Dona Teresa, na oportu nidade adequada poderd explicar a origem legitima de seus bens, de pouca expressao econémica. 4) As acusagdes insertas nos {tens 16, 17 e 18, +@m a lastrea—la um papel apécrifo, fotocopiado, sem qualquer autenticagao e que de acérdo com nossa lei processual penal, nao tem valor de documento (art.232, § dmico). De qualquer / forma, trata-se de suposta correspondencia trocada entre ter ceiros, cujo pseudo-autor nega seu conteido. e) No concernente ao restante do libelo (v.g.com pras sem concorréncia, contratagao de pessoal, comercializa— gao do patriménio indfgena, etc.) a simples leitura do texto legal evidencia sua improcedéncia. © Deereto 5.484 (27/6/1.928), 0 decreto 2,583 (14/9/1.940) e 0 decreto 52.668 (11/10/63) em seus diversos artigos autorizam a prética de todos os atos praticados pelo Suplicante e erroneamente havidos como ilegais na pega acu! téria. f) Os demais {tens o Suplicante contesta sua ve ae Te OP veracidade. Sébre os casos de maus tratos de {ndios levados @ seu conhecimento o Suplicante determinou sua apuracao atra vés do competente inguérito; o actrdo aludido no {tem 29 ce> lebrou-se apés a {da do Suplicante da diregao do Servico; @ operagao referida no item 40 sequer se concretizou, do, em suma totalmente destituidas de prova e improcedentes té- das as acusagées, 4. Apesar de @stes fatos terem ganho uma repercus— sao iments » dando ao piblico uma imagem fora da realidade , onde se procura, acima de tudo, denegrir a honra de um homem de bem, e sem fortuna material, reste-nos um alento, 6 que, afinal, se restabeleca a verdade e a Rio de Janeiro, 8 de maio de 1968. Aas ae advogado Geor; advogado oaveonay feamavd sba00f) oavooaay fried ae pec. 3 de hone a Pe Pecet das Lael ce 0 ae apne fain @ fo ae fare es © hen peters aepoe 4 Y, tes a Agee cei for tree > ae | fauayl ra 0) ponacle'asy, ho mec. MA: 10r- ons fap aupeacle a fsstace Qh cuter go ke- Birla coer | clevn'ce Puan anada huey Uri bo (Veneay Me (a ~ Jox ae, LPs 7. 200, 00 % Bisa bererecee A ght. : : Neb fyna 2 bo eferunil | ‘ Loui lae 14 Urrtuber SE6 7 Ca Void 26i 6G, ae ‘vigo de Proteg&o aos fndios x Bm atendimento a0 solicitado néste, < inforito que nas buscas procedidas no Ar- | guivo atual déste Servigo, nio foi.encon- | trado cualquer documento referente a0 Proc. MA-101-0959/67, citado acima. Brasflia, 16 de novembro de 1967 |! whttg fis, bie per oer ve certificadg em pot Bratita..d. 2. =m a BRASILIA = | Ivone Azepiva 42 Sila serves avon PRESTAGRO DE CORTAS DA DIRETGRIA, CeSTRO DO MAJOR AVIADOR PFELABIS AQ KOVIVERTO FIFAFCEIRO RCO 9 aki ZL DE PEZEMERO DR 1965 + Cre& 20601296750 DE SP ESA ceeceesaveveveeecee + Cre® © 2954800569 BALD POSITIVE secre A oeipeccee cree 6396182 Felesesa Ces 400.000 see Chef 222.119 BANCO WEECARAI?. DR MINAS CPPATS S/2 aeee Cred 160762 Cone cree IE Onan DoH = GRE. 74000.000 ~ __- REGEBT do Sr_ DANTON PINHETRO MACHADO, Moje Avay Chofe @a Tas Inspetoria Regional do Sarvige de Protegio sos fndios, a Amportiincia de Gr$ '74000,000 (sete milhiesde cruzeiros),cozo sux primento de renda dndfgona desta Inspotoria, © que por ser vor~ Asie passo © presenteracibe om cinco (5) vias para un 38 efeitos eo Rie de Jane: do abril do 2 966 ahve ¥! Diroter 5: veel a me pees } Jee ee f mie a Ooo. po ee tn, eee e e Angier m) do pte, bong i (ess Me te PoceR 1uOC/ARO JUSTIGA 00 ESTADO DA GUANABARA {CIDADE 90 R10 OE sAKERO MARCELO BEIRG DE MIRANDA, ESCRIVAO DO JUIZO DE DIREITO DA DECIMA QUINTA VARA CRIMINAL ‘DO ESTADO DA GUANABARA, BTC... D see 5 CERTIFICA e dé fé que revendo em seu poder e Cartério, os autos do in- quérito mimero mil trezentos e dezessete, que néste Jufzo tod mou o nimero seis mil quetrocentos e cincoenta e quatro, al ciedo neste Cidade do Rio de Janeiro e na Delegacia de Defr: dag&s, aos vinte e sete dias do més de setembro as mil eT centos e sessente e sete, dos quais figuram como partes- “u-, tora a Justiga Piblica e acusados- JACYRO CANDIDO SILVA e ouy tro, incursos nos artigos trezentos e cinco, trezentos e qua rente e dois e cento e setenta e un, do Cédigo Penal, dos au tos conste e passa por certidio, atendendo a requerimento // verbal de parte interessada, a pega do seguinte teér :-:-:-: ~:~ DEPOIMNTO DE FLS, 67 ¢ verso:®e-:-1-1-: " Delegacia de DefraudacSes.- Térmo de decleragSes que pres= ta: Paulo Solino dos Santos. sos eatorze dias do més de fe- vereiro do ano de mil novecentos e sessenta e olto, néste 4 tado e na Delegacia de Defraudagdes, onde se encontrava o reg, pectivo Delegado, comigo Escrivaio, af presente Paulo Solino dos Santos, jé devidamente qualificado néstes autos, as per- guntes, RespOndeu;- que, néste ato, & autoridade, faz entreg4 do documento que se refere a respeitével promoglo de f0lhas 4 cincoenta e seis- cincoenta e sete; que o declarante de8eja ressaltar que: 12)- a mudanga de enderégo ocorreu em dupho L do ano prégtmo passado e nesta ocasiaio aa havia sido expedi- da certidio de contréle do Departamento de Expansfo Econdmi~ uS8a.qu,treze de Junho de mil novecentos e sessenta © sete, /| PROCURAGCKO Pelo présente instrumento particular de procuragSo eu, LUIZ» VINHAS NEVES, brasileira, desqui- tado, major aviador, residente e domiciliado nesta ci- dade & Rua Raymundo Corréa ng 65, apt. 501, nomeio e constituo mew bastantes procutadores os advogados A. EVARISTO DE MORAES FILHO e GEORGE F.TAVARES, o primei- ro solteiro e o segundo casado, devidamente inscritos na 0.A.B. secg&o do Estado da Guanabara, com escrité- rio & Rua México n®° 90-salas 0/3, aos quais outorgo todos os poderes da cldusula ad-judicial! para o féro em geral, e, especialmente, para defender-me em proces- so administrativo, sddo-lhes facultado substabelecer. Rio de Janeiro GB, 96 de maio de 1968 Iuis Vinhas Neves 21,9 OFIGO DE NOTES Tasso JOSE DA CUNHA RIBEIRO ‘suBsTTUTO. jOllna de tered Bareelas 1 avTOREZABD Walyssel eteaio da Sita 2+ AuroRZADO PaO THEMIR BAPTISTA b ‘ADvooADO # (ine, 0. A.B. = OD. m. 2,0) 4 |» |-24 vad \4 m9. 2c pam 1b ]viuvo, funciondrio ‘aposentado ‘do ‘Servico sera tn 12|do-sido indiciado no Inquérito Administrative !instaurado>pele .Gomist jo. dhstituida pela Portaria 15iy de 2.7467) do Brmo.Sis y Interior, vem, por ,seu-advogado constituide na formado instros' mento ahexo de procuragiio: (Decs.-I), .refutar, ino|prazo de leby-as acusagées que lhe foram feitas, ¢-alegar .o seguinte, em sua.) 25, °! abi1igade mre x, Pm . . poderiam acarretar-lhe @ prisio, atén aaj a2 Ne entanto, porque, nie, podakte ser, de 91 -Bxaminados detida ¢ minueiosamente os autos, verifica-se, 228 Nongenct fot acusado O03, Bea sip. a ie so 8) ter, pretendido aproprier- se de, etpneae xistente, em (P}tre, na 5a. Inspetoria,, a0 transmitir a chefie (depoimento, de. Jo; a nando da Crus, om 2509 67 - €la oe 1 2 3 4 5 h6 oj top) ter, praticado. irregularidades em arrendamentos;ipclusive eee contrato com menor de 5 (cinco)? anos, filho.do.Srs.Le6n-| cio de Souza Brito (depoimento de José Fernando da Cruz, em 25.9467| f1s. 925)5 c)ter recebido,irregulamente, passagens aéreas para Mato °=| Grosso,quando alf ja se encontrava (depoimento de José Fernando da Cruz, em 26.9.67, as fls. 926); d)apropriacdo fraudulenta de renda ind{gena (depoimento de walter Samari do Prado, &s fls. 15k, e Boanerges Fagundes de Oli+ weira,:&s,fls.°15\6, ambos em 17.10.67)s 3e0! h]PRELIMINARMENTE, quero Indiciado arguir suspeigao contra o Sr. José Fernando ida Cruz, °seu"inimigo notério, “bem como de ‘seus fi ere Mongenot Filho-0 Djalua Mongenct, conforme ‘ricaré“provads, argui,y ainda, suspeigdo contra o Sr. Walter Samari do Prado, também desafeto do: Indiciado, -6 amigo pessoal do Sr. José Fernando | da Cruz; que, ‘sobre aquele exercia © éxerce profunda’ influeneiajco— mo veremos a seguire Ibe As acusagdes que existem nos autos contra o 4ndiciado e es ‘contra ‘os Mongénot, que repeliram e se” Pletem 0 ddio © comprovam 6 desejo de vinganga dos actisa~" jon “ds ne¥ociatas escabrosas que por alguns anos foram praticadag ja Sa.’ Inisbetoria Regional.Tantd isso é verdade, que quasi todos | os ldué'“depugerant neste ‘Inguérito, envolvendo os Mongénot, estad ser a- nents’ ineriminados no ‘mesmo e em outros processes, alguns deles até lj demitidos ‘a bem doservico piblico. | fe - Quanto a0 ‘Indiciado e seus filhos, nenhum prova existe cone a eles, que venhe comprover as actistgdes ‘gus’ 1hs' tovem fottas,’ a ) Ser tais decoimentos. Em verdade, as perseguieées contra yong ngenot e seus Tilhes teve infeio,e partir qae investidura de, Jo= THEMIR. BAPTISTA x (ime. 0. 018. Gm. BAY José: Fornando da Cruz naichefia da Sa. Inspetonia ‘Regtoiial’s ‘Aigo de manter estrettas ligacdes de’ amizade’ €om outros’ altos ‘fundtond- | FL0s do. mesmo Sérgio, José» Fernando da’ Cruz exerefa’ grande predonf-| nio, néio apenas na sede do S.P.I. om Bras{i1a,! mas,eeppetaimante,’ |) ba.5a» Inspetoria,:circunstanela que influia para giie”0d ‘emai - 8 funeionérios, em-térnd dele°orbitassem servfs @ mégurosos (00 09 sRecusando-se os:Mongenot»em-aderir°a tal ee de wanda de gado ou setf abate sem ques produto dessa ativiadde, | Aparecesse nos, documentos oficiais,: pois ‘venda é abate erm | efetuadas sem quaisquer formalidades legaisy pawlatinanente’6tnal- | ehadd.e, suas £11hos,-passaram a ser nalvistos ‘pelo grupo, e consi- derados: inconvenientes« Como tempo, José: Fernando da’ Cruze ‘seus acélitos passaram a devotar ads Mongehot, inieiaamente resseiita- mento, depois, desconfianga, e porfimy rancor, vez que o Bupliear = | te:e: sous: £ithos representavam um perigo eonstante! ef sempre atual — contra eles, que, também, na: Sax Tnspeteria : chavi ain ‘aetgtac’ ti cas. | telo denlapa;:queopor: algum tempo enddoou 0SsPsT}2 em razio” tica de desmandos e desonestidades sem conta. aoe oup eobAsevolugio dos, sentiimentos doograpo eh felagaio ao Indiciado @:seus filhos, manifestavarse gradativamente; através 'de°téda sor~ te de coagdesy:pressdes; ‘caluniasce @ifamages;°e através e°vid tas ecampanhas de ,Jornais, Tais-fatos “influiram( para “qued" cante; contrariamente -2o sit desejo; antecipasse ‘sua ‘aposentaa: o sem antes licenciar-se \para -tratamento de sadide“auranité ‘uff ‘sno, | 4} onde, havia; sido, removido. em: 1965~ 5: i | ABBRTA. g0.Exuo.Sre Presidente da Repiiblica, e-encaminhada ao CORRE do > .« Talvez {Sua fase final. B se-artes o Indiciados e seus filhos deixaram’ de _Jeumprir. a determinagio do item VIII, do art. 19h, da Let 1711, 4e Aproximadamente, além de anular qualquer: condigio psieolgics favo: Pavel, a que seu filho JogéMMongenot Filho permanecesse em ativida~ des,9, que determinou,que ele deixasse | 0 Posto.de Rio Branco; paré Ainda assim, jamais se desesperangaral. Apesar de envolvi= dos. no. presente, Inquérito, tém,a,conseiéncia tranquila do dever gumprido.como homens, funciondrios.¢ cidadios, pois; dos entendi- mentos mantidos como Sr. Leonardo.Correa da:Rocha,’ surgiu'a CARTA JO DA MANHA, na Guanabara, que a publicou;’e paraa qual: colabora~' ram, Cornecendo elenantos esclarecedores da situagio de -edos no 8.P, Tes especialmente na 5a. Inspetorias Além.disso, contributram fi- nanceiramente com outras pessoas; para possibilitar ao 'referido - |Sr~ Leonardo Gorreq da Rocha fazer face is despesas necéssdrias ap’ deslocamento para.a Tame onde procedeu a entrega da re- fae, CARTAABRRTAG =: 1 eobantere| * decorréneia dela, encontre=se ste’ Inquérito na 28.10,52, levando ao. conhecimento das autoridades . superiores os - escandalos.e.irregularidades de seu conhecimento, porque’ iriam apenas expor-se & sanha de José Fernando da Cruz e seus amigos,mui tos deles.da ciipola do $.P.14, expondo, provavelmente, suas prépria vidase Sabiam.o Indiciado-e seus filhos, como’ sabem°todos que b> nhecem a.situagdo.entio reinante:no.S.P.1, que, em. vista das liga- gSes.de.interesses, para acorbertar irregularadades que se 6s- tendiam.da cipda & base e vice-versa, no S.P,Is, qualquer dendintta Spoca nfo seria apurada, pois as férgas que ali poytificavam, iniam permitir 0 andamento de qualquer éxpediente nesse sentido} 28 THEMIR BAPTISTA ae Be ‘ADvOOADO lime, 0. A. Be = GB. SRA) | 1 fo¥e2,que,os.integrantes dessas! mesmas: fSrcas.serisiios! principais! | 2,odupltondoas Sais, influoncine,.felizmente: nio puderem Servextroidad |3} comxelagiona.eate Inquérito,, dado, o:empenho das, ALtas’ Anteridade: | 4|.da. Reptiblica,:ey,eonsequentemente, dessa’ dlustre:Comissao: em! pro& | 5) mover, rigorosa devassa,em, todo:0)S:P:Ia:'y ~) 8} ole, ooo Amalisados todos: os: tépicos: da ecusagao,ovem) o/§uplicante, * 1 pefuté>las, ponderando,. todavias: que:é>aposentado> desde 196lyytendo «Servido, a0:SsPeD durante) 2h. anos 4°No-decurso.déese! tempoycnenhuma ~falta.cometeu;.nio- constando,:porisso,cemosuacficha funcional» qual} quer penalidade disciplinars:Homem.de boa: témperacésdexbons habs: -dedicado: familia%e go'trabalho, sempre cumpriu:suas“obrigagies. Criouca-prole dedez:(10) -rebentos}:\inculcando-lhesisempre ios rfgi-| 13.) dog prinefpios.da-bos moral em quer:seifoimoa; do sentido@,.que a , dignidade .e/o-respeito.a si-prépriocecaos demais, mad'é!faver; + sip-deyeres-do-homem ‘de -bems Diirantersuacvida; ‘pautada dentro:des ° | as /mormas, cprestou-services aovpafs naostiacfuncdotio S.P.1., som x quai squer manthass Bis, pordy ques -apesar disso, -quando-Jé-aposen: ctado yp -v8-se -envolvide "como Indictado neste Ingiéritey -em-viste oacusagdes-coitra sicdesferidasy:as quats contestay ido ecetinill --em-cofre; a;aeusagie é-leyiana -e:mentirosa, -Jamats!pengou o Suplicante em-apropriar-se-dedinkeiros piblicgs):e maitdimsnes |~_ tentow:faz8-1os0-fate alegado mod iverdadeiro, "pots -ocInaa étados| -Jamais trasnmitiu’a -chofia da -5qe-inspetoria “ao Sri JoaéeFernando da Cruz, autoz da acusagaos José Mongenot ceria substituto : ‘eventual, do Sr3 Rrico) Gampaioy titular daInspetotiay:téndo, ‘este sim, + evidente dese. modoy que! nfo. cabertia'iao ‘Indiietado centreganiao mes- ad ( var | : ys . aj) teansmitido a-chefta aa ‘suessgori, José-Fernando da Cruz, ‘ficando -mgs'0s valores ‘existentes}.e,jechsequentemente ;pretender: oronetts= 1 | Lon tvo Também' Smentirose: a'declaragie de José Fernando’ da'Cruz o2|t{f2ss925) de. que; a0 assumir! a’5a.’ Inspetoria,” afastara, como me- 2 3i/>dida’ iniedal José Mongenot’e seus: filhos.” A folha' funcional do In- 4(|:@ietade pbovaré:o contrério do que°afirma 0 mencionado ‘Gepoente, e)Também é leviana’ a: afirmacio de José) Fernando da Cruz de’ joque 6! Suplican’e. praticara Arregilatidades em arréndamentos,inclus}- ve \eelebrando»contrato com menor de 5 anos, f11ho' do'Srs Lénetieto ) deSouza Brito. Em verdade, 0, Indiciado jamiis eelebrou qudlger| contratoyde: arrendamento. com’ quem. quer’ que” seja.eTodos eles: ram : do Pirmados-pelo:titular da £a.-Inspetoria, Briéo Sampaioysento'’o In-| Cutab, ° ° endo Se todos 9s. “ah pre: —fixadas > .omo ma ba Tnspetorias. ‘ 5 (tl on Renesas ao: | 1 piretor do SsP.I. pelo presidente da Comissio, através do Banco do. oo Prasile Jamsis : Indiciado ave connectnento que alguem da Comisstio: Re Tor iks tapoethaglay rescltcemards venda, for 91 fivesse recebido proprinas ou qualquer vantegem,para favorecer agua le oncorrente.sIgnara,do mesmo modo,.que alguma parcela do montante ap |p3fado nas vendas, fesse retirado par: ratender alguma despesa. lou Os Gre, Walter Semari do Prado.e Boanerges Fagundes de 0} jas}iveira, eram pessoas desconhecidas re Tadiciadosaté °o dia em que = [zoqhegaram de Brasiliapara,juntamente com 0 “uplicante, comporem a Gos| loniissiio de Precos. Demonstravam ser muito amigos, havendo intimidade les tee ambos. Nao é demasiado informar que a mencionada Comissao tos la Wltima instituida para a venda de gado do 8.P.M%, sendo daf por |30 leante ,dizimado todo o rebanho do Posto Indigena Nalique desmandos” por demais comentados pelos criadores da regiao. 805° asta do que fot exposto, Reger: h)acareagaio ‘com José Fernando aa ‘Cruz, Walter Sexes ‘do Prado '@ Boancrees Fecundes de Oliveiras | ne 1)éepotiento aos Sree Fponnsao Correa da Rocha e te sto de Souza Brito; ; pau seja solieitada cortidio @ fiche funcional fe ta" Indictédo 0 deferimento das diligencias requeridas, apecar evidente a ee de alguns dos seus dcusedores, com ja farta! itente comprovadé. : deferimento. . “ndvogado = Inse.832-A (G.B) 6 ‘nexos - 1 procuragdo (Doc. I)e Pelo presente instmmento particular de mandato, datilografado, eu,” JOSE MONGENOT, servidor aposentado do Servigo de Protecio aos Iniios,— brasileiro, viuvo, domiciliado e residente na cidade de Sumaré, Estado de Sdo Paulo, A rua Antonio do Vale Melo, 626, comstituo e nomeio meus bastante procuradores"ad juditia" os Beis. THEMIR BAPTISTA e RUBENS - BARCELOS PERDOMO, brasileiros, easados, advogados inscritos na Ordem = dos Advogados do Brasil, secc&o da Guanabara,respectivamente sob n®s. 852-A e 9.600, tembem residentes neste Estado da Guanabara, e com es~ eritério & rua Machado de Assis, 31/40 - Flamengo, para o fim de, em conjunto ou isoladamente, independente de ordem de nomeag&o, em Juizo ou fora dele, representarem-me como se féra eu préprio, defendenio to* dos meus direitos em qualquer inquérito ou processo administrativo ,bem como em processo criminal ou civel, contestando quaisquer agdes,apre- sentando defesas prévias,requerendo quaisquer tipos de prova, acarea~ gSes, reinquirigdes, revisées, podendo concordar,discordar,recorrer, - trangigir,confessar,podendo ditos procugadores atuar em quaisquer ins-. téncias administrativa ou judicifria, para o que outorgo ao mneionados procuradores e advogados os mais amplos e gerais poderes, por mais es- peciais que sejam,,inda que aqui nfo estejam expressamente consignados, porém, sejam necess4rios ao bom e fiel desempenho do presente mandato, que dou por firme e valioso, podendo,ainda ser o mesmo substabelecié@p.// 3 de maio de 1968, Bund. Sr, ‘Presidentéoda Comissid:de Inquérito Administrativo: f-Bdont ,ohned bt .ysnws! eb otittalb © s1sq modmed fenusbtupA eb so | a @ FDeiascesise snared pela: Gongs, e Tankete dt ee] pela Portaria 15h, de 2lie7.67, do Exno.Sr. Ministro, do Inter 341 a © |ooifQms, BOF, Seu, advogade, const tuldo, na, forma, do, Instrumente ve 18. de.mandato (Doc,,I), apresentar, no prazo, legal, sua, ». > NOMA 120 st cusegaee ten @ declarer, oim sua 2 ott b a | adquiridos: som, neios ‘egeisparentess : 2 Quanto 2 prineira Ione e)que a Pessoa conhecida ‘tee "Indi Tereza, ‘hana a y. Loetiptane 5 ednensy vordade, Lourdes Gome » filha de | cutabano ¢ ua mulher me 9 Obst: a oD [. Civil/de-Taunay, e°possutndo thtulode eleitor, emitide pela:Comar- ca de Aquidauna, também para o distrito de Zaunay, jd tendo, inclu- sive votado nas eleigdes de 1966; 4)o Indiciado conhecera a suposta vftima na cidade de Cam po Grande, jf disvirginada e conhecedora das préticas sexuais, tent realmente, mantido com ela conjungio carnal algumas vezes, porém hoteis da cidade de Campo Grande. A primeira vez que isso ocorreu, foi em fins do ano de 196. Todavia, em novembro de 1965, Lourdes Gomes foi insinuada a queixar-se contra o Indiciado, por instigagdo} dbs Sr. -Osvaldo-Duarte Joana de Tal, Enoc Alvarenga Soares (ja fa- 1bido)’ & WAlter Samari do Prado,” todos eles inimigos rantorosos Ao) Hab GGewuradte’ne Becta’ obdsi' tnquedrite: poltetat para @ apura-| gho” ‘aos f fatos. © were, 5 . Zz “a Ocorre que, quando da instauragio do inquérito, Lourdes Gomes hé tres ou quatro meses jf dera luz ® um filho de paternida-| de desconhecida pelo Indiciado; : e)anteriormente, a suposta vitima jd mantivera relates be-| eave uce cutces peveters cutie’ os quais Francisco Bustéquio de za @ Daniel Ajala Gimenez, sendo que tais relagdes com 0 Indiciago, fe postatornente ocorreram, jamais, entretanto, no recinto da sede se 5a. Inspetoria ‘Regional. Lourdes Gome: mm declaragao que anexamos (000.11) japon ta o Sr. anténio Botelno como a pessoa a quem, cabe a responwibilt— ja defloremento, ‘além de; como 44 dissemos, esclareeer en que condigdes foi levada a incriminar 0 Suplicante. Rolativanente @ enriquecimento iifeito atribuide a DIALMA, MONGBHO? , en decorréneia do depoimento restado em 22.5463, peran-. Cont ssio ‘Parlanontar de Inquérito, ‘por Nilo Oliveira Veloso, (484 ‘ABVOGADO (late, 0. A. = GB. m. -AY 4pSem quey apesar.disso, fosse o Suplicante:citado nominalmente, e - be | nenhum elemente de: provay semelhanga (da: acusa¢ao anterior; fosse padusida)a.declaragdo; .vem.alegar, .emosua Jdefesacqus: > _f)€-um-mogo ‘pobre , .ndo-possuindo-nenhiimsveheulos ibrioss i ob odnomt 208 a 8[o>) (idcang)repele; ‘assim, a/acusag&o por: ser injusta -6.mentirosa ,ve: 9). que; aca? atiigéneta que"se cbeetend Junto aos banéos 6 cantért A i 2 if i , BR E i i ; i : = 1d Legagdescd6 oIndictados © : oxtos 1? es ob Tm-Ligeire-exeme dos:depdimentds-e-decseus atitoresverivol \[ideco Sapttcante neste Inquefito, demonstraré -aiessd-tiustre. alguns’ dos acusadores’si¢:suspeitosy ‘por: intintzade .ndtértact jos familiares do Indiciados (pate /irmao) ; acess J |tranferiu;também a ele -préprié. Por .trdéscdesses -depoentes siisped to: encontra-se a figura do Sr, José Fernando da Cruz, exstoda ooiael do Senvico de, Protegio aos -Indidos, :¢m também /rancérono inimigos ~ dos Mongenot a quem alguns dos ‘citados depoentes eram servissiA ~ wprova dissoé quetint 205 0! ob ott jos }) od st/n)Marte de ‘Lourdes Castro Mata, ‘ex-seczeténia «6 substitut de ‘Srs José Fernando da Cruz ina chef ia da!Say Inspetoridy declare | As tls \377L-que "tem edrihecinento ‘do “def léramentoda ‘Indie “Tere 0 qual 6 /atribuido'a Djalia Mongenot, .éstandovo-précesso na ‘Delege- cla de Polfeia Federal". ood txdup : - obs ‘Sém afirmer dé /ciéncia prépriay pois, considerando José for geriot Filho; irmao “do “Indiciado,y ‘sem :condigdés par ehefiar .a!5a4 Ins- petoria, 'e -porisso, afastando-se do servico para trataniento de’ a jz RoBi Bs SBiet de de-pessoas da famflia (ls. 377L)ybaseia, no entanto, ciao magdes no “ouvd dizertt; taas obs : 25 orduevon! 12.8 ee soe feta Federal sobre’o defloramento ‘de uma india, praticado por’ Djal i)José Monteirocda Silwa, também ligado ao Sr. José Fernan~ do da Cruz, declara as fls. 3773, que “sabe ter havido o deflorame; to da India:Tereza ao tempo da.administracdo de Mongenot (José Fi |:tho), por sei irmio Djalma, e que, ga-ccasiiio’o devoente ainda nao rservia no-S.Psl3; -porém, sabe ter sido.aberto inquérito na Polfeia Federal".Tal depoimento por si>sd, traduz as influéneias que sofrer situando-se nas mesmas condigdes do depoimento de Maria de: Lourdes |.Castro Maia, como que fugindo ou: tentando ‘fugir a -responsabilidade eviminal ente a possibilidade de um futuro ajuste com a justica,p falso testemunho; - B fe J)Hélio Jorge Bucker declara 4s flss°3784 que"ao assumir a SasInspetoria soube da existén¢ia de um processo ‘instaurado pela mg Mongenot", Também esse depoitiento nao -¢ de ciéncia prépria, 0 — | que-o:torna por demais relative, limitandd-se somente ‘a uma infor- magio referente a fato anterior A vivéncta do depoerite ‘na §av Ins- pétoria Regionas ©! Bact. | Sei) pert{aie de -atributr a Lourdes Gomes a‘condicdo de india, - bem como a-afirmagdo de que nesta condigdo teria sido deflorada pc um funciondrio do Servico de Protegio aos Indios, no prdprio recin. tovda: séde de’Sa. Inspetoria, tem uma profundidadé que diz bem ae que ponto chega/a maldade humana, quando ‘se dispée ¢ pretends cenre: dar alguem, para prejudicar-lhe.0 objetivo é mais administrativo| - |do.que propriamente penal, como poderd concluir ‘a ilustie Comissfo de Inquérito. : rok to| 63... Mas, de.qualquer modo, “ainda que -tivesse 0 Indiciado prati~ |cado,realmente,:0 delito de sedusdo, 0 que ne ocorreu, 0 fato ale |gado teria ocorrido em dezembro de 196), enquanto que «a .representa: qGo da ofendida ea .instammagSo de “inquérito policial sucedeu em - novembro de 1965, havendo assim, um decurso:de tempé de’10 (dew)! = Ce 3 Oo ote le ie ie Bee 8 qo. THEMIR BAPTISTA Oo ‘ADvoaADO: - (nse.'0. A.B. — OB. m. S8tea) Be meses, .estando, desse modo, Ji decaido 0 diveito de representagio | ndo este fot Leta, conforms dispositdo-contide mo.artigo 205, ° fe Céaigo do Processo, Penal, extinguindos, tambémy m:posstbinidnde ° }decaplicag&o de, qualquer penalidade decaraten disciplinar 2LOeL m Mitact 10 +s ee 1} Ml ie hate eigeionne Ansteurado: pela Comisséo saint 12 |ada.pela Portaria,15h..de 2he7s:7s.vemy:por-geursdvogado'consts =; ‘13.|.tuido na forma; do,instrumento.anexo gde:mandato: (Doe sI) yo: apresen=: 14.) tary no.prago de,led,.sua, o 18 bons ego & sisq oft | M n= ¢ 089! vid g89008 tLque os sgotine | et obsez | o ik) 00,00L.l¢29 B. [es Bxaminados 0s autos do, Inquérjtoyconstaterse.que.o indicts Mot, s0usado. 488000 505 at som 20 ,etamin Bras, ceniddgeeeelggnieoatalnsa 3-83 valoerescioteall J osine bd 16 11) 18 119 20, JV 0: 2 22. 73 bon 0 elte 24 publicas %, a)enriquecimento ilfcitos 0 ox aco ott zs 2 6 una, suposta seta 177| seu_irmiio: Djalma. Mongeno’ to’ 5 cavendon carol sof) ter, sido, acusado pela imprensa, como.corrupto.¢..des a produto de; arrendamentd de terrag'da regio dos Cadieus,tendo: eni-| tido recibos declarando,falsamente,ter recebido gado; Is h)tentar subornar Abf{1io Coelho Aristimunho por Ner$700,00 > w (setecentos cruzeiros novos),para este facilitar a prética de Litre! gularidades com as terras da Reserva Naliques te oa eo = Analisados os autos, vem o Indiciados argumentar em sua |de | 7] fesa, o seguinte: fr is i)em verdade, o Stplicante possui uma camioneta Ford, tae | 9] bricada om 1961, de cor azul, om estado de sont-nova.For proposte | @_ ‘10 |: @0-'seu superior,’ ent&o_chefe da 5a. Insetoria, Sr. José Fernando: 1r}'da Cruz, 0 Indieiado'vendeu 0’ vefeu1o Sqhela’ Inspetoria.° Aina e 12] Sugesto do mesmo ‘Sgwhor,"\que: Alegava eer: necesséria'a aqui steao “a \13'}ovefetlo: paraca’ Inspetoria, que"no°momento’ nao aigpunha ae ‘tuned \14| rio para a operacgao,-sugeriu pagar o valor da compra, mediante ast 15| entrega ao Suplicante, de 130 tourinhos, que, na época, tratando! \18| se de animais de um ano de-idade, equivaliam a Ner$1.100,00 (Chum “ 17 \'mia°e eemeruzeires noves)\"Acelta’a forma ae papamenito, e ogo =! 18] recebidos os animais, os mesmo foram, posteriormefite’ nesoetade”s (184) peLo°mesind “valor com: o Sr. *Lebfieio"de Souza Brite.‘ Como se vé, 0 Indiciado transacionon com um bem quel lie "pertelicia, cabendo, ho caso, "toda°a re sponsabiliaade’ 46 entio t4- tular da Inspetéria; José*Fefnahdo” aaceraz,” qué°usahde"da sta”: ate toPLdade do” chefe; ‘eneaminoudtsda”a” opetagios AdquiMindo em nome do &.P.I, a camionetas 38 | quanto & compra, peld’Suplicante, de°tima"eamioneta Rural | Wiiys, fabireadaem’1960;°de ‘cor cifza’é Branca, em estado de seni Rova, a mesma fol adquirida no da Sai Tnspetoria;poréin 46' Si Ma: ‘| Diba, propristério® da’ 5 $750,00 (setécontos’e cinedehta Cruzeiros ‘noves) «Dito véldiilo que .” Pperténcéra, ‘antertormente 5a. ‘Inspetoria, fora vendida a meneto- +93 THEMIR BAPTISTA ON a ‘ADvOOADO. (anse, 0. A. B. = OB. 9, 892-8) | , |meneionada,agéneie peo: Sra, José Fernando, de Cruz, po (tr esentos e cincoenta cruzeiros novos). Nao procede. |g [a sousaee.c cs ic | gfooobeov K)melatdyamente,.ao desyioy, eiipalssnit | 5 6 arroz do Posto Buritd, a acusacko, § como as,demais, mentiposa ® eer ae 4a, £0 10| Nem aqnele, panties... nee -omjeom nelagée ater, 9, Intietedo enrtauneige.Ai4e2 Yament a, 12 |.este, toma, declarer, que jamais, fot, theo, continuande mame ate 13 |.agde, anterion.a0,sen ingresso, no, sarviga pbLLCo® oy ::52 coopster, &l “| ohio Antes, de, Angressa, 20, SqPeTs,.» om 19584, fora seman x He tabelecido com bar e agougue, possuindo,ainda, carro, de pi gi as |16 | wefeute.de carga, na,csdade,.de, Aquidiuna.Entretantoy.em vista da ~ 117 anstabsdidade finanéeira reinante ne época, naquela restos, quitando,es-negacios, 2 Levande apreensio a todos, deste: , © 19} possuta,, abandenon.o comfrcio,, Juntamente Poses : ie 21) vres das.despesas seh aseanerise conan aaite.e 4 enna, atees athens |22| cestam, :plensnente, pare.a manutencéo ,do.casal-.to,ado dismcon=: joe também, .carg.€4rar,icom 9s recursos, proyindos da. yenda do [que ;havian,possuidos Desse modo, 0, Indictado em.nada melhorou sua 251 sityaco go ingresser,no.servigo.publico, 5) como. afirmam.maldosenente,.seus inimigos+:Se,logrou manter, ume. * ne financeiraeguilibrada,durante,0s,anos.em-que 9, xs ' pelo créseinente da famfiia om aecorréneia‘do haseimento de tre Piatiosdo’ easars” © «( e m)no que diz respeito & omissio do Suplicante no’ supos= 4| to defloramento ‘as’ ima subostatindia Teresa", eujo nome verdade}= vo @ Tourdes Gomis, © euja autoria’éatripuida”ao 4rmfo do Teateds 6|ado, 6 ved a ter contiscitiento do Tato quando da instauragio de’ f 7) thqwerste Polictal na Delegacta de’ Policia Federal de! Canipo™ ptanders 8 |Ficou ‘surpreda, pois conhedida a suposta “vitina, sdbendo“a Pe 9 |rinentada’ qudnto ‘ao comércio sexual om Campo Grande. Repele ,desse 10 |modo, por caluniosa, a acusacgo de que se omitiu sobre’ o'ass Mi |11" netihitit “opor tuiitistle ‘que’ seal do coxhecimento do Indidiado, Djadmaj: rie) [seu dete,’ ou’ ‘qualquer outra péssoa manteve com quem quer“que | fosse| 13|relagoes sexuaf's ‘Ho réciiito da séde ‘da 5a. Tnngtoria; ‘quahao-sob ©! “ha |eua’ Peeporisabilidades io ‘hd, ‘portanto’, com atributr “ao Suplicantéj 15) a cnif'dsae om ‘referSneias % 2, bioolo 10] 9 o's “Syymil rat tdade''o Stiblicante ‘tod ‘ested de violenta cam! Ipanha Ae Celiintias @ aifanacdes por ‘parte’ de elguns “jornidis de Cam- bo Grande. Por trés de ‘tudo, encontrava-se ‘0 entéo"chere'da Say TAs Petorid, Joss Ferndndo da Cruz, ‘qué tinha por “objetitve destiorals née 16, ‘G8 S8éPSaitando-o' para tornar fnefictente uma possive? denancia® fcomtra*d refebido titula, quando as @ndig¢des fossem ‘propfeiass 4 °“ntes*do ‘Ferérido senkor "passat a :devotar Sai0"implaca® Yel Contra 0 Indietado seu"paie iio; rdpds aocent™ao -Cels: Moa~ lyr Ribeiro Coelho, Dirator do s.P.. Tey fOsse o Saplicante erogtand © que” Tealmente suecien através de ‘eletim: Taterno, ém 1962% Ainda po 3 sugéstdo de osé* Fernando aa Cruz, talvez visando afastar? aS Peveenga inedmodaa “do Iiiiciado; foi este convidado pelo°CelaMo. acy, através’ de Raato-Sarvigs, para aiministrar a Fazendasfo°Mar- eo8."0 “uplicante nfld avaitoa’o colivite e: permanecen ‘na '5a.Inspe 0 | ‘Teta. Posterioniente; © mesmo José Feraands da-craz propds°ao' Indict| 29 ‘\alkietos: 4 °procuragao’(oe.1)” eontag | Nenoidas todas as.suas resisténcias, inclusive com.a retengio,dos yis ‘vericimentos durante seis meses, vezque a 5a. Ingpetoria nao eee sa tksqatcLe Pave & DELACGsES Wiesat apse bia Wandtexen| ea pata a Ajudancia de So Patilo, e dali designado para “4 Aldeia “Rio Branco} ém Ttanhanhem (Docs. B.eB), viu-se 6 “THdietadé ina a de, ‘om agosto 461965, sthbear dee ae Rio ae ‘ do"-se em Sumaré,onde ainda ‘eee : : ‘ En vista disso, pede & a ilustre Cont s#6-extiniinas ode wg? pesto da sua viad funcional, parg que retorne a0 seivigo, ja que bira “disso 34 Sxistem condigdes, @ Ihe sejam pagos ee 68 vericimentos ' atrasados. oak P ae ae ae noe A fim‘ae pro‘ var todas “suas Alegagdes) Requérf? ae een ‘p)reingiiricas de Nito Vel0do"e Manuel “da Costa Sitvay”) “' r ©) O°" acareagio com Abilio Apistimunho, José Fernando da‘ ores olf | Waiter ‘Saart ‘a6 Pradé°s Waste “de "Léindds G2'Matady°” “59° ¢ | Yadpotmento ao sre “ain Dibo; Pesidente en Canis rane i t)informss sobré'a pro dugo media de arroz no “Posto ae “riti, de°1960'a°1965, bem comosindicancia junto ao“comarcio agi S"Indetado’eFetuon ‘venida deste” ‘bao “to ‘ile tesmo perfsdos ‘ oat tact! “5. °° Gonfiante no elevade waphints 38 Fustiga dos Lastres Jul gadores, B cBabaay b t B. dererinento. ? : Rio, ‘Pde maxs"as 196B5°% «S820 ene — up 4 ob f Baptista 92-1108 | Advogado:= Insc.832-:A.(/GsB)«: sone obo oLedecs-m/minsl12/65 (DecsII)° 1 2°o Ordem de Servico Interna 1h (Yoc. FD a THEMIR BAPTISTA ‘aDvooaDO Be dime, 0. 8:8. = OB. 8 82-A) | }inatetaae que “Ussinasse ¢/ouatestasss Fectbos ‘de “siisoatas desyedas | pletetuadas, a tim de o.encobrin desvios de dinhetzes publices efetua- | g|des, sem diivida pelo proponente,, Em face da recusa, pouco a pouco 0 | a|tstanar da, 5a. Tnspetorta © 08 qun.o gerenvan foram mylante. com re 5 |tacdo a0 #unlicante o sus.famtliares, moyenio-Lhes campanha de bas~ tidores, 2 mesmo utilizando-se do anonimato ede amizos da Ampren= sa para, pelos jornais de Campo Grande, efetuar es ataques 4 que se Inefere 9 Inquéritos . Mess Rare 3 _ QAndictado ton a.comesfueta tranauita, nfo the zesanto 4 aoandtton dg qualquer desumintante 0: contra quem quer que sejae Sis 12 Q)Jamais o Suplicante buscou subornar alguem, Q documento t 13 Jae fs. 3867, dos utes, agsinado em 2545465, nor Abilia Aristimi-: 14 Jano ¢, testenunhada, por, Walter Sangrt do Pradoy José Monteiro da $12} “aria de Lourdes, Castro, Mata, $ gracioso. ¢ levianos Seu signar 16 ltdeio nfl, pogsui, condigbes morais para acusar ningus 17|sacbes nfio podem ser levadas a sério,.Ble se encontra,Juntamente ‘| 118 Jeom Walter Samari, de Prado @-Oscar. de tal, repondendo,a proceso et 19 Campo Grande, devido a desyio.e.venda de gado vertencente aq Patri 20 |monio.. da Uniao..A.denuneia.que ocasionou.o proceso, conhgcide na” regiao como "da cara preta", foi feita por Oscar de tal, que, incon} formado com os prejuizos da ;divisdo mal feita dos resultados das - vendas, acusou os demais cumplicess cia a quer deslise de.ordem moral ye suas act he So sabidas as ligagdes de Walter Samari do Prado, Jo: Fernando da Cruz, Maria.de Lourdes Gatro Maia © Nilo Oliveira Velo: Sobre os demais José Feranido da Crizexercia grande influencia.Tor nou-se, como ja vimds}/inimigo-do Indiciado, inimizade essa que 56 transfeviu)aos-seus:amigose 0. | Bra de tal ordem a situag&o, que-0 Sunlicado perdey as \~ |eondigSes psicologicas necéssérias para contigjuarsexercendo suas|- fungdes. : PROCURACKO Pelo presente instrumento particular de mandato, eu, JOSE MON- GENOT FILHO, brasileiro, casado,natural de Aquidauna, Estado de Mato Grosse, --servidor do Servigo de Protegéo dos Indios, residente e - domiciliado na cidade de Suparé, Estado de Séo Paulo, & rua Antonio do Vale Melo, 626, constituo e nomeio meus bastante procuradores "ad juditia", os Beis. THEMIR BAPTISTA e RUBENS BARCELOS PERDOMO, brasilei- ros, casados, advogados, inscritos na Ordem dos advogados do Brasil, seccHo da Guanabrra, respectivamente sob ns. 832-A e 9.600, residen- tes e domiciliados neste Estado da Guanabara, e com escritério & rua Machado Assis, 31/404, Flamengo, para o fim de, em conjunto ou iso- ladamente, independente de ordem de nomeac&o, em Juizo ou fora dele, vepresentarem-me como se féra eu préprio, defendendo todos meus dirt tos em qualquer processo administtativo, criminal ou civel,contestan- do qualquer ago, apresentando defesas prévias, requerendo quaisager- tipos de provas,bem como concordar,discordar, recorer, transigir,con- fessar, em quaisquer insta@neias jud9ciaérias ou administrativa, para o que outorgo 20s mencionados advogados os mais amplos e gerais poder por mais especiais que sejam, ainda que aqui no estejam expressamen= te consignados, potém que sejam necessérios ao bom e fiel desempenho- do presente mandato, que dou por firme e valioso, podendo, ainda ser o mesmo substabeleciao S//////////////////1///////1// 1/1/1111 1// 111 / Rio de Janeiro, 3 de maio de 1968. tt eg & CF ifs a= \ aasistéaro DA AGRrovuTuRA Campo Grande, Mt. Hm 19 de maie de 1965 Méa.ne 112/65 Ae Sr. Jesé Mongenot Filho NEstTa Para © vesso conhecimente e devidas providéncias, trans~ mae creve © telegrama n® l\73 da Diretoria deste Servigo: “ COMUNICO PARA OS DEVIDOS FINS VG FORAM TORNADAS SEM EFEITO PORTARIAS NUMEROS 130 ET 131 DATADA DE 2/2/6l, ve % CONFORME PORTARTAS NUMEROS 32 BT 35 DATADAS DE 30/4/65 VG FUNCTONARIOS JOSE MONGENOT FILHO BT MARTA BARROS MONGENOT PT < , OUTROSSIM VG R&FERIDOS FUNCIONARIOS FORAM LOCALIZADOS NA = AJUDANCTA SKO PAULO VG SUBORDINADA ESTA INSPETORTA VG POR- : o a TARTAS N@ 33 ET 3h DE 50/4/65 PY AGRINDIOS CHEFE S.a." x Sauda Ss. Walter Samari Prado | Chefe da I.R/5 ie uqusréme 0A AcmOULTURA SERVIGO DE PROTECAO AOS INDIOS + aa de Sio Paulo, no uso de ‘Aldeia Rio Branco, no eA zs enot Filho, para exer- 0 Chefe da Ajud: suas atribuigdes que lhe Servigo Interna n? 120 de RESOLVE - Local] ee Dé-se ciéncia e cumpra-se. Tupa, 21-de junho de 1965. Itamar Z. Simdes Chefe da Ajudancia do 3.P.Ie ve EXCELENTISSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSAO DE INQUERITO DO SPI. RACHID SIMAO HELOU, brasileiro, casado, militer, 12 Sargento da serondutica, Hapecislista de Avides © Moteres, servindo ma 68 Zona Aérea de Brasilia, hayendo sido citado rare apresentar ' defesa escrita nos autos de inquérito administrative insteursdo pa ra apurar irregularidades no SPI, vem, dentro do prazo legal, res- poyder ds imputagdes que lhes sao feitas, nos refegidos autos? I - CONSIDERACOES PRELIMINARES Preliminarmente, alega o signatdrio haver sido designado pela Portaria n? 368, publicada no D.0, de 105.1965, do Ex?, "SP, Ministro da Aerondutica, para prestar servigos no SPI, em assuntos correlatos 4 sua especialidade; © ~ 2 2, Que, por acaso tenha executado outrag tarefas * nao inerentes & sua especialidade, o foi por determinagao exclusiva @o Sr, Diretor, baixeds através de Ordem de Servico, que poderd '' ser comprovada de acérdo com os térmos do incluso documento de ni- mero 1 , e dois (2); 3. Que, embora sgindo estritemente de acéraéo com or - dens emanadas de attoridade superior, dada a sua formcao de mili- tar, procurou, sempre, desincumbir-se de suas missdes, a contento, tendo em vista, mormente, o interésse ptiblico e a peculiaridade ao érgao em que servira, II - ENFOQUE AOS QUESITOS Participou_do conluio para a yende criminose de gado @a Fazenda Nacional de Séo Marcos, em beneficio pessoal do Sr. Major Neves. = Quanto a esta imputacio que lhe é feita, tem 2 dizert x &) que sd tomou conhecimento aa transaciio retro-mencionada, quando estaya em Mandus, em cumpri mento de uta missfo de inspecéo a IR/I, através do Sr,JACOBINA, pessoa que se disse crédenciada junto 20 Sr.Diretor do SPI, para efetuar tais negécios,sen @o que esta noticia foi dada ao suplicante de modo superficial e sem nenhum detalhe que lhe pezmitisse ver se se tratava de u'a transa: ilfeita,pelo que nao lhe deu maior atencdo, mesmo porque o assunto ' nao lhe era pertinente; b) que, tanto é verdade desconheceréa ili citude ou nao do negécio, que as cartas que lhe fi vem entregues por aquéle senhor, dirigida ao Sr. Di retor do SPI, ¢ que se acham apensas aos autos; que em nenhum momento fazem alusdo i sua pessda, a na0 ser 0 encontro que teve com.o Sr.JACOBINA e que 6s- te o acompanhou até o aeropérto; (239 - Fis. -2- GE ©) que por degconhecer completamente da transacdo, n&o pode jaméis supor exisitir qualquer negécio pessoal do Major Neves, fora ou dentro @o SPI, em seu beneficio préprio; 2. Emissio de cheque sem fundos para pagamento a0 Ha tel Amazonas, resgatado pela tRyt, om _ a renda inei, (repor em trinta e dois nil, seiscentos e sccgente eo oitg cruseh antiges); ros antigos. a) quanto & emissio @ésse eves sem co bertura, dito resgatado pela RENDA INDIGENA, tem a esclarecer que, o mesmo ne data da emis: suficiéncie de’ fundos, conforme poderé ser compror vado mediante extrato de conta-corrente do Banco! Bandeirante do Comércio S/A - Brasflia; 2 b) esclerece mais, que o referi@o cheaue niio foi posto em compensacdo e sim resgatado pelo Sr.GILBERTO, Chefe da IK/T; que ae 0 fee assim 5 fod por mera liberalidade, sem conhecimento do emitente, Gonforme ficdra sabendo, posteriormente; que para me lhor precisar, calcula mais de noventa dias aproxima damente, nessa época, entretanto, jd deixdra de movi mentar a sua conta no citado Banco, Alguns méses pas sados o signatdrio encontrou-me no Rio de Janeiro, © com o Sr,GILBERTO e 9 interpeloua respeito désse che que, procurando reavé-lo, no que foi obstado sob a @legac&o de que nio necessitava pagd-los, momento em que lhe pediu que g,destruidse:, 0 sigatdrio, até o momento, desconhec®°o resgate fora feite com dinheiro da RENDA INDIGENA, pois se desse fato tivera conheci. mento prévio, jamfis consentiria que isso aconteces= se; c) e tanto prova que n&o houve mé-f6 por parte do signatdrio, porque, passando mais de 15 dias naquele Hotel, nao teria sentido emitir um cheque pa ra apenas cobrir u'a pequena parte da despesa, que © importave em uma quantia insignificente, Caso contré a teria emitido um cheque para cobrir todas as '* @idrias, Deixzou conta no Hotel Lord, em Curitiba, para ser pa repér quinze mil, duzentos’e cingtienta ¢ nove cruzel Quanto & esta outra imputacio de haver deixadg conta no Hotel Lorde, em Curitiba, para ser paga pela IR/7, no valor acima mencionado, alega quer @) indo & Curitiba em cumprimento de nova missdo, por determinacao do Sr. Diretor, em face das tarefas que lhe eram afetas naquela aportunidade,obri gou o signatdrio g dilatar o prazo de sus permanéncia, por imperiosa necessidade de servico; b b) nessas condigdes, suas provisdes peounig Trias se esaassearam, © a0 solicitar a sua conta no Ho tel, verificou néo dispér de toda aquela importéncia: Faltou-lhe pequena quantia, pelo que foi obrigado a ! solicitar ao Sr. FERNANDO CRUZ, © ¢ fez en ca soal, que Ihe emprestasse a importancia em féc0,0 n cessério para quitar a referida conta, Hm hipétese al guma poderia admitir que aquela importancia seria re: Hirada ga Inopetoria, ‘como ora consta dos autos vez que“havia solicitado por empréstimo, como jé fora referido acina; | J ee WS " - Fils, -3- c) hé de se ressaltar para maioreg esclare cimentos dos fatos, que a mencionada importancia tam bém era bastante inferior ao montante das despezas ° realiza@as no Hotel. As condicdes pessoais e morais' do signatério ¢ mais ainda tendo em vista, principal mente, o cardter oficial de sua missao, nao lhe per- mitiriam, em hipétese algum, propor ao Sr. FERNANDO gue retirasse « referida inportancia dog cofres da! jspetoria, que se assim procedeu, o referido senhor, foi por seu alvedrio, uma vez que se o signatdrio '' tivesse conhecimento de tal fato, nao teria aquiescd, do no recebimento e teria, imedidtamente, logo que Ihe fésse possivel, dado conhecimento ao’Sr. Diretor para que éste tomasse as devides providencia @) por outro lgdo, a0 obter tal empréstimo nunca poderia supor que éle fésse motivo de tanta ce euma; Co 4 Com respeito 20 recebimento de gyatiticagio de aus tos e cingtlenta cruzeiros novos, pela _renda indi, e excessivo nu mero de didrias, apezar da cus coneigde de uiliter; ten a alegart a) como jd foi dito inicialmente, o signa- tério, militar subalterno da Aerondutica, foi designa do para prestar servicos correlatos & sua especilida @e no SPI; b) n&o recebia qualquer numerério g titulo de gratificagao, e sim, aia rias de viagem, tnicamen tes c) quanto as viagens, que implicavam em ' didrias, as fazia no estrito cumprimento do dever, ' umm vez que“lhe fésge dado escolher, preferiria fi - car na sede, junto & sua familia, do que ter que se deslocar, por vézes, pare determinads regioes que '' nfo ofereciam sequer o minimo conférto. Nao é do seu 2 conhecimento, tenha havido excesso de didrias.Alids, como & sobejamente sabido, o pagamento de didrias é sempre precedido de autorizacko superior, verificadas em processo administrativo normal; @) em justificativa do recebimento das dig Fias que féz jus, pode citar, entre outras, as miseo Ss que realizou, por orden superior, de inspegdes © nos postos localizedos ne Regizo Amazénica, cujo aces so somente é possfvel atrevés de cenoss e vides, im plicando, sempre em uma demands de tempo deléngads , com deagestes fisicos e por vézes risco de vids; 5. No que se refere a compra de trés Toyotes e uma Pick up Willes em S: Paulo eum Jeep Willes em Frasflia, por préco acima @a tabela e sem concorréncia publica, informa o seguinte: 2) que por ordem do Sr, Diretor do S.P.I. scompanhou o Sr, JOKO VERISSINO &,Sao Paulo, na qua- lidade de Assessor técnico, uma véz que a transacao' esteve efeta ao Sr, J. Verissimo , FUNCIONARIO DIREN TOR DA VERBA, cabendo apenas 20 signatério, tao sd — mente, assisti-lo técnicamente, Entretanto, por ter’ QV estado presente a +: sno ter golaborado ne pesquisa de mercado para que a compra fésse benéfica a0 SPI, pode adiantar que tais viaturas foram adqui- vidas mediante um desconto de 10% e 3% respectivamen- te, sdbre a tabela vigente na ocasiao,fato éste que ' liane se ccannede en oe ee (onate 6. a IR/I, quando oh fls. 4 poderé ser comppovado.através de qualquer diligéncia Junto aquele Orgaoy ie b) por outro lade a concorréncia apesar de nao ser objeto de sua misséo , exclarece a bem da ver dade que ostipos de vefculos indicados eram os men- cionados, e houve coletas de precos pu melhor, pesqui sas no mercadg junto as concessiondrias adquirindo-se daquele que féz maiores descontos; ~ _¢) elega mais ainde que, desconhecendo as im plicagSes de contabilidage piblica.e de ordem adminis~ trative, fugia & sua funco a exigéncia da concorrenci: E tanto é verdade que a oauaeoas foi efetivada pelo’ Sr. VERLSSIMO; Com referéncia & compra de uma lancha de passeio para sabia que deveria ser de carga, tenho a dizer: a) os: tério, por ocasiae da 18 inspecaio & Mandus, foi dopela Administracdo da IR, que @ mesma n&o pogsuia um meio adegtiado e eficiente de transporte/ préprio para a regiao, e, por isso, as vi sitas aos postos se tornavam ineficientes em virtude da demands de tempo, oportuiid@ade em que me era soli- citado interferir junto 4 Administrac&o Central, no sentido de que fésse adquirida uma lancha mais veloz; wb) de regresso & administracio central, tal solicitag&o e suas consideracdes constaram de relaté- vio apresentado ao Sr. Diretor, além de prestar outros esclarecimentos necemsdrios; c) ¢) posteriormente, foi o signatdrio incumbi- do de ir ao Rio de Janeiro,'a procura de um tipo de lancha que possuisse caracteristicas técnicas que lhe capagitassem & atender as necessidades do SPI naquela' regiao; 4) 0 objetivo nfo ere adquirir uma lancha de passeio ou de carga, e sim uma embarcacéo veloz e re — Sistente capacitads adegtadamente para o servigo a que se propunha; ¢) @ aquisigdo de tal lencha veio trazer néo sd beneficios no que diz respeito & demanda de tempo , como também, diminuir de muito o dnus pare o SPI; por ocasiae de inspecses, além de ter possiblitado um ser- vigo mais freqtiénte com mais mis eficiéncia. E tanto assim gconteceu por determinacdo da Chefie daquela IR, © emprego da referida kancha foi encanalizado, inica — mente, para a fiscalizacdo, assisténcia e algum trans- porte de eergéncia que porventura viesse a acontecer. A congtrugo do transporte mencionado, obedeceu a soli gitecao que lhe fora feita pela IR, que teve como obje tivo precfpuo, a sua tipificacao volteda para o empré= go que se fazia necessdrio, No que toca eos desmandos da IR praticados pelo signa— 1s tdrio, cumpre esclarecer. Por determinacio do Sr.Diretor através da ordem de Servigo n° 58 (documento de n? 2, apengo aos autos), foi o signatério designado para proceder a uma sindidancia com o fim de apu Yar os motivos produtores de tumulto da administracao da IR-1. que vi nham prejudicando, sengivelmente, a rotina dos trabalhos daquela Ins petoria, No andaménto daquela sin@idancia, poude constatar que a hi varquia funcional, mola mestre de uma administragdo descentralizda e e em linha como é a que se caracteriza no SPI, que posstii representa- gdes regionais em vdrias localidades da federacdo, estava completamen te esfacelada. Funciondrios havia, que sem obedecer ao minimo precei= to hierdrquico se dirigiam ds mais altas autoridades desta Repiblica' sem siquer obedecer a0 mais comiso principio ético administrativo.Real mente, os desmandos eram muitos, porém todos foram por mim apurados e comunicados através de relatérios sugerindo as medidas que cada ca- so se fazia precisar, fato fdécilmente comprovado, desde que a respei- tdvel Comissio queira @iligenciar a respeito, junto ao SPI, I#/1. Se no exerefcio estrito do dever e com a mais pura das! intengdes, apurar irregularidades e sugerir reméaios, é praticar des mandos, o conceito désse vocdbule passa a ter uma nove dimensao que o signatério surpreendido nao alcanca. 8, Com referéncia & compra de mercadorias pare a IR/A, por prégo elevado e sem concorréncie, esclarece que: a) O SPI possuia em todo o territério da fe~ deracio em se tratando de material e mantimento para a cacga e pesca , apenas uma casa comercial que lhe vendia a crédito, A IMPORTADORA DE PERRAGENS, no Estado da Guanabara, Bn certa oportunidade 2 IR/l soli- citou ao signatério, em data emoque nao se recorda, facdes, enxadas,' pélvora, chumbo, tintas e outros materiais congéneres, Bubmeteu o pe~ @ido 4 cogsideracdo do Sr. Diretor que autorizou o seu atendimento, b) naquela época nio dispunha o SPI de verba' para atender ao pedido e por ésse mesmo motivo foi a compra efetuada' no estabele@imento comercial retro-mencionado, uma vez ser a tinica no vamo que Orgio possuia crédito. Mesmo ainda muito antes éo signatério prestar seus servigos ao SPI, aquéle Orgio jd praticava aquéke tipo de transagio com a referiéa firma; c) dessa maneira e naquelas condicdes,sem ver ba, e com o crédito apenas @m uma casa comercial, jamais poderia ter feito concorréncia ptiblica, tampouco tomeda @@ précos, porque o mate- rial era necessdrie e o SPI pelos motivos acima, n&o tinha condigées' de adquirir tais materiais em outra firma. Ademais, o signatdrio 36 efetuou tais compras por ordem do Sr. Diretor. Torna-se mistér ressal tar, ainda que exaustivamente, pois jé foi dito em outre oportunidade, que nao cabia ao signatdrio decidir a respeito de concorréncia pibli- ca, Apenss cumpria ordens emansdas da autoridade superior. Finalmente, apés exauridos os assuntos objetos Ssses esclarecimentos, néo é demais ressaltar que o signatério como ervidor piblico que é, hd mais de 23 anos, jamais se imiscuiu,em ne~ nhuma oportunidade em sua vida, em negociatas ou préticas de queisquer atos que possam esmaecer 0 seu cardter, delapidar a sua honra e ofus— var a sua béa fM@@ no meio de seus Pares e no seio da sociedade, Colhe o ensejo para por-se & inteira @isposig&o de V. Ex®, pare quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessd — rios. Rio de Janeiro, GB, 3 de maio de 1968 a Oe gsot Time, Sr, Dr, JADER D¥ FIGUEIREDe CoRRfA ao D, PRESIDENTE de Comissge de Inquérite ne S.P.I L)- "Recebimente cone empréstime de Ner$2Q0,00 em prec regular pare pagamente posteri er de érdem do Senhor JOS FERNANDES DA CRUZ, impertancia essa que repos dande en brads numa prestecte de contes ficticia,” 2)- "Venda crimimese de sade ¢ outras irregu ridades ne Peste Indfeina Getulie Vargas" Atendendo © que V.S. me soliciteu nests da te para que lhe informasse a respeite dos tépices acima mencior jamente tenhe a lhe esclarecer e seguinte: des prazer Jamais, em tempe algum receb{ qualquer im pertaneia ao Senhor J@S# FERNANDES DA CRUZ e muite menes fiz a @le ou a outra pesses prestagae de conta ficticias e é proprie Senhor JoS# FENVANDES que poderé também sfirmar a V.S, que nunca tregeu qualquer quantia a minha pessoa. A época em que tive a henra de dirigér®che fier te Indigina Getalie Vargas receb{ alguns adiantament: diretamente de Cel, MOACYR RIBEING COELHO, Direter de S,P.I. de entie pars menutencie de Poste com aquisic&e de sal, fume, quere zene ecte., mas tedes esses adiantementes tiveram prestacse de econtas com absolutenrapalaridade, Quante ae 22 fete - venda de gade -, infer jo e-apes "colheta de prego", realmente de pro que em raz vend{ as 80 cabecas de boi ¢ @ importaneia resultante da vends - fei téda ela apliceds ne Peste conferme auterizacgie ¢ prestagae- de contas naquela opebtunidad lizacie da Bes fates que antecederam a r venda acontereran da seghiibe ferns: que periodicamente fa Bn uma das inspe: zie e Senher Direter ae peste Getilie Vargas, na Ilha de Bananal, dei-lhe ciéncia de mecessidade urgente @a’feitura de uma inver nads, da recuperacde de uma lanchs e evtres imperii 5 empr. dimentes. Fei enfae aventada a idéia da venda de 90 cabecas dec Une eis, os ma repredu @ com © resultede da ven da daria condicses para cebrir as despesas urgentes que havian no Péste, Diante dos problemas e da real possibilidade de solu qe, AUTORIZOU sua Senheria a transac&e des bois. Fieande en— tae combinade que eu previdencisria 2 colheta des preces ae - que fariaium expediehte solicitande « venda des bo mesme tem) is, dando assim, uma formule oficial para a transacéo. De fate, na data de 28 de marce de 1963 - eu seliciteva por eficie a venda dos mencionades beis. Qual - nao foi minha supresa quando depois de tude auterizade e combi e inclusive a venda realizeda, chegeutme a auterizagae"es cerita” semente pera a venda de dez cabeces, mas, nada po via eu fazer, pois a transagie estava consumada em ragse da au terizacse verbal. Diante deste fate, deu origem a Grdem de Servico n° 53, de 25 de junhe de 1963, do Senhor Direter do - Service de Pretecae dos fndies, determinande "sindicancia" e - NIL@ VELOSO, IRI@ DUTRA(ex esta foi realizeds peles Servidor -chefe da Sa.Inspetwwia) e de Pedre PUPINI, que apos mebieule- chegou @ conclusée de que née houve de: so trabaihe "intlece nestidade da minha parte e epineu inclusive pela minha perms néncia a frente de be, © que so nae ocorreu, em virtude de ter eu side reintegrade ne Mimistérie da Sside em carge de mi- nha melhor preferéncia, no ent: ym a sindicaneia revelba a idencidade do meu trebalhe e o scerte de minha administracae a frente de Peste Indigina Getilie Vargas. Era o que poderia esclarecer a V.S. sobre os fates arguides, Apresentande a V,S, os meus protestes de - estima aproveite pera colecareme, na minha cidade netal, Ge- iis, &@ dispesic pera quuaquer outre esclarecinento. Rie de Janeire, 26 de abril de 1 968 LUIZ GUEDES DE AMORIN x Roa da Abadia, 26-4 5 Cidade de Golas - Ge 3 ANEXO : - copie do relatorie da Comissae de Sindicincia eria da pela Orden de Service n° 53, de 25 ae junho de 19633 Observaca - A suspensao de trinta dias mencionada no rela torie fei tornanda sem efeite por Pertaria de S nher Diretor do SPI, conforne consta de meus assen funcionsis, tbament: whee eo i GUEDES DE AMORIM bats Puthed a tie. 2k oases Boh a tS ia fs a tall ay a Ora MnwsTERe BA AaraCOL rome senvigo be FRoTsofo 10° i108 Huu Spenas 3 em toda & aldete, om contraste o indio compra do‘eivili zado, &_ARARA morta, pole arma do brango, que impiedossmente vem @estruingo a cage no vale do Rio Areguata, Com e operagée ILHA DO BANANAL, 0 alcool, foi intrcduside entre os KARAJA, o que fez com que MALUARE; o herdeiro da Chefia da & tribo, em legitima defeza, matasse outro indio, levande adore o miserie a duas familias. watat, chefs dos civilizadcs,tentou fazer justiga com as pro - prias maos, a fernte de 50 indios, procurou KALWARSpera mater desta forma ficaria livre do futuro detentor do comendo dos KARAJAque asseguraria para seu filho. Neo conseguin | eragas a agéo do Encarregado do PI. que recolhou o {ndio a side do Bato, Petirands-o depois para outras puragens. Quasi ndo se vé hoje um indio embriagado entre os KARASA, © Eneerregado do Posto Sr. Luiz Guedes tomou providencias radi- esis © om um bom trabulhoconseguiu melhorar aquele calamitoss situagiio. © RITUAL, emquanto perdurar a anomulia na Chefia da tribo, ink fatalnente decrecendo, assim ocorre porque o KARAJA, mercanti- Liga cade vez mais suas atividades, suas dengas, o fesem por - Ginheiro, néo tém expressio, sem colorido, sem entusiasmo, nio vepresentam ebsolutamente asda. lhes falta incentive, o orgulho ds raga néo lhes é egugndo para que vivam as suas glorics, iy A coramion , grandemente estilizada, ja‘no representa seus var léres artistiooss hoje quasi todes és mulheres fabrican "vonegas” ums BERIGHE, fic envolvida velas mediccridades, o fs pecas maids vendided’sdo aquolas que mais pintedas fSrem, AApropria "marge" tribal feita na fage, ja néo 6 aceite por todos. Dividida a aldeia, nota-se esta divisio aténas construgses, a parte que acompanhe o velho MALWA conserva ainda a tredigao, @ outra parte alterou e forms do této para quatro agua: pin da civilizagao. Cada Chefe protege um grupo, 0 velho cRoique leva desvantagem, uma vez que os civilizados que visitam a tribo tém mais contatpo com warat. Sendo 2 Ilha do Bananal,de facil scesso, sempre que proaiso se torna @ de 14 que vém os indios pars representur aquela raga - nas fostas dos civilizados, a pouco tempo os KARAJA estiveram om Brasilia trazidos pelo Ministerio da Educagaéo para tomerem parte nas festas da abertura des Olimpiadas, ascendendo a toxa que infefou aquelss festividades esportivas, Trazidos em Aviio daFaB, tiveram que voltar em caminhio, sendo InustRfSSIMo SENHOR PRESIDENTE DA COMISSKO DE INQUSRITO ADMINISTRA- TIVO INSTAURADA PELA PORTARTA N@ 78, DE 23.35.1968, DO EXCELENT{SSI- MO SENHOR MINISTRO DO INTERIOR. DORVAL DE MAGALHAES, por seu Procurador infra assi- nado, nos autos do processo a que estaria respondendo perante essa Co- miss&o de Inquérito, vem oferecer a Vossa Senhoria, nos térmos do arti- go 222-do Estatuto dos Fumcionarios Publicos Civis da Unido (Lei n2 «+. n@ 1.771, de 28 de outubro de 1952), as razdes de sua DEFESA, esclare- cendo, preliminarmente, o seguinte: a) © domiefiio ¢ residéncia do acusado @ a guestéo do prazo para sua defesa, 0 acusado é funcionério do Govérno do Ter- ritério Federal de Roréima, domiciliado e residente em sua Capital, @ mais de 3 mi1 quitdmetros do Estado da Guanabara, Pela citag&o da C.I. foi-the concedido prazo de 20 (vinte) dias para apresentar defesa, sen~ do de notar que o documento néo The transmitiu o inteiro teor das acu- sagdes contra é1e articuladas (Doc. n9 1), o que sé veio a obter ontem Atarde, através do comparecimento pessoal de seu Procurador & sede da as A disténeia e a dificutdade de comunicagées entre © acusado e o seu procurador constituem razdes ponderdveis para, no in- terésse da defesa, considerar-se o prazo, que hoje expira, insuficiente, exfguo e prejudicial ao mais amplo exercfcio do direito do acusado. Por isso, em outro documento, esté é1e requerendo, nos térmos do § 32 do artigo 222 do Estatuto dos Funciondrios Piblicos Civis da Unido, pror- rogago do prazo a fim de que possa realizar ditigéncias impreseinaf- veis & obteng&o e 4 juntada ao processo de documentos capazes de e1u~ cidar as dividas da C.I. e de demonstrar cabalmente sua inocéneia. N&o se compreende que o prazo dado a indiciados domicitiados e residentes no Estado da uanabara ou na Capital da Repi- pidea seja o mesmo concedido ao cidadfo residente no Territério de Ro- réima, que nfo dispée, de nenhuma forma, das mesmas facilidades daque~ Jes, no interésse de sua defesa. >) Condigh goihn go acusedde: Gees Gondic&o funcional do scusados — v8 Ye 2 de Superior-Delegado de fndios. Como se dectarou acima, o acusado é funcionério do Govérno do Territério Federal de Roraima, Exerce © cargo de Engenheiro-Agrénomo, nfve’ 21, do Yuadro Permanente da- quele Territério. Desde 195, quando deixou de ser funciondrio do Servigo de Protec&o aos fndios, jamais voltou a exercer fungdo no Quadro de Pessoa! daquele Servigo. Hm 1965, o Diretor Geral do SPI conferiu-the o t{tuto honorffico de Superior-Delegado de fndios,que n&o é cargo integrante do referido Quadro de Pessoal e tampouco re~ munerado. Seu exerc{cio é absolutamente gratuito. N&o hd como em- prestar-The o munus inerente aos cargos e fungées préprios do ser- Vigo publico. Pelo teor do tf{tuto, de acérdo com o off{eio n2 371, de 18 de junho de 1965, anexado por cépia (Doc. n& 2), verifi- ca-se que sé The foi concedida ta? honraria "dado o alto prest{gio de que desfruta em téda a regifo do Territério Federa? de Roraima, tendo em vista as elevadas qua?idades morais que tanto o conceituam Junto a {ndios e civilizados". © SPI, ao longo de téda a sua existéncia, confe- riu tais t{tulos a intimeros cidadéos por todo o pafs. Com a providén= cla, o SPI sempre objetivou mobilizar a colaborac&o, sem quaisquer énus para os cofres publicos, de homens e mulheres de boa formagéo moral, cfwica e social, aptos, pelo seu prest{gio pessoal e condigées a ajudar o SPI a resolver e encaminhar os problems dos ind{- genas, em suas reJacées com os civilizados, em cada regiao. Sé os maledicentes e, parece, a Comiss&o, nfo ve~ rificaram que a concesséo désses t{tulos honor{ficos ocorre desde Rondon. 0 Superior Delegado de fndios n&o recebe qualquer pagamento, nfo recolhe rendas ou receitas de qualquer tipo, e mito menos as aplica. Limita-se a interferir junto a particulares e autori- @ades em favor dos {ndios e na defesa de seus 1egftimos interésses. Através de commicagées e relatérios mantém a di- reg&o do SPI informada sébre os varios aspectos da ag&o que deve ser desenvolvida em favor dos indfgenas. Indica sugestées exclusivamente em caréter de cooperagéio, Nada decide, mrmente em contrério ou em conflito com @ orientagéo que sé o SPI deve tracgare Assim, e sd assim, agiu o Dr. Dorval de Magalhées. Bem iJustrativo 6, a propésito, o relatério que enviou em 27.94.1965 ao Sr. Diretor Gera] do SPI, cuja cépia segue anexa (Doc. n2 3). 1 Veja-se, também, o documento por éle dirigido ao Institu- to Brasileira de Reforma Agraria (IBRA), Sec&o de Roraima (Doc. n? h), solicitando iseng&o do impésto territorial rural para diversos silvi- colas, E, ainda, outros expedientes a éste apensos (‘Docs. nés. 5 a 9)» De sua leitura, constata-se a acSo meritéria que Dorval de Maga= Thes desenvolveu enquanto Superior Delegado de fndios em Roraima, car- go honorffico, sem remmerac&o de qualquer espécie. Em tais condigées, o Dr. Dorval de Magalh&es nfo pode ser Amdiciado nesse processo. Seria, quando muito, informante. Por isso, e preliminarmente, requer o infra assinado que essa Comissfo de Inquérito considere o Dr. Dorval de Magalhées como Anformante apenas. c) Q teor das acusacSes. ff o seguinte o contetido das acusagdes registradas contra o Dr. Dorval de Magalhfes no bojo do pre- sente processot ‘l = Condenado pelo Conselho de Seguranga Nacional (f1. 936); 2 = Demitido da IR-1 do SPI, por crimes contra a administragéo (flse 936, 942 e ho2k); 3 = Usurpag&o de cargo piblico (f1s. 936, 92)5 4 = Conivente na venda irregular de gado da Fazenda Sdo Marcgs, em favor pessoal do Major Iufs Vinhas Neves, sem concorrencia (£18. 4022, 4055 e 4056). Alinhadas assim, tais acusagées levam inevitavelmente o observador menos avisado a fazer jufzo severo sébre qualquer acusado. Entretanto, esmiugadas uma a um, verifica-se a sua completa improce~ déneia. Tédas as acusagées acima constituem meras alegagdes gra~ ciosas, completamente destitufdas de quaisquer documentos ou provas, e foram "descobertas" nos "Térmos de Inquiricéo" de trés indiciados neste processo, e na correspondéncia particular de um quarto acusados Mas, ainda desta vez, o énus da prova, que deveria perten= cer aos caluniadores, cabe ao acusado. Vejamos, pois, @ que se reduzem as"acusagdes"s ‘1 = CONDENADO PELO CONSELHO DE SEGURANGA NACIONAL (£1.936) term 1967) de Josi FERNANDO ia teceeceoeeees wtsccceesesscscscaces "que sdbre os componentes da Comissao Parlamentar dg Inquerito que indiciou o depoente, acha neces~ sgrio esclarecer os seguintes fatos: Deputado Va- lério Magalh&es, Presidente da aludida Comissdo, parente de um els funcionario do CPI, digo = fun: cionario do SPI que foi sondenade pelo conselho de Soxuranea Naciona}, dguitido do SPI por oxime con- 3 a Stragae publica, que o nome desse fun- clonario, salvo engena, ¢ DORVAL MAGALHEES ;" (Os grifos sho nossos). 0 depoente néo juntou qualquer documento ou prova nem quanto a Amputag&o caluniosa ao Sr, Deputado Valério Magalhdes e muito menos no que tange ao Dr. Dorval de Magathdes, Existe apenas a palavra de um in- divfauo cuja motivagio contra o deputado e o seu parente estd claramente expressa no fato de ter sido le indiciado por uma COMISSNO PARLAMENTAR BE INQUERITO presidida por aquéle parlamentar. Eis af o movel de José Fernando da Cruz, cuja coragem nfo Ihe permité asseverar que se trate da pessoa de Dorval de Magalhfes, daf o "salvo o engano"se. Na f6ha 936 encontra-se o seguintes | Como pode a Comiss&o dar guarida a manobras téo reles? © Conselho de Seguranga Nacional n&o é tribunal nem insténcia administrativa competente para julgar e condenar quem quer que seja. Sévre éste ponto, da condenac&o do Dr. Dorval pelo C.S.Ne, 0 depoente também nfo juntou prova, nem poderia fazé-lo, tal a flagrante insani- dade da acusagios inquirig&o (28.9.1967) de JOSf FERNANDO “que eos componentes da Comiss&o ‘J dg Inquerito que indiciou o depoente, acha neces= sgrio esclarecer os seguintes fatos: Deputado Va= lério Magalh&es, Presidente da aludida Comissdo, parente de um els funcionario do CPI, digo ex-fin~ cionario do SPI que foi condenado pelo Conselho de Seguranga Nacional, 4 SPI _por a administ ca, que o nome desse funcionario, salvo engano, e Dorval Magalh&es"; (os grifos 80 nossos). “pérmo de inquirigfo (28.9.1967) de JOXO BEZERRA DE MELO" eeccesceegecccccescsesecesooesoees "que havia rendas, tambem proveniente de venda de gado; que antes da determinagdo dg Diretor Malcher as rendas J eram aplicadas na propria Inspetoria; a 28 4742s por dessandes administrativos o Sr. ie zatro Jacobina foi demitido do SPI; que Pele ieenos no umaeess. digo, gue pelo mesmo pro~ 0: 2 iS} que esse processo administrativo = venda frogujar de gados e outros pertences-do- patrimdnio indfgenag" (0s grifos s&o nossos). st cae ae vbigaoo, foe (2541141967) de GILBERTO Qs ae | hoje DORVAL MA a2 Tepriterio de Bo= rain"; (0s grifos sfo nossos)s Os depoentes nfo dizem, nem provam, que crimes contra a ad~ ministrag&o publica teria o Dr. Dorval de Magalh&es praticado, Ninguém sabe que crimes so ésses. Diz-se, apenas, e gratuitamente, que foi "demitido do SPI por crime contra a administragdo piblica", ou "que Durval Magath&es havia sido demitido A BEM DO SERVIGO POBLICO", ou, ainda,"que, em 1915 sese0y pelo mesmo processo foi demitido o servidor Inspetor Durval de Maga= thdes", A acusag&o & de que teria sido demitido, em 1945, hd precisa~ mente 23 anos: A imputag&o a Dorval de Magath&es fica assim imprecisa, vaga, no ar, Ndo se apontam clara e diretamente os crimes de sua autoria con= tra a administrag&o. Dizese, de levey como quem nfo quer nada, que "ésse processo apurou a venda irregular de gados e outros pertences do patrimdnio indfgena". Se apurou, se o depoente sabe que se apurou, por que ndo de= fine S1e, em seu depoimento, as responsabilidades? Do que consta no presente processo, nfo é possfvel atribuir Por deduce qualquer responsabilidade ao Dr. Dorval de Magathées. Como, pois, com base em alegagées gratuitas, vagas, desacom- panhadas de provas, pode a Comisséo classificar Dorval de Magalhaes como jndiciade no presente processo? Os fatos a que os documentos de fis. 936, 92 e hoz, acim transeritos, pretendem aludir, ocorreram em Manaus, Estado do Amazonas, no longfnquo ano de 1945. Na ocasifo, recém-safdos da Ditadura, os amazonenses, como os brasileiros de todos os quadrantes, participavam 438 do processo polftico que entSo se iniciava. 0 Dr, Dorval de Magalhfes tomou posigéo polftico-partidéria, no exercfcio de um direito que The pertencia como cidad&o. Scus adversdrios, ainda infensos ao convivio democrético, moveram=Ihe combate sem quartel, utilizandosse dos meios que lhes pareciam mais eficazes, ainda que nem sempre defensdveis. Os fatos foram entéo piblicos e notérios, na capita] amazonense, culmi= nando num processo administrativo-judicial no &mbito do SPI, processo de inspirag&o e objetivos totalmente polf{ticos, sem qualquer consistén- cfa, tanto assim que foi julgado improcedente pelo Juiz Dre ARMANDO DB QUEIROZ TEIXBIRA, ilustre magistrado amazonense, havendo a sentenca a absolutéria transitado em juigado em 20 de fevereiro de 1948, hé 20 anos, portanto. A administrag&o que substituiu a do Sr. Alberto Pizarro Jacobina na IR-l, em Manaus, demitiu sumiriamente o Dr. Dorval de Magalhfes de um cargo de confianga, que néo era vitalfeio. Somente @ consequéncia administrativa daquele processo para o Dr. Dorval de Magalhes, fisses eventos ocorreram entre 1945 e 194j8, hd mais de 20 anos, Se houvesse aigum i1fcito ou irregularidade a punir (o que inexiste), 2 falta jé estaria amplamente prescrita e nfo poderia em 1968 constituir motivo para a indiciagéio do Dr. Dorval de Megalhfes em névo processo’s 3 - USURPAGKO DE CARGO POBLICO (fis. 936, 942) Tudo 0 que se encontra nas féthas 936 e 942 do processo, referente a Dorval de Magalhées, ja se acha transcrito no item anterior. Ali nada existe capaz de caracterizar essa figura de "USURPAGKO DE CAR- Go PUBLICO" que a Comiss&o atribui ao Dr. Dorval de Magalhfes, A presung&o de que, em consequéncia da demiss&o ocorrida em 1945, néo poderia o Dr. Dorval de Magalhfes receber, em 1965, 0 tf{tulo honorffico de Superior Delegado de fndios no Territério de Ro= raima, nfo abona a inteligéncia de quem abriga tal entendimentos SSB cORCORRCTA cut fees 4055 e > 1056)- Na £6tha 022: "Térmo de inquirigdo (23.11.1967) de GIL BERTO PINTO FIGUEIREDO COSTA” sessessseee N&o h& qualquer referéncia ao Dr. Dorval de Magath&es, na condigéo de conivente na operag#o acima, que the é imputada pela C.Te Na £6lha O55: “carta particular do Sr. Alberto Pizarro Jacobina ao Major Luis Vinhas Ne" y datam da de 22.6419 ud duas referéncias ao Dr. Dorval de Maga~ wie Berihen nessa carta, mas nela nao se afirma, nem se demonstra, que le teria participado, como parte diretamente interessada ou envolvida nos resultados financeiros, da venda de gado entéo realizada em Manaus, por ordem do entéo Diretor Geral do SPI, H& apenas a informag&o do missivista de que le, Dr. Dorval, teria colaborado no encaminhamento do assunto, como amigo pessoal do representante do SPI e como Director @a Divis&o de Produg&o, Terras e Colonizac&o de Roraima, Sdmente isso. © Dr. Dorval de Magathées nfo tinha, ent&o, no dmbito do SPI qualquer posicéio administrativa deciséria no caso, fésse na aplicagéo de numerd= rio, ou na escolha de compradores, fésse ainda no desprézo 4 norma da concorréncia publica para tal venda, Assim, como envolvé-lo em suposto infeito que nfo praticou? Quanto & recomendag&o do missivista ao Diretor Geral do SPI, para que o Dr. Dorval de Magath&es fésse nomeado Chefe da IR-1, isso no pode constituir crime. No passou de mera recomendacéo, partida de ‘um amigo, a qual, alids, nfo foi aceita pelo Diretor Geral que designou outra pessoa para o cargo. Na _g6tha 4056: "Carta particular de Sr. Atberto Pizarro Jacobina-ao Major Lufs Vinhas Neves, datada de 264661965" seeeseee Nao hé, nesta carta, qualquer referéneia & pessoa do Dr. Dorval de Magath&es. A pecha de conivente, é, assim, injusta ¢ arbitrariamente Jangada, sem nenhuma consideragdo pela verdade e sem que nenhuma prova possa comprova=la. Face a exiguidade do prazo concedido ao Dr. Dorval de Ma- galh&es para a apresentagdo desta defesa, PROTESTAMOS pela apresenta~ g&o posterior de documentos e provas relativos aos itens acima aborda- doss Finalmente, examinadas as acusagdes e demonstrada a sua Amprocedéncia, requer 0 advogado infra assinado que essa Comiss&o de Inquérito anule a indiciag%o de Dorval de Magaih&es e proclame a sua inocéncia, como é de inteira TUSTIGAl Rio de JapfAro, 8 de malo de 1968. AL DR. NEWTON L6B0-DB rALHO Adv.inse.6991-0.4.3, 7 MINISTERIO DO INTERIOR i TERRITORIO FEDERAL DE RORAIMA 63 SERVICO DE RADIGCOMUNICAC RADIOGRAMA IN ENDIGACOES PREAMBULO 2 30 105, 180 5 SERVICO ;RECEPCAO. jm meee 17,55 a Di ORDEM DO SR DA COMISSAO DE INQUERITO INSTAUPADA PELA POR: TARIA NR 78 VG DE 22 DE MARGO DE 1968 VG DO BXMO. SR MINISTRO DO INT RIOR, VG PUBLICADA NO DIARIO OFICIAL DA UNIAO Ve SECAO I PARYE 1 VG / FIS 2647 VG DE 1 DE ABRIL DE 1968 VG FICA VS CITADO PARA VG NO PRAZO DE 20 DIAS VG &. ENTAR DEFESA ESCRITA NO PROCESSO ADMINISTPATIVO A QUE RESPONDE NESTE MINISTEPIO VG NA FORMA DO anTICO 222 DO BSTATUTO DOS FUR CIONARLOS PUBLICOS DA UNIAO PP AINDA NA FORMA DO CITADO ARMGO SER-IHE-A DADO VISTA DOS AUTOS DO PROCESSO VG NOS DIAS UTEIS VG DAS O1TO H TPINDA AS ONZE E TRINTA E.DE QUATOPZE B PRINTA AS DEZBITO & TPINTA HORAS VG NA ANTE-SALA DO CABINETE DO SP MINISTRO VG SITUADA NA PUA DAS PAINBIPAS NR 55 VG NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO VG ESTADO DA GUANABARA PY O FE= PERIDO PPAZO CONEGARAH A FLUIR A PAPEIR DO DIA 18 DO CORRENTE MES VG i= CLUSIVE PP SD = RUZ GOPINI DE ALMEIDA SECPETARIA DA COMISSAO DI ie as Nora Cextca » doy que COSTA Fut a ea eo feat ess Teron 4 roca MINISTERIO DA AGRICULTURA prasflia, D. Fe Of, n° 571 Em 16 junho de 1965 Do Diretor do Servigo de Protes&o aos indios Ao Dre Dorval Magalh&es. Assunto: confere-lhe titulo honor! fico Senhor Dorval Magalha Dado o alto prest{gio de que desfrute em téda a regio do Territério Federal de Roraima, tendo om vista as clevadas quali- asides morais que tanto o conceituan junto a {ndios e civilizados, RESOLVO conferir-he o t{tulo honor{fico de SUPERIOR-DELECADO DE {NDIOS naquele re ferido Territério. Aproveito oportunidade, para apresentar a Yossa Senhoria, meus protestos de estima e distinta consider gio. (a) LUIS VINEAS NEVES ~ aj av Diretor 6 ee - a Boa Vista, 27 de Setembro de 1965. of. We 2 Dot Dre Dorval de tagainies ‘40 Sibvter ao bertage a6 Teeteyke sea Tatton Prezado Senhor Diretors Em cumprimento 4s instrugSes exaradas no Offeio n® 372 de V»Sag, dei infeio As mesmas, a 1¢ de julho préximo passade, tornando inclusive piblico, pela Radio Roraima, a minha ca— tegoria de “Superior-Delegado de Indios, com jurisdig&o em todo o ferritéric de Roraima", designade que fui pelo Offeio N® 371, tambén de V.Se-. 2B” emousado diner que me tém chegedo imimeros casos soci— ais indfgenas, cujos problems tenho proourado resolver na medida do possfvel, S&o casos de invastes de terra, sfio necessidades de uten- sflios para 0 trabalho, sfo atritos, so raptos de menores, ete. Eu 0s verho relacionande para o meu relatério de fim de ano. 1)= INDIA VALDETE:- Um caso, entretanto, obrigando minha ago a extre- polar os liiites de minha juris@ig&o, tive de levar a0 conhecimen- ‘to de V.Sa., om telegram datado dos primeiros dias do findante e cujo teor transorevos "Solicitando suas mais prontar yrovidéncias comunico fndia civilizada Mariquinha Taurepf reclama contra Done Juanita Miranda Puresa, residente Rio, rus Benjamim Constant n?35 apt 701, Gléria, virtude mesma haver levado sua filha menor Valde- ‘te ha vdrios anos e negar-secdevolver mesma para esta cidade se- gundo havia se comprometido". Espero que V.Sas tenha podide orde- nar os passes necessdrios nesse sentido e estou certo de que, em breve, aqui chegard a referida {ndia Valdete para alegria e satis- fagio de sua pobre nile. 2)— MALOCA CANAUANEs~ Pui convidado pelos {ndios dessa maloca para fe- zer uma visite a essa localidade, a fim de tomar conhecimento de suas maiores necessidadess Prometi atendé-los e deverei visité— los muito breve, trazendo os dados indispensdveis. 3)= INDIOS DO ALTO RIO MUCAJAT:~ Em anexo, estou enviando a V.Sa. duas fotografias de {ndios do alto rio Mucajaf, fronteira com a Repi- blica da Venezuela, onde hf ua missile americana, por cujos missi~ onfrios as mosmas me foram ofertadas, ‘io fndios Xiriani, de fn dole pacffica e que frequentam @ mencionada Missile, REGIXO DO PARIMAt~ Sabe V.Sa, da existéncia de diversas tribes neo extensa regifio, fronteira Brasil~Venezuela. Dada a configura- geografica e tendo em vista a existéncia de alguns campos de a) 2 Says 5)~ ZREDIO E TERRENO DO SPT Ht BOA VISTAt~ Bn cumprimento ao item ¢) de minhas atribuicdes especfficas, estou om entendimentos com o Sr. Prefeito Municipal para que seja regularizada a situagio em que se encontra o terreno em referéncia, considerando que o Plano 4@ Urbanizagio de Boa Vista atingiu a antiga drea. Espero seja expedido outro titulo de acéraéo com a lecagHo da nova urbanizagio Fios de SHo Mercos que vém e esta cidade a servigo e nfo tém onde we alojerem, ben assim os fndios que procuram Boa Vista para obter solugio de seus casos pendentes ¢ mesmo quando doentes . Ainda que © aso de doenga seja de internamento om hospital, hf sempre ne- eessidade de um perfodo intermedifrio entre a chegada no pérte e a obteng&o de vaga hospitalar. 6)~ ESTRADA CORTANDO ZERRAS DA AZ» MACs DE SKO MARCOS1~ Em ocumprrinen- to ac item a) de minhas atribuigSes especfficas, posso que jf me entendi com Sr. Dendanha sdbre as normas para o trd- fego autorimado pelo S.Pele, de vefeulos particulares pelas ter~ vas da Fazenda Necional de Sio Marcos com o fim de evitar, confor- me regomendagho de V.Sas, as depredacSes que se vinham verificande no yatrimémio da Fazenda Nacional, Estou tratando de obter, alem do solieitado por V.Sae, uma iseng%o do pagamento da tam de train sito nas baleas que fasem a traveasia nos dois rios extremos da referida estrada, para os vefoulos oficiais do SePsI. ou a servi- gO do SePele. @rata-se de usa isenglo mito justamente pleiteada pelo atual chefe da IR1, Sr. Gilberto Pinto Figueiredo Costa. De- verei obter que essas normaz ¢ isengSes sejam consubstanciadas na lavratura de um térmo de acérdo assinado pelo Sr. Dandanha e pelo Ghefe da I.R31, ou pelo encarregado de So Marcos. Pleitearei a- iinda que fique consignado nesse térmo de acérdo a proibigio formal ‘ de aberturas de quaisquer cutras estradas dentro das terres da Fa- zenda Racional de sfo Marcos, sem autorizagio prévie do S+PeIe, + K\ Feresentado pele seu Director, Esclarego, para govérno de V.Sae, que © estrada pioneira, aberta yor fazendeiros da regifio, tendo & ° 086 ore frente o referido Sr. Joo fvangelista de Pinho (vulgo Dandanha) @ & qual V.Sas se refere nesse item 4), tem infeio na margem es- querda do rio Uraricoera, no retiro da Fazenda Nacional denomina~ do Xiriri, e segue como estrada reta até a margem direita do rio Summbeomxa Surwm, na Fazenda Sio Raimundo, de propriedade da fir ma J.G. Araujo & Cia. ‘RUUERES DA FAs MACs DE SAO MARCOS COM J2Go MRAUSO & CIAet- Bn cumprimento ao item a) de minhas atribuigSes especfficas, comunico que procurei a firma J.G. Araujo & Cia. e no puseram, os seus com ponentes, difvide alguma quanto ac entendimento dos limites entre as terras de Sgao Marcos e as de propriedade da referida firma, Os limites indicados por V.Sa. serfio obedecidos naguile que o ter- reno favorecer, logo que seja feito o levantamento perimetral da Fazenda Nacional, a iniciar-se do marco geodésico colocado pelo saudose Marechal Rondon. Esse levantamento jf foi contratade pe- lo atual superintendente da SPVERI, Sr, Alberto Pizarro Jacobina, fieando eu supervisionando 0 referido levantamento topogréfice. Tal servigo deveré ser iniciado agora no perfode da estiagem, Po- deré o mesmo ficar pronto em seis méses caso nfo ecorram contra- tempos ou anormalidedes inprevistas, Os amcricanos arrendatérios das terras de J.G, Araujo & Cias, presendem construir eéreas nos limites, sendo portante de grande aleance que tomemos @ iniciati~ va da demareag&o dos nossos limites e finquemos os marcos princi~ Pais, Hilo existe problema para os linites Suly Leste e Oestespois aque s&o naturais e indisoutfveis, Mas, para os limites do lado norte, entre a margem direita do Surwm e a esquerda do Poriné, surgirdo possivelmente algumas diividas, pois entre desenas de fa~ wendas de outror criadores, existem as seguintes da firma supra referidas Pazenda Sio Sebastifio, Rosa Branca, Moreninha, Ponta da Serra do Maruai, Maruai, Bonfin e Jutaf, com ur total de umas a6- we mil réses bovinas, além de suinosy mares, ovinos, ete, Os amet Fieanes nfo terfio como obstarc: = nossa demarcagiio e terfio que fa~ ser suse c6reae nos limites por nés tregados. THERUSOS WAS TERRAS DA FAZs HAG. de SAO MARGOS!~ En cumprimento ac item b) de minhas atribuicSes especfficas, devo informar que o as~ sunto désse item ¢ © problema mis sério dentre os domais que me foram conferides, Nio me tem sido ffeil obter que os dois intru- 808, Srs, Raimundo Lima e Dirson Cruz, se retirem amigivelmente das terres da Fas. Nace de Sfo Marcos, ecupam hd vdrios anos e onde mantin agriculture e peoufrin, % terem construi~ do residéncia, Consta que o cunhade de um déles estd apressads— mente tirando madeira pera fazer uma casa com urgéncia, A atitude sintomftica, Alegam éles, entre outras razdes, o fato de munca sido molestados por quem quer que seja. Certo Gles perderio on questiio judicial, pois a Faz. Nac. é proprietéria se~ LEE IEE LO I TTT EE AR amen ce RET ee 693> > 4 cular daqquele regifio e isso & piblico ¢ notéric. 0 S«Psl. preten de fazer um cereade pare o seu depésito de bois e isso feito serd Preticamente a expulsfo dos referidos intrusos que vero de se re- Giz em suas instrugdes no referido item ¢), que se Sles nfo atom derem 4s nossas ponderectes amigéveis, “sofrerto wm age judicial de reivindicacho de posse". © Superintendente da SPVERI informou- me, certa vez, que V.Sag nfo costum aceitar propostas de acérdo sem ser dentro do processo judicial de reivindienglo de posse, pro- movido pelo S,PxI+. Sendo assim, consulto a V.Sa- como deverei Prosseguir, Resolvendo V.Sa, pola ago judicial de reivindicagio de posse, o assunto Yé escapard & minha algada e caberd a V.Sa. dar instrugSes ee corpo jurfdico do S,P.I, para dar infeie A mes- ma, Sob o assunto constante déste item, aguardarei a contestaglo e de VeSas 9)= ASSISTENCTA PEONICAs~ Quanto A minha assisténcia técnica acs tra— yalhes agro-pecudrios de Fazenda Nacional de Sfo Marcos, agora é 4 que se vei inicjer o perfodo prépric & minha stuagho, pois esto Se processando es colheitas das plantagSes antigas e se vio proces- sor as noves plentagSes, Tendo safae agora um. ypartide de 250 bois don campos do So Yareos, chegart s époce uropfeia a uma nova amp ada, quando poderci tomar conhecimento da real situagio e orientar ae acbrdo com as possibilidades. Contudo estou sempre em contato com os Senhores Jacobina e Gilberto, de modo a que os servigos pos- sam correr bem entrosades e em perfeita harmenia de vistas. Sem mais, Timoy Snr;"Chefe da Circunscrig&o Regional od Instituo Brasileiro de Reforma Agréria - IBRA. Sf (Cépia) DORVAL DE MAGALHAES, superior Delegado do Serticgo de *rotegGo acs Indios, neste Territério, vem a presenga de V. Sa. solicitar que se digne conceder a isencdo do Impésto Territorial Ru rel, para os seguintes silvicolas, na conformidade das Leis e dos documentos anexos. 2 ABEL RAPOSO, tuchaua da Malaoca da Raposa, DP cédi- g046/01/001/01364, LINO A,EVARISTO, Tuchaua da Maloca do Chumina, DP eédigo 46/01/001/01050, DUARTE DE LIMA, Tuchaua da Maloca Arat&nia, DP o6digo 46/01/001/050 e DaMds: » Tuchaua da Maloca do Perdiz, DP cédigo 46/01/001/01566. Nestes TERRITORIO FEDERAL DE RORAIMA 3 © Boa Vista, 19 de fevereiro de 1966 Timo. Snr, Major-aviodor, LUIZ VINHAS NEVES, De De Diretor do S.P.Iey Brosflis, | Boa Vista, 1? de agésto de 6 | y: fi Exmos Snr, Diretor do SERVIGO DE PROTECMO AOS INDIOS, Bresflia. } ij / p hy) of | x \ Ye / \ Senhor Director, Com © devide vénin cumpre-nos expor a VY. Excia. 0 Ce seguinter 1+ Im princfpio do corrente ano solicitamos a es~ sa Diretorin e A la, Inspevoria Regiousl a devida assist@neia jurfa dica a fim de que fésse possfvel defendermos os interésses dos indf gonas déste Territério, que view suas posses ameagadas por fazended ros que no IBRA estavam legitimando suse propriedade: Felizmente fonos plenayente atendidos pela Ing petoria Regional do Amazgnas, com a vinda de um advogado, Aduzindo outras medidas das autoridades do Territério, que nos atenderam com oa vontade, tomamos as primeiras providéncias para eRgenar as terras indfgenas. No préximo verflo, a partir de setembro, conti- © maremos a denareagiio dos lotes de terras pertencentes ao 8.FeIs 0 malocas indfgenas, contando ainda con a indispensvel colaboragio ao Govermtompilermanio Guba ds Rocha, Antigo intransigente de 2g bre causa indfgena. | x 2- Agora voltamos a mop presengng, como jf nos ai— rigimos @ Inspetoria Regional do Amazouas para solicitar a com a maior brevidade possfvel, de wn Posto na regifio do baixo rio Muoajef, a fim de assistir os fndios grupo etnogrdfice Pora’ ri daquele rio e do Apia, wee Justifica-se plenamente essa medida pelo fato | oy ‘ Pge2 Nessas incursdes, conforme ¢ natural, les insistem A pera prosseguir a Viagem até esta cidade, o que mitas veces tém eonseguido, contra nossa vontade, pois conhecemos o Regulamento do 8,P, Durante @ semana passada, por exenplo, tivemos que ( comparecer so sitio de Elei Alves dos Redapena margem esquerda do rio Mucajaf, conseguindo transporte com o Govérno do Territério (dois jipes), levando néaico, Dr. Peulo Kota, enfermeiro, medics~ mentos, roupas ¢ elguns objetos de uso pessoal. As roupas foram fornecidas pela Legi&o Brasileira de gregas A boa von tade de sua ilustre Presidenta, Ema, Sure, Da. Havany Herby Rochas 3+ Aldm dessa medida de emergéncia, faz~se indicpen— 4 sfvel, a fim de dar plena assisténcia acs indfgenas déste Territé- eo vio, @ oriacio ¢ instalac&o de uma Inspetoria Regional nesta unida de federetiva, o que é velba aspirac&io dos amigos da causa indfge~ mae Ho § desconhecida, Senhor Diretor, a complexida~ F de do problema indfgena em nossa grande Pétriny 0 que é strianente agravada/pela conhecide deficiéncia de verdes orgamentdrias com que conta o 5.P.le. Mas tude ioso, crenos, poderd ser solucionade pe a alte compreens&o dos honens pfblicos responséveis pelo nosso destino. Servimo-nos da opprtinidade para aprezentar a Ve Exeia, og nossos protestos 4) to Byr8go e@ consideragtio. mnderScot Caixa Postal, 144 -Bon Vista-RORATIA = ae Po MINISTERIO DA AGRICULTURA of. 66 pee ee Bm 2722466 Do Bnearregado da Ajudencia de séo Marcos AOMeD, Dre Durval De Magelhfes DELEGADO DE INDIOS 1.F.do Roraim. Assunto Soleitegéo (Faz) : Fresado senhor. © portador deste 6 0 Tuchaun Demazio Gelé, que vat expor a Vo.Sia problemas com relacio as suas terras, Esperando do VsSia. as providoncies eabiveis que 0 presado senhor sotpre deu a referidos cazos con anor © desvo- lo, ne defesr do nossos irmios solvicolns. RESPEITOSANENTR Ss Subscrevo~me. IVAN AADELHA -Ros./pelo/ BaP. DIVISAO DE EDUCAGAO DE/Olicio Ns 241 /6 8 Boa Vista, T.F.R. Em 17 de abril de 1968 © Senhor Diretor: Esta Diretoria tem recebido da parte de Yossa Senhorie valiosissima colaboracio atinente a populac&io indige- na matriculada e que frequenta as diversas escolas situadas nas re- gides interioranas déste Territério. Por outra parte, vimos receben— ao constantemente importante orientacaéo sébre assuntos alienigenis — tas. Agora mesmo, estamos nos valendo da sua grande experiéncia 98 bre o tema em questéio, nos preparativos para as comemoracdes do “Dia ao Indio", que teré lugar no interior do parque das exposicdes agri- pecudrias, na préxima sexta-feira, 19 do més em curso. Permitimo-nos pois, nesta ocasifo, ex- pressar a Vossa Senhoria o nosso profundo agradecimento, formulando' co os melhores votos pela sua integral savide, extensivos 4 digissime ' femflia. Cordiais saudacdes. carton 2. fhes. COMMOVOLTAIRE PINTO RIBEIRO Diretor Reconheco como verdadeira (8) a (s) firma (s) Tinstrissimo Benhor oli DEUSDETE COELHO Doutor DORVAL! DE MAGALHAES TABELIBO RESt VALERIO B, DE ARAUIO ‘SUBSIITUTO OMARCA DE BOA VISTA 1. F, DE RORAIMA FIRMA TABELIAO BDGAND COSTA FILO RUA 00 ROBARIO, 78 TERRIT@RIO FEDERAL DE RORATMA ‘ RIVISKO DE PRODUGKO, TERRAS E COLONTZAGKO : q G2 pape @ Atesto, a requerimento verbal do engenheiro-agrénomo DORVAL DE MAGALHAES, que esta Divis& vem atendento ao mesmo em ai- verses reivindicagées em favor dos indios da regiéo, especialmente! no atinente As questées de terras quando em litfgio com fazendeiros ou agricultores demarcando-as inclusive, tal como acontecen oom as dreas des maloces TMbua Lescade na regiéio do Canté © Batata ne sone do Taiano. Cantono Boa Vista, kip le 1968 A Rp, CARLOS AUGI GOES E SILVA Diretor da D.P.T.0. Reconhego como verdadeira (s) DEUSDETE COELHO a assinalada (2) com esta mao: (GE™ VALERIO B. DE ARAUJO =g COELHO SUESHTE . ge of. COMARCA DE BOA VISTA Em testemunho, a IRMA TABELIAO TF. DE RORADSA oe SARD COSTA FILHO TABELI GoNotas| Recsabyre 2 No de Janeiro, “Oe Re Substabelego os podéres da Procuragao que me foi outorgada em 24 de abril de 1968 por DORVAL DE MAGALHAES, Yrasileiro, casado, Engenheiro~Agrénono nfvel 21, do Quadro Per nanente do Territério Federal de Roraima, domiciliado e resi~ dente na cidade de Boa Vista, Capital do mesmo Territério, na rua Jélio Bezerra, sem nimero, ao Dr. NEWTON LOBO DE CARVALHO, ‘brasileiro, casado, Advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob n® 6991, com escritérios na rua Manuel de Carva~ ‘Iho, n° 16, 99 andar, nesta cidade, sem reserva de podéres. Rio Janeiro, 8 de maio de 1968 j Ne wi: uftio macatHizs’ pg ARAGgO, Os ig nusTRfssIMo SENHOR PRESIDENTE DA COMISSS0 DE INQUERITO INSTAURADA PELA PORTARIA NO 78, DE 22.3.68, DO EXCELENT{SSINO SENHOR MINISTRO DO INTERIOR oe DORVAL DE MAGALHAES, pelo seu procurador infra assinado, tendo sido notificado por teTegrama a apresentar defesa nos autos do processo a que estaria respondendo perante essa Comissdo de Inguérito, vem requerer, nos térmos do artigo 222, § 39 do EFPCU, pror rogagéo do prazo que The foi concedido, tendo em vista que, domicilia~ do e residente na cidade de Boa Vista, Capital do Territério de Roréi- ma e nfo the sendo poss{vel deslocar-se a esta Capital, necessita rea- lizar diligéncias imprescindfveis para cothér elementos de prova indis penséveis a sua defesa. Térmos em que P. e EB, Deferimento. & Rio de Janeiro, 8 de maio de 1968 OSA \ ad TERRITORIO FEDERAL DE RORATIA PROCURAGAO DORVAL DE MAGALHAES, brasileiro, casado, Engenhei ro-Agrfnono nivel 21, do Quadro de Pessoal, Parte Permanente do Go vérno do Territ6rio Federal de Roraima, residente ¢ domiciliado em ¢ Boa Vista, capital do mesmo Territério, & rua Cap. Jfilio Bederra s/o, por Sste instrumento de Procuragaio que vai devidamente assing ao, designa e nomeia seu bastante procurador o cidadéio HELIO MAGA— LHXBS DE aRAUJO, brasileiro, casado, contador, residente & rua Gus, avo Sampaio, n& 610, Apt® 601, Rio de Janeiro, Estado da Guanaba= ra, para o fin especial de apresentar defesa esorita no processo administrativo a que o signat&rio responde no Ministério do Interior, devendo, para fiel desempenho de seu mandato adotar t6das as medidas que julgar compativeis, na forma da legislag&o vigente do Pafs, para © que a& plenos e absolutos poderes, inclusive subestabelecer a pre- inte se assim f6r convenientes € Boe/Vista, 24 de’abril de 19 CARTORIO Reconhego como vordadsra (2) a (s) firma (@) © DEUSDETE COELHO -xRTORIO ERG assinalada (s) com esta mao: (GE™ LERIO B. DE ARAUJO yg como aa ESTITUTO 110 on Viste, BY do. de 196, Fina FABELIAO COMARCA DE BOA VISTA Em testomunho. da vordade | BDGARD COSTA 1. F. DE RORAIMA RUA 00 Fes! FF Oficio de Taceutio eDGARD COSTA FILHO ENDERECO | sR DORVAL MAGALEAES FUNCIONA™ TEXTO E ASSINATURA MINISTERIO DO INTERIOR TERRITORIO FEDERAL DE RORAIMA SERVICO DE RADIOCOMUNICACOES RADIOGRAMA CARIMEO FED ROPATMA BY oe PREAMBULO 2 10 ‘| smRvICO __IRECEPCAO éjm_ re a DE ORDEM DO SR PR MARIA NR 78 VG DE 22 DE MARQO' DE 1968 VG DO EXNO. SR MINISPRO DO INT RIOR VG PUBLICADA NO DIARIO OFICIAL DA UNIAO Ve SECAO I PARTE I vo / FIS 2647 VG DE 1 DE ABRIL DE 1968 VG FICA VS CITADO PARA VG NO PRAZO DE 20 DIAS VG APRESENTAR DEFESA ESCRITA NO PROCESSO ADMINISTRATIVO A QUE RESPONDE NEST MINISTERIO VG NA FORMA DO APTIGO 222 DO ESTATUTO DOS FUR CIONARLOS PUBLICOS DA UNIAO PE AINDA NA FORMA DO CITADO ANTIGO SER-LHE-2 DADO VISTA DOS AUTOS DO PROCESSO VG NOS DIAS UTEIS VG DAS O1TO B P>IN AS ONZE E CRINTA E DE QUATORZE EB TRINTA AS DEZDITO B& TRINTA HORAS VG NA ANTE-SAIA DO CABINETE DO SR MINISTRO VG SITUADA NA PUA DAS PATNEIRAS WR 55 VG NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO VC ESTADO DA GUAKABARA PP O RES FERIDO.PPAZO COMBCARAH A FIUIR A PAPPIR DO DIA 18 DO CORRENTE MES VG ill CLUSIVE PI SD = BEATRIZ GORINI DE ALMEIDA SECPHTARIA DA COxISSAO Di INQUERITO : 2 DR. AUGUSTO WALDRIGUES Ws DR. NOGUEMAR ALVES NOGUEIRA Advogades Rua José Loureiro, 183 - 17o andar - sala 1.708 CURITIBA == ~— Fone: 4.9803 - «= PARANA. EXMO, SR, PRESIDENTE DA COMISSEO DE INQUERITO ADMINISTRATIVO VITOR MINAS TONOLHER CARNEIRO ,bra~ sileiro, casado, funciondrio piiblico federal, ocupante do / cargo de Agente de Proteg&o aos Indios, 5-4, do extinto SER- VIGO DE PROTEGXO AS TNDIOS, atuatemte, lotado no Pésto "CA-| CIQUE CAPAYEMA", Municfpio de Mangueirinha, Estado do Parandj onde residente e domiciliado, por seu advogado e i stante procurador, adiante assinado, "ut" instrumento de mandato //| incluso ( doc. n® 1), nos autos do Processo Admini strativo instaurado pela Portaria Ministerial n° 78, de 22 de margé/ de 1968, do Excelentfssimo Senhor Ministro do Interior, em cumprimento ao respeitével despacho de V, Ex®, constante do offcio sem mimero de 10 de abril do corrente ano, e, nos téry mos do disposto no artigo 222, § 19, da Lei n° 1.711, de 28 de outubro de 1952 ( Estatuto dos Funciondrios Piblicos Ci- vis da Uni&o ), vem, com todo o acatamento, perante V. Ex8,,| dentro no prazo legal, apresentar a sua DEFESA Por esta e melhor forma de direito ES. N, PURO a nt a) = Preliminarmente a) - Preliminarmente x 12) = Que o defeniente estf indiciado no presente Processo Administrativo por ter sido acusado da prética dos seguintes ilfcitos administrativos e penais: a) Troca de fndios para trabalhos| escravos em proveito, juntame: te com JOO GARCIA DE LIMA RAUL DE SOUZA BUENO ( f1s.172 b) Conivente nos crimes de JOSE FERNANDO DA CRUZ, pois confes-| sa haver com éle estudado irre gularidades. sem denuncif-1o ( fls. 2.198 ). 22) - Que, nenhuma dessas acusagées re- sultou prow da e suficientemente demonstrada, nos presentes autos, eis que, ou s&o graciosas, ou foram feitas por vindi- ta pessoal, ou, ainda, por pessoas irresponséveis, que jamai| conseguiréo provar sua atitudes 32) - Que o defendente conta, em seu fal vor, dezenove anos de efetivo exercfcio na fungao piiblica,/ dos quais, cinco anos e oito meses ( 5 anos e 8 meses ), no Exéreite Nacional, onde sempre demonstrou exemplar conduta e comportamento sem qualquer mé&eul: 42) - Que, no Servigo de Protegéo aos Yndios, fundou um Pésto de Protegio aos Indios, dedicando / téda sua vida ao bem-estar e amparo dos silvfcolas; 5@) - Que nunca foi processado, quer administrativa, quer criminalmente, e sua fSlha de servico é escorreita de téda e qualquer mancha; 62) - Que, ent, digo, em tais condigdes 0 defendente protesta, preliminarmente, pela sua total a absi uta INOCBNCIA, no presente processo, desafiando aos sues a- cusadores e detratores a que prowem documental e testemunhal| mente as suas ecusagdes, sob pena de serem processados crimi. nalmente, na forma do Estatuto Penal brasileiro; 7°) - Que, finalmente, o defendente ¢ easado, pai de dois (2 ) filhos, e sempre cumprin religiosat mente, com todos os seus deveres sociais, funcionais e polf-| ticos, nada havendo que o incrimkne e que desabone a sua con: duta. 2 conduta 3 82) - Que, data venta, deseja salien- tar, desde logo, que tu@é quanto consta do presente Process: relativamente ao acusado, nfo passa de intrigas decorrentes da vilania de certos elementos que, por falta de coragem e de ombridade, aproveitaram-se da atual situagfo por que pas: sa a instituigfo a que pertecem para caluniar, difamar e vi: lipendiar seus colegas, num gesto somente préprio de covar- des e desfibrados; 92) - Que, finalmente, no uso da prer- rogativa constitucional do DIREITO DE DEFSA, o defendente /. provarg que é INOCENTE e que nao cometeu os delitos e irre- gularidades de que é acusado. b je Meritis Cabe, aqui, examinar e demonstrar, a- través de provas documentais robustas e insuspeitas a ino — eéneia do defendente, que, como acentueu, nenhum crime - ou delito, ou mesmo, simples irregularidade praticou no desem- penho das diffeieis e espinhosas fungdes que exerceu duran- te longos anos, junto ao Servico de Protecfo aos Indios. Mentirosa e inconsistente é a decla - rag&o, com a acusacgao ao defendente, de haver feito TROCA de {ndios, com o fim de os empregar em TRABALHOS ESCRAVOS. Mesmo porque, se o defendente desejas. se ou fésse de seu feitio, tal atitude, nao teria necessida de de promover trocas dos sflvfcolas para ésse fim: bastava que os obrigasse 4 escravidio. Nada mais, A inclusa "Declarag&o", subserita pe- 10 Capit&o da Polfcia Indfgena e outros elementos da mesma aldm da palavra insuspeita do axtual Clefe do Pésto Indfger "Manoel Ritas" ( doc. n@ 2 ), confirma e ratifica, integral mente a palavra dodefendente e a sua total inocencia a res. peito das irregularidades de que foi, levianamente, mentiro. @amente, acusado. © que, realmente, houve, foi que o 4 fendente, durante sua administragdo, promoven e fez rocas, para o fim de plantar e ppoduzir aquilo que os préprios fn- dios necessitavam para a sua alimentagZo e bem-estar, como como prova o incluso documento ( doc. n® 3), declaragio to~ mada na presenga do atual Chefe do Pésto Indfgena "José Mari de Paula", de Guarapuava, no qual se diz, espontanemanete e sem qualquer espécie de coagéo ( uma vez que o defendente , mesmo que o quizesse, nao tem autorizag4o, nem poderes para isso ) apenas a verdade, somente a-verdade a respeito dos / fatos. Enfim, as rogas e plantagSes levadas a efeito durante a administragio do defendente, foram feita: em beneffcio dos silvfcolas, sem qualquer espécie de coacfo e, muito menos de trabalho escravo. # 0 caso dos sessenta ( 60 ) alqueir de roga no Pésto "José Maria de Paula", em Guarapvava, como se depreende da declaragio inclusa do entio Corognel e Capi: to do extinto "Posto Boa Vista" ( doc. n? ht ). Confirmam e ratificam as palavras do defendente, nesse entido, as declaragées de dois ( 2 ) Ins- petores de Quarteiréo ( docs. n®s, 6 e 6 ), que isentam, de maneira insuspeita o defemiente das acusagdes que lhe foram assacadas por elementos sem cardéter e sem qualificagao. Finalmente, a palavra honrada e impar. cial do Revmo. Pe, Frei VITO BERSCHEID, DD, Vigério da Paré. quia de Chopinzinho ( doc. n® 7 ), encerra a prova document: daquilo que o defendente traz, para éstes autos, em seu fav Data venia, Sr. Presidente, com esta provas, caem ppr terra as acusagdes contra o defendente.Fi- cam, assim, de forma robusta, desmascarados os seus acusa~ dores e detratores. 2. CONTVANCTA NOS CRIMES DE JOSH FER. NANDO DA CRUZ Neste particular, o defendente nao pode aqui negar as declaragdes que prestou perante a Comis- sHo de Sindic&neia. Todavia, deseja ressaltar aqui que na o fez por mé-fé, nem com espfrito de emulag&o, wma vez que, naquela época, nada tinha contra JOSE FERNANDO DA CRUZ, que era seu superior e com quem falou apenas trés ou quatro vé- zes Quer, agora, contudo, ressaltar e es- clarecer o seguinte: SK © seguinte: a) nfo sabia e nao sabe até agora quais os CRIMES cometidos por JOSE FERNANDO) DA CRUZ; b) quando perguntou ao mesmo o que ha~ via de verdadeiro a respeito dos co-| mentdrios adbre a sua adminsi tragfo,| recebeu a resposta de que ganahava tem e sua mulher ganahava milhdes e que nenhuma irregularidade estava / pratiéando na sua gest&o; i ¢) munca soube, com certeza, que aquele| funciongrio estivesse, realmente ,co-| metendo crimes e irregularidades; a) nestas condigdes, nfo tinha elemen- tos e nem estava em condigdes de de-| nuneiar seu chefe, sé por ouvir di- zer3 e) © artigo 217 do Estatuto dos Funeio- nérios Publicos da Unido fala em AU-| TORIDADE que tiver conhecimento de irpegularidade e, no caso, quem era AUTORIDADE era JOSE FERNANDO DA CURZ| e nfo o defendente; f) além disso, o Estatuto NAO OBRIGA ninguém a mentir, delatar ou denun- ciar irregularidades; af orbi, digo a obrigagSo de instaurar processo ad ministrativo € da compténcia das AU- TORIDADES e o defendente era subal- terno, nao autoridade. a) = Conclusio A vista do exposto e mais que, dos autos consta, Sr, Presidente, nao hé que falar em CONIVANCIA CRIMI- NOSA, Data venta maximg, é absurdo o que consta, nesse senti dos presentes autos, N&o é erfvel que um funcionfrio seja co} denado pelo fato de NYO TER DENUNCIADO seu Chefe por irregula: ridades que nfo passava de diz-que-diz-que e que nanhuma pro- va existia sobre a verdade. Onde, Sr. Presidente, o poder de quem quer que seja de obrigar a alguém mentir, delatar e denunciar heres a enunciar colegas e chefes de trabalho e de repartigho, sé porque ouviu dizer que tal pessoa esté cometendo irregulari- dades? ‘ Datissima yenia, parece correto que se responsabilge os que devem, mas nfo que, digo, nfo os que nada sabem e nfo estavam em condigSes de acusar ou denunciar seus atos, por nfo serem do seu conhecimento. E o defendente no sabia e continua n§o sabendo nada a respeito das atividades de JOSH F, DA CRI Ex positis: © defendente pede e espera que V.Ex® haja por tem mandar EXCLUIR seu nome do presente Processo Administrativo, por ser inocente e nada ter a ver com as ir- Tegularidades que, porventura, tenham sido cometidas no Ser- vigo de Protegdo aos Indios, Pede, assim, a sua absolvigHo das ireeguiaridades de que foi leviana e caluniosamente de- munciado, Nestes térmos, P, deferimento. Curitiba, 6 de maio de 1968 1. M&ximo Provin - Laranjeiraw do Sul, Pr. 2. Gilberto Dalago ~ Laranjeiras do Sul, Pres 3. José Gazziero - Laranajeiras do Sul, Pr.; 4, Emilio Bee - Laranajeiras do Sul, Pr. 7 e- “ é ° Bs bn + eet Pra ovipgi te as rs (i OP” Be 5 en eae) ee Ta pibise Carmnplaziabe | too: DO pants - g5 i 085 ype a io ofp sJondleies ho gg age Va Siegey, 7 . Dy Qoakz wy Z audikie y = 20 2 Z Qe LAV ALDIIA, Giehe Jatin ladipve b Laobeed. ‘R) 21 = OF -I6P ge coe 220065 enzce : ONp te ae oo ye Dehuo ek. fesventlin bs_Lncllps, f3 2 pie dnaene Sa Boot i feagas “Gia a wens ee isle leat blots \ NS Ss Doenes Fa Declaragfo de {ndios do Pésto Ind{gena "José Maria de Paula" do Municipio de Guarapuava, Paran& Declaramos a bem da verdade e na presenga do Senhor te Chefe déste Pésto, que osservidores do extinto Servic de Protegdo aos Ifidios, VITOR MINAS TONOLHER CARNEIRO,ex=\ Chefe do extinto Pésto Indfgena "Boa Vistafque pertenc: ao Munic{pio de Laranjeiras do Sul Estado do Parand,e JOKO\ GARCIA DE LIMA, também exeChefe do Pésto Ind{gena "José Mae ria de Paula", situado no Municipio de Guarapuava, Parana, | que, por oc! da manga dos {ndios do Pésto Indfgena "BOA VISTAY que estava sob a Administragio do primeiro(Vi- TOR MINAS TONOLHER CARNEIRO) ,fizemos, na verdade,60(SESSENTA) alqueires de rocas, na Reserva Ind{gena déste Pésto,sob a orientagao do segundo(JORO GARCIA DE LIMA), destinados,ex= clusivamente, 4 todos os fiidios do extinto Péste(Béa Vis= ta")afim de evitar que viesse faltar mantimento,digo,genc= ros de nosso consume para o restante do ano,yue,com a ven- da de produtos agricolas, colhidos na referida roga,pode ~ rfamos passar, como efetivamente passamos, um ano de fartu- rag Declaramos mais(para qualquer fim), que nunca sofremos torturas, ou trabalho dentro e fora da nossa reserva ind{f- gena, determinado pelo weferide VITOR MINAS TONOLHER CARNEI= RO, ex-Chefe do Pésto Boa Vistay ou mesmo qualquer imposicgao que viesse viesse nos causar danos v{sicos ou materiais,pois que, fomos sempre tratados com respeito e muita consideraglog além dos direitos que sempre tivemos na qualidade de assisti- dos do antigo Servigo de Proteg3o aos Indios. Por ser verdade, assinamos a prsente Heclarac&o na presenga do Sr. Chefe deste Pésto, como nos referimos acima,sem a mf- nima coag&o, a qual, fazemos na antiga qualiade de Coronel © Capit%o do extinto Pésto Indfgena "Béa Vista", declaragZo nada por outros ifidios. Pésto Ind-igena "Jos! 4 de Meio de 1.968 Genip lo Luiz Coronel-Trabalhador Nivel 1 Maria de Paula" ( Dees Y 63 5h Declaracie de {ndies de Péste Ind{gena "José Maria de Paula" de Municipie de Guarapuava, Parana Deelaramos a bem da verdade e na presenga de Senher Tenen- te Chefe déste Poste, que osservidores de extinte Service de ProtecZe aes Ifa: Chefe de extinto Posto Ind{gena "Boa Vistayque pertencia a0 Munic{pie de Laranjeiras de Sul,Estado de Parani,e JORO GARCIA DE LIMA, também ex-Chefe do Poste Ind{gena "José Mie ria de Paula", situado no Municipio de Guarapuava, Parana, que, por ocasiae da mdanca dos {ndios de Pésto Ind{gena e So "BOA VISTAY que estava sob a Administracio do prinetre(vi- TOR MINAS TONOLHER CARNEIRO), fizemos, na verdade,60(SESSENTA) alqueires de rogas, na Reserva Ind{gena déste Pésto,s0b a orientagio do segundo(JOX0 GARCIA DE LIMA), destinados,exe clusivamente, 4 todos os iidies de extinte Péste(Béa Vis- ta")afim de evitar que viesse faltar mantimente,dige,gene= ros de nosse consume para o restante do ane,que,com a ven- @a de produtos agricolas, colhidos na referida roga,pode = rfamos passcr, come efetivamente passamos, um ano de fartu- Tag Declaramos mais(para qualquer fim), que nunea sefremos ) ou trabalhe dentro e fora da nossa reserva indfe terminade pelo wefuride VITOR MINAS TONOLHER CARNBI- 2 RO, ex-Chefe do Posto Boa Vistay ou mesmo qualquer imposigio que viesse viesse nos causar danos visicos ou materiais,pois que, fomos sempre tratados com respeito e muita consideragae, além dos direitos que sempre tivemos na qualidade de assisti~ dos do antigo Servigo de ProtegZo aos Indios Por ser verdade, assinamos a prsente feclaracdo na presenca @o Sr. Chefe deste Posto, como nos referimos acima,sem a mie nima coagio, a qual, fazemos na antiga qualiade de Coronel e-Capitio do extinto Posto Indfgena "Béa Vista", declaragzo esta que vai assinada por outros ifdios. Pésto Ind-igena 6 Maria de Padla" 4, de Mato de 1.968. Genip 1o Luiz Coronel-Trabalhador Nivel 2 deataser qualque divide a reepette do mtnbas Docla 4 COMARCA LARANJEIRAS DO SUL 22 246 22 Se ze Dane fb ARA PAR pare quali fim, que, residindo bh mais de trinta(30) anos no dis Yieo(te municipio de Latanjeiras do Sul{Pr.),° na dviea de ire” Indigena do extinto POSTO “BOA VISTA, pertencente Protectlo aos tn_ @ios, onde o Sre VITOR MINAS TNOLHIR CARNEIRO foi do Pésto om referBencia, qual Aludido Encarregedo tivesse mltratado indios sob sua orientacto ou tos, pois, ao contririo, fas minhas visitas frequéntes que fazia aquole Posto com © movel de solicitar indios para comigo trabalharem em rocados nas minbas. proprie_ dados,tive oportunidade do ver, mitas ¢ mitas vases, dedicacto com que sempre teve para com aqueles selvicolas, dando assist@ncia a medida des recirsos oxis_ tentes no PéstosDeclaro mais, que, por ocasiffo.da extincifo do Pésto acim citado, © Sr. Vitor.Minas Tonolher Oarneito teve o cuidado de, cumprindo ordem supcrioss mandar fazer 60(SESSHNTA) alqueires de rocados no Pésto Indigena “Jost Maria de Paula" om Guarapuava(Pr.) destinados esclusivamente aos indios do. extinto Pésto, medida que tomou como salvaguardo do inter8sse da tribo( todos Sles),j& que,com esta medida evitaria,como evitou, dae viesse faltar os produtos agricolas nessf_ Flos & suas alinentactlo. Tal rocados foi feito scb « orientacio do Sre JOKO GAR OIA DE LIMA, onto Encarregado daquele PéstofP.I."Jos® Maria de Paula") ,sem que um ou outro, Vitor Minas Semelber Garaaice @ JOKO GARCIA DE LIMA,tivesse a mini ma vantagen de qualeur natureza, de vez que acompanhei de perto as atividades do Br. Vitor Minas Tonolher Carneiro © do Sr. JOKO GARCIA DE LIMA, o primeiro Encar_ regado do Pésto Indigena "BOA VISTA’ © o segundo do Pésto Indigena "JOSE MARIA ‘DE PAULA" situado no municipio de Guaramiava, Estado do Parank. Rs Por ser verdade , assino esta Declaracto, que faco livremente, sem qualquer intes, nilo ser o da verdad Diderot Alves Patene_InspetorePolicial emPa; Municipio de Laranjeiras do Sul,Pre cgi perdadeina a (<) ae 4° TABELIOVAT Laponte”” Bua Mal. Floriano, 116 Curkiba - Pr. (AurIco FENAFH Novo Palicio da iv, Erasmo Bragt, WO = 6B. Det-n8 ot PROCURACAO Pelo presente instrumento particular de mandato, eu, VI2OR MINAS TONOLERR. CARNEIRO, .adiante assinado,.brasitei|- liad: eirinha, Estado do Paranty nomeio(amos) © constituo(imos), em conjunto ou separadamente, sem obedecer & ordem de colocagdo de seus nomes, meus (nossos) bastantes procuradores os Drs. NOGUEMAR ALVES NOGUEIRA e AUGUSTO WALDRIGUES, brasileiros, casados, advogados, inscri- tos na Ordem dos Advogados do Brasil - Seogtio do Parand, respectivamente, sob os niimeros 3.320 © 2.926, com escritério & Rua José Loureiro, 133 -1.* andar - salas, 101/2 fone, 4-6715, na cidade de Curitiba, Capital do Estado do Parand, a quem contfiro(imos) amplos, gerais e iimitados podéres, inclusive os constantes da cldusula “ad juditia”, para o féro em geral e¢, especialmente, para__promove rem minha defesa no Prox ims ivo_dn 2! : ng..78,..de..22.de.margo.de.1968,.4o.Senhor. Ministro.do.Interlor para..apurar.irregularidades. ocorridas no.extinto Servica..de. Protecio.aos..ndias,.. ‘© mais os podéres nocessdrios para confessar, desistir, reconvir firmar compromisso, receber e dar quitagtio, passar recibo, apelar e recorrer, transigir e substabelecer com ou sem reserva de podéres. do que duu £8, eqctmms Coe, tI Gad us |, Deodoro, 126 soviet: $2 = Fone 46977 Curitiba - Parana TIMO,SNR.PRESIDENT DA COMISSKO DE INQUERITO ADMINISTRATIVO: 635 fe VITOR ISIDORO GUEDES, brasileiro, mater, solteire, funcionar Publico federal de oxtinte S.P.I., domiciliade e residente nesta eidad @ Rua Bardo de Mesquita, I09%-B - Apt. 201 - Bairro de Andarahy = indi clade nessa Conissio de Inquerito, vem no prazo que a loi Ihe assegure © apresentar sua DEFEZA pelos motivos que a seguir expSer~ © Andiciado om data de: 30.X1I.964, recebeu na Tesouraria do | Sourro Nacional, cone adiantamonte @ importancia de CR$350.000,00 antl gos, importancia essa que so destinava a atonder despesas com os indio do 1itoral de Santos - Estado de 8, Paulo - 0 que realmente fot feito tanto assim, que. em JANEIRO de 1965, 0 indiciado remeteu a Diretoria a 8.P.I., om Brasilia, os documentos comprobatories da despesa e consequ te preatactio de conta, a-fim-de serem remetidas ac Tribunal de Contas da Unido © Diretoria da: Despesa Publica wa VIA do Arquivo da Heparti - o go. Assim, o indieiade, certo de haver cumpride #ielnente com © sen de gees Ver, deu como encerrade tal assunto. Que, para surpresa de indiciado, / recobeu citagde para apresentar defoza porante a douta Conissfo de In- querite e no mandado de sitagte soube que a mesma se prendia &quere Pe- cebimento, Que, o indiciado julga que 0 motivo de nada constar no 8.P.1 quanto a sua prestagdo de conta foi o incendio que se verificou em Bra- silia, no Ministerio da Agricultura, e que devorou totalmente o arquive do extinto S.P.I,, Diante do tal situagfo, quais as provas que o indi- ciade poderé apresentar? S6 uma coisa lhe resta fazer. 0 recolhimento / a0 Tesoure Nacional da importancia recebida, EB, 6, justanente, o que indiciado acaba de fazer, conforme Guia de xecolhimento que o mesmo es- t& anezando a presente (Doc. n, 1), pois o mesmo dado as alegag&es an- teriores, nfo tom nenhuma possibilidade de apresentar documento hébil, $$ 726 Gas h&bil,capaz de justificar a despeza realizada. Diante do exposto, cessada a causa, cessa o efeito, pois segundo a Lei penal brasileira e jurisprudencia firmada por quasi todos os tribunais do Paiz " a simples reparacto do dano extingue a PUNIBILIDADE" ee fe Item II - # principio rudimentar de direito "que quem alega prova Assim, es aleivosias assacadas pelo denunciante Boanerges Fedegundes de Oli- Veira contra o indiciado, que o mesmo havia custeado os funerais de seu fale eido pai, com dinheiro do &.P.I., refletem o carater baixo @e um individuo / que om busca de salvag&io nfo teve peje om tentar mse macular a memoria ac um houem pobre, porém honesto, digno de todo o respeito, do qual me honve e orguiho de ser filho, 0 mencionado funeral foi custeado por meus tics, a pe- dido de: minha genitora, a qual comprometen-se a indeniza-los logo que a mes- ma recebesse o Auxilio Funeral que minha genitera tinha diveite por morte / de meu pai, Este assunto, Snr. Presidente, mesmo que tal tivesse acontecido, jamais deveria ter sido trazido a Comissiio de Inquerite, porém, que Deus se apiede: de to miscravel eriatura. Quanto a acusagiio nade consta de concrete nos autos que provem a verdade contra o indiciado e se tal aconteceu, porque © snr. Boanerges Fagundes de “iliveiva, a epoca do falecimento de meu pai, / quando ocorreu a irregularidade mentirosa, o snr. Boanerges cra Acessor do / Divetor do 8.P.1. ¢ nfo Genunciando trregularidede incorreu nas sangBes / imposta a conivencia passiva, pois soube da dmaginose ixremularidade « nfo @ denunciou. Dito isto, © julgamento pertenceré a Douta Contssio, : Polo exposto, Sur. Presidente, nada de positive se tendo epurado contra © indiciado, REQUEIRO, confiando no alto e elevade espirito de justi- ga de V.S., seja o meu nome EXCUIDO da relagioe dos indiciades nessa Comissio por: ser’ um ato da mais pura e lidima : 7 Uageeyt ¢ 8 LUIZ GOWZAGA DO RIO VBRDE(Advogaad-OAB(GB) n* 9039) voc. 4 a Bae SERVIGO PUBLICO FEDERAL EXERCICIO DE 1049... GUIA DE RECEITA 933. B crg..350,00. Reagurarka.¢.2ah.de. Teaare Macdonad .. uy Vod...0. Ate. Vaator Letdere, Guedes hos cofres in © Terolor a teporttnoin do Recebi a importinoia de.., CEETINCO e dow ft que 4 pitsente oboe fotowsica @ 4 reproduc fel do originel ie token we ms cm ons Cede Tob Vil N= Ale doc. Q Safe 2B ONGeo 2s gil . VICTOR IZIDORO GUEDBS, brasileiro, solteiro, funcionario piblico, domiciliado e residente nesta cidade, & rua Barao de Mesquita, 1091,3, 4p.201, pelo presente instrumento de procuragao, nomea e constitue seu bastante procurador LUIZ GONZAGA DO RIO VERDE, brasileiro, casado, advo. gado, inscrito na 0.4.B.(Secao do Estado da Guanabara) sob o n® 9039, eo com escritério nesta cidade, @ Av.Franklin Roosevelt, 39-salas 1211/13, @ quem confere amplos e ilimitedos poderes para o Féro em geral, com a cléusula "ad-judicia et extra" em qualquer Juizo, Instancia ou Tribunal, podendo propor contra quem de direito as acces competentes @ defendé-lo nas contrérias, seguindo-as até final decisac, usando e acompanhando todos °6 recursos legais, conferindo-lhe ainda poderes especisis para firmar compromissos ou acérdos, transigir, confessar, desistir, receber e dar qui tagao e, substabelecer. Rio de Janeiro, 30 de abril de 1968 ea AO EXCELENTISSIMO SEVHOR PRESIDENTE DA COMISSXO DE INQUERITO DO EXTINTO S.P.I, CERISE STEIMBACK MACHADO, brasileire, ca gada, funciondria piblica, em obediéncia & intimagdo recebida, vem, mui respeito- samente, apresentar defesa dag acusacdes de fls., contestando-as nos térmos © modos que se seguem. I - LowonaR T.WARTA ARAUJO DECLARA que “houve agressao no interior’ @o SPI, entre o Sr. NILO VELOSO e CERISE MACHADO, nao sabendo quem © agressor ou o agredido". (fls, 891).- 2, ZENY DE CASTRO BORGES FAUSTINO, declara "que CERISE ' possuia varios amantest Nilo Veloso, Major Neves, Sgto. Helou e Boanegges" (18.894). 3. NEUSA MARIA DOS SANTOS, declara “haver forte comenté- riwe boates a respeito de aventuras amoresas contra pessoa de CE RISE, Bivet de um propalado escénéalo na Reparticao, envolvendo T funcioi @ e pessoa de sua familia” (f1s.899). 4, WALTER PRADO declara “que tem conhecimento @e inciden te ocorrido na Repartic&éo, por questio sentimental, envolvendo os funciondrios NILO e CERISE, mas que 0 depoente estd certo de ino- céncia de NILO VELOSO" (fls. 900}. 5. LUIZ ARAUJO, depondo, declare que "quanto 4 agressio' sofrida por NILO e CERISE, pela espésa do primeire, nao foi toma- @a providéncia, apezar de ter sido comunicado ao Major, pelo de~ poente" (f1s,905). 6, DOCUMENTO, Ra 589 - 2/5/66, dirigido ao Sr. Diretor- Cel.CASTRO, em Curitiba, Parand: "Conduta Cerise continua visivel mente suspeita face suas ligacdes, hoje verificadas. Perguntamos™ enhor Diretor, se adotamos medidadcogitada ou se esperamos sua volta. a) LUIZ’ARAUJO - Diretor Substitute." (Fis. 2153). Estes, as acusacées. - Antes de digressar mérito, seja reconhecido que boa tos e comentdrios de tal natur ide em qualquer co: tividade, cabendo aes ofendidos em sua reputac&o, promoverem sagravo, - o que foi feito pela acusada, em tempo hdbil, como at ante se verifica, II - MERTTO I.-= Todo o panoramo prolatérie, por sinal bastante tur vo, que incide nos autos em redacgao & acusada, gira em torno de fato ocorrido em junho de 1965, com respeito a simples desinteli- gémeia funcional, entre a intimada e o Sr. NILO VELOSO, Diretor - Substitute, désinteligencie brutalmente ampliada para térmos de agressao, 1.2, Assia: MARIM ARAUJO (£15,891) "niio sabe quem o agressor ' ou o agreaido", enquanto WALTER PRADO (fae. 900) "tem conhecimen— $o do incidents, certo da inocéncia de NILO VELOSO"; porém, LUIZ ARAUIO (£18,905), afizma que "a agressio partira da espdsa de NI- LO VELOSO", c - Valeu a repetic&o de tais depoiment truf-los a si mesmo, @iante das flagrante contradicdes. para des - 2. Vejamos a VERDADE } is 2.1, Por ocasiao da desinteligéncia funcional, menciona @a, entre a acusada e o Sr. NILO VELOSO, por objeto de servic iteligencia ocorrida em junho de 1965 (repfete-se), nenhum ypoentes se encontrava@ presente, Por isto que seus depoimentos séo "por ouvir dizer" e se contradizem, 2.2, N&o havendo testemunhe ocular da desinteligéncia,' certamente houve quem percebesse a faldcia, nao sabendo, entretan to, qual o assunto focalizado. os Dai, os comentdries desatrosos & repytagdo da acusa da, comentdérios que chegaram ag conhecimento da esposa do Sr. NILO VELOSO, antes que a intimada déles tivesse conhecinento. = - Por isto, que foi a acusada interpelada pele empd aa do Sr.NILO VELOSO, que’s¢ naquela oportumidade coubera da inter pretagdo maliciosa que se fazia em térno de um simples caso de e- xerefeio funckonsl. Interpel sds, e nao agredida, é de proclamar- se havendo as explicag content 2.3. A esta altura, indaga-ser a) - 0 Sr, Nilo Veloso agrediu Cerise? b) - Cerise agrediu o Sr. Nilo Veloso? c) - A espoga do Sr. Nilo Veloso agrediu Cerise’ ou @ dignissima senhora agrediu a ambos? 3. Todavia, ciente da trama urdida, envolvendo a sua hon rae a sua reputagao, nao poderia calar, a acusada, Eassim, deu ciéneia do fate ao Sr. Major Neves, Diretor do SPI’a essa oportuni, dade, e igualmente ao seu préprio esposo exigindo desafronta: z 3.1. 0 Sx. Diretor do SPI, Major Neves, recomendou-lhe ' paciéncia, declarando que iria determinar providencias pare acabar com a “foféca", E Ussim o féz... 3.2. 0 esposo da _acusada, por seu lado, récebeu dod Sr, NILO VELOSO ampla elucidacdo do ocorrido, - Bo incidente foi encerrado, A ind@iciada que tra- dalhava na SASSI, deu também o incidente como encerrada. 4. Quanto a0 depoimento de ZENY DE CASTRO BORGES FAUSTI- NO (£18,894, jé citadas), declarando que "CERISE possufa vérios '! amantes" a indiciada ndo vé provas cabais que 2 incriminem nesse ou noutro particular, 4.1, Afinada pelo mesmo diapasi 2 NEUSA MARIA DOS SANTOS teis.899, citadas), ataca a reputacao da in- timada, declarando “haver comentdérios e boates de aventuras amoro - sas de CERISE", Como todos, declara "por ouvir dizer". dos demais acusadores ,! 5. Ficam, dest'arte, destruidos os depoimentos de MARIM' ARAUJO, @ENY DE CASTRO BORGES, NEUSA MARIA DOS SANTOS, WALTER PRA - DO e LUIZ ARAUJO, que acusam "POR OUVIR DIZER", "POR HAVER BOATOS", 6, Resta da paisagem toldsda, a apreciag&o do réaio 589 , de 2/5/66, fls. 2153 citadas, @irigida ao Sr, Cel.CASTRO, qual se repete para melhor estimativa: "CONDUTA CERISE STHIMBACK MACHADO '' CONTINOA VISIVELMENTE SUSPEITA FACE SUAS LIGAGOES HOJE VERIFICADAS. PERGUNTAMOS SENHOR DIRETOR SE ADOTAMOS MEDIDA COGITADA OU SE ESPERA MOS SUA VOLTA, As,) LUIZ ARAUJO, DIRETOR-SUBSTITUTO. " 6.1.Anglisado o referido radiograma, cabem as perguntes : a) - Suspeita de que? b) - Ligacdes com quem? Provavelmente nfo houve resposta. ee e964 “oe 6.2. Certamente, com a expedicao do reticgrama em apréco, obje tivavem dizer uma coisa e face a redacdo dubia, interprétaram outra. 7. Segundo os Uultores do Direito Administrativo e Acérdios latados em sentencas no Tribunal Federal de Recursos, todos sao nineg ne aplicacée do estatuido na Lei no 1,711/51 (S8rATUTO DOS PUN CIONARIOS PUBLICOS CIVIS DA UNIAO), in-fine que determina o direito da AMPLA DEFESA, T.1, Em face de n&o ter sido a peticiondria ouvida em térmo de declaragoes, como estatti o jd mencionado Diploma Legal (Lei 1.71/51) a suplicante agi pela TOPAL NULIDADE DOS PRESENTES AUTOS, 7.2, ISTO POSTO, e funéada nee mais elementares princ{pios que governam o ordenanento juridico, espera a indiciada sua exclusao do ingquérito em apréco, estabelecendo-se assim, o respeito & Lei, a cren ga no Direito ea Fé na TUSTICOA Rio a¢ Janeiro, BB, 8 de maio de 1968 Héio Lack lachalo ° this tee wahoo, 696d, ke Excelentissimo Senhor Presidente da Comissio de Inquérito Adminis- trativo, instituida pela Portaria n? 78/68-MI, BENAMOUR BRANDAO FONTES, Agente de Protegao Aos Indios, nfvel 6-B, matrfcula n° 1.989.878, lotado e com exerefeio na 8a. I, Re da Pundag&o Nacional do Indio, em Golania-Goids, expée © requer o que abaixo se segue. 1, Tomando conhecimento da citago que me foi fei- ta por essa Comissao para apresentar defesa escrita no processo administrativo de que trata a Portaria n? 78, de 22 de marco de 1968, do Exo, Sr. Ministro do Interior, desejo preliminarmente esclare- cer que, por dificuldades financeiras psra locomover-me, deixei de comparecer ao local aprazado, na cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guahabara, tendo entretanto encaminhado’ na oportunidade, em 30 de abril de 1968, pelo Uorreio, sob registro n? 88,147, requerimen- to solicitando prorrogagao da data para minha apresentagao de defesa, ocasifo em que tambem juntei uma declarag30, cuja transcrigao anexo ao presente, fornecida pelo Sr. Major R/1, Jénatas Pereira da Costa, Chefe da 8a. I.R. da FUNAT, ao qual estou subordinado. 2. Persistindo as mesmas dificuldades financeiras, nao obstante ainda nao esgotado o prazo, com o desejo de colaborar para a répida elueddagdo dos fatos no tocante & mirha pessoa, conhe- eidos através o noticiario da imprensa e dos comentarios piblicos que dao conta de que, quando desempenhava as fungSes de Chefe da las I. Re, em Mandus-Amazonas, teria comprado mercadorias em determina- da firma do Rio de Janeiro por pregos mito superiores aos da praga de Mangus, e, ainda, que seria eu pessoa envolvida em venda flicita de gado da fazenda Sao Marcos, no Territério de Roraima ¢ finalmenta que na minha gest& nfo foram eseriturados os livros contéweis da + I. Re, ante tio graves suspeitas e comentarios, tenho a prestar o: & Lovee prestar os seguintes esclarecimentos: a)- efetivamente, na minha gest&o, comprei mer- cadorias na firma Importadora Mundial de Ferragens S.A., do Rio de Janeiro, no Estado da Guanabara, num montante de Ner$ 6.060,30 e paguei de gestfo de meu antecessor cal- culadamente Ner$ 10,000,00. Quando assumi a Chefia da I.R., em dezembro de 1963, procedi a una verificagio e conferén- cia das mercadorias adquiridas pelo meu antecessor, consta~ tando que tudo estava em ordem e assim capacitado o paga- mento referido acima. Ainda com referéneia as transagdes com supra- citada firma, cumpre-me esclarecer que as compras por mim efetuadas, foram pagas posteriormente por meu sucessor. No particular destas transagdes, é mister dizer-se que, na época, a situagdo do S.P.I. era de extre- ma dificuldade para adquirir mercadorias em soma elevada,°™ Mandus,sendo mesmo evidente o deserédito do Srgio naquela pragay até mesmo na simples aceltagao de proposta para fornecimen- to. Esta situagfo era resultante da nfo liquidagao de com- prossissos assumidos por administragSes passadas. Por outro lado a entrega de recursos Aquela Inspetoria, geralmente era feita com o prazo para aplicagao ja praticamente venci- 40, obrigando entZo ao responsavel detentor do suprimento a adquirir mereadorias materiais com certa antecedénela, consequentemente & crédito, em firma como aquela e outras que aceitassem porventure tals contingénclas. Caso comtrario, a verba seria recolhida e nfo aplicada, trazendo com isto situagSo que importava na nilo assisténcia ao indio em se tratando de um destaque es- pecffico, No havia assim, no meu entender, como rea- lizar Licitagdes, pols se de uma parte nao ocorria interes- se do comér@io em cétar pregos para o S.P.I., de outra, estava 0 responsével compelido a comprar por aquela forma naquela ou em outra firma que aceitasse a situagao. Deste modo a aplicagao da verba, constituia para o responsavel, um dilema inexopavel d)= no que diz respeito a venda de gado da fazen- da S30 Marcos, no Territorio de Roraima, informo que @ par- tir de 22 de outubro de 1964,Aquela fazenda teve sua a Oe ck ae * Bp sua administragfo subordinada dirétamente 4 Diretoria do S.P.I. , em Brasflia, conforme se werifica pelo rddio n® 908, cuja transcrigo anexo ao presente, assinado pelo en- tio Diretor na época. Esta providencia fo! imediatamente comunicada ao Sr. Gilberto Pinto de Figueiredo, encarrega- do da recuperagao da aludida fazenda. A partir desta data, fiquei isento de qual- quer influéneia nas medidas péstas em prética pela Diretoria, bem como nfo tem cabimento a alusio de minha conivencia na venda de bens da fazenda, porquanto, a alegada venda de gado, quando ocorreu j4 no mais desempenhava eu fungao de chefia naquela Inspetorias c)-Sdbre a alegada falta de escrituragZo, tenho a informar 2 que continuei a fazé-la nos mesmos livros adotados pelos meus antecessores, mandando as prestagdes de contas para a Diretoria do Servigo. Ocorre que por ocasiZo de minha substiuig&o na chefia da I.R., o representante da Diretoria para a trans- missfo do cargo, Sr. Rachid Helou, considerou imprépria a forma de langamentos, mandando arquivar os livros em uso e adotando outro sistema em livros proptios. § provavel que, digo melhor, devem existir nos arquivos de 1.R. em Manaus, os livros substituidos, bem como as cépias de to- das as prestagdes de contas, escrituradas nos mesmos. » Com esta exposigao, REQUEIRO seja a mesma anexa- da nos autos do processo, dando-se-lhe a validade de um depolmento, face ao problema financeiro j4 exposto, que me priva de pessoal- mente fazé-10 de pronto. Térmos em que P. e E. deferimento. Golaniy, 6 de maiy de 1968, a Ministerio do Interior S.P.I, - 8a. ININD DECLARAGEO 0 Major R/1, JONATAS PERBIRA DA COSTA, Chefe da 8a. Inspetoria Regional da Fundago Nacional do Indio (TUNAI), do ~> Ministerio do Interior, em Goiania, Estado de Golds, atendendo so- licitagao verbal do Sr. BERAMOUR BRANDAO FONTES, Agente de Prote- gGo aos Indios, nivel 6B, matricula n? 1989878, lotado e com exer- cicio na Sede desta TR, DECLARO, que o referido servidor ainda no percebeu os seus vencimentos relativos aos meses de margo e abril do ano em curso, em virtude da ordem de pagamento da Fundagao. Na- clonal do Indio, ndo haver sido autorizada até a presente data,pa- ra os servidores desta Inspetoria Regional, achando-se, 0 solici- tante financeiramente, impossibilitado de locomover-se pare aten- me der a citagio e apresentar sua defesa no processo administrativo na cidade do Rio de Janeiro, GB, conforme documento em seu poders Goiania,G0., 8a. ININD-FUNAI, em 30 de abril de 1968. (ass) Jénatas Pereira da Costa- Major R/1. Chefe da 8a, I.R. da FUNAI ITA. Minis erio da Agricultura “ele SERVIGO DE PROTEQKO AOS INDIOS Diretoria SERVIGO RADIO TELEGRAFICO Manaus, 23 de outubro de 1964. Procedencia - Brasilia No 90 Pls. 60 Data 22 hs. 15 Recebdido de PPI.21 Dia 23 As 15,40 Agrinind oa Por CMF. Manaus No 908 - de 22.10.64 - Comunico-vos vg para devidos fins vg ordem servigo esta data vg subordinou esta Diretoria vg a Pazenda S80 Marcos pt Outrossim vg esta IR deverah dar conhecimento encarregado referida fazenda vg recomendando que as correspondencias e expedientes deverSo ser encaminhados esta Diretoria pt Sds Agrindios Luiz Vinhas Neves - Diretor Para o servidor Gilberto tomar conhecimento, em 26/10/64, BB. Fontes Chefe da Ta. Ike Cliente: Em, 26-10-64, Gilberto Pinto Figueiredo Cost

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