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PMU ENE Paulo José Modenesi Alexandre Queiroz Bracarense STU Rey NEL a FUNDAMENTOS E Bese ee 3° Edicao Atualizada Y Peony ite) PAPA AARAMAAMAARAARAAMALRADLMAM AMMA AAA AMM */ Universidade Federal de Mines Goria foe Canna Paulo Villani Marques Paulo José Modenesi Alexandre Queiroz Bracarense SOLDAGEM FUNDAMENTOS E TECNOLOGIA 3" edigéo atualizada ‘1° reimpresséo BELO HORIZONTE | EDITORA UFMG 2011 OOOO MAA AAA AAA AAA AM AM A MD DM MH MH MH HM / Certo ‘Konus El ae da Muto Ciera deteto Inara ees Fenineramszo Moat rm ae Roo eudncepmar Neat lsc eo snotngirogan Koester eee Sha ‘renga Pa Sonia Famiagoeapi Ware tac Tren gata arena © 205 Pade Wn args Pad ak Motes Nowe ir Bacrese (© 205 ena HG (8200, Bed ceam (© 209, a 221, rage seta capa eno pl sepa nang et oi. 15) Neer SESE STE toe ‘Sea ‘estar ve aro ‘cite as Ce ante ea dhora UFMG het ah 6627 ea Bete Creo ap arpa: GP 127050 te eon 1-953 2440 | Fa 158 068 eg | wag ‘SUMARIO PREFACIO A PRIMEIRA EDICAO PREFACIO A SEGUNDA E TERCEIRA EDIGOES ‘APRESENTAGAO PARTE 1 FUNDAMENTOS DA SOLDAGEM Capitulo 1 Introdugao a Soldagem 1. Métodos de unio dos metsis 2. Definigdo de soldagem 2. Formagéo de ume junta soldade 4, Processos de soldagem 8. Comparago com outros processos de fabricagso 6. Breve histérico de soldegem 7. Exerelcios Coptulo2 Terminologia © Simbologia da Soldagom 1. Introdugo 2. Terminologia da soldagem 3, Simbologia da soldagem 4, Exerclcio Capitulo 3 Principios de Seguranga em Soldagem 1. Introdugao 2. Roupas de protegso 13 4 5 ” 18 19 2 23 Fy a 30 36 a £B 8. Choque elétrico 4, RadiagBo do arco elétrico 5. Incéndios ¢ explosdes 6. Fumos e gases 7. Outros riscos 8, Recomendagées finais 9. Exercicios Capt 4 0 Arco Elétrico de Soldagem 1. Introdugéo 2. Caracteristicas elétricas do arco 3, Caracteristicas térmicas do arco 4. Caracteristicas magnéticas do arco 5. Exercicios e préticas de laboratério Capitulo 5 Fontes de Energia para Soldagem a Arco 1. Introdugo 2, Requisitos bésicos das fontes 8, Fontes convencionsis 4, Fontes com controle eletrénico 5. Concluséo 6. Exercicios Capitulo 6 Fundamentos da Metalurgia da Soldagem 1. Introdugo 2. Metalurgia fisica dos acos 3. Fluxo de calor 4, Macroestrutura de soldas por fus8o 5. Coracteristicas da zona fundida BESS 49 49 eee Ssxe2a8 al 82 88 92 6. Caracteristicas da zone ter 7. Descontinuidades comuns em soldas. 8. Exercicios e préticas de laboratério, mente atetada Capitulo 7 Tenses Residuais e Distorgées em Soldagem 1. Introdugao 2. Desenvolvimento de tensdes residuais em soldas 8. Consequéncias das tens6es residuais, 4, Distorgies 5. Controle das tensdes residuais e distorgo 6. Exercicios Capitulo 8 ‘Automagéo da Soldagem 1. Fundamentos 2. Equipamentos 3. Programagdo de robds para a soldagem 4, AplicagBes industrials 5, Exercicios Capitulo 9 Normas e Qualficagao em Soldagem 1. Introdugéo 2, Normas em soldagem 3. Registro © qualificagso de procedimentos e de pessoal 4 Exercicios Captus 10 : Determinagao dos Custos de Soldagem 1. Introdugao 2. Custo da mao de obra 100 2 113 8 ng 121 123 125 127 130 133 134 135 137 139 vat 145 151 182 we EEE VE wUEWEUEUU UUW UwU EWE WUwEdUwwY. AAA AANA EAA EA MA OO MH a Oa mm AMORA ee 3. Custo dos consumiveis 4, Custo de energia elétrica 5. Custo de depreciagso 6. Custo de manutengso 7. Custo de outros materiais de consumo 8. Consideragdes finais, 9. Exemplo 10. Exereicio PARTE 2 PROCESSOS DE SOLDAGEM E AFINS Capitulo 11 Soldagem e Corte a Gés ‘A~Soldagem a ts 1. Fundamentos 2. Equipamentos 8. Consumiveis 4. Técnica operatéria 5. Aplicag6es industriais 8-OxiCone 1. Fundamentos 2. Equipamentos 3. Consumiveis 4. Técnica operatéria 5. Aplicagées industiais 6. Exercicios e priticas de laboratério, Capitulo 12, Soldagem com Eletrados Revestidos 1. Fundamentos 2. Equipamentos 153 185 185 186 186 188 187 159 161 162 167 170 173 174 178 176 7 179 180 181 183 3. Consumiveis 4. Técnica operatéria 5. AplicagSes industriais 6. Exercicios e préticas de laboratério Capituls 13. Soldagem TIG 1. Fundementos 2. Equipamentos 2. Consumiveis 4, Técnica operatria 5. Aplicagbes industiais 6. Exercicios e prtics de laboratrio Capitut 14 Soldagom e Corte a Plasma ‘A Seldogem 3. Consumiveis 4. Técnica operatéria 5. Aplicagdes industrais 1. Fundamentos 2. Equipamentos 3. Consumiveis 4. Técnica operatéria 5, Aplicagdes industriais 6.Exercicios 186 198 202 203 205 2 24 27 27 219 21 25 227 228 228 230 230 232 232 cae . 4 Téence operatiia 283 5. Aplcogées industa Soldagem MIG/MAG e com Arame Tubular oe: ald Satan lets ‘Slee GNA 1. Fundementos 288 1. Fundamentos 233 2. Eavipamentios 289 2. Equipamentos 2a ; cae 209 3. Consumives 248 4. Téenlc operat 290 4. Trica operetia 252 6: Aoicagiasindusiois 290 5. Aplicagdes industriais 254 6. Exercicios 291 8 Satage cam ames tures 1, Fundamentos ‘255 Capitulo 18 2. Eauipamentos 256 Soldagom por Resisténcia 3. Consumiveis 287 1. Fundementos 283 4, Técnica operatéria 261 2. Equipamentos 296 5. Apicegbes industas 261 oe, ats 6. Bercos e prtes de aboratrio 261 a noleosbe rues ae | 5. Bercicios 308 ‘Soldagem a Arco Submerso Capitulo 19, 1. Fundamentos 263 Processos de Soldagem de Alta Intensidade 2. Equipamentos 265 fu ‘3. Consumiveis 268 ae ee 4. Teoria opeatca zm 1. Fundementos oor 5. Aplicagdes industriais 275 2. Equipamentos cae 6. Exercicios e préticas de laboratério 275 8, Técnica operatéria cu : 4. poiagies indstiats 312 Cao 17 8 Salta com i dls Soldagem por Eletroescéria e Eletrogas ‘oes ie 2. Equpamentos 313 A Sagem per etoa 2. Téenica operat” 314 1. Fundamentos ca 4. Apicogées industais 216 2. Equipamentos 278 5. Exercicios. 35 3. Consumiveis| 281 Rr eer ee a eg FN EAN GN FN FN IN NN Am FA) FR (ON FO) FR FOR FI FR AR A A (OR A MH EH LO HR MM / a Capitulo 20, Outros Processos de Soldagem 1, Soldagem por friego convencional 317 PREFACIO A PRIMEIRA EDIGAO 2. VariagBes recentes da soldagem por friegSo 320 ‘3 Soldagem por explosso 323 ‘4, Soldagem por aluminotermia 326 ae Em uma era de constantes mudangas, quebras de peradigmas e crescentevelorizago 5, Soldagem a f ee o capital intelectual, a Universidade, através dos autores de Soldagem — fundementos € 6. Soldagem por uitrassom 330 tecnologia, transcends o conceto de Academia — balvante da cicia pura — disporbil 7. Soldagem por laminagéo 331 7andosbldos emademos conhecimentos na rea de sadagem. A tio cobrads e mencionada Responsabildede Socal esté aqui perfetamente demonstrada no pleno engejemento dos 8. Exercicios 333 autores, pesquisadores renomados, difundindo ricos ensinamentos obtidos 20 longo de anos de estudos @ pesquisas. Capitulo 21 Com este live, busca-se uma forma mais abrangente de divulgagso, acessivel a toda A 2 sociedade. a0 contrério das apostlas, que possuem um piblicolimitado e exclusiva. rasagem ‘A soldagem, tema caracterzado por ata complexdade, porém de importincia@ apfcagio 1. Fundamentos 335 inquestiondvel em todos 0s setores da indistia, 6 aqui tomada féci, de entendimento imediato,e perfetamente ajustada &s auiénticas necessidades dos leitores. A sequencia 2. Equipamentos : a7 ‘apresentada pormite 0 entendimento do tera de forma gradatva e constante, iia se 3. Consumiveis, 338 pelos conceit fundementaiseterminoloias: ntroduzinformagbes drecionadas sobre eee ee {isica do arco elie e eetcidade;defre os equipamentose cispositvos de sldayem, 05 riscos ea forma segura de operagio. A metalurgia da soldagem é apresentaca com uma 5. Aplicagbes industrials 349 linguager clara e objetva, permitindo a assimilagso de sua dinémica. lve concui 8 6. Exercicios 349 ‘esta carina pelos conhecimentesnoassunto com uma arpa abordagem dos processos de soldagem. Todo o contado &enviquecdo com ilustragdes de nitdo carder explcaiva, ‘As quest6es apresentadas 20 final de cada capitulo permitem ao leitr avalar 0 grau de tentendimento e avangaralém do text, inctando-o a expor suas ideias ‘Aadequaco desta obra realidede ézereita, No momento em que. mercado enige, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. 361 4e forma contundente, profssionas abertos 20 aprendizado permanente, alerts pars ceptar tendéncis ou inventar téricas apropriadas para contommarriscos © aprovetar 353 ‘oportunidades, Soldagem - fundements @ tecnologia tora-se um recurso inestimdvel {wore aLraBénico pare se atingir um nivel de exceléncia, cumprindo © seu papel de cifundirideias com soene os auTonés 2a en Eng? Hier Avis Novos PREFACIO A SEGUNDA E TERCEIRA EDICOES: No momento em que nosso pals discute o Programa de Aceleragao do Crescimento (PAC), langado pelo Governo Federal, e comega a trabalhar com @ perspectiva de resolver seus graves problemas socials ancorado no crescimento da economia, & mais, {ue oportuno o langamento de uma nova edigSo de um livro que traz 160 importantes contribuigées ao deserwolvimento cientifico e tecnolégico. Soldagem & um dos mais importantes processos de fabricagao e esté presente no dia- -e-dia de todos nés. £ parte integrante dos curriculos de cursos de Engenharia MecSnica, Nuclear e Metalirgica em praticamente todas as Escolas de Engenharia, além de ser destacada érea dos cursos técnicos em MecSnica © Metalurgia. (Os Doutores Paulo Villani Marques, Paulo José Modenesi e Alexandre Queiroz Bracarense, professores da Escole de Engenharia da UFMG e pesquisadores de reconhecida competéncia, no Brasil no exterior, tiveram a louvével iniciativa de produit Um texto didético genuinamente brasileiro para atender &s necessidades de estudantes de profissionais que trabalham nas dreas afins.° Os conceites s8o apresentados com clareza e de forma didética, permitindo aos leitores um fécitentendimento dos conceitos e uma aprendizagem consistente dos mais, ‘modemos processos. Além disso, so apresentados os equipamentos @ consumiveis, utilzados através de desenhos de excelente qualidade. © cuidado dos autores na abordagem ampla e precisa dos diversos aspectos ligados ‘ essa drea salta aos olhos. Além dos aspectos técnicos,olivro dedica especial atengao ‘208 prncipios bésicos, a historia, terminologia, 8 seguranga, &s normas técnicas @ 20s, ‘custos ligados & soldagem. Os diversos processos contemplados em capitulos especiticos so apresentados de forma simples, dirata e objetiva. A diviséo uniforme dos capitulos em secbes = Fundamentos, Equipamentos, Consumiveis, Técnica Operatéria, Aplicag6es Industria, Exercicios e Préticas de Laboratéro - apresenta-se como ferramenta de fundamental importincia para 0 entendimento dos processos. Destacarn-se as préticas laboratoriais © 08 problemas propostos que complementam e criam a habilidades necessérias 20 ‘exercicio desta atvidede. Esta obra reflete os esforcos de profissioneis que alm da competBncia técnica 6 cientfica demonstrom excepcionel espfito piblice e indiscutlveis qualidades didéticas. Nao hé vidas de que os leitores terdo muito prazer na leitura deste livro e que inimeros estudantes de Cursos Técnicos de Engenharia se interessardo por esta érea do Cconhecimento. Prot. Mio Zviet Dito Exeuto Fundgto de Deservolmenta da Fesquse APRESENTAGAO Este texto surgiu do desojo eda necessidade de ampliare tualizar uma obra anterior, publicada em 1981. Muitos foram os avangos obtidos no campo da soldagem desde entdo @. particularmente no Brasil, muitas novidades surgiram com a abertura do mercado, 2 Parti de 1994. A oportunidade foicriada quando a PROGRAD - Pré-Reitoria de Greduagio dda UFMG langou um edital para a selecéo de projatos de produgio de material didético para a graduagéo, em meados de 2003. Contudo, como esta no seria uma tafe fécil, pois soldagem 6 um tems muito abrangente, convidel os colegas da UFMG Prof. Or. Paulo José Modenesi e Prof. Ot. Alexandre Queiroz Bracarense pare dividrem comigo esta empreiteds, ‘Tendo por base o texto de 1991, decidimos que esta nova obra seria dividida em 21 Capitulos, tendo cada um de nés assumido a produgio de sete deles. O Prof. Modenesi ‘se responsabilzou pelos Capitulo 1,2, 4, 5,8, 7 €9; 0 Prot. Bracarense pelos Capitules 8, 16, 17,18, 19, 206.21, e0u, pelos demas, isto 6, os Caphulos 3, 10, 11, 12,13, 4e 16. Esta Poga de fusto Net dbase casio epoca de asso Chems-se junta a regiso onde as pogas sergio unidas por soldagem. A Figura 2 ‘mostra 0s tipos bésicos de junte comumente uszcos. 0 posicionamento das pecas para unido determina os vérios tipos de junta Entretanto, muitas vezes, as dimensdes das pogas, a faciidade de se mové-las 25 necessidades do projeto exigem uma preparacio des pecas pare soldagem, na forma de cortes ou de uma conformacdo especial da junta. Estas aberturas ou Sulcos na superficie de pega ou pegas a serem unidas e que determinam o espaco para conter a solda receber 0 nome de chanfro. ces dd fopo. Angulo Canto Ea “bs ‘Aresta Sobreposta 05 tipos de chanfro msis comuns usados em soldagom de juntas de topo so rmostrados na Figura 3. Figura ilustra a aplicagao destes chanfios em diferentes tips de juntas. Figura untas de ‘Canto’ Juntas de ‘ta unas |sobrepostas| Fiouraa (Chto usados geralmotte com os deena cs dents © tipo de chantto a sar usado em uma condigo de soldagem espectfica é esco- Ihido em fungdo do processo de soldagem, espessura das pecas. suas dimensbes € feciidade de mové-las facildade de acesso 8 ragiao da junta, tipo de junta (Figure 4), custo de preparagéo do chanfro etc. Chaniros em | so ulizados quando as con a ove te ise Bove cone Meso 25-160 ous Peseta >150 Sue 'Nos anos 1990, surgiam méscares eletrOnicas, baseadas na tecnologia de cristal liquido. Este tipo possui um visor que é claro quando néo hi arco aberto @ permite enxergar normalmente. Cuando um arco 6 iniciad e ha emiss8o de radiagéo, o visor ‘escurece em milésimos de segundo, ferecendo assim uma protegdo adequada, sem ‘que haja necessidade de nenhuma a¢ao do soldador. Exister disponiveis no mercado lsat a Base Base "aace 1 1 (a) (b) (©) Fun 2 ‘Start ido erdlogo a um tans depots a quando a cornte na Base(\) 6 ‘lao ceuto pineal pomarecsnteompco, pte ur cate a Corrente pinpal€ poparceal sy) pe, maior Go quo su slor ge saueogao | ‘entepncipal passa resrarte 2 ra epensendo co valor do coonte na base do forma como esia¢ vatads, 9 transistor pode operar como uma resisténcia varivel ou uma chave li enistor pode on ime chave liga-desiga, bier caso cca quando, émantd ene oe, Figur 12(6) 0 segundo caso ‘quando somente dois niveis de , sio usados 10 eI). Figura 12 (a) e(c. Em uma fonte de energia analégice, transistores operando em série com um ttensformador‘etificador controlam continuemante a saida de fonte através de uma Corrente de base menor que o seu valor de saturagdo (Figura 13). Foes 9 Pino de funcionsmerto de uma font resistrzdsaralica 4.3 ~ Fontes transistorizadas chaveadas ("Choppers") ura 12} questo Nos fontes chaveadas, os transistarastrebatham como chaves (Figure 12) que si aberiase fechadas a uma elevade velocidade, A sada da fonte@ controlada pela razB0 dos tempos em que os transistores permanecem abertos ou fechados (Figure 14), Tom © sea Tebnas de medulagso para conicle da sald: 0) modulated roqvcis (b contol ds togarco puto Emborao circuto basco estas fontes (Figura 15) seja muito similar a0 das ante- sires, a utlizagao dos transistores no modo chaveado permite um grande aumento {de efcigncie ne uilizecéo da energie pela forte e, om varissaplicagbes, autizacdo de resiriamento aor. A maior eficiéncia permite também uma construgéo mis simples, ‘Com manor nimero de transistores e menares dimensbes, o que reduz 0 prego da fonte. 0 processo de chavesmento gera um ruido na salda do equipamento, mas, 0 a frequéncia de chaveamento for suficientemente elevada, esse ruido néo tem renhum efeito negativo no processo, Frequéncias de chaveamento de 1 2 30 ki. ‘ou mesmo superiores, s80 comumente usadas. Frc e unconamento dum font vasistrzade chvendo inns ncnnon s88 |T7 velocidad de resposta da fonte também depende da frequéncia de chaveemento Fontes com alta velocidade de chavearento so capazes de responder em poucos ‘microssegundos, sendosignficantemente mais rpidas do que es fontes convencionsis de soldager. 4.4 Fontes inversoras Ostipos de fontes apresentados acima usam um transformador convencional para reduzir a tensao da rede até o valor raquerido para s soldagem, Este trensformedor ‘opera na mesma frequéncia da rede (50/60 F2. As fontes inversores trabalham com um transfor mador muito menor, 0 que é possivel quando a frequéncia da corrente alternada € grandemente elavads, melhorando, assim, a sus aficiéncia, A Figure 16 ilustre 0 funcionamento bésico de uma fonteinversora. 50/60 Hz cc | CA S000 50.0002 | Co cs Fou 16 Pre de fucionamento de ume fone nversora Nestas fontes, a corrente alternada da rade ¢ retiicada diretamente, ea corrente Continua de tens8o elevada 6 convertida em corrente alternade de alte frequéncia (6350 kHz, ou mais| através do inversor. Devido & sua elevada frequéncia, a tenséo ade ser reduzida eficientemente com um wransformador de pequenas cimensoes. Acicionalmente, a saida da fonte 6 controlada stuando-se no inversor. A velocidade de resposta ¢ bastante slevade, dependendo, dentre outros fatores, da Ireauénce de ‘peragio do inversor A salda do tansformador énovamente railicada pare a obten;é0 da corrente de soldagem continua. Reetores ou capacitores séo usados pare reduzir © nive! de ruidos da forte. A Figura 17 compara a variagdo ds corrente de soldagem durante a sberture do arco com uma fonte tiristoiaada e com uma fonte inversora 78) Fontes woo Controle por Tistor Controle por Inversor El soe} @ ) Campari de vlcade do subi da corn na aber do opal uma fonts "toad ee ume font ote era segundo yr. en argo publeago ro Hela Alevade frequéncia de aperagso do transformador permite, nas fontes inverso- ras, uma significative redugo do consumo de energiaelétrica, O controle da font no primario permite também uma grande redugdo na dissipagao de energia quando ‘a fonte ests operanco em vazio (que pode ser cerca de 80% menor do que uma fonte convenciona). 4.5 — Fontes hibid Uma tendéncia recente tem sido @ combinagio dos tivos de fonte de energia ‘cima descritas de modo @ aumentar 0 desempento a um menor custo. Citase, por ‘exemplo, a ullizago de controle por transistores na said de uma fonte inversora de forma a se obter caracteristicas operacionsis especials ‘A Tabela | compara as caractersticas das fontes convencionals estéticas © das fontes com controle eletrénico. roses soma |79 ‘Tabola | ~ Caractrstcas de Fontes convencionais «el “a ams] pes |e wom) || = lee) ee Convecional Jresposta lent. som | Razobvel |robusta,eresi'| 1 [SMAW manual, esubtesei0 ca ede tent aa wee al Teeemctbces] —funcaene| —|oamoraa | go do rede, ute ate-| PEE! | vercionais equi manual, Qualidade raise |Stomiacee| ue |Seueract| « |amconns alta reprodutibilidede aoiotaae deseavolvimenta, veciével ereprodutivel,| Muito boa |reirigeragao pelo| 4 | “walidade rmédin @ aoa versie [attra | soon | PRES OME] g 5. Concluséo Existe, atualmente, um grande némero de opgdes, em termos de modo de. ‘uncionamento e de custo, de fontes de energia para soldagem em uma dada apl cagio. Na selego de uma fonte, itens como tipo de pracessa de soldagem, nivel de corrente @ posigio de soldagem, ciclo de trabalho, disponibilidade de energit elévrice € tipos de equipamentos auxliares, partcularmente 9 necessidade de In- terfaceamento com robds @ outros dispositvos, devem ser considerados. Pontos Adicionais que néo podem ser esquecidos inciuem o custo de equipamento, sub eficiéneia eltrce, facilidade ou, mesmo, disponibilidade de manutengéo adequada para 0 tipo de fonte considerada e, ainda, a exporiéncia e confiabilidade do seu fabricante e fomecedor ne OOS eS --S r-Cr rl Sr Cr Crh CT hr 0) tts nema &. Brorccios 4}, Desenhe esquematcamente as curvascaracteristeasesttices de fontes cle tenso corrente constante Para cade caso, sebreponna uma curvado arco eincique a porto ‘operecional Dina “Ciclo de Tiabulno". Estime, para uma forte de 200 A.0%, a maior corrente reccmendade pare» 50 operagio continua por um longo periado de tempo, » Vocé dispde de uma fonta esttica tipo transformador de comente constante com lima cotrenta neminalicio de trebalho de 160 M603. Dosenhe a curva caractersica festa fone indlaue ote de corrente que ela formece. Diseuta a possibilicade do liso desta fone em uma apicago que necessita de utlzagSo continue da fonte por tra hora ocd aise de uma fonte esttica ipo ransformadorretficador de terséo cons- tanto com uma corente naminaiclo de trabalho de 360 A700%, Desene & curve ccaractristica deste forte @ indique © tipo de cortente que ele fornece, Discuta & possibiidade de uso desta fonte em uma aplcagio que necessta de ure corrente ‘0 A00 A ‘Apresente, de forme simplifiada, © funcionamento de uma miquina de soldagom rotativa@ de maquina estitica cnvencional.Discut a aplicagao decade um destes pos de equi. > |) Compute. er termos de su funeionamentoe caacteristicas operesionsis, ums fonte scomonsieal tia tensiormadoeretficador ¢ ume fate inversor. CAPITULO 6 FUNDAMENTOS DA METALURGIA DA SOLDAGEM AA soldagem geralmente ¢ realizada com a splicagdo localizada de calor efou ddoformagao plstica, Como resultado, alteragbes das propriedades do material, nem sempre deseléveis ou acetévels, podem ocorrer na regiéo dajunta. Amaiotia destas altoragdas depende das reagdes ooorrdas durante a soliificago e resfiamento do cordao de solda @ de sua microestrutura resultante, Assim, 2 compreensdo destes fenémenos metalirgicos é importante em muitas aplicagdos da soldagom. Neste capitulo, serdo discutidas aspectos metalirgicos relevantes para as opera- {¢bes de soldagom e corte térmico. Paraisso, uma breve revisdo de metalurgafsica ‘serdfeita, De modo geral, a discussdo se basearé nos agos, embora os principios bisicos possam ser aplicados @ outros metals o suas ligas. 2.1 ~Rolagéo estrutura - propriodades Ume caracteristica fundemental dos sélidos, e em particular dos metzis, 6 @ rande influéncia de sua estrutura na determinacao de vérias de sues propriedades. or sua vez, @estrutura 6 determinada pelos processamentos sofridos pelo material durante @ sua fabricagSo. isto é, pela sua “histéria”. A Figura 1 mostra um exemplo ‘deste principio fundamental, para um ago com 0,8% de carbono, apés tratamento ‘térmico 2 800°C. . 41000. a y Limite de Escoamento (MPa) 8 Gor en Tt 4801000 Y0000 Velocidade de Resfriamento (°C/s) Powe ‘lagi do finite de encanto com a veloidde de resameno de um ago com 0.5% C, ‘nomente aqueio 00°C por ume Nos ‘A msioria dos processos de soldagem causa, nes partes que estéo sendo unidas, variagdes de temperatura e deformagées plésticas que resultam em alteragSes ne estrutura dos materials da junta sendo soldada e, portanto, de sues propriedades. ‘Assim, sob cartos aspectos, a soldagem pode ser considerede um tratemento ter ‘momecénico violento,cujo efeito nas caractersticas metalirgices do material deve ser euidadosamente considerado, Muitas dessas alteragdes podem comprometer o desempenho em servigo do + tera e. assim, dever ser minimizadas pela adequagSo do processo de soldagem {2 “natetial a ser soldado ou peta escolha de um material menos sensivel alteragbes €uturais pelo processo de soldagem, 2.2 —Niveis estruturais termo estrutura pode compreender desde detalhes grossoiros(macroestrutura) até detathes de organizacio interna dos stomos festrutura eletrénica). A metalurgia fisica interesse-se,principalmente, poo aranjo dos étomos que compdem as diversas fases de um metal (estrutura crstalina) e pelo aranjo destas fases (microestrutura) Diversas propriedades mecdnicase algumas das propriedades fisicas equimicas dos ‘metais poder ser estudadas nestesniveis estruturais. A Tabela| lustra os diferentes niveis estruturais com exemplos de detalhes observades nestes niveis, ‘Tabola|- Nias estas, exempos de tenis ususs do estudoo de detathes quo podem sar bservados Tie Dineses | Ene dao de Dat cone enainl | eetnads cute ve | > 10mm |ecroprata, Roce Seoreasite, vince, ceradas Macross = aa Raciogao Tama | Mressopi Gce (MOL TIC anne de gra mis capa eowénica de varie Microesirs mm _ |e untes, msroineas. [osm eoanm|Mirosopia sletrice de wans-[Peciptadossubmicrsaipr risséo Men eos cts da dantocagos. = te oanm fra Ceo unas, patria Esivaracrisaina | thm 0:iom [Dtagto ge ios x esos ies. a cmuaetntnce | CO(g), ave node causar porosidade; um s6iido ou um liquide ingokivel na poga que, se for capturado pela frente de solidficagao, resultaré em inclisdes na sold A formagso de porosidade, devido a reagdes do oxigénio com © ‘carbone © a formagéo de inclusées, sua forma, tamanho e quantidade, dependem do processa e do procedimento de soldagem, da composigao do meio de protegéo da poga de fusdo @ do arco (gases ¢ escérias} e des composigoes do metal de base € do adiga0, em particular, do tear de elementos desoxidantes. ‘A extensBo das reagdes que ocorrem na pags de fuséo depende, também, des caracteristicas quimicas da escéria em contato com o metal iquido, quando esta & sade. Por exernplo, ne soldagem @ arco submerso, 0 teor fal de oxigénio na solda «, portanto, o volume de inclusSes, tende a diminuir com o aumento da proporcdo {de 6xidos bésicos na composigSo do fluxo, como mostra a Figura 13. Nesta figura, 0 termo "Indice de Basicidade” 6 uma ralago entre os teores (em peso} dos Gxidos bbisicos e 05 bxidos &cidos existentes no fluxo da seguinte forma: 000 My +Ntg0-+kz0 Caf +121 F00+Mn0) 54 W2[ AO +70, +20) Ea.) on Toor de Oxigini (hom paso) —=— Indice de Basicdade —e Four 13 le de basicidade destin no eo de oxiginio de ora funde 5.2 ~Solidificacao da poga de fuséo Na parte posterior da poga de fusdo, 0 motalliquido se solidfica dando erigem ‘a0 cordao de sold. O processo de solidificagdo determina diversas caractersticas macro © microestruturais do cardio, tendo, assim, um importante eleito sobre as propriedadas e 0 comportamento da solde, Embora, em muitos aspectos, um pas- 5@ de solda possa ser considerado como uma poquene poca fundide, esse possui carecteristcas préprias que resultam em diferengas sigrificativas em termos de estruture de solificacéo e, consequentemente, de propriadades, ‘AFigura 14iustra a estrutura de soliciicagdo tipica de um lingote ou pece fundi- da, A regiso mais externa (zona coquilhada| é formade no inicio da soliificagao da eva, quando existe uma grande diferenga de temperatura enire 0 molde e 0 metal liquido. Esta diferengs causa um forte resfriamento do iquido em eantato com @ pparede do mold propicia a nucleaglo de um grande nimero de gros que formam esta regio. A zona eolunar ocorre apés 8 formagao da zona coquilhada, quando, deride & liberagao de calor latente de solidicagso e ao afastamento da interface Sblido-Squido da parede do molde, a terpperatura do Iiquido préxime desta interface 8 aproxima da temperatura de fuse do metal. Como conseauencia, o nimere de novos graos nucleados ¢ fortermente reduzido @ 0 soe passa a ser formado prin- sipalmente pelo crescimento de gra0s jé existontes ern diregéo ao liquido. Como Fesultado, 0s g1dos assumom o formato colunarcaracterstico desta zona. Nas etapas ‘insis da soliificagso, a rejeigo de solutes e impurezas, que ocorre durante toda @ soldificagSo, causa 0 aparecimento de inclusdas e de outros pontos que faciitarn @ 95 96) Hiern ‘ocoréncia da nucleagdo de novos gris. Além disso, na parte central da pega, onde 2 salidificagéo final, em geral, ocorre, o calor & extraido de forma aproximadamente igual em todas as diregbes. Desta forma, os novos grdos formados tendema crescer com um formato equiaxial, resultendo na zona central. Zona Coquihade ‘Zone Colunar Zona Central Em um cordio de solda, metal liquido da poge de fuse em contato com 0 ‘metal de base (a “parede do molde") nao é fortemente superrestiado pois 0 metal de base foi aquecido até 2 sua temperatura de fusdo pela fonte de calor. Assim, 3 formacéo de um grande nimero de novos grB0s nio tende a ocorrer a zona cogui ‘hada ndo ¢formada 80 cordéo de soda é constituide predominantemente por uma zona colunar. Na soldagem com elevada energia de soldagem, quando 8 poca de fuséo apresenta grandes dimensées, uma zona central pode ser formada, contudo, ra maioria das aplicacoes esta nao 6 formada. Come a formagée de novos gréos & muito limitada, 0 inicio da solidificagdo na paca de fusao acer principalmente pelo crescimento de graos do metal de base que estéo na linha de fusdo (fronteira entre 8ZF €@ZTA), assegurendo a continuidade ‘motalurgiea entre a ZF © 8 ZA [Figura 15}. 17h 0 2F de um aga incidéve! feta mostando sera | 97 Devido as elevadas velocidades de solidficsgo em soldagem, @ segregacéo (variagio de composigao entre aiferentes pontos do material solisiicado ocasionads pela solicificagao| ocarre em menor escala do que em um lingote ov pece fundida Esta segregacéo, contudo, é suliciente para causar vatiagbes localizadas de micro. estrutura, propriedades, e, mesmo, problemas de fissuragSe, oarticularmente, co centro do cordéo, Como as pegas fundidas em geral, a zona fundicia & caracterizada por ume est tura priméria de gra0s colunares © grosseiros. Este tipo de estrutura pode confer uma menor tenacidade ao material 5.3 — Formagdo da estrutura socundéria Apés sua solidiicacdo, a zone funcida pode softer ainda atoragbes até oretriomento fina & temperatura ambiente ver Figure 10}, Estas elteragées podem incur por exemplo, © orescimento de gro a formagao de cartonetos,nitretos @ ouvas tases intermetiicas a transformagio de uma fase om outa). Nos agas carbono e agos de baixa lig, por exemple, a poga de fuséo normalmente se solffica como ferita deta, que lago se transforma em austonita. Com 0 seu resfiamento, asta sa transforma em uma risture ccomplexa de consituintes, om fungio de fatores como 0 tamanho de ardo eustentc, comeosigéo quimica, velocidad de restriamento e composicio, iamanho e quantidade de incusdes. Na soldegem com vérios passes destes agos, a microestrutura é ainda mis com plexa, pois cada passe pode afetar os passes imediatamente abso, causando a sua reaustontizacdoe subsequente ansformagao desta no resframento, assim. alterando (refinando) parciaimente a sua microestrutura A Figura 1Bilustra este efeito em uma solda de varios passes de um aga caraono, Fura 16 2ade em um 90 de sn ettona ‘As propriedades de zone undida dependerso de sua estrutue fina. incuindo as micro- * estrutuas de soldficagéo e a secundiia, bem como a presence de descontinuidades. Caracteristicas da Zona ymicamente Afotada ‘As caractersticas de ZTA dependem fundementaimente do tipo de metal de base e do processo e procedimento de soldagem, isto 6, dos cicios térmicos e de tepartiglo térmica (Figures 6 @ 7). De acordo com o tipo de metal que esté sendo soldedo, 08 efeitos do ciclo térmico poderdo ser os mais variados. No caso de me- tals no transformaveis (por exemplo, o aluminio ou 0 cobre) no estado recozido, ‘2 mudanga estrutural meis marcante seré 0 crescimento de gréo. Caso 0 material esteja encruado, a ZTA epresentaré,além de uma regio de crescimento de gréo ‘adjacente & ZF, urna regio recristalizada localizada um pouco mais afastada, Em metais ransformévels, aA seré mais complexa. No caso dos agos carbono «© agos boixa liga, esta apresentaré diversas regioes caracteristicas, iustradas no Figura 17 e discutides a seguir: Te ra Te ratura Nem eee Uquido epapepe] we %C Teor de © (%6) 117 tats ZA ceum ae dts ctonotegpems) Reg decent do Sy ada etc © ape tan eros pas re xls Sea ioe = Regio de crescimento de gréo Compreende a regio do metal de base mais proxims da solda e que foi sub- ‘metida a temperaturas entre cerca de 1,200 °C @ a temperature de fuséo. Nesta situagéo, 2 estrutura austenitica sofre um grande crescimento de gréo, Este cres- cimento dependeré do tipo de aco e da energia de soldagem (processos de maior ‘energia resultaréo em granuiago mais grosseira). A estrutura final de transforms ‘glo dependeré do teor de carbono e de elementos de liga em geral, do tamanho de gro austenttco e da velocidade de restriamento. A granulagéo grosseira de austonita dficuta 2 sua transformagéo durante o resfriamento (isto 6, aumenta 2 ‘ua temperabilidade), o que pode ser acentuado se 0 af0 for igado ou tiver um ‘maior teor de carbono, De um modo geral, este regiéo & caracterizada por ume ‘estrutura grosseira, com a feria epresentando uma morfologia em placas ea pre- ‘senga de bainita. Condigbes de soldagem que resultem em uma maior velocidade de resttiamento, particularmente em agos ligados ou com maior teor de carbone, podem resultar, nesta regio, em uma estrutura completamente martenstica, Esta regiéo tende a ser a msis problemética da ZTA de um aco, podendo ter baixa ‘enacidade e ser um local preferencial pare a formagéo de tincas. Para um dado material, espessura e tipo de junta, as condig6es de resfiamento e, portanto, 8 roestrutura desta regido, poderdo ser alustadas pela selegso adequada das condigses de soldagem, particularmente a energia de soldagem @ a temperatur de pré-aquecimento da junta 6.2 ~ Regio de refino de gréo ‘Compreende a porgo da junta aquacida a temperaturas comumente utiizadas ‘na normalizagdo dos agos ou um pouco acima destas (00 até cerca de 1.200°C). [Apbs 0 processo de soldagem, esta regio 6 caracterizade, geralmente, por uma cestrutura fina de feritae perita, no sendo problemética na maioria dos casos. 6.3 ~ Ropido intercritica Nesta regio, a temperature de pico varia entre 727*C (temperatura eutetoide) ea linha A3 linha GS, na Figure 2), sendo caracterizada pela transformacso parcial da estrutura original do metal de base. Nesta faixe de temperatura, somente uma parte do material é austentizada e, portanto,alterado pel ciclo térmico, Em alguns ceas0s, particularmente na soldagem com vérios passes, consttuintes de elevada dureza e batxa tenacidade podem se formar nesta regi80. Regides mais afastadas do cordio de solda, cujas temperaturas de pico foram infe- ‘lores 2 727°C, apresentam mudancas microestrturis cada ver menos perceptveis. 7. Descontinuidades Comuns em Soldas Neste texto, serd considerado como descontinvidade uma interrupgéo ou uma viola¢ao da estrutur tipica ou esperada de uma junta soldada. De acordo com as texigéncies de qualidade para a junta soldade (baseacas em normas ou em um con- ttaio), uma descontinidade pode ser considerads como prejudicial parse utlizagao {ture da junta, constituindo-se, desta forme, em um defeito e exigindo ages cor. retivas. Devide ao alto custo dessas agbes, a presenca de defeitos deve sempre ser tvitada. Apresenta-se 8 seguir ume clasificagao das descontinuidades em soldas, baseada no lic Welding inspection, da American Welding Society, que considere 11és categorias basicas de descontinuidedes: + Descontinuidades cimensionais - Distorgao -Dimenstes incoretss da soida Peel ncoceto da sold «+ Descontinuidades estruturais - Poresidaces -inclustes de tungsténio Foto do fsbo Falta do penetagso Mordedura “Tineas © ouvas + Propriedades inadequadas = Propriedades mectnicas = Proprodades quimicss € = Outras 7.4 — Descontinuidades dimensionais ‘Sao inconformidades nes dimensdes ou forma dos cordéas de solds. Sus gravi- dade varia com a magnitude e a aplicagdo, cu processamento posterior que a pega ‘oldada vai ser submetida, sooner men 28 | 101 1.1.1 Distoreao (Figura 18) Origern So alteragdes de forma @ dimensdes que componentes soldados sofrem como resultado de deformacdes plésticas devides ao equecimento ro uniforme e loce- Tzado durante a soldager, Causas préticas Soldegem em excess, soldagem em juntas livres faquelas em que es peces podem se mover facilmente), selegao incorreta do chanfroe da sequencie de soldagem ac. Consequéncias ‘Mudangas de formas e dimansées, Medias corrativas, A distorgb0 pode ser redutide durante e soldogem, diniinuinlu-st e quand e calore metal depositado, pela ulizaco de dispositivs de fixaggo, pela martels- ‘mento entre passes, escolha correta do chantro e da sequéncia de soldagem etc. A ‘orregdo da distoreéo em soldas prontas exige medidas, ern geral onerosas, como desempenamento mecénico ou térmico, remogso da solda e ressoldagem etc Fora 19 Farts inca de dstorgo om ia aide: (9) Congo anova, (ojcorvaco engtunat a (l astogse yagusr 102| ‘tts women 7.1.2 - Dimensio ineorrota da solda loprjeto de une extra, os dransoes ds soln to especticndas de mado alondors slum out, pot exer rsslniarmecineas apse, mensbes fo sales ada conigurm deltas de saege ue era (Sis dona deatrder esc equlsios. As Cimensbes dour sole sto verea Gee, em gr uma nape vou com o axa de gotaios, 17.1.3 —Porfl incorreto da solda Esteve secondo re om gn vringbos geome buscas ae como concerns do toss, snd rari eo oroero deed is nadequads de sides Conexiade ‘Agua 19 most algune examples deport nee Ceca orene ses ralpases poder ade sd nes Sc essa apne Em uve tas os cata, un geindeaudo de coro do 0.80, 0 metal éconsideradoaltamente sonsivel, attr, Ylho, Cr NE , CU , HP CE = 4 Sl Mlle BE 5 4.6) + evede soitagao mecinica: a aconéncie destas e de ours formes do fssuragio 6 ‘acitade por quaiequerftores que sumentom a intensidade da solictagso mecdnics ro rego sensivel vo problems, Assim, a soldagom da pecas de maior espessurs, ‘com menor failed de se deform, ou de pecaspresas em disposes de fxagSo fara rininizaredstorg,tondo a sor mai Sonsivol isuregso do que a soldagem ‘aqueles casos em que s solitagbes mecdrios s8o mais facimonte acemodades. + temperature: fissuragb pel hidrogéno ocore onto corca 40-1006 200°C. Assim, ‘2 manutengao de sola acima dese aia de ternperature por um periade adequado de tempo pode pormite a cussa do hicrogénio para fora da junta e, deste fo:ma, redusira chance de formagéo de vines, 7.28 Outras continuidades estruturais Citamse, sinds, como descontinuidades estruturais: furos na junta, cordbes de ‘agpecte iregular ete 7.3 Propriedades inadequadas As soldas pertencentes a um dado equipamento ou estrutura soldada devem possuir propriedades mecthicas (e, em alguns casos. propriedades quimicas,elét tas etc} bem determinadas, Estas caractersticas séo, em geral, especticadas por rrarmas @ cédigos, ou pelo projetista. Soldas incapazes de atendor 3s exigéncias Iminimes em termos do propriedades mecdnicas ou outras relevantes so entéo Consideredas defeituoses, exiginde ages corretivas. Estas propriedades so nor- almente avaliadas pela execugo de chapas de teste, de onde slo retirados os compos de prova para ensaios. wawarcsonenun saan [V1 1.3.1 ~Propriodades mecénicas Entre 2s propriedaces mecénices que podem ser avaliadas incluemse: resistencia ‘3 tracéo, mite de escoamento, cuctlidade, dureza eresisténcia 20 impacto, Os proce- ‘imentos pare 3 execuco de chapas de testo, retirada dos corpes de prove, confeccéo estes e execugdo dos enszios so especificados nos diversos abcigas e normas, 17.3.2 —Propriodades quiicas A resisténcia & corrosio da solda deve ser avaliada para as aplicagdes om que ‘esta caracterstica 6 ncispensivel. Os problemas de perda de resistencia 8 corroséo Tense (MPa) 8 oo a0 ao 00 sto oo Temperatura (°C) ‘Ere essuerdico das tenses inwras om hinged emporaturs na bars conta Fue voters come 8, 117 Continuandio-se.o aquecimento, a ilatagdo térmica tende e prosseguic Entretento, ‘como 0 nivel de tensGes internas atingiu o limite de escoamento, @ barra central 'passe a se deformar plasticamente (doformago perrranente) em compresséo, Isto (quer dizer que a barra sofre, pela deformacao plistica, uma diminuigso em seu ccomprimento © um aumento em sua sepéo transversal, o que & compensado pala diatacao térmica. Este processo continua até que cesse o equecimento (ponte C), ‘quando a barra estaré submetida a esforgos de compresséo, da ordem do limite de ‘escoamento em compresséo na temperatura do final do aquecimerto. Cessado 0 aquacimento, a barra central onde a restiar ¢, consequentemente, 2 se contr termicamente. Assim, quando a temperctura comega a cairo estorge de compressio sontide pola barra tende a diminuir, té se enula, para uma dade ‘temperatura acima da temperatura inicial (ponto D). Entretanto, 8 temperatura continua 2 abaixar © @ barre quer continua’ a diminuir de comprimento, mas. como este foi diminuldo por deformagao plastica durante. aque- cimento, a contracéo é restringida pelas baras transversais eleterais, Assim, a barre Central passa a sant um esforco de tragéo e uma defermagao elastica crescents, & ‘medida que s temperature continua caindo, até que o limite de escoamentoem'racéo sejaalcangado (ponto EA partir dala barra passa entéo a se deformar pasticamente fem tragdo, até que a ternperature volte 20 valor da terrperature ambiente [ponto Fl Portanto, ao final do processo, a barra central qua inicialmente nao estava subme- tida a nentium esforgo interno, agora apresenta tenséesinternas (chamadas tenses residuais| da ordem do limite de escoamento& tracdo. Para manter 0 equilibria, come | ciscutido, as barras latorais estio suites a tensdes de compresséo, Em soldagem, 0 cordéo de solda eas regides adjacentes secomportam de forms similar barra central, o as rogids mais afastadas [metal de base), de forme similar as bartes latereis do exemplo acima. A cistribuigdo de tens6es longitudinais numa junta soldada ao longo da dirogdo transversal 6 mostrade esquematicamiente & com parada com a mantager das trés barras na Figura 5. A regio da solde esté sujeita 2 tensdes de tragSo cujo valor maximo é prévimo do limite de escosmente do material. Estas tensbes reduzem de itensidade, passando para valores negatives (compressio] para regides mais atastades do solda, Tenses residuais também séo desenvolvides 20 longo da solda e, no caso de soldas am pevas espesses, ao longo da espessura, 118) ites newman Ax ¥ a) seu ecto Fons Fee ene tress drei aroragem dos barat eres (Ai Engudmss emai oings coco tena ge wa s008 Gey pm so ‘Se a pege soldede tem poucs possibilidade de se mover ou de deformar por seu préprio volume e resisténcia ou por estar ixada por dispositivs proprios de soldagem bu ligads # outros componentes da estrutura dz-se que ela esté vinculeda, Quanto mais intense a vinculagBo, maiores o8 esforgos desenvolidos durante o proceso {as tonsoes residuals, que, por sua vez, induzem maiores consequéncias para 9 pega ea estrutura. Como as tensées residuals atingem valores préximos do limite {Ge escoamento, componentes de materiais de maior resisténcia mecénica tendem 8 apresentar valores mais elevados de tensbes residuais. ‘As tenses residues tém importante influéncia em civersos aspectos do compor- tamento de componentes soldados ver préxima segSol. Esses tensdes podem ser medidas por métodos destrutivs (por exemplo, pela medida, com extensbmetros tléticos, de deformagio que ocorre quando uma pega contendo tensbes residuals 6 cortada) ou nao destrutivos (por exemplo, por difragSo de reios X). O desenvolv- ‘mento das tenses tosidusis em uma pega pode, também, ser simulado por téonicas huméricas, destacando-se 0 método dos elementos finite. msi nsnuscosorees mas [119 —Variagos nas tonsdes residuais dovido a um carregamento ostético de ‘ragéo Quando um componente soldade, contendo uma distribuigée inicial de tenses residuais € cartegado por tensGes de tragao, as tensbes residuaistenddem a se somar astensdes de carregamento, Assim, as regides submetidas a tenses residusis mais clevadas atingem primeiro as condigdes de escoamento, defotmando-se plastica- ‘mente. Esta deformacéo localizada diminuias diferengas de dimensao raspansévels poles tensoes residuaise, cesta forma, reduz essas tensbes quando o carragamento ‘extemo é retirado, Esta andlise permite trar as sequintes conclusbes: + tensdes residuais afetam de forma significative apenas fendmenos que ocotrem com tenses apcadas relatnaments babs (inferior 80 mite do escoamento do ‘material como, por exemple, na fratura fg na reglizngdo peo hcrogénio © em ortosto sob tenséo: ‘om estruturas submatidas a carregomento, quanta maior ocaregamento, menor © feito das ensdes residuas: se a estrutura ¢ carregada além de seu mite de escoamento, oefeto das tensbes residuais se toma desprenivel: © ‘métodos que uilizam alguma forma de sollitagae mecinice podem ser usados pare ninuir a5 tenséesresiusis de um componente goldado 3.2 Comportamento em [A prosenga do tensGes residuais do compressdo na supericie de um compo: nent é um fator para redugéo da chance de iniciacdo de trncas de fadiga. Em um ‘componente soldado, as tenses residusis de tracdo podem ter um efeito negative no seu desempenho fadiga, embore néo existem resultados claros quanto @ este feito devido, possivelmente a: (2) sob a agdo de cargas variévels, as tensoes resi- | _Eletrodo rovestide | Arco submorso Trvanto oa re) ea ea ‘rea da slater) om om Veledade de solager eniran 8 © omental 30006 ‘s0pe Tonsbo 2 2» lovodo(darsomawe (rm 57028 50 euz/az Nimere do posses 1 oi Efi de deposit 060 098 Erica do eqdbareno 075 080 ‘Tabola VI -Val hem Valor bo 60 ob 25.00% Brod rss. ‘ame As00tg Fox rs3.00R0 Eros oi 0.19 = Gusto da méo de obra (© tempo de arco aberto a ser usado seré obtido a pantr da velocidade de solda- ‘gem dada naTabela Il. J6 0 tempo de soldagem deve levar em consideraglo o fator ‘de ocupagso do soldador ou operador,e serdo considerados os valores de 0,4 60.9. respectivamente, para a soldagem com eletrodos revestidos e arco submerso. Eletrodo: tempo de arco aberto = (100 emik2Sernmin) = 4 min = 4f60h = 0.067H tempo de soldagem = 0,067/0.4 = 0,17h ‘Arco submerso: tempo de arco aberto = (100 emMt6Dcmrin) = 1.67 min tempo de soldagem = 0,028/0,9 = 0,031 ‘Ho (8) = (aso uti) (RSA tempo otal de cog (h) (eq. 2) Eletrodo: CMO = 25 x0,17 = RS4.25 ‘eco submerso: CMO = 26 x 0,031 = $0.78 9.2~Custo dos consumiveis 19.2.1 -Masca de mot! depositado (MMD) [MND = Alex ler xp kale?) = (064x0.64V2x 100x000785=0,76kg (eq. 4) 192.2 Custo do metal de adigo Pode ser calculado com ajuda das equag5es 3, 5 9: ‘CMD RS) = Massa do metal depostado (kg) x custo dos consumives(Rikg) (ea. 3) MAAS) = CMDIED (eq. 5) simeuconsconee a 159 (CC (RS)= CMA (FS) + CF (RS) + 0G (RS) fea.) Eletrodo: 0,16 kg x 5 RS/kg /0,60 = RS1,33 ‘Arco submerso: 0,16 kg x (RS4,00 + RS3,00)/0.95 = RS1,18 Note-se que foi atribuldo rendimento de 0,60 para o eletrodo revestido e 0.95 para 0 arco submerso e 2 razdo de consumo de fluxo de 1/1 ’ 9.3 ~ Custo da energia elétrica (CE (RS) = [PE (RSV) x PES (kw) xT (h)/(E x 1000) (eq. 6) Eletrodo = (0.19 x 300 x 25 x 0,067) /(0,75 x 1000) = RS0,13 ‘Arco submerso = (0,18 x 500 x 30 x 0,028) /(0,80 / 1000) = RS0,10 9.4—Custo total E 0 somatério das 3 parcelas de custo consideradas: mio de obre, metal de adicdo e energia elétrica Eletrodo = 4,25 + 0,48 + 0,13 = RS4.86 ‘Arco submerso = 0,78 + 1,18 + 0,10 = $2.08, (© exemplo acime mostra que processos semiautométicos ou mecanizados de Soldagem (no caso o arco submerso) tendem a produzirsoldas de menor custo que processes manuais. Isto é devido principalmente & maior produtividede dos proce: ‘50s mecanizados, que em geral permitem msiores velocidades de soldagem e taxas dde deposigdo, reduzindo consideravelmente o tempo de operagéo. Por outro lado, @ soldagem a arco submerso requer pesado investimento em capital, o que n8o foi consideredo na presente anslse. 10. Exorecio 1 Calcul o custo da soldagem da junta abso pelos processosareme tubuiareeletrodo ‘evestido. Use os dados do exemple anterior esuponha outros, se forem necesséios. x7 t peg ¥ PAA MA EH EM AB OH A HF FFA FH A MD AD FO A HD AD A OD OH MH © PARTE 2 PROCESSOS DE SOLDAGEM E AFINS CAPITULO 14 ‘SOLDAGEM E CORTE A GAS A SOLDAGEM A GAS 1. Fundamentos {A soldagem a gs ox-combustivel (Oxy-Fuel Gas Welding - OFW) ou simples- ‘mente soldagem a as 6 um processo no qual a coalescéncia ou unigo dos metais 6 ‘obtids pelo aquecimento destes até e fuso com uma chama de um gis combustivel « oxigdnio. O metal de adigo, se usado, também & fundide durante a operaggo. A Figura 1 mostra esquematicamente 0 processo. osigtnos gascombusivel Dns esqvemiica de us eoltagem ota Uma importante caracteristice deste processo & 0 excelente controle que se pode exercer sobre a entrada de calor e a tempereture des pegas que estdo sendo Foldadas. devido ao controle independente da fonte de calor e da aimentacéo do ‘metal de acigbo. © cquipamento used & bastante simples, tem baixo custo e também pode ser usado, com peauenas variagdes, em outras operacoes como dobramento e desem- jpano de pecas metdlcas, pré e pés-equecimento em soldagem, em operacoes de breseger, solde-brasagem e corte a gés, ‘0s gases usados como combustivel dever ter alta temperatura de chama, alta taxa de propagacao de chama, ato potencial energético e minime reagio quimica com os metais de base ¢ adigao. O gas mais usado ¢ o acetiien, Durante a operagéo, o calor da chama provenionte da queima da misture com- bustivel oxigénio na ponte do magatico é usada para fundir ometal de base ¢ formar 2 poga ce {us8o. O metal de adigho, quando usado, ¢ adicionado senaradamente esta «partir de uma vereta. A operagio de soldagem normalmente é manual ¢ 0 oldador movimenta @ tocha de forma a obter uma fuséo unifoime e progressiva € alimenta o matal de aticgo, se foro caso. Este processo adequado 2 soldagem de chapas finas, tubos de pequeno dis retro e também & muito usede na soldagam de reparo. Entre os metais soldavels polo proceso oxi-g4s incluem-se os agos, particularmente os de baixo carbone ea Imaioria dos metais néo ferrosos. quipamentos ee mostado na Fgura 2, consiste be 6 eausemento para 0 sldagem oxigés, mosrad b cote nas de oxigen © gos combusvel. equlocer do presto, semanas e mgarc ov tore ce solkoger somata | 163 Foua2 Efulpamen nitico par soetagem expe Os gases utiizados na soldagem ox-gés podem ser distibuidos poles vérias segées de ume instolagie industrial através de clindros portateis, normalmente colocados sobre carrinnos, través de uma tubulagdo proveniente de uma instalagao centralizads, fixa ou porta, ou ainda de geradores de acatileno e de tanques de armazenagem de oxigénioliquido, Quando o consumo de gés é pequeno, ullize-se normalmente ur clindro de oxigénio e outro de gas combustivel, e onde se exige um grande consumo de gés,utliz-se instalagao centralizada de clindros ou tanques de armazenagem e geradores, Os clindros para oxigénio e outros gases ermazenados a elta presslo sio feitos 4e tubos de ago sem costura, suportam presses internas de até 150 200 kgi/me? « tém capacidade de armazenamento entre 1 © 10m, em geral, Antes de serem usados, estes cilindras passam por testes hidrostéticas @ pressdes msiores do que 5 de utlizago. Os clincros de gases devem ser sempre identificados e periodica- mente tesiados pelos fornecedores de gés. 0 oxigénio ¢ elemento comburente e, quando sob presséo, pode reagirviolen- tamente com éleo ou graxa. Assim, os cilindros, manémetros e outras pecas que entram em contato direto com o oxigénio (e também outros gases) nunca ever ser lubrifcados, devem ser mantidos limpos e armazenados longe de comaustivas. © contato com catos @ condutores elétricas também deve ser evitado. © acetilono gerelmente ¢ acondicionado em cilindros preenchidos com uma ‘massa porosa, & base de carvao, cimento especial easbesto, embebida em acetors. ‘A massa porosa forms pequenas covidades dentro do clindro, onde pequenos vo- lumes de acetona se alojam, evitando o choque excessivo entre as moléculas e as consequentes detonacao @ explosdo. 0 acetilana pode ser cissolvide na proporgao de até 25 ltros deste pare cadalitro de acetona, para cada atmostera de pressio, até uma presso méxime de cerca de 17 atm (= 17 kgi/em’), Desta forma, 0 ecetileno pode ser armazenado em volumes razodves e utlizado com seguranga a prassées acima da ambiente. Os eilindros de acetleno possuem em suas extremidades pequenos selos de uma liga Sr-Cd, que se funde @ uma temperatura aproximada {de 80°C. Assim, se 0s cilindras forem submetidos @ um calor excessivo, ocorreré & fusto do selo e 2 Iiberacéo do acetleno, prevanindo explosées, ‘Aretrade méxima de acetileno neste sisterna é de 1/7 da capacidade de cilindro por hore. Isto poraue, se retirada for meior, ocorrerd um resfriamento do clindro, 164) 22th 4 queda de presséo e a falsa impressBo de que o clindro esté vazio. Além disso, © ‘cetilene poderd arrastar consigo paticulas de acetone, que efetario a chema 0 {ualidade do trabalho. A acetona também pode ser elrade caso o india de acetileno ‘osteja deitado durante a operardo, o que precisa ser evtado, 0 acetileno em contato com o cobre, mercirio ou prata pode, sob certas condi- {g6e8, formar compostos explasivos, que podem set detonados par simples choques 1 aplicacéo de calor. Por essa razio, as canalizagbes usades para o acetileno sto feitas, geralmente, de ferro ou ago. Apesar disso, os bicos dos magaricos em geral 380 feitos de cobra mas nao oferecem perigo, i que 8 pressao e tempo de contato ‘com o acetleno, neste caso, néo so suficientes pare 2 reagio. ‘Todo clindro deve sempre ser armazenado em locas frescos, ventilados. impos # secos. Durante 0 uso, 08 clinras nao deve ficar deitados. Choques mecénicos violentos com os cilindros devem ser sempre evitacos. ‘0s magaticos s8o dispositivs que recebem o oxigénio © o gs combustivel puros © fazem a Sua mistura na proporgéo, volume e velocidade edequados & chams desejads. CO volume liberado dos gases determinara o temanho desta e sua capacidade de aque ‘imento, avelocidede daterminara se a chama serd violent intermediétia Ou suave, 2 proporcéo dos gases cetermineré seu cardter oxidante, neutro ou carburante. Basicamente, existem do's tipos de magarico: os de média presséo. do tipo rmisturadot. © 05 de baixa pressio, do tipo injator, O magarico misturedor, mostrado nna Figura 3, ¢ utilzade juntamente com clindros ou geradores de acetileno de médi prossio, sondo sodas as mesmas pressées de trabalho para 0 oxigénio © 0 acatileno, ou Hajorco mistuador: (1) ogists de exgtie, (2 Rogie de acettena (2) Ciara de mist (a) bergen, (5) Econ. (6 8e0 (0 macarico do tipeinjator, mostrado na Figure 4, pode ser vilizado com oacatileno a beixa presséo, uma vee que uiliza um sisterna om que a pressao do oxigénio é usada para esprar oacetileno, Neste macarico o oxigen passa. grande velocidade através ‘se um pecveno orilcio, riando um vacuo parcial que erraste o acetileno. Os gases -sxmonecame ns | 165 ‘pasar, entdo, per um tuba divergente, onde se misturam, pardem velocidade & ‘ocor'e um aumento de pressao, Saind do ivergente, amistura se completa e segue {até a ponta do bico. No magarico do tipo injotor no ocoree vaiagBo ne proporgao dda mistura provocada por flutuagbes na pressdo de oxigénio, ja que @ quantidade de acetlene arrastada 6 proporcional a esta presséo. [acarico etor 1) gira de ongtnic, 2 Resto ce action, tr (A) Overgent, |e) xnebo, 0 io Num magarco, sea velocidade de saida for maior quea de combustdo. a queima se dard a uma certa distancia da ponta, podendo ocorrer a extingo da cham. Caso con- ttério, velacidade de queims maior que ade saida, a combustio ocorrerd no interior do bico, provocando um aumento na temperatura e sua dlatagSo, com uma consequent ‘queda na velocidad de salda. Como a velocidade de combusto permanece constante, ‘a queima se dard, cada vez mais, no interior do bico. Este fenémmeno. conhecido como “engotmento do chamar, resulta de uso de pressoes excessivaments baias, existéncia de dobras nas mangusirs, superequecimento do bico, toque do magarco na pega ‘ou obstruga0 do bico por particu de metal e pode cstsar queimaduras e danos 60 equipamento. O problema pode ser minimizado pelo uso de pressdes corretes © de ‘magaricos em boas condig6es de conservacdo e manutencéo. Em casos extremos, @ cham poderd ating a fonte de acationo, provocando sua explosao. Para eliinar 0 ‘ergo de exsleséo, cousada pelo engolimonto de cham, uiizam-se valvulas contre feocesso de chama, que permitem fluxo epenes nur sentido, i _ Osbicos das macaricos, também chamados de extensbes, sao intercarbidveis @ de diversos tamanhos, devendo ser escolhides om funcdo da espessura das 1pegas a serem soldadas. A Tabela | apresenta exemplos de tamianho de extensdes ‘epressbes de gases a serem utlizados em macaricos dos tipos injetor e misturador de acordo com a espessura das pecas. Extensbes de ciferentes tamanhos podem ser vistas nas Figuras 3 e 4, para os dois tipos de magarco. Tabola I~ Exomplos de tamanhe de ico, pressio de gases e velocidad de soldagem para diversas eepessuras de pogas de aco para diferentes tipos de macatico 7 [ Kina | Pasion | —weiedeane | ea rmatica | “te” | sce [oan Saar annie meee | ton BEE] ak] ar | 8] Oso | ET os-o8 | « | os | 04 |115-140| 100-100 199-150 cats | 6 | oe | a4 | 150-120| 120-105] 110-190 1s-25 | 2 | o« | 04 | 20-270] 210-280| a0-s20 miswnder| 25-30 | x2 | os | os | a10-280| 250-220 90-100 ao-50| 1 | 05 | as | a00-«50| 265-10] 25-00 so-s | 2 | os | os |s10-cw| cro-soo| 25-45 es-os | so | os | 0s 0-020] o25-005| 15-30 wats asia) on | 00m vaa188 15-25 | 5 [16-20] 01 | 0-20 9-150 wwe | 25-20) 9 |re-20| ox | 2m-20 e0-110 as-es | is [rs-19| ox |sm0-o0 30-70 co-190| 20 |r2-16| 01 _|soonto0] 79-100) 15-20 (ons: Esta tabola#apents Butta Par ators pres, deve-se consul» msn do [A Figura S mostra um macarico de aquecirmento usado para pré e pés-aquecimento em operagées de soldagern ) Fu arco pa squecimenta gemsy [67 O regulador de pressio & um dispositive que permite diminuir@ pressdo interna de ormezenagem dos gases nos clindros para a presséo de trabalho, mantendo-s aproximadamente constante, Existem dois tipos bésicos de reguladores de presséo: doum e de duplo estizio, sendo que os do segundo mantém a pressio de trabalho mais constante, quando varia presséo interna do clindro, A Figura 6 mostra um regulador de pressao tpico. O gs proveniente do clindro entra numa camara de ‘lta pressio,indicada pelo manBdmetro da dirita. Atuando-se no volante regulador, {aciona-se uma alavenca que est ligada a um obturador, diminuindo a presséo sobre uma pastilna que vada um furo existente na cmara de eta pressao. Assim, 0 gés pode flur por este ofcio,atingindo uma cara de distribuigso, 8 qual esti ligacos ‘o madidor da pressio au vazso de salde do gés ea tubulagao de sald. Fue Faguloer de presaia de ge tio A abertura da vélvula dos cilindros deve ser feita sempre com o obturador fe- chado, evitando-se, assim, que o gés, saindo do clindro a alta presséo, danifique oredutor, As saldas dos ciindros de gases sao ligadas aos macaricos através de manguei- ‘as, capazes de suportar pressdes elevadas e o ambiente quase sempre agressive do local de trabalho. Essas mangusiras séo geralmente de cores ciferantes, para s@ evitar confusio quanto 20 gs que devem transport. Por convengéo, adota-ce a cor vermelha para o acetileno, ea verde ou azul para o oxigénio 3. Consumive (Os consumiveis normalmente usades na soldagem a gés sdo os gases (com- bustivel e oxigénio). 0s metals de adicéo e os fluxos de soldagem, se usados, A Teel Il aprosonta as caractersticas de combustio de elguns gases usados indus: trialmente. GG FN GF FF ON FR FM FAM FN iF Fm Cm (AM (HH FN OR RM FO HIN Fm HIN MH FO HY HO Fy ON ¢ 1 | “obota t- Caracteriticns do combustio de alguns geses usados om soldegem Gis ‘Aeatiiono | Gis derua [Propano] Metano HS | ohs% composi on | Ser | oe] ot Divers 14% Poder etice superior feat) saoo | 200 | 2aa00 | e410 dar clarti inaokeat?) rao { sao | 22300 | 470 Ong teorcamantenecossro ihn? zs | ossos | so | 20 \Veloidage maxima de propagation) 195 708 ar | as “ermperanza misma de chao (1 s1oo | 2750 | zac | 2790 Intersidade mia na pont dorraparcokeal| 109 30 ar | 20 ets} 0 acetilene (C,H,) ¢ 0 gés combustiyel mais usado na soldagem. devido a0 cconjunto de suas propriedades (Tabela ll £ incolore possui um cheiro caracteristico. Normalrmente, este gs ndo existe le na natureza, sendo produzido em geradores ' pant da reacao do carbureto de célcio (CaC,) com agua (HO), Pore uso industrial, © acetileno pode ser fornecido em cilindros Ou ser produzido em geradores. © oxigénio 6 0 comburente @ 6 incolor@ insipido, sendo encontrado em abun- dancia na atmosfere. Ele pode ser obtido industriaimente por trés processos:reagdo ‘Quimica, eletilise da agua ov liquefagéo doar. O processo de obtengéo mais usado Beste titimo, no qual ap6s a ratiada do gs carbénico, oar érestriado, expandido @ liquefeito, passando posteriormente por colunas de retificegéo, onde os dversos {Gases do ar $20 separados de acardo com o seu ponto de evaporagso. O oxigénio ‘sim obtido é de alta pureze, maior ov igual a 99%. ‘Outros gases combustivels, por possuirem caracteristicas para soldagem inferio- res ds do acetileno, témm seu uso restrito 8 unio deligas com beixo ponto de fuséo, ‘aquecimento, brasagem o, as vezes, operagées de corte, (0s fluxos #80 materais fusivels, na forma de p6, granulado ou pasta, usados nd soldagem a gas com a fungdo de reagirem quimicamente com éxidos meticos € format escéras nas temperaturas de soldager, além de melhorar a mothabilidade © 2 fluidez da posa de fusso. ‘Uma condigdo importante pera a obtengéo de soldas de boa qualidade é aremoéo de dxidos superficials das pegas metélicas, que é feita durante a preparagio destas pare a soldegem. Entretanto, os metas tém uma afinidade tdo grande pelo oxigénio Que 2 formagdo de 6xidos 6 praticamente instanténea, como visto no Capitulo 1. ‘Além disso, om alguns 2508, 08 xidos formados tém ponto de fuséo maior que ‘0 do metal de base, o que dificulta muito @ soldagem, j6 que foram uma barreira {térmica entre 0 metal de base e 2 fonte de calor A remogéo dos xidos pode ser {ella eficientemente com 0 uso dos fluxos. (0s fluxos s8o usados na soldagem do ferro fundido, do aco inoxidével eem grande parte dos metais nao ferros0s, como o sluminio, o cobre e suas liges. Na soldagem os agos, de um modo geral, no hé necessidade de uso de fhixo, sama Sm | 168 (© metal de adigSo usado na soldagem a gés ¢ fomecido na forma de varetas, ‘com comprimentos e diémetros variados e padronizados, que so escothides em {ungéo da quantidade de metal a depositar eda espessura das pacas a serem unidas, Estes consumiveis s80 cassificados e especificados em diferentes normas técnicas, propostas por diferentes entidades, nos diversos paises. As normas mais usadas no Brasil sfo as da American Welding Society - AWS (Associagso Americana de Soldagem), mostradas na Tabela Il ‘Tabola it~ Especiticagos AWS para varetas de metal de adigéo par soldagem a gés Norma do motal do adigio "AWSAE2 | Metal Ge aig para soldagem a gds do egos carbono w baka a ‘AWSAS7 | Mott de aio pra soldagom a ats do cob sas Kaas Awsass | Motte aio para basagom AWSASS | Mata de cio pare sotzagem de aos inxs ‘AWSAS:10 | Metal de wip par soldogom do auminio osu hs AWSAS.14 | Met! de ego par soldogom dengue sues hes faws A515 | Metal de aco pare solagem de eo funda jaws as.16 | Mea de aco par eotayer do nia osu ia aws4521 | Mota de cio pr rovestientas Em geral. as especifcagdes para metsis de adigéo pare soldagem admitem ts classificagbes possiveis,R, Ee EF, Os meteriss tipo Fi devem ser usados como varetas ‘ara soldegem (do inglés, fod}. 0s do tipo E dever ser usados como eletrodos para soldagem @ arco (Elecrodes) e 0s do tio ER podem ser usados como um ou out. For exemplo, a norma AWS A 5:2 especifica e classifica os metais de adigdo para ‘soldeger de aco carbono e baba liga nas classes: R45, R60, RES, R100 © 0%G. ‘© material classiticado com RaS néo tom limite de resistencia especificado, os ts seguintes tém limite de resisténcia minimo de 60, 65 e 100 ksi 410, 450 e 690 MPa). respectivamente, @ 0 limo seré designedo polo limite de resisténcia minimo obtido ‘em teste de ago, expresso em ksi(representado por X00, imitado aos designadores 45, 60 {65,70 80, 90 ou 100. Para soldagem do ferro fundido, @ norma AWS 5.15 espectfica os arames de adigdo, que so designados peles letras RCI. Os agos inoxidé- ‘ves séo soldados com metais de adicSo clesificados pela norme AWSASS, Estes so ‘mente em casos onde se exige um 6timo controle do calor cedido e da temperatura {das pegas. como na soldagem de chapas finas e de tubos de pequeno didmatro, ‘em operagdes de brasagem e na soldagem de reparo, devido & sue portebilidade, {A Tabela IV apresenta algumas ligas soldéveis polo processo ox+-acstilénico. ‘Tabela WV — Algumaslgas soldveis a oxi-ecatileno ‘Metal de base | Metal de ad Tipo de chame aria Taare Tenement rosa Se Brome Bronce easiament xtra sim come coors Nee No Ferro funso Fer unaido News sin Nigut Neu poiomene restore to Agodebava carbone | Ago Nes No ‘Agodabano carbone | sone Lasiemenoxdonta Sm Agodeatocatono | Ago Rede No a Aco nitive News sn | Bien onc fi B - OXI-CORTE 1. Fundamentos 0 processo ox-corte ou corte # gis (Oxi-Fuel Gas Cutting - OFC) ¢ um proceso ‘no qual o corte do matal é obtido pele reacéo do oxigénio puro com o matal,a alte temperatura. Esta alte temperatura é conseguida iniialmente com 0 uso de ume Chama oxigénio-gés combustivel, Para o corte de metaisresistentes & oxidacao, @ reagao 6 auxiiada pela adigéo de fluxos © pés metélicos. O metal a ser cortado & ‘aquecide por uma chama de pré-aquecimento pelo menos até a temperatura em ‘que ocorre a reagdo do metal com o oxigSnio, chamada de “temperatura de ign 0", Sendo, a seguit exposto a um jato de oxigénio de alta pureza. A oxidagio do ‘ete produ uma quantidade de calor suficiente para fundir o 6xido formado, que é fexpulso pelo jato de oxigénio, ccortendo, assim, 0 corte eo aquecimento do metal de base acjacente. A Figura | lustrao processo. Por exemplo,¢ oxideg0 do ferro a altas temperaturas se processa emtrésreagoes, repcesentadas pelas equacdes: 2 Fe +0,-+2Fe0 + 5341 (€q.3) Fe +20,—Fe,0,+ 11208 (a4) 4 Fe +30, +2Fo,0,+ 1.680 K) (4.5) sendo que a teweira reagdo #6 acorre no corte de pecas de maicr espessura iP Pees Pesto de cone a fs lesquomatco) 0 calor gerado durante o corte é suficiente para dar continuidade ao processo, contretanto, a chama de préaquecimento & mantida durante toda a operagéo, pois faciita 9 reaglo com 0 cxighnio, pelo fornecimento de calor & superficie de pace © também evite que 0 ato de exigénio soja contarinedo pela atmosfera. © processo é muito vers, padendo cortar desde pegas fins até peges com mais deum metro da espessure de ago, Os equipamentos mais comumente usados podem ser manuais ou mecanizados e eletuar cores retos, curviineos, milipos etc. 2. Equipamentos © equipamenta usado fara o corte gas 6 basicamente.o mesmo usado na solda- ‘gem a gés, diferenciando-se apenes pelo tio de bico, que é préprio pera operagdes {de cone. Este possuias partes essenciais de um magarico de solda e ums tubulags0 ‘extra pare 0 oxigénio de carte, dotada de uma vaivula de acionament répido, Um ‘magarico e bicos de cortatipicos s80 mostrados na Figura 2. Pou 2 Magara bicos de cone orate tices (Os magarieos de corte também podem ser do tipo injetor auristuradore tembém possuer bicos intereambiiveis, que sfo tocades de acordo cama espessure a Ser Cortada. ATabela | apreserta alguns exemplos de diémetras de bicos, consumo de 1985 € volocicace de corte aara agos de baixo earbono, ‘Tabola I~ Exomplas de diimmtros de bicos, consume de gases veloctade de corte para ‘gos carbono Espessura] Dldmawo do | Vabsidade Fixe de ois ‘corr | orfiiodo | “decor Win fom) | Sevtom) | lente) Topi ae] Asien | Gis rt | rope 32 | 05-10 | amen yea | tana | aa-nia | 1aar ea | ozs | sco | u-20 aa-na | 25-57 95 | oz-ts 9-29 arama | 20-11 3 | 10-15 <0 ni-uz | 2e-73 wf uate 2-0 71-2 | 26-05 we | ous 2-76 as-165 | 20-05 = | 15-20 2-8 as-res | 32-04 si | 15-20 e1-s0 sates | 29-08 mw | 18-22 | w-z0 | co-1 se-tas | ea-r04 wo | 20-20 | was | sv | 43-98 | e¢-taa [aan w | 20-26 | w-20 | sti |azns| na-ae| ernie wo | aa27 | ere | tame | 47-r0 | na-aae | a7-142 me | zanze | ets | aaa | r4-a2 | 142-200 | 221-150 ve | za-ze | eto | aman | arses] esa | 21-105 ss | ze-s3 | e-10 | swan | 94-sa0 | 212-000 | on—212 0 equipamentos usados podem ser do tipe manual ov mecanizado, sendo que cstes tities ealzam o carte com uma velocidade mais uniforme, propiciando melhor ‘aparénci © regularidade da superficie de corte. Equipamentos mecanizados podem Ser acoplados @ copiadores éticos ou mecénicos e realizar cortes de acordo com abarites pradeterminados. No Brasil, existern dversos equipamentos disponiveis, Comercialmente, tento menuais quanto mocanizados, com cepacidade de cort simples ou miltipio, num ampla faixa de espessures. A Figura 3 mostra um equi pamento industrial tipico de corte a gés mecarizado, 0s consumibeis do process oxi-carte so o oxigdnio, o.gés combustivel eos uxos «eps utlizados para corte de metals em que 0 corte convencionaléinsatistetbr. © cxinénio usado na operagio de corte deve ser de pureza slevada, maior ou igual 12 89.5%. Um decréscimo de 1% nesta pureza pode resuitar em um dacréscimo de até 15% na volocidede de corte ¢ um aumento de até 25% no consumo de origénio. Além isso, a qualidade do conte & pir @ ocorre maior aderéncia dos resicuos do corte nas {aces de pega. Para purezs inferioces 2 95%, a agS0 de corte ¢ exinguida. \Vérios gases combustiveis podem ser usados no préaquecimento parainiciodocorte, inciuindoo acetileno. 0 propano, opropileno, o butano, o metano, oGLP eo gas natural. smpasc tone ss | 177 (© acatileno é omais usedio, mas, para slgumas aplcagdes especisis, como cortes muita longos, outros gases padem epresentar vantagens, como mencr custo e maior volume ‘aconclionado em elindros de uma dada capecidade, Os fluxos © pés so usados orn operagdos do corto de matrisis espacsis, como o ago inoxivel, 0 fera fundido,o bronze e oaluminio. Os pds utlizads sé0 geralmente © de ferro, no conte do ago inoxidivel, frro fundido e pogas muito espessas de ago catbono, @ @ de aluminio, no corte de bronze ¢ alumina. Fluxos quimicos so usados 1 corte des agos inaxicveis @ tom como Tungéo reagir com os éxidos de elementos de liga, como 0 cromo @0 niguel, para formar cornpostos de panto de fusso préximos 20 do éxido de fer. 4, Técnica Operatoria Aoperagao de oxicorte érelativamente simples e, em muitas etapas, semelhante ’ soldagem ox-g4s. incialmente, efetua-se a regulagem da chama de pré-aqueci- ‘mento, am geral, neutra, A seguir feito o pré-aquecimento da regiao de inicio Go corte, até orubro, quando ¢ acionads # vdivula de oxigénio. Este reage com o meta 8, quando oat singe face opota da pega, ini so © movment de ranaagbo ‘A velocidade de deslocamento é fungéo do tipo e espessure do metal que esté endo cortado, Pata cortes manuais, a velocidade de corte é dada pelo operadar, @ para cortes mecanizados geralmente é indicads pelo fabricante do equipamento, Udevendo ser ajustace de maneira convenienta, A Figura 4 mostr 0 efeto da veloc. dado de corte no acabamento das faces cortadas, TTT HAA i 170] SESeernomien Aofinel do corte o ato de oxigério éintelrompido, ea chama de pré-aquecimento extita, como na soldagem a gés. A figura 5 mostra pegas oxkcortadas mecanize- oss cons po procesao oxieartemestnico (0 proceso de carte convencional é adequado para os ages carbono. Nos acos ligadas, os elementos de lige podem provocar efeitos indasojdveis sobre a operagio, ‘como indicado na Tabela Il, Para o corte de agos inoxidévels, ferros fundidos e ndo forrosos, 0 processo convencional nao é adequado, exigindo o uso de técnicas es- peciais como oscilagBo da tachs © adigéo do pés e fluxos para facilitar a operagao, sommes 179 Tabla I~ Efetos dos elementos dolga sobre a o Carbone aim at 025% de entbono pom sr eorbdee 3 isuegio do mater. Grlite womens se preci, ms om at do eebona podem sr eotados com © UEO Mangonés ‘gos com prosiragemente 14% de mangas 81.5% de carbone sod Crome ‘os com at 8 da cram so cacce em mule divas quando ‘ Eupertcleest limps. Com ores mais oe da orem Ge 10%, eager ‘Oxicarte de excelente asldade de cos inoxidéves podem se tetas com a utzgto de ps e Ros Tungeinio As ee unis com a 43d tngstino oc sr cond faciment meso cons @ mais isl quando a teore ma ato come Em ores a6 26, abo tem ranhum feo umiio Desde que presente com eres ab 10%, sev fat nto &aprecive Emoto | eecueas aveisaces corns nos aos oti eft, Par tores mas ‘evacos 9 velsiade do cone 6 reduc © 0 ana de ervote nate ® ferro 0 corte térmico de agos temperéveis pode exercer alguma ago de tompora na superficie de corte e, 8s vezes, se torna necessério 0 uso de pré-aquecimento ou pés-aquecimento para contornar 0 problema 5. Aplicagdes Industriais © corte a gis ¢ um processo com diversas aplicagtes industriais em vétios Sogmentos e, dovido a sus versatlidade, @ usado tanto na fabricagao quento na ‘montagem e desmontagem de estrutures © pecas metalicas, Nadesmontagem, ele 6 usade na separagao de uniges mecinicas em geral, através de rebites, paratuses, pinos, soldas, otc, bem como no corte de pecas © chapas. Na montagem, © pro- cess0 6 usado para a preparagio de chapas, permitind darahe formas adequadas para sua utiizagao posterior. Naste tipo de eplicagio, podem-se citar os estaleios A OA A A A BR FR AR A A HR A A OD I A A A Ll 180| Sermons calderarias pesadas como seus principais usuérios. Na fabricago, pode-se usto na preparagdo de chantros para soldagem e mesmo para contecgéo de pegas como ‘odes dentadas, engates, ferramentas etc. Devido 8 mobilidade do equipamento, o processo ovi-corte ¢ de grande utiidade fem operagées de salvamento, efetuadas pela polcia e pelo corpo de bombeiros. como, por exemplo, retirada de vtimas de acidentes automobilsticos e feroviéios de destragos de veiculos, 8. Exercicos @Prtices de Laborato. 2} Desenhe esquematicemente uma chams neue eindiqueasvaiagbes da temperatura ae longo do su exo. Por que ume chama redutora ndo deve ser usada na soldagem de um ago beixo ‘entbono? (Ousis as citerangas entre magaticos de soldagem e do corte? 4) Porque cif ou mesmo impossivel o cone oxbacetnico do alumiio? "No laboratério ou ofcina de soidagem, ientiiqueo tipo do maparico que ests sendo tisedo Faga a regulagem des presstes de trobalhados gases @sjste as vazdes para ‘tar os diversos tipos de chama, observando a‘sue apsréncia, Experimente fazer cordées de solde sem e com adigto do metal, sobre chapas © depois em junta simples. Use retaihos de chepas do 1 a3 mm de aspessura. capiruLo 12 ‘SOLDAGEM COM ELETRODOS REVESTIDOS Fundamentos ‘A soldagem a arco com eletrodos revestidos (Shielded Metal Arc Welding—SMAWI & ‘um proceso que produ a coalescéncia entre metais pelo aquecimento destes com um {arco elétrico estabelecido entre um eletrodo metdlico revestido @.a peca que esté sendo soldade. O proceso é mostrado esquematicemente na Figura 1 Foust Desenho esquemstce do uma solder com sated revestiso 0 eletrodo revestido consiste de ume varota metdlica, chamada “alms”, trefilada ou undida, que conduz a corrente elética e fornece metal de adigéo pare enchimento da junta. A alma é recoberta por uma mistura de diferentes materiais. numa cameda que forma o “revestimento” do eletrodo. Este revestimento tem diversas fungSes ne solda- (90m, principalmente: + esteblizar 0 arco elétrico: + sjustar a composigde quimica do cordio, pela adigéo de elementos de lige © el- rminago de impurezas; + proteger a pace de fusso e.o metal de solda contra conteminagéo pela atmostera, ‘através da geracdo de gases e de uma camada de escéria: ¢ “+ conterr caracteristicas operacionais, mecénicas © metalirgicas 20 eletrodo © & ‘olde, como seré visto mais adiante AA possibldade de inimeras formulagbes para o revestimento explica a principal ccoracteristica deste processo, que 6 a sua grande versatiidade em termos de ligas sol- divels, caracterfsticas operacionsise caracteristicas mecSnicas e metalirgicas do metal ‘depositado, O custo relativamente baixo e a simplcidede do equipamento necessério, Comparades com outros processes, e a possibiidade de uso em loceis de difcl acesso (ou abertos, sueitos & agdo de ventos, sSo outras caractersticas importantes. ‘Quando comparada com outros processes, particularmente com @ soldagem com ‘eletrodo consumivel e protegio gasosa e com soldagem a arco submerso (ver Capitulos 418. 16), soldagem com eletrodos revestidos apresenta como principal imitagso uma baixa produthidade, tanto em termos de taxa de deposigso (entre 1,062.55 kghh para eletro- ‘dos de ago carbono, por exemplo}, como em termos do fator de ocupacéo do soldador {(porcentagem total do tempo de soldagem com o arco de soldagem em operagéo). em ‘Geral inferior a 40%, Outras limitag6es s80 a necessidade de um treinamento espectfico pare o soldedor, que é demorado e oneroso, particularmente para certas eplicagées. necessidade de cuidados especials com os eletrodos, principalmente com 0s do tipo bésico, e o grande volume de gases e fumos gerados no proceso, que podem ser pre- juciciais 8 sadde, particularmente em ambientes fechedos. {A soldagem com eletrodos revestidos foi o principal processo de soldagem usado industriaimente até o8 anos 69. A partir daf sua importéncia relativa ver decrescendo, porticulacmente nos pases mais desenvolvidos. No Brasil isto também ocorre, embora de forma mis lenta {A soldagem com eletrodes revestidos 6 usada na fabricagBo e montagem de diferen- ‘tes equipamentos @ estruturas, tanto em oficina como no campo. sendo particulermente interessante neste dtimo caso. O proceso 6 usado basicamente como uma operago ‘manual, sendo muitas vezes chamado simplesmente de soldagem manual. Somente ima vatiagdo “mecanizada” do processo, a soldagem por gravidede, tem sido utilizade ra indéstia de forma mais intensa, principalmente em estaleios. 'A soldagern manval pode ser usads em grande nero de materais, como agos car bono, agos de baixa, méia e alta lige, gos inoxidéves, foros fundidos,aluminio, cobre, riquel eligas destes, por exemplo, Metais de baixo ponto de fusdo como o chumbo, estanho e zinco, em gerd soldéveis a arco e metais refratérios ou muito reativos, como o titnio,ziteBni ‘Brio @ nidbio no s8o soldéveis com eletrodos revestidos. Diferentes combinagées de ‘metsis dissimilares podem ser soldadas por esse processo. A Tabela | mostra as faixas de espessura de ago comumente soldadas com eletrodos revestidos, Para espessuras, inferiores @ 2 mm, o material 6 faclmente perfurado pelo calor do arco, em caso de ‘manipulagSo indevide e para espessuras muito grandes, abaixa produtvidede do processo 6.0 principal fatorlimitante. Assim, 2 soldagem com eletrodos revestidos usada mais, frequentemente para espessuras entre 3 e 40 mm, em agos. “Toba — Fans pices de expessures par tiapéo da soltagem com elavadosrvesies. ‘Mataril: ago Técnica do soldagem Faixa de espessuras (mm) ‘Um passe sem prepare 10082 ‘Um pate com preperarso azaca brio pases cima 032 Fiate- passe ico 1 2. Equipamentos (Os equipamentos de um posto de soldagem manual com eletrodos revestides com- preendem, em geral, fonte de energia, cabos, porta-eletrodos, ferramentas (picadeire, lescova de aco etc.) e materais de seguranca (méscara, éculos, avental etc), corno mos- trado na Figura 2. 18a] soa (© comprimento do arco na soldagem com eletiodos revestidos & controlado man almente pelo soldador, colrendo, portanto, variagbes durante a exacugao do cordao de Solde. Por esta razdo, fontes de energie com carectersticas do tipo “corrente constante ‘80 usadas (Capitulo 5) ‘Atensdo em vazio, isto 6, a tensSo existonte nos bornes de saida da méquina quando no ha fornecimenta de corrente, é da ordem de 50 3 100 Volts. Valores mis elovados de tensio em vazio facitam a abertura do arco ou a sua reignigao, no caso de soldagem ‘com corrente alternada, mas representam um risco maior pare o soldador, em termos de choque cletrica, como visto no Capitulo 3. Apés @ aberture do arco. a tenséo cei pare ‘valor de trabalho, entre cerca de 17 ¢ 96 Volts, @ 8 corrente de soldagem se aprox do valor selecionado, 0 baixo fator de ocupagéo do soldedor, caractoristico da soldagem manual com ele- trodos revestidos, deve ser considerado na compre de um equipamento de soldagem. Assim, se se espera trabalhar correntesinferiores 2 300 A, por exemplo, ¢ desnecessério ‘adauirir uma Fonte com um ciclo de trabalho de 100% para esta corrente, pois este equi- ‘pamento estatia superdimensianado e teria um custo elevado. Quando existem diversos pestos de soldagem com eletrodos revestides em uma ‘ceterminada érea, pode se tornar interessante a instalago de uma fonte de energie centralizada, capaz de atonder simultaneamente a todos 0s postos, como iustrado ne Figura 3, Neste tivo de instalagéo utiiza-se ume ou mais fontes de energis do tipo ten- ‘séo constante igadas em paraelo, ls) qualis) esto ligedos, tervém em paralelo, 03 diversos pontos de soldagem, através de barramentos, Em cada posto deve existir um reator variavel (no caso de corrente alternada) ou um reostato pare ejuste de corrento de soldayor, Este tipo de instalagao @ economicamante vidvel quando o nimera de postos, 6 elevado © 0 fator de ocupacto & baix. a y roson agree cequemiice do ur nsisugie cortianads prs pests de soldagam com eatodos rowwetaoe © porta-eletrados tema fungéo de prendero elatrodo @ energizéto: Sau cabo deve ser bem isolado para se minimizarorisco de chooue elétrico para o soldador, enquanto suas suaacaconcimoneereon: | 185 jgarras devor estar sempre bem limpas © em boas condigées, para evitar problomas de superequecimento. Um porte-eetrodes ¢ projetado para trabalhar com veretas dentro do urna determinada faixe de didmetros, sendo especificado pela corrente maxima que ‘pode conduzi, Como © poto do porta-oletrodos aumenta com o valor da corrente méxima permissivel, deve-se procurar trabalhar sempre com o menor port-eletrados compatival ‘com uma dada aplicagao, 2 fim de reduzir a fadiga do soldador. (Os cabos tém a fungéo de conduzir # corrente elética de fonte ao ponta-eletrodos {cabo de soldagem) da peca font (cabo de retorno ou cabo tera). Estes podem serde cobte ou de sluminio, devem apresentar alevada floxibilidade, para facilitar o manussio, serem recobertos por uma camada de material isolante, resistente& abrasto e & suet, ‘rds fotores deve ser considerados na escolha de cabos para uma dada aplicagso + 6 cotrente de soldagere +e ciclo de trabalho de méquina + ocomprimento total des cabes do cicuito ‘A Tabela Il mostra alguns exemplas de cabos recomendados para diferentes situagSes. Tobola Il Diémotros| comendados de cabot de cebre para soldagom Correntede | Gieode Didmetro do cabo mm) em funglo do Soldagem Teabaho Comprimonto total (m) ww oe | ew | 00-06 | wr | a7 108 2 aire . 75 100 20-30 s | os 6 os 1s 200 ° os | os | os | 75 8 Es) 2 a] oo | w | zs 8 20 » eo] oo | a | as 6 x0 » e |e 8 ° ” cy » Ce eee) ° 0 a 00 ” ° 0 2 eo = of ® | ano A villzago de cabos de btolas inadequades, isto 6, abes mute finas para uma dada aplicagéo, cabos danificados ou a utlizagio de conexdes deficientes ou sujas, poder ‘causar superaquecimontc, pordas do enorgia oltrica, vaiag6es na qualidade da solda © ‘até mesmo @ rupture de eabos © conexbes. Existem algumnas variagdes do proceso de soldagem com eletrodos revestidos, sendo ‘2 meis comum a soldagem por gravidade. Esta variagéo permite a execugso de soldes de topo ou flete de uma forma macanizada, através da utlizagao de um suerte especial ‘no qual o porta-elatrodos desize lateralments e para baixo, & medida quo o oletrodo val ssendo consumide, mostrado na Figura 4 186| Fine naomee puree ‘Store para solsagem por gvisee 3. Consumi [Um eletrodo revestide ¢ constituido por uma varete metélica, a alma, com diémetro centre 158 mm e comprimenta entre 23 e 45 cm, recoberta por uma camada de flux, o revestimento, Eletrodos pera soldagem por gravidade t&m comprimento entre 55 & 70 tem. A composigao do revestimento determina as carectersticas operacionais dos ole- trodes e pode influenciar a composicso quimica e as propriedades mecénicas da solda cefetuada, Além das fung6es jd citadas, 0 revestimento serve ainda para + reales ou possi ragzes de refine metalic, tis como desoedag,dessurec0 et: + formar uma camade de escbria proctor: + taster ornogéo de escétae controlar suas propriededesfscase aimices; + acta a soldagem nas diversas posigbes: + eissovr bxidose contaminagées na superficie da junta + tet ove de respngos ¢fumos + iin velocidad do rastrimento da soli + possibitaro uso de diferentes tpos de correntee pleidade: © taxa de cepasigao (quanidade de metal depostado por urdade de tempo), ssimonouarvansiaesaa: | 187 Um olotrodo ideal sera aquele que cumprisse plenamente todas estas fungées, 9 um custo de produgSo satisfatério, e ainda que néo apresentasse problemas de conservagso f@ manuseio. Obviamente, tal eletrodo néo existe, e os eletrodas comerciais procurem atender mais completamente a um conjunto de exigSncias, em detrimonto de outras, de ‘modo @ torné-los adeauados a determinadas apicagOes, a um custo rezodvel, Como consaquéncia, existe no mercado um grande nimero de tipos de eletrodos {que apresentam diferantes caracteristicas operacionsis,apliciveis a diferentes materais fe que produzem soldes com diferentes caracteristicas. Pare racionalizar 0 mercado, 03, eletiodos revestidos s3o classiticados de acordo com sistemas propostos por diferentes sociadades (AWS, DIN, AFNOR, ABN, ISO etc.) Ae elaceficagéee male usados no Brooil 880 as propostas pela AWS, istadas ne Tabela Ill ‘Tabola Ill —Especiticagdes AWS para classificapio d Especticagio ANGAS! levodosrevenidos para solagem 9 ro de ajo aa carbone AWSASa eodosrvesdes sara seldagem ato co lamin @ su is pws asa eodosraveros para seldagem 1c de aot incxivse saws ABs. Elerosoerverdoe soa codigo 9 co do aga debi AWSAES Eletodosrveres pore sodager aac de core suas Fass AWS ASI levees rvesides pra sldagem a1. niquel ess fs AWS A513 vos revesdee xara revostento po sedager 900 ANS ASS etodosovreta parasldagem do ere funda Para um maior dominio dos sistemas de classificacéo, recomenda-se uma consulta irota as normas. Como as especificagdes AWS para eletrodos de ago so as mais use- as, estas serdo mais detalhadas 8 frente. Muitas das observaghes que sexo feltas pore estes eletrados se aplicem também a outros tipos. Os matersis mais comumente prosontes no revestimento de eletrodos de ago séo: + celuiose« doxtina: substincias orgrices cuja queima no arco gor uma atmoster redu- ‘ore, constivideprincipalmente por CO eH, que protege o aco + corbonatos om pariculsr CaCO,) contol basa da csctrioefemnssomatmoatera protetor com sus decomposigo + ibid de tino rtilo:reduza viscesidade do eseéra eo seu interval de solicagéo, slim de estabitzar o arco: + feromangans eros promover a désxigto da poge do fsioe stam sua composi + po de ferro: aumenca& taxa de doposigaoe orencimento do eletrodo,além de estabizar ae SS a ea a OMA OADM MAADRARADA DAA A MAA AAD AMMAR AM’ cutras acigbes metéicas: contolam a composigio do metal depostado: + argites:fermam escbtia@facltam 2 fabricepso do eletrodo por extruséo: + fuoreto de edo: suds 2 cantor basicidade da escéria © ciminui sua viscosidede; + silcatos:formam escéria@ os slcatos de potsssio ou sbcio agam come ligente do reves- timanto establizante do arco: 6 + bidos de ero @ mangands: frmam escéra, controlam a sua iscosidadee estabiizam 0 De acordo com sus formulagéo, os revestimentos dos eletrodos revestidos podem ‘ser separados om diferentes tipos, por exemplo: + revestimento oxidente:consttuldo princlpslmento de Gxido de ferro @ manganés, prosuz ‘escoria oxdante, bundante efécil de destacar.O elatrodo pode ser ullizdo em CC ou CCA. apresentando beixa panetragéo, © metal depositado possu baxo teor de carbon ¢ manganese propriedades nadequodes para apticagbes deresponsobiidade, embora ape ‘éncia do cord seja muito boa, Este tipo de revestimento & pouco usado atuaiment + revestimento cid: consituide principalmente de Gx de ferro emenganés 0 tice, prodiz ceseéria dcida abundante @ porosa, de fc remogio. O eletrodo pode ser usado com CC (CA. a penetragto é médiae sua taxa de fuséo 6 elevad,levando 2 ume poga de fusto volumes, o que imita a sus apicapéo 8s posigbes plana e horizontal. As propriedades do olds so considerades boss pare diverses epicages, mas sua resistencia & formag8o.d0 ‘tineas de soliiagéo 6 bala. A aparéncia do cordso & muito boo: + revestimentorutice:contém quantidadesignificativa de rutio(TO,}e produ ume esciia abundant, densa « de fécil destacabiidade, So sletrodos de fécl manipulagéo, podem ‘ser usados tanto em CC quanto em CA, em qualquer posigéo. Produzem um cord de bom aspecto, com média ou baie penevagéo. A sue resisténcia 8 FissuragBo a quonto 6 relatvements bai. Elovtodes com este tipo de revestimento tém grande versatiidade © sho de uso ger ‘ + revesimeme bisio:contim quanta areiével de catbonato do eto «Hoa, o- fade gerar um esc Bésic a, uamente com oxo de carbone gerade ela locompesio Go crborato, protege » sold do conto com a atostee. Eta esis crore ume aso retliria bendie sob asda, dessutrande- ering oo ge fomogto dotinas de siciiagso No possi substénisortrica em sua formulg#o «.searmeranadoe menuseagocoretamante produ oes com bio to deicrogtno, Sue mine ico de fsurg ode again indies pret rato, pera S indi,» cor apresenia boas proprededes meciricas,parcusrmente quanto b tenaidods. Estee do revesmntooinicao para aliazbes de at resposabidede, bora seldagom de grates espessurase para esrturas doa ge. tb o mei rr nascdngursce ogo do composzgoquimis deeconnarts dain sldbiidade ‘amos agoscom alo eo de carbone ov eno, Revesimentos bios so arene higrsedpces, eo todos deste tporeqerom cudadosecpeciis earmezeragem & secagemie + rqvestimento celuéslco: postu uma elevade quantidade de metal orgnico (por exer, tellose), cvja decomposigs0 no arco gera grande quantidade de gases que protegem © metal liquido, A quantidede de escéria produzida 6 pequens, arco é muito violent, ca ‘Sando grande volume de retpingos e ata peneragéo, quando comparados 8 outros pos {e revestimentos, O aspacto do cordio néo bom, apresentando escamas irouiares. ‘As ceractrsticas mactnicas da solda slo consideredas boss. exceto a possiblidade de {repiizagio pelo hidrogtni, So eletrodos particularmanto recomandados pare soldagom {ors da posigto plana, tendo grande aplicagso na soldagem circunferencial de tubules ‘ona exeoupto de passe doraiz om geal. Devido sue elevads penetreglo e grande perda or respingos, nfo & adequado para o enchimento de chenfros, Revestimentos de diferentes tipos podem conter adigées de pé de ferro. Durante a soldagem, este é fundido e incorporado & poga de fusdo, causando um melhor aprover- ‘tamento de energie do arco e uma maior establizago deste, pelo menos em adigoes de ‘at8 50% em peso do revestimento. Além disso, 0 pé de ferro torna o revestimento mais resistente 20 calor, permitindo @ utlizago de maiores correntes de soldagem para um ‘dado didmetro de eletrodo. Como resultado global, term-se um aumento signifcativo ne taxa de deposigéo de eletrodos com pé de ferro em seu revestimento. Por outro lado, {quanto maior 8 adigdo de pé de ferro, maior seré a poga de fuséo e a dificuldade de seu controle durante a soldagem, dificutando ou mesmo impossibitando a soldagem fore {da posigéo plana. O sistema de classificagio de elotrodos de ago carbono e de baixa lige da AWS utiliza tum conjunto de nimeros e letras que fornecem varias informagies a respeito dos ele- todos, como mostrado na Figure 5. Indica requitos do 0 oq absorgao “Teor do hidrogdnio dtusvel(H), om ‘i009 de metal dapostiado Indica a ductdade do metal depostiado Indica ae poses do extdagom usdvls Savon 6p go rovestnario® 9p ‘Soconente Indica ott de resisttnciamirimo do iv ‘metal depostade (em 1000 ps) ! Erode pra soldagem a arco —— AWS E XXYY - 1HZR : awe Eee expcative do sista de chsiicato de elevbdosrovestaossectaco pas ‘spectangoes ANS A.) fos enone] oA 8S apes baba tie) Neste sistema, aidentiticagSo se inicia peta letra E, que indica que o consumivel 6 um cletrodo (e ndo uma vareta, que ¢ ndicads pela letra O conjunto seguinte, formado por dois ov tés algarismos, indica olimite deresist8ncia minimo &tragso do metal depositado 190] noes renasen polo eletrodo, em ksi (1.000 psi Esta resisténcia refere-se 8 obtida em corpos de prova ‘extraidos de soldas depositadas em chanfros especias (conforme exigido nas especifica- {g6es). de modo a minimizar a divigdo e, portanto, no considerem a influéncia do metal base. Assim, por exernplo dots eletrodos capazes de depositar,nas condigdes da norma, ‘um material com resisténcia mactnica de 60.000 psi (410 MPa) e 100.000 psi (685 MPa), seriam classificados como E 60XX e E 100XX, respectivamente. O digito seguinte & um algarismo, que indica a posigéo de soldagem em que o eletrodo pode ser utlizado, sendo 1 para soldagem em todas as posigbes, 2 para soldegem na pesigto plana @ horizontal e, 4 para soldegem na posigto plana, horizontal e vertical descendente. O préximo digito, ‘que 6 0 ultimo para eletrodos de ago carbono, indica o tipo de revestimento do eletrodo ‘s,portanto, suas cerecterlsticas opereclonsia, Seu zignficado 6 moctrado na Tabele IV depositado por este eletrodo, nas condigbes especificadas pela AWS, deve ter um limite de resisténcia & trago minimo de 60.000 psi (410 MPa). Pera aos de baixa liga, a classiticagso AWS apresenta, ap6s 0 timo dito que indica tipo de revestimento, um hifen seguido de um conjunto de letras e nUmeros, que esta- bbelece classes de composigéo quimica, cujo significado é mostrado na Tabela V. Outra diferenca entre as classifcacdes de eletrodos de ago carbono @ de aco de beixa liga esté nas classes de resisténcia mecinica do metal depositado, respectivamente 60/70 ksi e de 60 2 120 ksi A seguir s50 mostrados alguns exernplos de classificagdo de eletrodos de bakxa liga e 6 proposto como exercicio a sua interpretagso: E 7018-~A1, E B018-C1, E (9016-80, E 10016 a2, E 12018M. abel V- Céigas do composé quinica do oletodos de baba liga, sogundo a norma AWS A 55 Céatige Significad ‘eblaVSignead do timo god clessticagéo AWS do clunstipe de eletrodosrevestidos 4 ago carbona eof bia ga letrodo | Tipo de revestimento | Posigéo de soldagem ou] Tipo de tipo (#) corrente (*) a RRS ee co011 | cats, otario pause cce.ch coo1 — |rumes ss0 anus cc.ca coors [nutes ptenio Hwse 4,c0,04 ceo | AcdoRutin,potsio enuse ce4,c0,0A cea hese fet 004, 00,04 £7014 | ruticncompd de toro anwse £+.00,08 eros [asses sto anuse cc crore | Btn pttso aHMst cce.ea 7019 | tan pote, deena anus ccs.ca e7c2e — |rutico, pb doteno Rela x4, 00,04 £7007 | hei, dotono len cos. c0.04 £7009 | otsen sti. pb do foro BHwscvs coun (evP-—Pana,HHoizona V = Verizal SC—Sobrecaboe, Feta H— Feta horizon Vs — Vora descendente (°).cA—corente atrado (cC+ — Conente conta sate psivo(plridede overs) e-— Connie conta elevede neato (plridede eta) ‘Assim, por exemplo, uma classificago do tipo € 6010 indica um eletrodo com tevestimento celulésico, com ligante base de silicato de sédio, indicado para soldagem ‘em todas as posig6es, devendo-se utilizar corrente continua, eletrodo positive. O metal ‘At | Elavodos do ogo earbonomesbdrio (400.5% Mo) 81289" | tlevedos de go cromomoaini (040 8 105% Cre 40 #120 % Mo) (1 ac8* | elovodos do 70 20 nique! (080.7 25% Ni wm | Elves do ago nqustmatbdtno (0.800 1.10% Ne 04 8 0.65% Me) 11203. | elevedo de aco mangenéealidtno (1,08 2.0% Mn 60.250,65% Me) 16 _| Elovadoe de 450 bana ga em geal com ter minimo de plo mencs um dos sguitos ‘Gamontes: 1% Nn, 08% 5. 08% N, 0.3% Cr 0.20% Mo, 0.10% Vou 02086 Ca M | Blevodos par ofcapbeemitares P| exsrodos pare sodogem de wulagsos w__| cowodosresitentascoroetestmostéea * OsufioL acicionado apis oniero indice bebo tor de carbone, em geal infer 8 0.05% Os eletrodos de ago inaxidévele outras ligas ferrosas com elevado teor de cromo séo _agrupados na especificagso AWS A 5.4. Por esta especificacéo, os eletrodos sto divides ‘em cinco grupos, quanto &s caracteristicas do revestimento: + 900% letras pers operarcom somente am C+, com revestimento bésic etiizivel em todas as posigses: + €900016-elotrodos per operarcom CC+ © CA, com evestinnn aco (potkeso), Uebel 1m todas as posigses: + €100¢17- elovodos para oporar om CC+ CA, com revestimentoruticfiics (potssio) presenta melhores aspecto supertcial ecaracerstics operacionais que 0s do tipo 16, ilzbvel em todas as posigbes: 5 ‘+ £00 25-eletodos sintétics (atma de ago carbone) para operar somente em CC+, com revestimento bésico semeihante 0 do tipo 15, contendo ferosigas @ pés metiios,reco- ‘mendados pare es posigdes plana horizontal: Boe Wr Ne Ne tee ag a ta =a ta tap lag aay tae 0000000004080 7480080874788 7808488888888 192| teens E900 26 -eletiodos sintéticos pare operar om C+ © CA, com rovostimento ruta semelnante a0 do tipo 16, ata serem usados nas posigbas plane horizontal, onde XX 6 9 designagso do tipo de metal depositado, segundo a AIS! (Ametican Iron and Stee! Institute) A Tabela VI fornece um gu pare 8 sologbo de metal de adig5o pars e solcagem ‘08 agos inoxcives edestes com outros materi ‘Tabola VI Sologo de matais do adipdo para soldagem de ages inoxidéveis* sana carnivores |183 0 processo de fabricaedo dos eletrodos rovestidos se inicia com 0 recebimento de matérias:primas: minerais e compostos diversos para orevestimento, em geral a forma {de p6. arame para # fabricacdo da alma @o ligante. Estes materiais davem sar testados, a fim de se gerantir@ qualidade final do oletrodo. O material do reveatimento & pesado & misturado a seco, segundo ume formulagdo desenvolvida pelo fabricante, para um dado tipo de aletrodo. Este material ¢ pasteriormente misturado com o iganta até formar uma masse de consisténcia adequade, que é lovada & méquine de extruséo, Paralelamente. 0 ‘arame € tefilado até o didmetro desejado. desempenado, cortado em varetas de tama- no apropriee, peo fabricante do arama ou do elatodo © soguitambbm clocedo no a a entrsora, Nest, 0 massa Ue que Tormoréo revestimente& prensada, enquanto os 382 | sons | 310 m badagos e areme so amentaes.produzndoeetodos uma grande velocidad 6 | sna [317 ‘0 | 420 |e 204 | 8 arae| 18 | a7 | 10 10 20 eletrodos por segundo). Os clatrodos timidos caer em uma esteira rolante © 380 ae levados ao fone pare secager cue do evestimento, Oeil térmica que so subme- titos. isto temperatirase tempo de permanéncia, dependem dope derevestimont 201 | Porexempla elettodos biscas de bio hicrogénio, ave devem ter um ter muito bao = 900 | c30e | eaoe | ca0e | e20e | e200 | eaoe | esto | e308 | e300 de umidade residual, sé0 enfornados 2 temperaturas muito mais elevadas que eletrodos oo Celulosicos, cus components erganicas do revestmento poderom eer deterioredos ae bale clor excessive Apés opassagem peo foo, os elt s80denlicsdos cor sua a coal oe | Se bow lee [ewe ee Eom | ea [eo [ marca de ericctoe classiicaco e suas extremideses, que serio usades para conato = vético cabartura de arco, sondo converientementepreperedes. Os eetiodos abo erie s Para eee fe | tad lea Feces | ombalados¢, ntes de sram envads pare amazznamento e verde, so submeigos 8 ae tesies e aboratrio. para se confer a qualia do lte.A igure é mostra esquome a ave [ee | ee | aw [ ae | eam [eo | ee | ee | tisamente a sequéncia de fabreagSa do elatiodos revesidos. ae [ eave. eno [eae coo [ewe [em a7 oi? | 0 exo [eo [ee i e347 | e209 | e902 | e910 | E909 | £309 w | a | 1 a0 | seso | ean | carrer] esto ~ 7 a | ceo [ee] ca ws t | 6 [eo] ea + consumiee mae utizacs. mas euas poem Sor usados, Lino serie fasuregs0 na soecogio b-Cansumive! base da nique! é mais adoquaco pare aplengdet a tempartues lavas, est0 ‘qundo om poeenge de sormostor do snscte -Sa um dept austntico & eatvl paras condos de senvgo, £909 ov £310 S80 usedos d- Arames te G0 cabne let £7088 podem ser seaitoe so utizades pb squacimento @ Centvle de eo de rope gees Estuema de obreagSo de eletodos revestien 194| Os eletrodos revesticos podem ser facilmente danticados se ndo forem adequedemente rmanuseados e armazenados. Por exemplo, parte do revestimento pode ser quebrada & perdida em caso de choques, quedas ou se 0 eletrodo for dobrado. Eletrodos com 0 revestimento danificado, com @ alma exposta, no devem ser utlizados em aplicagées {ue tenhiam um minimo de responsabilidade. ‘A absorgio de umidade também pode comprometer 0 desempenho do eletrodo. Os ‘eletrodos bisicos, de baixo hidrogénio, cujo teor de umidade no revestimento ¢ inferior 3 cerca de 0.6% em peso, apresentam uma grande tendéncia @ absorver umidade do meio ambiente, como mostra @ Figura 7. Um teor de umidade excessivo pode lever 8 instabildade do arco, & formagdo de respingos e de porosidades, principalmente no inicio 0 cord, © & treglizaca0 e mesmo fissuragau pelu hidioyéniv. Eleodos que possuem clementos orgénicos ou teores de umidade no revestimento mais elevados (>1%) s80 ‘menos sensiveis 20 problema, 26. 6% 20 = Umisade 3 rolatra Bis i 73% gv : Eos oo eee oe eam a Tempe (nin) Fu [Absorgto de umidade de um elevodo reves bisico om angio do emo de exposigto wo meio “amber (esavoraca) ( nivel de umidade em revestimentos basicos pode ser medido em laboratério (por cexemplo, ver especificagso AWS A 6.5) ou ser estimado, quando a quantidade for sufi- cientemente elevada, através de: + componsmento do eltiodo durante @ soldagem: eltrados Gmidos geram som explosive ‘6, quando umidade for excessivamenteclevada, vapor d‘égue se desprende do eletrodo. Revestimentos mis tendem a trncarlongitudinalmente se soldagem for intrrompida antes dese consumir todo 0 elatrodo 0 + som do choque: entre elatrodos Gmidos tende a ser abafado grave, enquanto que cle- {todos ecos tendem a preduzr um som mals agudo, matdic, Devido 20 problema da umidade, eletrodos bésicos devem ser preferencialmente ‘adquiridos em embalagens hermeticamente fechadas e armazenados em ambiontes ‘edequadamente controlados (umidade relativa doar inferior a 50% e temperatura acima {Ga ambiente, por exemple), para se evitar sua degradacio. Uma vez aberta, 8 embalagem perde @ capacidade de proteger os eletrodos da umidade e estes devem ser guardados ‘em estutas utlizadas apenas para este fim. A partir dos anos 80, alguns fabricantes ado- ‘ara um sistema especial de fornecimento de eletrodos para aplicagdes especiais em {que pequenes quantidades (em torno de kg) so embaladas a vicuo e estes pacotes sto fornecides num conjunto maior (em torno de 20 kg), numa embalagem convencional (0s eletrodos baésicas néo devern permanecer fora da estufa por longos perlodos de tempo {em geral, no méximo 2h), sob pena de absorverem uma quantidade excessiva de Uumidade. Caso isto acontega, 0s eletrodos devem ser recondicionados, através de um tratamento de ressecagem, apés o qual devem ser novamente armazenados em estufe. ‘A Tabela VI ilustra condigées de armazenagem e recondicionamento para diversos tipos do eletrodoe. £ importante lembrar que of dados desta tabele séo apenas ilustativas Eletrodas de diferentes fabricantes podem exigir diferentes tratamentos, em fungéo dos , b) CC-e(01 CA ‘A teneio no arco pode variar entre cerca de 17 @ 36 V na soldagem com eletrodos revestidos, dependendo do diémetro do eletrodo, de seu revestimento, da corrente usade do comprimento do arco (Tabeia Vil) A tenso de operagso do arco tende @ aumentar ‘com 0 aumento do diémetro do elatrodo, da corrente de soldagem e do comprimento do arco. Na soldagem manuel, este dtimo pardmetro é controlado diretamente pelo sok dador, ¢ depende da habilidade e experiéncia deste. A manutengao do comprimento do «tco em uma faixa adequada é importante para a obtencéo de uma solda accitével. Um ‘comarimenta muito pequeno causa Um arco intermitente, com interrupgdes frequentes ‘0 até mesmo sua extingdo, quando o eletroco *gruda" na pera. Cordoes depositados ‘com arcos mais curios tendem e ser esteites e com concavidade pronunciads (reforgo fexcessivo). De outra lado, um comprimanto grande causa um arco sem direc e concen ‘ragéo, mais respingos @ protegio defciente, que favorecea formacao de porosidades. O comprimento correte do arco depende do dimetra do eletrodo, dotipo de revestimento, {do valor da corrente eda posigaa de soldagem, Como orientacio, ocomprimento do arco deve ficar entre 0,5 1,1 vezes 0 diémetro da alma do eletrodo. Avelocidade de soldagem deve ser escolhida de forma que o arco fiqueligeiramente 3 {rente da poca de fusdo. O use de velocidades muito altas resulta em cordoes estreltos @ baka penetrado, de aspecto ruim, com mordeduras e escéria de dficilremogéo. Velocide- des muito baixas causam um cordao mais largo, com penetragéo e reforgo excessivos. ‘Acorreta manipulagio do eletrado 6 importante em todas as otapas da soldager, quais, sejam: abertura do arco, deposiggo proptiamente dita e extinggo do arco. Na abertura, 0 cletiodo 6 encostado rapicamente na superficie da peca, prterencialmente numa regio a ser funcida e préxima ao inicio do cordéo, e afastado a uma distincia da ordem do ‘comprimento de a'co a ser usado, como mostra a Figura 10. A abertura do arco em uma regio que no serd fundide deika marcas (marca de abertura de arco) na superticie da pega. que podem ser antiestéticas e mesmo causar a iniciaggo de trincas, por exernpio, fem agos tompordvas rou cesre | 198 ‘Phas ety al G Ci @ Fours 10 ‘Teemins de sbarura dere ye procedimente pea inco de doposio |e) eum eetod Durante @ execugso ca solda, 0 Soldador deve fazer 18s movimentos principals: + moveento de merguha, ito, mevimento de avango do eletvodo em dreggo 8 poe de uso, de modo a manter constant © comprimento do arco. Paraiso, 2 velocicade do rmergulho deve ser igual velocidade de fuséo do aletrodo, om média. Esta titima auments coma conente de soldagem e 3 medida que o comprimento do eletrodo diminut + movimento de translagéo, que 6 0 desiocamento do eletrodoe do aco ao longo outs, ‘com uma velocidade unilorme (olacide de soldagem|e ‘+ movimento de tecimant, isto 6, um deslocamento lateral do latrodo em rele 20 8x0 {da Soda uilado pare obter um cord mais ago, fazer futuar a esc, garant a fuséo {as paredos do chanfo« para controlar a poca de fusto,além de tomar mais suavec ciclo ‘érmiog de soldagem. Este movimento, enretanto, nBo deve ear mito emplo em geralndo dove exceder ars veres dlimetto do eletrool, pare nao aumentar demas a energia de soldagam. O nlmoto de padides de tocimento éertenso alguns deles so mostrados ra Fue tt. 200] serps de petoes de wciments _Além dos movimentos, é importante @ manutengao de um correto posicionemento do cletrodo em relagéo a junta, que depende do tipo e espessura do revestimento do eletrodo, dda geometria da junta e da posigéo de soldagem. O posicionamento correto deve: + evtar que a escério fue & fronta da poca d lus, praverindo seu eprisioramento e fr apie de includes; 4 + contiolar «repantige do calor nas pogas, particularmente na soldagem de componentes com diferentes espessuras: + altar a observaggo da poga de fusto: © + minimizar 0s efeitos da sopro megnétco, quando necesséi. 0 posicionamento e mevimentago adequados do eletrodo em uma dede operagdo dependerdo de suas caracteristicas e também da habilidade do soldador, As Figuras 12 18 mostram alguns exemplos, Feure 2 Paticionemento are soldopem ra posgo pana somoamcurticons estos. | 201 50-1004 Direpto de Soldagem —_ % wa 13 Fossonamanto pare soldagem na pesigb hoor! 7 Fouad Poudonamente pare soldapem nas psias vrical scenion escandnt lh. ae ae Cc) a) o Figur 15 Psiiramente pr alder de ist om pees ds) mesma eapesou eons Stereos A discussio das sequéncias de deposico de passes para a conclusto da solda & _sequincia de exacugdo de diferentes soldas em ums estrutura 6 apresentada no Capitulo 7, que tata das tensdes residusise cistorgbes cousedss por soldagem, Quando a soldagem vai ser reiniciads (apés troce de eletrodo ou para deposigéo de novo passe, por exemplo, @ escéria deve ser removida. Esta operagao ¢ felta com 0 uxllo de ferramentas adequadis(picadere manual cu pneumstice) e pode ser simples ou ‘complexa. O grau de dficuldade na remogéo da escéria depende do tino de revestimento do [01 [oa [te [az [aa [oa [v0 [13 [10.. Passe unico | “eyholet < > Passos mips 226| EEreememes ‘Tebola IV ~ Pardmotrs tileas de soldagum plasma ‘Wels. | Comers Tato [Faxodo wl Wei) ce beeressen w_|_m_| ont ns | Tecate ws | 2 hon re, me is | 3 Sei comune oe 0 | 38 protege ne revo © Rondel eerie tot. s | ws | 2 | om | 2 [hiner tote, 2 | wo | B | 8h | 2 |proonemanos me | B | se | i |Bandewcor 2mm 8s x | aa0| 2 mano | iB | 88 z | oo | B % | & [wm | 2 iFeon ‘ia doen: (e281 (8135 ‘Teble V-Partmotres thls do soldagom microplasma Volos. [Coreme] Fitna de ats Obsorvagées mato | 7eseure | Soia- | “cen Wenil {mm} | nm/s) | (A) | ortcio | Protgto ais | 20 | a4 | 02 | 10 | samadoropocomthnon no | oa | ae | Go | am | 10 faomacren, inotibes| o90 | 20 | to | om | to | zo | 2% | o@ | wo | om | 20 | 5 | a2 | 10 |.tmneoropocom tans. ss | 30 | to | om | wo froma ‘As principals vardvels da soldagem plasma so a corrente de soldagem, o diémetro {do oiificio do bocal constitor, a vazSo de gés de plasma e a velocidade de soldegem. ‘A influéncia da corrente de soldagem na geomettia do cordéo de sold 6 semelhante & {que acontece nos outros processes de sokdagem a.arco, sendo que oajuste de corrente para uma dada operagéo deve levar em conta uma determinada vazdo de gs de plasma. © tipo de corrente mais usado ¢ continua com eletrode negativo. Corrente continua ‘com eletrodo positive pode ser usada em situages especiais. na soldagem de tittnio e ‘Brebnio. Corrente aterada com establizago por alta frequencia pode ser usade ne solde- ‘gem de aluminio, Corrente pulsada continua ou alternada podem também ser usadas. (0 di8metro do ofticio do bocal constitor influ diretamente na concentragéo do arco e naintensidade deste. De mado geral tochas para soldagem possuem maiores orificios que sewssorecont maaan [227 tochas para corte, O diémetro do orificio deve ser escolhide em fungio da espessure das ‘pegas a unire aumenta com 0 crescimento destas. O nimero de orfcios ¢adistibuiggo estes também influencia a distribuigéo de calor © a geometia do cordéo de solda. A penetragéo do cordéo de solda depende diretamente de vazéo de gés de plasma ‘u no orifci, aumentando sensilvelmente para vazBes mais elevadas. O ajuste correto ‘e um controle preciso desta variével é fundamental para se obter bons resultados com & ‘soldagem plasma, particularmente, quando se usa a técnica do “keyhole” O eteito da velocidade de soldagam 6 similar a0 que ocorre nos outros processos de ‘soldagem a arco. ‘Atenséo de soidagem néo é regulada diratarente no equipamento e fica determinade pelos outros parmetros operacionais, tendo influbncia apenas ne escolha de fonte de ‘soldagem. Na soldagem plasma a arco nio transferido, a tensio de operagéo do arco & Pouce influenciada pelo “stand-off”. ‘Como oarco ne soldagem plasma tende a ser clindrico e ndo.eBnico, como em outros processos, 2 disténcia da tocha & pega tem pouca influéncia na geometria do cordo, ‘dentro de certs limites. De um modo geral, esta distancia 6 maior na soldagem plasma, ppermitindo melhor visibilidade e faciitando a operagéo. ‘A sequéncia de operagéo 6 semelhante & usada na soldagem TIG e pode sofrerligeiras ‘modificagées, dependendo do tipo de equipamento usado, particularmente do tipo de iniciagso do arco. 5, Aplicagées Industriais ‘A soldagem a plasma pode ser feita em qualquer posigo, com velocidade elovade. ‘gral, com menor energia de soldagem e maior razlo penetracdovlargura do cord. Isso pode resultar em vantagens significativas na soldagem de materais de ma sol- OA | 1 | 32] 4B] 64] 0] 27 Prowdimonto fs Faeinzo sence Fess com pronaecto < > Passe mite < ‘Asoldagem MIG/MAG tom sido usads na fabricacao e manutencao de equipamentos © peas metaicas, na fecuperagdo de paras desgastadas e no recobrimento de superticies ‘metalcas com materais especais. grtuors | 995 De um modo gera, pode-se dizer quo as principaie vantagens da soldagem MIG/MAG ‘quando comparada 8 soldagem com eletrodos revestidos slo: alta taxa de deposigdo alto fator de ocupacdo do soldador, grande versatidade quanto ao tipo de material € espessuras aplicéveis, ndo existéncia de fluxos de soldagem e, consequentemente, auséncis de operacdes de remocao de escoria ¢ limpoza @ exigancia de menor habi- lidade do soldador. A principal limiteoo da soldagem MIGIMAG & a sua maior sensibiidade & variagdo dos pardmetros eléricos de operagao do arco de soldagem, que influenciam dretamente ne ‘qualidade do cord de solda depesitado, além da necessidade do um ajusterigoroso de _parémetros para se obter um determinado conjunto de caractristicas pars o coro de solda. AA determinagio destes parémetos & dficuitada pela forte interdependéncis destes © por sus inflabncia no resuitado final da operacao. O maior custo do equipamento, a maior necessidade ‘de manutengéo deste, orn comparago com o equipamento para soldagem com eletrodos revestidos, e monor variedade de consumes s80 outras lmitegGes deste provesso, A soldagem MIGIMAG e a com erame tubular (FCAW) tém sido as que apresentaram tum maior erescimento em termos de utilzagéo, nos tltimes anas, arn escala mundial Este crescimento ocorre principalmente devido 8 tendéncia em substitu, sempre que ppossivel, @ soldagem manual por processes semiautométicos e mecanizados, para & ‘obteneSo de maior produtividede durante a soldagem. Estes processos t&m se mostrado (08 mais edequados, denire os processos de soldagem a arco, 8 soldagem automatics & soldagem com utiizagao de rob6s, [Na soldagem com eletrodos consumiveis, ¢ metal fundido na ponta do eletredo tem que se transferirpara a poca de fusto. O modo de ocorréncia desta transferéncia & muito importante na soldagem MIG/MAG, pois afeta muitas caracterstcas do processo, como, or exemplo: a estabilidade do arco, a quantidade de gases (principalmente hidrogénio, nitrogénio cxigénio) sbsorvida pelo metal fundido, a aplicabildade do processo em eterrinadas posigbes de soldagom 0 o nivel de respingos gerados. De uma forme simplificade, pode-se considerar que existem quatro formas bisicas de transferéncia de metal de acigao do eletrodo para a pega: transteréncia por curto-iruito,wransteréncia ‘lobule, transferéncia por “spray” ou aerosol e transferéncia controlada, Estudos feitos ‘com 0 uso de cémarasfilmadoras e sistemas de aquisigso de dados de alta velocidade tém sido feitos e mostram que diversas outras formas de trensferéncia podem ocorrer, \dependendo do material, do gas de protegso e dos parémetros de soldagem. A segui, 0s {quatro modos principals de transferéncia de metal do eletrodo para a pega sorao apre- sentados de forma simpltficade. A transferéncia por curto-circuito ocorre quando se usar Dalxos valores de tenséo «© corrente © € 0 modo normalmente usado para soldagem fora de posicao (posigdes iferentes da posigao plana) ou na unisio de pogas de pequens espessure, quando baixa ‘energia de soldagem é necesséria. Uma gota de motal se forma na ponta do olotrado €¢ vai aumentando de diémetro, até tocar na poga de fuséo, sendo rapidamente atraida para esta, como consequéncia da agéo da tensdo superficial Este moda de transferéncia caracteriza-se por uma grande instabilidade no arco, podendo apresentar a formagéo intensa de respingos. Entrotanto, a quantidade do respingos pode ser limitade pela sel- (G80 edequada de parémetros de soldagem e juste da indutancia na fonte de energia, de forma que 0s curto-circuitos ocorram de forma suave, com um valor maximo de corrente durante o curto-ciruito limitedo e de modo que a ponta do eletrode fique parcialmente ‘mergulhada na cratera da poca de fusdo. A Figure 2(e) mostra a formagio e transferéncia de uma gota metdlica @ ¢ parte (b) mostra variarbes tipicas da tensao e da corrente de » » » » J » > » ? ’ ’ > 5 ) > > } ’ > ’ ! 3 ’ ’ J ; , ) 3 ) ; 3 726] enone soldager de uma sequéncia de curto-creuito. De um modo goral @ estabilidade do arco € do.processo aumenta com a irequéncia de curto-circuito, até um cert jimi, FUN 2 PMS hith Erinn Tarctrénca por ero cx) vara cd core enafo de eldagem crane process (b {A transferéncia globular ocorte com valores intermediérios de tenséo ¢ corrente de soldagem e resulta em arco mais estivel que no caso anterior, contudo. a transte rncia & mais caética e imprevislvel. O diémetro médio das gotas transferidas varie com a cortente, tendendo a diminuir com o aumento desta, mas, em geral, € maior que © idmetro do eletrodo. A iransferéncia globular 6 caracterizada por um nivel de respingos relativamente elevado &, como gotas de metal fundido se transferem principalmente por ag80 ds gravidade, sua utlizagao estaiaimitads & posigdo plana, mas. em funglo ce seu cardter casuistice, é evitada. A Figura 3 a} mostra uma transteréncia globular e a parte (b} mostia a variago tipica da corrente com este modo de trensferéncia. o 2 4 6 ee w a > wo Petter nnen ened ee e Boo Dae ao aps fat (altarserics lobular () evrigto de tensbo de sldapem durante processo ‘A medida que se aumenta a corrente de soldager, o didmetro médio das gotas de metal liquide que se traneferem para a pega diminul, até que, acima de uma carta faixa ‘elativamente estreita de valores, conhecida como “corrente de wensigéo", hé uma mudanga brusca no modo de trensferéncia, que passa de globular pera “spray” ou ‘aero20l. Neste mado, es gotas de metal sio pequenas, com didmetro menor que o do ‘letrodo e seu nimero bastante elevadio. A Figure 4 mostra uma transferéacia por "spray 8 comportamente tipico da tensdo e da corrente, 4 ransferéncia por “spray” s6 ocorre para determinados gases ou misturas de gases de protecéo, e a Tabela II mostra alguns valores da corrente de transigao, Ne transferBncis por “spray”, o arco é bastante estavel praticamerte néo hé acorréncia de respingos @ 0 corde obtido 6 suave e regular. 230] een 40 20 tenner ptnmnnnnnrttnmntnnsle = 20 3 0 Foo ° 30 780 130200 20 Tempo (ms) tol Fores {ai Trancorci “spy” vaio tea da tanso de soldagom durante oprocesso sasconmcnseten eas [238 Material | Difmetro do arome (om) 08 al 10 ‘egtni 2% Ogio Ago eatbono - 2 Peatrio 2% Osiénio 20 16 Bogen 2% Ogio zs om Beaio 2 Ont V0 Ago noise 12 Reaeio 2% Osisnio 28 18 Aegtio 28 Onigtrio 206 | or ein T © amino | 12 ‘raoio 138 8 degen 10 oy ‘apni 180 Cobre desordade 12 ‘ratio 210 18 aatrio | 310 a "pon 165 Bronze so 12 Drobnio 205 18 Arsenio 270 Na transferéncia por “spray"as gotas metilicas sofrom a ago de vérias forgas de ‘origem eletromsgnética, que se sobrepdem & acéo de forge grevitacional e, assim, em principio, este método seria aplcavels qualquer posico de soldagem. Entretanto, como esta tansferéncia 59 ¢ possivel com correntes relatvamente elevadas, nfo pode ser usada ra soldagem de chapas finas, e sua utlizacao fora da posicao plana pode ser problemtica, evido 20 tamanto elavado da pose de fuséo, de dite controla, Na soldagem com fontos oletricas & possivel obter outros mados de transferéncia que podem ser obtidos pela introducio de perturbacées controlades na corrente de ‘soldagem e/ou na alimentacéo de arame. Estas perturbagées tém como objetivo obter uma transferéncia controlada de metal de adigéo com as caractersticas desejévels da \tansferéncia por “spray”, mas com rivels bem mais baixos de corrente média, de forma ' permit sua utlizagao ns soldagem de chapas finas ou fore da posigso plana. A transferéncia controlada msis usada é 2 pulsada, que 6 um tipo de transferéncia ‘aproximadamente globular, porém mais estével e uniforme, conseguida pela pulsagdo da corrente de soldagem em dois patamares, um inferior & corrente de ransigeo e outro superior a esta, de modo que durante o pariodo de tempo em que a corrente é balxa uma {gota se forma ecrasce na ponta do arame e esta 6 transforida quando o valor da corrento Salta pars o valor olovado. Uma limitagio deste modo de transferéncia é a introdugio do Novas verigvets (de pulsacao) no processo MIGIMAG, dticutendo ainda mais a selegé0 ‘e otimizagio de parémetros para soldagem. Pare superar essa dificuldade, foram desenvolvides fontes de energia com controle ‘apenas por um botéo, como nas fontes convancionais, nas quais os parématros de puleo da corrente de soldagem séo otimizados dc forma a garantir transferéncla de ume gota Por pulso, independentemente da corrente média de operagéo, A Figura 5 mostra uma transferéncia controlede e @ variagdo da corrente de soldagem durante o processo. 240) ieee nomaon = UUUUUUUUUUUUL (ai trctetncio convagspuleada b) 8 vareHo ta comerte ce soldager Diferentes modos de contrale podem ser usados pare se conseguir uma transteréncia controlada de metal de adigdo. Para um processo que utliza eletrodo consumivel © que ‘pete de uma forma estavel, dois requsitos basicos devem ser satisfeitos: (iba velocidade de alimentagao do arame f| dove serigual a velocidade média de fus80 do mesmo (w), ito 6 f=w; (eq) (io metal funcido formado na ponts do arame deve ser transterido pare @ poca de fusdo sem ceusar fortes perturbagSes no procosso. A seguir, sto apresentadas e discuticas, sloumas formas pelas quais estes requisites podem ser satisfeitos, tanto, na soldagem MIGIMAG convencional como em recentes variagdes do proceso, ‘A soldagem MIG/MAG convencional & geralmente realizada com uma fonte com ccatecterisica estética de saide tipo tensso constante (ver Capitulo 5) em conjunto com tum slimentador de erame de velocidade constante. Neste tipo de sistema, 2 tensdo (2, tconsequentemente, 0 comprimento do arco] e velocidad do arame permanecem aproxi- imadsmfente constantes durante 2 operacao de soldagem, enquanto os valores de corrente ‘e comprimento anergizado do eletrodo resultam daquelas eda distancia da tocha & pega, ‘Assim, qualque: peturbagdo nas condlgbes de soldagem & absorvica principalmente por aterapoes a cotrente eno comprimento energizad do olotrodo. Esta capscidade de manter ‘o comprimanto do afco de soldagem relatvemente constante e a fécil abertura do arco $80 te pincioas azdes de grande popularidade, ainda hoe, desta forma de operaco, No soldagom com transferéncie por eunto-circuito, um aumento muito répido na cotrente “durante o perode de curto-crcuito pode ocasionararuptura explosiva da ponte liquida entre snows outa 241 < lovode oa poga de fsbo caus a formagio de respings, Nasal Contole-8 taxa de aumento de correntevalando-se a incinagio de curva caractoreus da méquins ou o su tempo de reaposta dnamica inormamant atfavés do sumone a indutncia em série com o arco). “emits Ums difculdade com esta forma de operagio 6 que o equliorio dinimico do sistema & {garantido por variagbes na cortonte de soldagem, que é uma des vardveis mais importantes para determinar as caracteristicas do cordéc. Em soldagem com carrente pulsada, ® estabilidade da transleréncia de metal de adicio depence fortemente Go valor da Corrente de pulso e Sua duragio (Figure 6) Furs Relig cave os patimutros de pulko wa waneferci de met (a) vie potas por eso, (ums gota oe pul ) ums papas wos puso @ (Ghwonstrénce glebubr I, conte de pice temp ge co) Assim, grat que valores adequados para a coment o tempo de puso soja manos cuanto a aporogo do aotdogem pode ser oreblemtice par eaipamertos {ue formecem correntepisad, mas tm control eletonicoconvenctnal O desenvotvimeite de novas fotos de onagiacontlees eetnicarente pets ua revoigo nos métodos de controle uizads em slam. Este revo tm Sido partclamenta importante pars processo NIGIMAG puede. em ue 9 lego de pordmevos do eldagam & compcada ple necetsidade dose especcerprbmeios txts gas 8 stuido pulso pase geranium apereao extval Algumes es ‘écnieas ublizadas ou propostas para o controle do procesea de soldagem MIGIMAG serdo apresentadas a seguir 41.1 ~ Controle sinérgico Este forne de controle foi niciaimente deservotvida no The Welding Institute (inal terra} na década de 1980, para oquipamentos de ajuste Unico ("one-knob machine") p8r@ 242 © processo MIGIMAG puisedo, embora, atualmente, 0 principio tenha sido estendido para outras formas de operacdo, em particular, para a soldagem com transferéncis por Curto-circuito, O termo englobe um grupo de técnicas de controle, nas quais o valor & ' estrutura da corrente 40 determinados pela velocidade desejada de alimentagao do frame, ov a valocidade do arame @ a estrutura da corrente so escolhidos em fungao da ‘corrente média solecionada (Figura 7) Fue? (oneal siirco Geraimente, um sensor da velocidede de alimentagto do arame Tomece o sinal para controle da sada da fonte de energia, A relagao entre pardmetros de pulsagéo da corrente fomnecida pela fonte @ 2 velocidade do arame é determinada por um conjunto de regras que formam o algoritmo sinérgice.Diferentes algortmos tém sido desenvolvidos @ apre- Sentados na iteratura, tanto para soldagem pulsada como em curto-crcuito. Estaforma de Controle tom reeebido uma maior aceltacao nos ultimos anos, ¢ 0 termo “MIG sinéraico" ‘tualmente englobs outras formes de controle associadas 2o proceso MIGIMAG, 4.2~Controle pela tenso ou comprimento do arco [Uma forme de controle alternativa tem sido proposta, na qual um sinel de controle derivado da tensé0 do arco é usedo para controlar a saida da fonte de energia (Figura 6) Este sistema simula, por mecanismos diferentes, e capacidade de autorregulagem ido comorimento do arco apresentada por sistemas operando em tensBo constante ¢, portanto, soffem de algumas das limitagbes desta forma de eperacao. sootnmmaustonanie ui | 249 Alrmentador oe Fours Oconee eta tenao do we0 13 Controle CVCC ("Constant Voltage/Constant-Current”) Este técnica foiimplementada para methorara capacidade de autoajuste do comprimento «arco na soldagem MIGIMAG pulsada, sem. contudo, prejudicar transferéncia de metal Pura isso, opora-se.com uma caracterstica de corrente constante durante o periodo de bese ‘@com uma caracterstica de tenso constante durante o petiodo de pico (Figure 9) Fou Dlgitma esquomic do contol C¥CC. ‘re, Basse Pulao nds fespectvameate, as cura ercterstces do arco» dos pods do ‘tebe pcs p= Comonta do pic, Canta de booo Desta forma, o comprimento de arco passé a ser ajustado por variagées na corrente durante o periodo de pico e, para se provenit que estas variagbes influenciem de forma significative a transferéncie de metal, este tipo de sistema opera com pulsos de curta dduragao e alta intensidade de corrents, os quals so menos sensivels a variagbes de cor- rente (ver Figura 6). Fontes de energia com esta forma de operagéo pars soldagem MIG/ MAG pulsada t8m se tornado particularmente populares na Europa, ee ee ee ee ee ee en ee ee ae ae ae ae eee ee t 24) ta roan 1 onl adage Esto téerice envolve @ medigao, durante 2 soldager, da diferentes sinas, tas como, ver rages de corrente, tensbo, nivel de luminosidade do arco, peril ético ou acstico de poga de fusio ete. Estas sinais s£0 processados, interpretados em termos de caracteristcas do pro .cess0 ¢ enviados pare o sistema de controle, O resultado obtido em um determinado instame & comparado com um resultado esperado, © diferengas séo corigidas através de mudancas nos pardmetros de operagéo baseacdas em algum rodelo teérico ou emptico. Em principio, 1-2 ‘Sim Unico todo + 1-3 ‘0 Unico Elovodo + 4 to tips Hlovado + 5 sm etipos odo + 1-6 Nie Mattos Bravodo + v1 N50 tiles levado- 18 ‘to Matiplos odo 1-9 sn Matis eloveda + 110 Neo Grice lovodo- mn No Mattos ted 22 sim Matilos todo + T13 No nieo erode 1 Neo rico todo 3 Fobrcanet Mattos Fereane id Fabricant Unico Febreae sno |259 Outros tipos de arames tubulares slo os chamados com pé metélic ("metal cored"), {que 80 arames cujo enchimento contém principalmente pé de ferro e/ou ferro-igas & ‘muito pouco fuxo ¢ base de minerais. Arames tubulares pare soldagem de agos carbono € baixa liga permite ume transferéneia de metal bastante suave através de um arco de soldagem operando em atmosteras protetoras a base de misturas de argénio e gs cerbénico, particularmente em correntes elevadas, em toro de 300 A, e podem também ‘ser usados com transferéncia por curto-circuito e/ou pulsada, com niveis de corrente ‘mécia mais baixos. A quantidade de escéria gerada por estes arames é minima, quase inexistente. Os arames tubulares com enchimento de p6 metélico séo mais vantajosos na soldagem mecanizada em alta velocidade. Nos witimos anos. foram langados no mercado internacional arames tubulares com tenchimento de pé metélco para serem usados com protogdo gasosa na soldagem de {8508 inoxidéveis e também para revestimentos contra desgaste. Os eetrodes tubulares poder te diferentes sop6es ransversas, como mostra igure 3. baseda numa classiticagb do institut Intemacional de Soldagem (international institute ‘of Welding — INN) Arames de segdo mais complexa séo mais floes de sarer fabricados €@tém custo mis elevado, porém apresentam melhores caractersticas operacionas, par ticularmente os de maior cidmetro, devido & maior homogensidade de aquecimento 20 longo de segio transversal o maior regulridade na transferéncia metéic, como conse- ‘quéncia de maior érea metic ecistibuigdo da regido de operacéo do arco ao longo da segdo. De um modo gerl,o material contdo no interior dos arames tubulaes fia entre 15% © 30% de seu peso, podendo atingir valores mores, na fixe de SO%, para arames cespecais com menor sego metdca do tubo. A Figura 4 mostra a seqéo Wensversal de tum arame tubular simples com flux. owes Fermas dos ramos bres, segundo oI Oe ei eee eee eee 260) $reeewemann ows itso varoversl do un same wbulr com Mux nero ‘assim, como 0s eletrodos revestidos (Capitulo 12), 08 arames tubulares contendo fjuno devem eet embslados de forma a garantir que eles nfo absorvam umidade durante Ge perlouos de estocagem e transport. Embelegens convencionais e expeciai a vécue tem sido usadas com esta finlidede. Os geses de proteséo usados na soldagem FCAW séo 0 CO, ¢ risturas contendo argonio, Bs coracterisicas e aplicagdes da soldagem com estes gases S60 as mesras do provesso MIGIMAG, vistas ne primeira parte deste capttulo Oserames tubulares s80fabricados a akas velocidades, de muitos metros por segundo, a paride ftas metdicas. Estas sio deformades por roletes, até assumirem a forma de ae. Sendo a seguir preenchidas com o material ue formard 0 “recheio" do arame, thixo ce scldagem efou pé metélico. Em seguidaa ira éfechada também por roletes, formando ectebo que passe por fits de trellagéo, que diminvem seu didmetto sucessivamente Ste o velo fina desejad, enquento 0 seu comprimento aumenta. O arame tubular é nid bobinado, embalado, identficado © est pronto para sex comercializede. A Figure 6 ilustra 0 processo. RSH Rotetos gS ~ ae Focnamento Facog do arames ubuaes (esque) sansoou varnetcouna wait | 261 a Operatéria A soldagem FCAW utlize as mesmas técricas da soldagem MIGIMAG, com pequenas. variagées, As variaveis operscionais e saus ofeitos sdo similares 20s da soldagem MIG/ MAG. A faixa de correntes para cada diimetro de eletrodo é semelhante 8 dos arames sélidos. (© proceso arame tubular pode sor otimizado pare t8s stuagSes principsis: alta produgée, alta velacidade de soldagem e soldagem fora de posigéo. No primeiro caso, utii2a-ge normaimente elovado “stickout". A segunda slternativa 6 usada para deposigao de soldes longas, com seqé0 ndo muito grande, particularmente soldas de ete. O timo case refere-se Soldagem em diferentes posicbes com um dnico conjunto de parémetros operacionais ‘A soldagem com arame tubular e protege gasosa permite superar algumas imitagdes da soldagem MIG/MAG e da soldagem com arame autoprotagide, ist 6, a possibiidade de escorificagic de impurezes, melhor establizagBo do arco, adigBo de elementos de lige, obtengo de protagac eficiente cam menores vazdes de gis, menor quantidade de respingos € cordbes com ~nalhor aspecto. 5. Apl Ges Industrial ‘A uilizagéo da soldagem com arames tubulares tem aumentado muito nos dltimos anos, device as suas carecteristicas e 20 desenvolvimento de noves consumiveis. No Brasil, ointaresse polos arames tubulares também tem aumentado muito, ‘Assim, além de sar ums sliemativa 8 soldagem com eletrodos revestidos @ arames séidos em muitas situagies, 2 soldagem com arames tubulares tem sido usada nes indiisrias naval e nuciear,na construgao de plataformas martimas para exploragao de petréleo © na fabricacso de componentes o estruturas de agos carbone, de baixa liga © de agos inoxidveis. com vantagens em relacdo & soldagem com arames sélidos e com letrodos revestidos, 6, Brericose Pétcas de Laborato 2) Quais as caracterstias e princpsisaplcagbes de cada modo de transteréncis de metal ne oldegem MIGMANG? ') uae as consequennias da ulizagio ce stares pars soldagem MiG na soldagem MAG? Ec wvarso? ) Por que na soldagen MIGIMAG com fonte de aimentegéo do tno tensio constante © ‘amenteaor de areme tipo velocidad constante hé um contele intinseco ov aomitico do comprimante do aco? 262| ites creamace 4) Aina neste tise ée sistema, por que ee altara@ comtente de soldagern quando se voria a velosidade de amentagde de arama? Por que 03 erames tubulares para soldagem or passe dco no tém requisitos de com- posigso quimics? (Que justiicatva pode ser dada para o ato de nose usar corente ata na soidager MIGIMAG e com arames tubulres? Expevimente dopostarcorddes de solda MIG/MIAG e com srame tubuar com diferentes portmettes de seldagem, vriando principalmente 2 tersio de soldagem, velocdede de imentagao ce arame, "stickout”e plaridade. Maca a corrente de soldagem em cad C250 ‘observe «geomet ea apartncia dos cordoes de slda, Compare os resutedese tente ‘expicbos em funge dos pincinis de funclonamonte destes processos. Q CAPITULO 16 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO 1. Fundamentos AA soldagem a arco submerso (Suomerged Arc Welding ~ SAW) & um processa em {que a coalescéncia entre metals & obtida pelo aquecimento @ fusda destes por um arco elétrico estabelecido entre um oletrodo metdlico nu e a pece de trabalho, O arco ocorre sob ume camada de um material granular fusivel, chamado de “iluxo”, que é colocedo sobre. regio de solda, protegendo-o de contaminagdo pela atmostera.A Figura 1 mostra, esquamaticamente 0 proceso, Figua 1 Slsagom «ato eats (esquemits), 204) Sime woe ‘Aadigho de motalé obtida do proprio eltrodo, que tern forma de fio ou fa continuo: .galirmentado por um dispositive meeénico, podendo ser suplementads por outros eletrodos ‘Ou materials contidos no fluxo de soldagem. ‘A oporacéo & normalmente mecanizada, embora possa também ser reaizada de ‘modo semimecanizado, ist €, 0 soldador 6 quem movimenta a tocha ao longo da junta fe mantem a distancia entre @tocha e a pega. Uma vez.eberte 0 arco, elatrode efluxo sao alimentados continuamente pare aregiéo deste, enauanto 8 tocha & deslocade, O calor gerado pelo arco funde o eletrodo ¢ parte dda camada de fluxo e do metal de bese. formando e poga de fuséo. (0 metal {undid e solisitieado torma 0 corcae de solda wu pate fui do fuxo forme a esciria, que sobreneda a poca de fus8o o se solidfica a medida que o arco se afasta. tesuitande em uma camada protetora que evita 8 conteminacéo do corddo ¢ reduz sua \elocidade de resfriamento. A parte nao fundida do fluxo pode ser reciclada em nova: operagdes, desde que no se contamine durante 2 operagso, ‘Como 0 arco ndo ¢ visivel, néo ha nacessidade de uso de cispositives de protegso contra a radiagéo emit pelo arco, Esta caracteristca, contudo, dificuke @ operacdo semimecanizada, (Os eetrodios para soltagem arco submerso tém diémetro geralments entre 406mm, permitindo @ soldagem com elevada densidade de corrente, numa aml taxa, deta fora ‘ue 0 processo ¢ aplicével a espessuras a partrde 30 mm, com elevada taxa de deposicao {atiagdes na processo, com utilzagiosimutnes de mosis de um eletrodoe adigo do6 motsico a0 fuxo permiter elovar ainda mas @ ta de daposiglo. A Tabela | mostra condigbes tpices tara utlizagSo da soldagem a arco submarso, A Tabela li mostra uma comparagao de taxes ‘de depasigio possiveis com diferentes provessos e técricas de soldagem. a soldagom a arco submerso Tabela | ~ Condigdestpicas do utlza Conaigao Troika de espessuras (mm) ‘Un pres som presaragao 315 Um passe com proparatio 65225 “obela Il Taxes de daposico posiveis com diferentes processos e técnicas de sokdagem ‘de deposed (hah 05830 10280 roa 2osi20 saw same 308200 SAW 2 amar “Tors oproxiasas, ito de taboo do 100%. samen (265 ‘Aoldagem arco submerso se caractetze por serum processo estivel e suave, que gers ‘poucos umos de soldagem equase nenhum respingo,e resulta am cordbes com acabamento lunforme e com uma transigaa suave entre o metal da solda e o metal de base, ‘A principal limitaggo ds soldagem SAW 6 quanto & posigdo do soldagem, Como 0 proceso normelmente utilize altaintensidade de corrente, o volume de poga de fuséo & ‘grande @0 metal iquido tende a escorter para fora da junta. Além disso, 0 fluxo é const tuido por um material granular. Assim, 0 processo fica imitado & soldagem nas posicoes plana e horizontal. Dispositivos especiais podem ser usados para permit a soldagem de ‘topo na posi¢ao horizontal A soldagem circunferencial pode ser feita usando-se vradores {do mode que a soldagom sejarealizada sempra na posido plana. A soldagem a arco submerso pode ser usada para fazer soldas em juntas de topo, de fete e sobrepostas. Soldas satisat6rias podem ser feitas em declive com Angulos de sté 15® com a horizontal. & uilizagdo de uma combinagdo adequada entre metal de adigdo, fluxo e técnica permite soldagem tento pare unigo quanto enchimento e revestimento, cde pecas metalicas. No Bresil, devide & disponibildade de fuxos e eletrodos, o processo tom sido usado em agos carbono, agos de baixs lige, agos inoxidéveis e alguns tipos de revestimento, 2. Equipamentos 0 equipamento bisico para a soldagem 2 arco submerso consiste de uma fonte de ‘energia, tocha de soldagem, alimentador de arame, sistema de controle, dispositive pare alimentagao do fluxo e cabos eltricos. Muitas vezes, alguns destes elementos esto ‘montados num tnico conjunto chamado de cabecote de soldagem, usado particularment na soldagem mecanizada, como mostrado na Figure 2. Outros dispositivos poder ser usados para dastocamento da tocha de soldagem ou da pece: sistemas éticos ou ale {t6ioos so Uteis no controle do posicionamento da tocha em relagio a junta durante a soldagem (vihadores de junta) e sistemas para reciclagem de fluxe podem simplficar 2 operacéo. Cobegee oe oa i tk ie Fonte Tater [LHe] cat ce conti (al @ Eugamento par sottager sro suber: Desenno euemstio 6] euipamento nds 266| itneeneonn A fonte de energia pode ser do tipo transformador (CA\ « transformadorretiicador {CC com capacidade de fornecer corrente entre cerca de 400 e 1.500 A, num ciclo de trabalho de 100%. Quanto ae caractoristicas de saida, os equipamentos mais comuns. particularmente os que trabalham com arames de diémetro inferior a 4mm, utilizar fontes do tipo tenséo constante, com alimentador de aramie do tipo velocidade constante, i que este tipo de sistema peimiteo controle intsinseco do comprimento do arco, como visto no Capitulo 15, Fontes de corrente constante untamente com alimentadores de velocidade variivel aresentam melhores resultados com arames de maior didmeto, ‘Atocha de soldegem consiste do bico de contato deslizante, de liga de cobre, de um sistema pare fxagio do cabo de corrente e de um suporte isolante. Os bicos de contato dover ser adequedes pars cada didmetro de arame que vai ser usado. alimentador de arame consiste de um suporte pare @ bobina de eletrodo, um motor do corrente continua com controlador de valocidade de gio e um conjunto de oletes de alimentagdo. A velocidade de alimentagSo usualmente varia entre 8 © 235 mmis, 0 alimentador de fluxo é composto por um porteuxo, mangueira condutora © um bocal de seida, que pode ser conedntrico com a tocha de soldagem ou estar colocado & frente desta. Em geralo fhixo & alimentado por gravidade. Sistemas para recuperecao de fluxos 840 dispositivas que aspiram o fluxo ndo fundido durante @ operagéo e 0 devolve ‘20 porte-luxo ou @ um outro recipiente de armazenamento. Alguns destes aquipamentos podem ter sisternas para manter 0 equecimento do fluxo durante a operago, O sistoma de controle permite osjuste dos civersos pardmetios de operagéo, como velo: cidade de aimentagBo de arame, vlocidade de deslicamento e tensio de soldagem. (Os cabos servem para conduir a corrente elétrca e devem ter um diémetro compativel com a corrente 2 ser usada, 0 cabeyote de soldagem mecanizada geraimente consiste de uma “tartaruga", ito 6. tum carro acionada por um motor eléttco, com velocidade ajustével, que ee desloca por tum tilho colocado sobre a paga ou um outro suporte. Nela S80 montados o alimentador de arame, o alimentador de fluxo e tochs de soldagor, bem como outros cispositivos, ‘comoostilhadores de junta, Quando se usa este equipamento, 0 cabecate possuitambém movimento na ditegéo transversal 20 eixo de soldagem. Em alguns casos. 0 cabegote pod fear paredo enquanto @ pega é movimentade por posicionsdores cu viradores, como, por exomplo, na soldagem circunferencial de tubos. A velocidade méxima de soldagem festé por volta de 45 mm/s. O eabegote de soldagem pode também ser suportado por ‘um manipulador com movimentos ineares nos tr6s exo. (0 proceso de soldagem a arco submerso admite diversas variagdes, que tém por objetivo aumentar a produtividade e faciltar cortas aplicagées especificas. Algurmas dstas variagbes 30! «+ soldagem com aromes mitipios: técnica “tander-arc", na qual 0s aramesformam arco ‘itintos podendo ser usados arranjos com at6 6 axames 0 técnica “iwin-are", em que dois srames fos s50 aimentados siuitaneamente, ormendo um rico ero eléic. Em ambas ts tericas 0 uso de arames martplos aument a taxa de daposigdo, come mostrado na Tabet “soldagem com elevedo“stckout": permite aumontar a taxe de deposigSo para um deter. rminado nivel de corrente, como expicedo ne Coptlo 1S; soassoua soy onus |267 + soidagem em chant estreito (narrow-gap":utliza cabegotes especies. permiindo a soldagem de negas espessas com pequona abertura de raze Sngulo de chantro de 5a 10 resutande em economia de material de adigso e monores energias de soldagem; ‘+ soidagem com eletrodo om forma de fia: esta tom espessurs, em geral, da ordem de 0.5mm e eraura de 18.2 90 mm @¢utlizads com sua laigura perpencieular& diragio do soldagem, resutando om cordées largos e com baba diigo. bastante adequados para operagdes de revestimonto:e + soldagom com digo de pé metdco 20 fuxo: aumenta 2 axa de deposi, usad prt culermenteno encimento de chant. {A Figura 2 ilustra esquematicamente algumas destas veriagdes, ELETRODO EMETTA Fete eer Fauna "Apu rages da sopom SAV slapem com fs elder Tae lees“ PRA AA AA AAA A A A AR OO MH ORF a a AN 289| (meme ‘3. Consumiveis COs consumiveis usados na soldagem a arco submerso séo 0s eletrodos ¢ os fhuxos de soldagem, sendo que a combinagéo destes determina, juntamente com 0 metal de base ‘0 procedimento de soldagem, as propriedades mecanicas do cordéo de solde, Os eletrodos podem ser arames sélidos, tubulares ou fitas e so fornecidos na forma de carrettis ou bobinas, em diferentes dimensdes e quantidades. Os srames sélidos ormalmente s80 cobresdos, excoto aqueles para soldagem de materais resistentes & cotrosso ou para aplicagbes nucleares. (0s fluxos pere soldagem a arco submerso s8o compostos por ume mistura de 6xidos ‘e outros minerais, podendo ainda conterferrorigas e tém diversas fungées na operagéo, tentre elas: estabilizar 0 arco, fomecer elementos de liga para o metal de sold, proteger ‘arco @ o metal aquecido da contaminagéo pela atmostera, minimizar as impurezas no etal de solda, formar escéria com determinadas propriedades fisicas e quimicas que podem inflvenciar o aspecto © 0 formato do cordio de solda, sua destecabilidade, a ‘ecorréncia de mordeduras etc Quanto ao processo de fabricagéo, os fluxos podem ser divididos em dois grupos: undidos e aglomerados. Os fluxos mais utiizados so 0s aglomer (0s flneos fundidos 880 produzidos pela fusdo da mistura de seus componentes em fornos _eléricos ou por queimadores. Depois de fundida e feta algume adigdo final. carga do forno derramada eresinada em agua ou coquilh,soldficando-se, O resultado ¢ um produto com ‘uma aperénca erstaina. Seguem-se a secagem, quaido necesséia, britagem, moagern, ‘poneiramento eembelagem. Este tipo de fio apresenta bos homogeneidade quimica, nor frakmente no sé0 higroseépicns, o que simplifica o manuseio e @ armazenagem e minimize problemas de soldagem, eso facimente reciclados através dos sistemas de recuperagdo @ ‘Slimentacéo, sem mucangasignificatva no tamanho das particulas ou composigo, Por outro lado, 6 dil adicionar desoxidantes e fero-igas durante a fabricagso sem segregago ou ‘alta perdas ¢ assim a faixa de composig6es dos fiuxos fundidos ¢ limiteda devido 8s altas ‘temperatures necessérias pars fundiros ingredientes. \Na fabricagéo de fluxos aglomerados os ingredientes s8o pulverizados, misturados ‘a seco e aglomerados com siliceto de potéssio, sédio ou uma mistura dos dois. Depois disso, @ mistura Gmida 6 pelotizada e aquecida @ uma temperatura mais bai que aquela Usada nos fluxos fundidos, geralmente entre 600 e 950°C. O material obtido é moido, peneirado e embalado. Este tipo de fluxo possibiita uma facil adigéo de desonidantes & ‘ements de liga, pode ser usado em camadas mais grossas e é facil de ser identificado pelo aspecto. Pr outro lado &higroseépico, geraalguma fumaga quando fundido e pode Softer mudangas na compasigio devido 8 segregagso ou remog8o de particulas. Como 2 sua fabricagéo & mais simples e envolve aquecimento a temperaturas relatvemente beixas, em relagdo 20s fluxos fundidos, 05 fluxos aglomerados podem ter composigao ‘Quimica muito mais variade que fluxos fundides e so de menor custo, Este @ 0 tipo de fluxo mais usado no Brasil . CO tamanho e a distibuigso das particulas do fluxo s8o importantes porque influenciam a alimentagdo e a recuperagéo, além do nivel de cortente @ a forma do cordio de sold ‘medida que @ corrente aumenta, a quantidade de partioulas de temanho médio deve ‘decrescer ¢ @ quantidade das pequenas deve crescer, para fluxos fundidos. Se acorrente muito alta para um determinado tamanho de particula,o arco pode fier instavel e deixar fs extremidades do cordao iregulares e desiguais. somone [269 Cua carats aulnicas, oars poo ecstatic bs settee ovrevros As ropadades ots depoeaao sv ifwensads Poa boxtbss dota Vaos “nds de astsdde(0 fam Gesomedon como ojo de sin ficarenes los ene leo desomehdeporBoizevatmostado emngbo6 0 Captl 6 pin 96, onde C20, MgO st hoo pereragers om pete dos doreras Componenten do tun, Sse rr qu ohne &comcrnent bt fermanoraue ohio 6 quearent eo 80 for primo stance eer que Sarunte neu, Be nods per ros de eat bcd onda act ey wre Ge oii encr tre do metal eso, malhorndo sem se ropes tmctes an pericaaeatnca ata Fce ees onde rode Teta depastado com estes de gti stro exe malas (0s us também ato classiicedos quo sus infu sobre a composi a- tvica do metal depostado podem ser aves, neutos ov hgados, Osos nutos so {ques que prateamante nfo nfluencamracomposghe qumica do metal depostado Por out ln 8 fuxsatvosincorporam elementos de ge comp o ne Sin ola © cf ignds aiconam ouvos elementos slim do Si Ma, no metal deposed, Contato, $ operagi de soldagem com este tio defo deve se cidadosmente contol auevegies os prmeton degen pret aro nie ncterbnca do elements de ia area sold e, portant, 2 so con . como mostra a Tabele Il * ms — ‘Tebota It ~ Example de inftubncia de corronteotenslo de soldagom na tansforéneia de Cr @ Mo do um fuxo ative na soldagem com elatrodo do apo no ligado Corrente Teneo ‘Composigio da solda (% peso) wy u cr Mo 00 6 28 oat 00 2 28 098 00 3 38 050 00 7 28 088 oo 2 20 = ‘A American Welding Society - AWS possui especificagbes destinades aos consumiveis, para a soldagem a arco submerso conform apresentado na Tabela IV A AB.17 trata de rames de ago carbono e fluxos para soldagem a arco submerso e @ AS.23 especifica eletrodos de aco de baixa liga e fluxes para soldagem SAW. Em ambas, 2 designagso ‘de um fluxo & sempre feita em combinaggo com um eletrodo. Assim, um mesmo fixo pode possuir diversas designagées de acordo com o eletrodo utlizado, Por exemplo, um. OC © = utlizado, 270) Frome memes ‘Tabola IV —Espocificagées AWS para aletrodosofluxos para sokdagem SAW sess [271 ‘Tabola V~ Propriedades mecinicas do metal depositado Especicagso “Tipo do metal de eaigao AWSASS ares ovoreas para sldegem do ago nontve AWS A514 ‘Aramesevetetas pra soldagem de quel 6 suas aos AWS AS.I7 ‘ames 0 fuxos para soldagem SAW de ao crbono AWS A821 ‘ames evra pr evestimento, ANS ABZ _Aramee fro pra solsagem SAW de apo de bi ie ‘Agr mest esque de desing do pr arae-xo ata pol eect coito ANGAB 17 0a abonV oct a cantengSos arodona eas proposes teins do mei depstags com S58 tate ie mn un oa ‘Rating paca 9 toll do so ‘Sierende 27 J (some iamasiona) cu20 bf (sistema ingiés). Clasticago do arame ulzade para Sirol as sie Ala en {i2r can nchimert mao, A omnia {60°C incon um lave sido. suplomentar opcionalinicando [—e sfuslvel FSXXX - ECXXX-HX saa ‘lita de costco conus pa cog ero submaso, sande epeciaso ana? cuotae [nbsp | asec | =o rearvearnars—| sans +S : ees | oo | oe 2 renrenoce | comomon | onom : eee | eceg | 7 ree | ooee | ae : Pee | cee | oe : ee eee |e ‘ * Relerem 208 norma AWS 6.17 pera aos carbone Domes, referen-s & noms ANS 5.23 pare apes ina fe Os arames séo especificados com base em sua composigio quimica, sendo divididos ‘em ts tpos: de beixo (L), mécio (Me alto (H) teor de manganés, Dentro de cade grupo, (8 arames podem ter diferentes teores de carbono e teores de silcio baixo ou ato (K). De ‘uma forma geral, os aremes com msiores teores de carono, manganés esilcio favorecem ‘8 deposigto de cord6es com maior resistencia @ duraza,O sifcio aumenta afuider da posa dd fuséo, melhorando o formato de cordaes depositados com alta velocidade de soldayer ‘© aumentando a resistencia & porosidade. A Tabela Vi mastre os requisites de composi¢so {uimice de eletrodos para soldagem SAW, segundo a especficagéo AWS A5.17, ‘Tabela Vi Composigéo quimica do elotrodos para soldagem SAW ewe ‘Composigio quimica (% peso) ‘AWS Carbono | Menganés | Silico | Enxatre | Féstoro | Cobre | Tiinio Eetrodos com bate manganés ae x0 | 025-080] 007 | ons ] oom | oa ae er | 025-060 | or0-025 | ono | ooa | o3s ea | oor-are | 025-060 | 007 | ox | cao | oas Elatrodos com méaio mengands ewink | om7-o36 | 100-150 090 | 0025 ] 03s emit | ons-oa8 | o@o-125 asso | 0030 |. 035 EM 12K 00-125 eam | 0000 | 035 | oon oy EM 13K 080-140 ‘030 | oso | as EM 14k 090-140 os | ozs | as EM 18K 090-128 000 | oso | 035 Eletrodos com ato mangenés eH1K | 007-018 | 130-190 | 006-025] ones | oo | om gam | oo7-ars | o@o-tas | ogo-16 | 0020 | oo | 3s eure | 098-018 | 180-200 | 025-068 | 002s | o0as | oas ese { 010-020 | 170-20 | 010 | oes | oom | oa ice Wace ag aa 272| BE Embora o sistema de clessificagdo de consumiveis pera soldagem SAW da especifi cago AWS A 8.23 seja similar a0 da A'5.17, esta envolvo maiores valores de resistencia ‘mactnica (até 625-965 MPa} para 0 metal depositado, alongamentos variedos, requisitos {Ge impacto a temperatures mels baixas e separago em grupos segundo 8 composigdo quimica, que no seréo apresentados neste texto. ‘As propriedades resis do metal depositado com uma dade combinagéo eletrodo-fluxo dependem do procedimanto de soldagem espectfco usado numa determinada opera. ‘glo. Por outro lado, existe um némerorelativamente grande de consumiveis disponiveis Eomerciaimente, muitos desenvolvides para situagdes especiais, ¢ que néo foram tenavadredos nas especficagbes ususis. A selegéo fina de uma combinagao eletrodo-thixo ‘geralmente 6 feita com base na soldagem de corpos de prova de qualificagéo, segundo ‘Uma determinads norma, e na avaliagdo ov medida des propriedades de interesse de solda desejada. 4. Técnica Operatéria OO ———————————— ‘Além das vetiagbesjécitadas, outra técnicas podem ser usadas pare aumentar ainda mais velocidade de soldagem ou de enchimento da junta. Adigbes de arames sblidos & {ubulares frios tém sido usadas, sem deterioraco das propriedades da solda. Esta técnica ‘do tem uso generalizado na indistria. O equipamento requerido 6 0 mesmo para aplic ‘gées de varios arames, mas um arame néo 6 coneptado 2 fonte de energia. Aumentos na ‘axa de deposigéo de até cerca de 70% so possives. No entanto, uma maior deposicd0 para ume quantidade fixe de calor resuita numa penetragdo mais beixa, Adigbes de arame ‘Quente (aquecido) sé0 muito mais eficientes que arames frios ou utilzagéo de um arco ‘Sdiclonal, porque @ corrente introduzida é usada inteiramente para aquecer 0 metal de ‘cigdo e no para funcir 0 metal de base ou o fluxo. A taxa de deposigdo pode ser au- ‘mentada de 50% a 100% som prejuizo das propriedades do metal de solda. O processo ‘equer equipamento adicional e atengSo maior do operedor. ‘AdigSo de pé metélco 20 fluxo pode eumentar as taxas de deposico em até.70%. ‘A téonica fornece fusio suave, melhora a aparéncia do cordo e diminui 9 penetragéo diluigao © pode ser usada também para modifica a composig&0 quimice da solda. ‘Os pés podem ser adicionados & frente da poca de fuséo ou diretamente nee, tanto por ‘grevidade como usando o campo magnético em volte do arame para o transporte. A ‘2digdo de pé ndo requer energia adicional, nfo deteriore a resistencia do metal de solda them aumenta riscos de fissuragso. ‘De um modo geral, 0 uso de técnicas especieis para aumento na taxa de deposicso deve ser acompanhado de outros culdados especiais, como: projeto e preparago da junta, sequéncia de soldager e fixagéo das pegas adequadas. ‘As principals varidveis operacionais na soldagem por arco submerso, em ordem apro- siimada de importancia,s4o: + valor 0 tipo de corente + tipo de thx datibuigdo dos pautes + tonsdo ven neitts [273 + velociede de soldogem + itmeta do eletodo + exensto do olavod + too declerode + larga ¢ protundidede da camads de xo ‘A corrente & 2 variével mais importante, pols infui dretamente na taxa de fusdo do tletrodo na taxa de deposigao, na penetracio, no reforgo @ na diuigéo. Correntes muito televadas resultam em cordoes com elevada razBo penetracéofargure, que favorece a fissuragio a quente, reforgo excessivo e formagéo de mordeduras. 18 correntes muito baixes promovem penetragso ou fusdo incompletas. O tipo de corrente mais usado 6 2 continua com eletrodo positivo, que resulta em maior penetragdo. Corrente direta (lero negative) auments a wa de fuso. Corte ata epreserta resultados intermedirios e minimiza ocorréncia de sopro icularmente na soldagem teenie pro magnético, paticularmente na sold ‘Atenoitl detente no comprento do arco, n lrgure do coro no con sumo defo ivarsamente na peetragio eno ergo. Ela tam povoo eto sobre ¢ taxa. de depict. Camo mostado na Taba tenayo do aro pode forte vs Giana companies auimica ono proprededes e soles fet com xo atv Tondo ‘cessiamant ata aumentaedcldede pare remogio Ge essa ‘A imensto tansers do cords de sida binversamenteproporcionaldveloidode de socage, io 6, rg, penetiogioerelogotedorn 2 nina como aumento 48 veloeade. Velocidade excessivamente alla promave a ocorénca de mordedua, porosidade e cordao irregular. = ane come Odismetr do eetrodo seta a geomet do coda e a tae de deposi ea og, pare uma coment a, Pra um valr inode Corrente elargura do cordio aumenta ea pentragto ‘8 txa de doposigho tndem a car com o umento do ddmeto, A estabiidade do ero 2 fociidade de sbertre deste também Gminuem pare eletodos de maior damove me oa am oto process, parca irra d dao tet fb de ores de corente recomendece, Meio procutdade €obtida note super faixas, mostradas na Tabela Vil ee ‘Tabola Vil Faia do corronte para erames de ajo d tforents dimetros ‘ikematro do eramo (rm) [__ Corrente de soldegem (A) woosao 2008800 2008600 008800 400 9900 5008 1.200 6008 1200 6008 1900 1.000» 2500, Srsssersas 274| Bernese ‘A extensBo do eletrodo ¢ 0 comprimento energizado do arame e tem o mesmo efeito {8 citado em outros processos de soldagem. De uma maneira geral, sugeremse valores fentre 20 @ 40 mm. Alergurae asta de camada de fluxo, nem sempre lembradas e consideredas pelos ‘operadores, ifivenciam na aparéncia da solda e no arco de soldagem. Se @ camada de ‘xo 6 muito espessa, a solda teré uma aparéncia pastosa e éspere. Os gases gerados durante a soldagem no podem escapar imediatamente, e 2 superticie do solda fica ire {gular Se. camade de fluxo for muito estreita, 0 arco no ficard iteiramente submerso no fiuxo ocorrendo cles (“lashing”) @respingos. A solde ter uma aparéncia uim e poderé ficar porosa. A espessure étima de camada de fluxo pode ser estabelecida na prética, em fungdo das outras condigbes da soldagem, acrescentando lentamente o fluxo até o arco ficar completamente submerso @ néo mais se observar 0 claro do arco. ‘Ainclinago da pega ou da toche durante a soldagem pode afetar 0 formato do cor- do de solde. A maloria das soldas ¢ feta na posigo plana. Entretanto,algumes vezes 6 necessério ou desejavel soldar com a pega levermente inciineda pare que a tocha avance fem declive ou acive, Por exemplo, em uma soldagem de alta velocidade de chapas de '2¢0 de 6 mm de espessura, consegue-se uma solda melhor quando a pega ests inclinada {de 16° 2 18° em dective, com aumento de penetragdo em relagéo & soldagem plana. O “Angulo de inciinagSo deve ser reduzido com 0 aumento da espessura para aumenter @ penetragdo, [Na soldagem puxando a poga tende a escoar @ pré-aquecer o metal de base, parti- ccularmente na superficie Isto produz uma zona de fusdo de forme irregular. Quando o “ngulo de inciinagio cresce, forme-se uma depresséo no meio da solde. @ penetraco decresce e a largura do cordéo cresce. - ‘Soldagem empurrando afeta 0 contorno pora de usdo e a superficie da solda. A forca da gravidade faz a poga ficar dafasada para tr4s em relaglo a0 eletrodo @ as laterais da paca de fusdo se desiocam e para o meio do cordéo. Quando o &ngulo de inclinagéo Creace, 0 reforgo @ a penetragdo crescem @ a largura decresce, O fngulo limite para a Soldagem em active com correntes até 600 A esté por volta de 6°. ou uma inclinago de 40%. Se forem usedas correntes maiores, o &ngulo deve diminui. InclinagBes superiores 126° tomam a solda incontrotivel Diferentes procedimentos podem ser usados na soldagem de uma dads junta, depen dendo de seu tipo, espessure, material, posigéo de soldagem e propriedades desejadas. [As Tabelas Vili e IX mostram algunas condigoes tipicas para soldagem de topo e de filete, respectivamente. “Tbeta Vl ~Pardmetros de soldagom SAW da juntas de topo, chanfo reto, em ago [Abertra do[Gorronte] Tenaio] Volodidade de | Di&metro do [Cobre-junta (mm) firm) | reiz(men)'| (A) | (V)_|oldagem (mm/s) oletrodo (mm) espessura Eo nn @ a az 4 we | oo | 2 8 48 « | 6a a2 | oo | 3 ” 48 oa | 35 9s a2 | ow | 0 86 os | as 7 | eo | rs | x 8 2s os_| smncons nit [278 Tahola X~ Pardimotros de soldapom SAW do filote horizontal, om ago ‘Perma do Corot Tenafo] _Velociede do] — Didmetr do Ste (me) ww (| sldagem ims) | _elewode fn) 32 00 co 7 32 4s 0 8 8 40 on 0 2 1“ 40 20 700 a 10 40 5. Aplicagies Industriais ‘A soldagem a arco submerso 6 usada em uma larga faixa de aplicagdes Industriss, Soldas de alta qualidade, atas taxas de deposigdo, penetragdo profunda e adaptacio & ‘automagéo torram o processo adequado para a fabricago em larga escale, encontrando grande aplicagso em estaleiros, caldeirarias de médio e grande porte, mineradoras, siderirgices, fébricas de perfis e estruturas metdicas etc., sendo usado na fabricagéo de vasos de prassio, navios e barcos, vagdes, tubos, no revestimento ou recuperagao de pecas que necessitam de ligas com propriedades espectficas como resistencia 20 desgaste abrasivo e tenacidade, entre outras. ‘Asoldagem a arco submerso ¢ utiizada também na manutengSo e recuperacéo des pera ‘metilicas ena racuperagso de cilindros de laminago e de rolos de lingotamento continuo, cones de altos~omos, material dante @ outras superficies desgestades em geral. 0 processo é usado para solder pages com espessura a parti de 1,5 mm até chapas com 300mm de espessure, porém néo é aplicével para todos 0s metaise ligas. Ele & largamente uszdo em agos carbono, agos estruturais de baixa liga © agos inoxidéveis © ainde alguns acos estruturis de ata resist8ncia, agos de alto carbono e ligas de niquel ‘As composigées de ligas que podem ser soldadas por SAW tém se expandido com a crescente disponibilidade de eletrodos e fiuxos. 8. Exerckis ePrtics de Laborato 2) uejustieatvas podem ser dadas para.a pequena ulizagso da soldagem arco submerso ro modo semiautomaico? DY Que fatores devem iniuncior na possibldade de uso de corrente alterada na soldagem sant ©) Por que hd necessidede de movimento do eabegote no semtide transversal dregs de soldagem quando se usam tithadores do juntas? 4) ste possiblidade de uiizagdo da técnica “narow-gep" com outros processos? Ousis? Por que? 1 i cee emesis Piste seem cee en eee oe lew ww & & ee oe wy we ee ewe ee oo www ©} Ove dticuldades podem existe para 59 estaitzar um arco de soldagem quando se usa tum eltrodo em forma de fa? Haveria nacessidade do uso de dspositvos especials pare Isso? 1) Quis as vantagens de se usarom erames tubulares ns soldagem a arco submerso? Por que aumenta © consumo de fuxo quando se sumenta 2 tensio do arco de soldagem saw? hl xperimente depositar cordées de slda com cerca de 25cm de comprimento sobre chapes de ago doce, com espessure de 10.2 12 mm, com diferentes parbmetros de soldagom. Por ‘exomplo, pode-se depositar tds cordbes com diferentes correntes, mantendo-se figs @ tenséo € a velocidede de soldagem. As correntes utlizadss devem ser compativeis com 0 idmetro do arame e o equipamento disponivis. A seguit mantendo fix @ corrente de soldagem, depositr outros cordées variando-soa tenso. Repeti vaiando a veloidade de soldagem, Observer 0 aspecto supericial do cord e suas dimensdes iargura@refoco) Se possivel, fazer corts transversais dos cordes, preparer macrograiss des segbes © Geterminer @ penetagio da solda. Anote suas observagdes e discus os resuitedos. orate Parimetros do soldagom Dimenades do cordéo Ne TGovente | Tense | Volocldade | Largura | Relorgo | Ponetragio a (Wh | emir) | (rum) | tenn) | (rmmd Didmetro do eletrodo: __ mm}, Dimenso do eletrodo :_ (mm) caPtruLo 17 ‘SOLDAGEM POR ELETROESCORIA E ELETROGAS A- SOLDAGEM POR ELETROESCORIA Fundamontos. ‘Asoldagem por eletroescéria(Electrosiag Welding ~ ESW)é um processo que produz ‘ coalescOncia de metais através da fusBo do metal de adigio e des partes a unit por meio do calor gerado pela passagem de corrente elética numa poga de escéria fundid. 0 processo 6 niciado pela abertura de um arco elétrco entre um eletrodo e uma pega ‘metalice. Um fundente ou fluxo de soldagem 6 entio adicionado ao arco, de mode que, uma ver fundido, forme uma camada de escéria que sirva como resisténcia elética e Droteje @ poze de fusdo contra @ contaminagdo pela atmosfera. ‘Quando a poga de escéria atinge um tamanho suficiente, o arco 6 extinto @a corrente elétrca ful através do eletrodo (ou eletrodos) e da escéria, gerando, por efeito Joule, calor Suficente para a fusdo dols) eletrodo(s)@ das superfices das pocas que serdo unidas. junta, gorimente de forma retanguar, 6 posicionada de modo que seu eo que apronrna- ‘damente na veical éformada poles pecas aunt e por um par de sapatas de cantenglo. ‘A medida que 0 metal de adigdo se funde, a junta vai sendo preenchida, até ser com- Pletada, num nico passe. O proceso & mecanizado @, exceto no caso de soldagem ‘ircunferencial,nio hé movimentagio das pecas depois deinciada @ soldagem. A Figura | mostra esquemeticarente 0 processo. Releos de almertapto Jwsaue elarose lovee tsi nc Pore se testo_| eatin nce ora densto oa de Base Keisa ® Fue dager per eetonséra (a asquamstics ob cote aera ‘A soldagem por elotroesoéria nfo exige a abertura de chanfros mas requer, por outro lado, evidadosa preparagao de junta, isto 6, a colocagso de prolongamentos de chantro ras pertos inferior e superior desta, de mado @ formar cavidades adequadas pera, res- jeetivamente, inicio e fim do processo © a colocagao ©, as vezes, a movimeracto das sapatas de contengdo, No ha perdas do material de adicdo, respingos, @ o consumo de fluxo é relativamente baixo. quando compacado & soldagem a arco submerso. © processo apresenta alta taxa de deposigSo, economia de energia e tempo em relegdo aos processos de soldagom a arco, deposicéo em passe tnico. resultando em ata produtividade. ‘Qusce no hi formacdo de descontinuidades de soldagem, como porosidades © inclusdes de escéria. A cistorgio angular 6 dasprazivel e a contracio vertical é minima. Goralmente, @ penetragéo no metal de base é relativamente elevada. A misture do metal de base @ ce adigéo fundides 6 homogénes devido 2o tluxo iquido causado por forgas tletromagnéticas e de conveccéo, Devido 3 alta nergia de soldagem geralmente usada (25 «400 kim, contra 0,4 25,0 kumm nos processos convencionais a arco), 0 metal depositado e @ zona termicamente afetada tondem a apresentar balxa resistEncia ao impacto, o que pode exigir cuidadosa ‘Selogao do metal de base e de adigéo elou tratamentos térricos pés-soldagem. que po- {dom iviabizar técnica ou economicamente o processo em algumes aplicagées. Quando ‘comperad com processos de soldagem a arco, a soldagem por eletroescéria apresenta basa taxa de resiriamento ‘Um balango térmico de uma sold eletroescbra tipics indica que aproximadamente ‘50% do calor gerado é absorvido pela pega, cerca de 25% & gasto para fusdo do eletrodo, © aproximadamente 10% do calor é ulizedo para superaquacer 0 metal fundido. A quan- tidade de calor extraido pelas sapatas de contengéo varia com a espessura des poras a soldare as concigdes de soldagem. Na unio de placas de ago com espessura de 90 mm, ‘menos de 10% do calor getedo 6 transferido as sapatas. No caso de placas mais finas, lentretanto, as sapatas refrigerantes tém uma panticipagéo mais significativa no bslanco térmico. Diversos modelos mateméticos podem ser utlizados para estimara distibuigéo ttidimensional das ternperaturas na escora, na poca de fusio @ nas peces, para predizer as dimonsées @ o crascimento dos gréos na zone termicamente afetade (2TA) Caso hajainterrupeao do process ao longo da unta, hd a necessidade de retrabalho do prepsragio e montagem da junta A soldagem ESW. epeser de sus imitacdo quanto 8 posigdo de soldagem, permite produrir unio de pecas estruturais, revestimento e recuperagao. Devido as suas carat terfstcas, tem grande aplicacéo na soldagem de chapas grossas e de pegas foriadas ou fundidas de grande porte. Na unigo de chaps, existe uma espessura minima e também ‘um comprimento minimo, sbaixo dos quais o pracesso nao évivel:Aitrature recomend a soldagem ESW pare espessures entre 90 e 300 mr. Quanto aos materais soldaveis, o processo por eletroescéria tem sido usado em agos~ -carbono e de baixa liga © agos inoxidéveis austentticos, sendo que em alguns eases hé necessidade de uso de tratsmentos téimicos pés-soldagem tos quipar © equipamenta bésico para soldagem ESW consiste de ume fonte de energia elétrice, um cabecote de soldagem, onde geralmente so colocados um alimentador de eramne © um sistema de movimentacéo, sepatas de contengéo, sistema do controle e cabes. Em ‘alguns casos, pode-se usar ainda um dispositivo para oscler ols} eletroda(s, dizendio-se fenido que a soldagem & balanceada ‘A soldagem por eletroescéria apresents duas variagbes bisicas: 0 método tradicional, ‘que utiliza um tubo-guia ndo consumive pare direcionero eletiodo, e o todo com tubo -Quia consumivel. No primeiro caso 0 cabecote de soldagom move-se progressivamente para cima durante a operago © no segundo este permanece estacionério na topo da Junta enquanto 0 tubo-guia Se funde. Em ambos os casos pode ou nao haver movimento das sapetas de contengéo, mas de mode geral este movimento é mais comum quando ‘50 use guia no consumivel. “Tubos-quia no consumivels so geralmente feitos am liga berlio-cobre devido 20 fato deste material manter resisténcia considerdvel a temperaturas elevadas. Eles so ferwoltos com ftaisolante para evtar curto-cicultas @ geralmente tém digmetro menor que 12 mm. Geralmente o tubo-guia consumivelé feito de ago compativel com 0 metal de base ‘9 6 ligeiramente mais comprido que a junta. Comumente tem digmetro extermo de 12, 216 mm e didmetro interno de 32a 4.8 mm. Didmetros menores sto necessérios para soldar segoes de espessura inferior a 19 mm. 219 280 Para soldas longas ¢ necessirio isoler 0s tubos-gula e para isso todo © comprimento do tubo pode ser revestido com fluxo au entao usar ends isolantes, espacados de 300 2 {450 mm, que padem ser mantidos em seus lugares por pequenos pontos de soldafeitos ro tubo. A cobertura de fixo ou os ans isolantes fundem e ajudam a abastecer 0 banho de escéria & medide que 0 tubo é consumido. A Figura 2 ilustra, esquematicamente, fessas duas variagbes Metal de Bese Yeoisa (GUIA NAO CONSUMIVEL GUA CONSUMIVEL fe ‘Wages da soldagem ES lesquemstcas) somomronecmecietcatmel | 281 ‘As fontos de poténcia so tipicamanto do tipo transformader-etifcador de tenséo cons- tante e capacidade nominal de 750 @ 2.000 Ae ciclo de trabalho de 100%. Sao similares fs empregadas na soldagem a arco submerso e a tenso minima om vazio deve ser 6DV. Fontes de corrente altornada sao utiizadas para algumas aplicagées. Na soldagem com mais de um eletrodo utliza-se em geral uma fonte de poténcia para cada um dele. 0 alimentador de arame & do tipo velocidade constante, similar ao usado om outros processos, como GMAW ou SAW e é usualmente montado sobre o cabegote de solda- ‘gem, Em geral uliza-se um alimentador independente pera cada eletrodo a ser usado. A volocidede de aimentagdo do eletrodo fica usualmenta ns feixa de 18 a 180 mis. Disnositivos de oscilagéo do eletrodo do necessérios quando e espessura da junta 46 maior que 60 mm por eletrodo, aproximadamente. A oscilagéo dols) tubols)guia do ‘letrode pode ser proporcionada por mecanismes com acionemento mectnico operedo or motes, tal como parafusa direcionador ou eremalhelta com pinnae. O sistema de osciiagdo deve permit ajustes na velocidade © amplitude do deslocamento @ do termpo de parada nos extremos. ‘As sapatas do contencao servem para conter o banho na cavidade de solda, acelerar 2 solcificagdo do metal uncido e moldarlaterelmente o contorno da junta. Séo feitas rnormaimente de cobre e refrigeradas a gua. Nométodo convencional, as sapatas normal. ‘mente acompanham o movimento de deslacemento vertical do cabegate de soldagem, durante a operagéo, enquanto que no método de guia consumivel ficam presas as peas or fxadores externos. A estanqueidade do conjunto pecas-sanatas pode sar melhorada com a aplicagéo de massa rfratéria, antes do inicio de soldagem. 0 sistema de controle permite ajustar as diversas varidveis de soldagem, como em outros processos, e pode formar um conjunto Unico ou estar cisperso pelos vérios equ ‘pamentas do sistema de soldagem, 0s cabos servem para conduzir corrente eltrica e devern ter didmetros compativeis ‘com as carrentes e distincias envolidas. 3. Consumiveis (Os consumiveis do processo eletroescéria S80 0s aletrodos, of fluxos e, no métoda de guia cansumival, os tubos-guia Os eletrodos podem ser arames sblidos ou tubulares. Na soldagem com eletrodos sblidos hd necassidade de se acicionerfluxo manualmante, de modo a manter a came da de escéra com caracteristicas adequadas. Isto é feito mais facilmente com o uso de arames tubulares. Os eletrodos t8m diametro normalmente entre 1,6 @ 4 mm @ estéo isponiveis com vérias composigbes quimicas, permitindo @ obtengéo de propriedsdes ‘mecdnicas numa ampla fai, (Os letrodos devem ser embalados de forma que se consiga uma alimentagéo uniforme €ininterrupta e so fomecidos em bobinas com peso entre 27 e 340 kg, num tamanho ‘adequado para completar toda a solda sem interrupgao. 262) tere meme ‘Acspeciticagso AWS A 525 trata especificamente de consumiveis para soldagem ESW de 0508 carbono e agos ARBL (alta resisténcia e baixa liga). Consumiveis para a solde- ‘gam SAW, FCAW e até mesmo GMAW, tratados em outras especficagées AWS, poder também ser utilizados. Geralmente sio foitos testes de qualficaco para se verificar 2 ‘adequabilidade de um ou outro consumivel para uma dada aplicagéo. (0 fluxos para soldagem ESW séo invariavelmente do tipo fundido em vez de aglo- ‘merados. A sua principal fungSo 6 produzir a escéria que serviré pare gerar 0 calor de soldagem e proteger o material fundido contra oxidagSo. Podem ainda ter outras fungdes ‘como refiner 0 metal de solda @ adicionar elementos de liga e nesse caso 0 controle da ‘digo de fluxo durante o processo ¢ muito mais ertico. Em geral, a escéria produzida or fluxos para soldagem por eletro-escéria tem maior resistividade que a dos fluxos utiizados em processos de soldagem a arco. As vezes um fluxo aglomerado de part- da, com condutividade térmica elevade, & utiizado para iniciar 0 processo e formar a 1poga de fusdo e em saguida um fluxo continuo de resistvidade elevade 6 adicionado. ‘A composigéo quimice tpica de um fluxo para soldagem ESW de agos baixo carbono é ‘apresentada na Tabela | ‘Tebola | Fluxo tipi para soldapom ESW do agos baixo carbono ‘Constitunte "Teor (% peso) 30, 3 a 2 oor, 8 A, 2% a0 6 190 0 ‘A esoérie formada pelo fluxo fundido deve conduzir corrente elética, gerar 0 calor necessério para a fuséo, proteger a regido da solda e as vezes adequar a composig&o {quimica do metal depositado, sendo necessério que apresente as seguintes caracte- risticas: + resisténciaeléticn: a seis deve ser condutora, mas com resistncia sufiientemente slovada para gers, por efeto Joule, o calor necessitio paras fus8o,assequrando a nfo tbertua de arcos durante processo. Uma escvia de resistncis elavada (ou condutvgade ‘eix) requererd menos corrente,reuttando em uma poga de fusto mais ria, o que geraré ‘uma menor penetrago no metal de base, Ea também permitid que o eletrodo penetre mais profundemente na poge. Por outro lado, uma escéra do bara resisténcie pode re- ‘querer meis corante, aumentando 8 temperatura do banho a6 0 processo se estabilizar ‘com extens6o mais cura do eletrodo.Enretanto, sea resistncia for baixa demais, poderd ‘corre formagio de arco entreo eletrodo oa superticie do benho de esc, especiamente ‘com tansbes mes elevadss, Esta condigfo ¢ agravade no caso de osctras que upresan- tem condutvidede fortemente crescente com 2 temperatura. Em termos de parémetros ‘operacionsis do processo, manor resistvidede da escéria pode resultar em tenses mais, ‘babes. sesso rosarmoscton AES ‘+ viscosidade: além de sua capacidade de gorar calor.» eseiafundida também deve tor ‘ides suciete pore provocarconvecgéo répida w boa creuloro,nacessérias para citbuit © calor aravds da junta. A Muir da oscriadepende princosimante de suas carectersticas Auimices eda temperatura de operagto. Viscosidadeelevads favorece a retangéo de esc tia © formagéo de inclusées de escéria no meta de sold e viscosidade muito baixa pode ‘permit vazamentos entre as pocas eas sapatas de contengio.. ‘+ densidade: dave ser menor que a do meta fund, de modo 8 sobrenadar na pose de {uso eafcutar a formagéo de incusbes de esc, + temperature de fus8o: 0 ponto de fuséo de esctria pode se inferior ou superior ao do ‘etal fundido. Por motivos econmicos, 6 deseldvel ue sea inferior. © ponto de ebulio {0s componentes deve ser superior & temperature de operagto, pare evar porda de ‘elementos « mudanca des cracterltcas da esctria durante o process. ‘+ estabitdace: 0 fax funcdo deve ser estivel numa ample alka de candies de operago. + destacabiidade: a esr dave ser facimente dastacvel das latorais de unt, ‘+ comportamento quimico: »escéra deve serrazoavelmenteinere, mnimizando as reagbes como metal fundido, a nfo ser as desaiveis, como desoxidagso et, + compatitiede metairgica: fralmente, 9 eso6ra deverd ser metalurgicementecompativel ‘com a lige sendo soldsde. Para soldas de aco, 08 fluxos gealmente so ume mitra do ‘6ridos. Fluoreto de Ccio (CaF,) 6 adicionado aos éxides ov siicatos bsics para prodzir ‘esistvidadee fider apropriadas. A viscosidade, 0 ponto de fusdo aressividede din ‘nuem com 0 aumento no teor de CaF, Adigbes de TiO, também reduzem a resistvidede, ‘enquanto que ALO, 8 aumenta. TO, também aument a vscosidede de esc, Aplcagbes. {especiais, ta! como controle de inclusées ou dessulluragio podem necessitar de adigdo {de compostos do torras rar. Em gera, a capacidede de desprendimento da escéra apés soificago do metal de soda ndo consti probloma maior ne soldagam ESW, mas aad ‘Ho de grindes quanidadee de TO, difoutars 0 romogéo seacbre enquante que auiyoes {de fuoretos a methoram. 0s fluxos séo normaimente constituides de xidos complexos de Si, Mn, Ti Ce, Mg, Ae fiuorta. Material refratéio, a base de alumina, é necessério para manter o contato Sapatameta do base, erimente na forma de massa moll. A clssifeagooslegso 38 para soldagem ESW ¢feita com base na compasigdo quimica e propriedades ‘mecdnicas do metal depositado, como em outros processos. ce © Neuioe Opamnitie ee ‘AS principais etapas de realizagdo de uma soldagem por eletroescéria so a preparecdo 4a junte, aberura do arco e formagio da cémada de escésia, enchimento da junta, fina lizagBo do processo e limpeza 283 ag gl eal nal wall Saal nal al a al ae Ae Rese Aee fae ee eee A preparagao da junta envolve diversas atividades que podem varir, dependendo do smétodo de soldagem utiizado, Os principals tips de junta que podem ser utlzados sto mostiedos na Figura 3. a _ se Gane at cuane Tf Junta crucitorme Sold de fete Figues ‘Tos do junta comune na soaegem per eatroescéce Os chantros usados so normalmente ratos, preparados por corte térmico elimpeza de camades de Gxidos. As pegas so posicionades com 0 oo de soldagem aproxima- ddamente na vertical. corm desvio maximo admissivel em torno de 10”. A separagso das pees na parte inferior da junta 6 normalmente de 3a6 mm menot que na parte superior, ‘compensando a contrag8o aue ovorre durante a soldagem. Depois do posicionamento, 880 montados prolongadores auxiiares de material de composicéo similar 8 do metal de base ou de cobre refrigeradas a Agua, que formarao cavidades apropriadas para inicio e fim de proceso, respectivamente nas extremidades, inferior e superior da junta. Estes prolongadores @ o material nelas contido séo removidos ‘ap6s a soldagem. Também é feita a montagem das sepatas de contengso. que podem ‘sr fas ou méveis, Na parte inferior da cavidade formada pelos prolongadares e metal cde base é montede uma chapa, chamada de chapa de parti, onde vai sr aberto 0 arco elétrico inicial. A Fiqura 4 lustra esquematicamente esta preparagéo. -soisurnermera facile [285 Aletes superiores ‘Aletasinferiores Chapa de partida owes ice de ua jrta gra sldapem SW Apés esta preparagao, ¢ feito o posicionamenta dols) tubds}-gula, Na soldagem con- vencionalo tubo guia é mantido de 50. 75 mm acima do fluxefardido eval se deslocando para cima, juntamiente com as sapatas de contengdo © o cabepote de soldagem, durante a operagéo. A velocidade de desiocemento deve ser igual a wlocidade de enchimento da junta, Simultaneamente, quando usado, 6 feito o deslocamento lateral do tubo-9uia, isto 6, 0 movimento de balanceamenta [Na soldagem com guia consumivl, o cabegote de soldegem parmanece estacionsio ‘cima da junta © 0 tubo-qula penetra todo o comprimente data, até fiear proximo da chape de partida. Depois cisso, feta @ abertura do arco, sinarmente ao que é feito na soldagem SAW, sobre 8 chapa de partida, e 6 adicionado fo de soldagem, em geral ‘manualmante, até que uma camada de eseétia cam espessure sufciente seja formads. 0 arco ¢ entéo naturalmente extinto, ¢ a geragéo de calorpassa a ser feita por efeito Joule, na camada de escéria, Com a fuséo dots) eletrodols},ajunta vai sendo preenchica, na pasig2o plana. Novas adigdes manus de fuxo dever ser feitas, de moda a manter mais ou menos constante 8 espassure da camads de escéria,eampensando as perdas por retengdo que normalmente ocorrem entre o metal de bese eas sapatas de contengéo. Esta etapa prosseque até que tode a junta seja preenchida eo nivel do metal de solda fique acima de supericie superior da junta, isto ¢, até que a deposigdo de metal passe 2 $2° {eta ne cavidade formada pelos prolongadores superiores, a cavdado do fim de processo. ‘Apassagem de corenteettice ea aimentagéo de arame stoineremsidase, apésa soliif- 220 total ca poca de fusdo. € elias remogao das sapatas de contencéo, dos prolongadores avxiliaes, co metal excedente ¢ da escorie retida,finalzandes solcagem, [Na soldagem circunferencial, as sapatas de contengéo se adaptam & curvature das pezas, que séo giradas durante a operagéo. Uma limitagao neste caso é que e operagéo ae Sonata ge levees eating ase prego wit) cat lsetase nada aide ae dgue Seite [adage eloge (esquerical sonueurerencina eras |289 0 arco eltrico ¢ aberto iniciaimente sobre uma chapa de partida, situada na parte inferior da junta, 0 calor gerado pelo arco funde 0 eletrodo e as superticies do metal de base. Uma poga de metal quido 6 formada sob o arco. Os} eletrodols) s8o aimentados: ‘continuamente ao arco 8 es sapatas de contencSo séo deslocadas para cima, medida que 2 junta vai sendo preenchida. A soidticago do metal depositado consolida a unio. 'Na soldagem com eletrodos sdlidos, @ protegéo & feta por uma nuvem de gés inerte. ‘tivo ou mistura,fornecida por uma fonte externa, gerlmente através de orficios adequados nas sapatas de contencdo. Na soldagem com eletrodo tubular @ protegéo é dada pela fina cemada de esobria produzid a partir do fluxo de soldagem contido no eletrodo, que bode ser suplementada por uma nuvem de gs, quando se empregam atames tubuiares, recomendados para uso com protegio gasosa, 2. Equi ‘© equipamento usado na soldagem elotrogés ¢ similar ao da soldagem por eletrowsciia ‘com guia néo consumivel, consistindo de um fonte de energa elética, um cabegote de Soldagem, onde geralmente so colocades um alimentador de arame @ um sistema de ‘movimentagéo, sepates de contencSo, sistema de controle e cabos. Em alguns casos, pode-se usar ainda um dispositivo pare osclar o eletrodo. Aciferenga bésica é a adaptagao {das sepatas para injoggo de gés protetore a fonte desta, quando aplicavel A fonte de energia usada & de corrente continua, com saida do tipo tendo constante, geralmente um tnsformador-retificacor ou motargerador ‘A fonte de gis protetor & constituida de um ellindro do gis ou misturae reguladores de presséo elou vazBo, como nos processos GMAW ou FCA. © eletrodo ¢ alimentado continuamente através de uma guia no consumivel. © movimento vertical da maquina de soldagem deve ser consistente com a taxa de eposigéo do metal de solda, Este movimento pode ser automético ou controlado pelo ‘perador de soldagam devidamente treinedo, (tubo guia usadona soldagem eletrogscifere das tochas de soldagem GMAW au FCAW basicamente em suas dimens6es, jf que 0 tubo.guia geraimente tem seu didmetrolimtado tem oro de 10mm, e polo manos parte deste deve Fcarstuado na cavidade da junta, Pode se opter pela injegdo de aés de protepio por um bocalcolocado na regiéo do tubo-guia, 3. Consumiveis Os consumiveis usados na soldagem EGW s8o os mesmos dos pracessos GMAW FCAW. isto ¢, eletrodos e gases de protacao. (0s eletrodes pare soldegem de acos carbono e agos de alta resisténcia e baixa liga sbo clasificados pela especificagio AWS A 5.26, e s8o divididos em séiidos e tubulares. (s arames sblidos séo idénticos aos usados no processo GMAW, com diémetro entre 1.6 4 mm, Os eletrodos tubulares também séo encontrados nesta faixa de diémetro @ sho classificados quento & necessidade de uso de protegio gasosa, composigéo quimica ‘e propriedades mecnicas do metal depositado. No processo EGW com eletrodos tubulares o fluxo intemo cris uma camada fina de ‘escéria entre o metal de solda e as sapatas, melhorando 0 acebamento da solda, Os processos de soldagam EGW com eletrodos tubvlares autoprotegides apresentam texas de deposigto mais elevadas que os eletrodos protegidos por aés. (Os gases usados s80 geralmente 0 CO, @ misturas 80% argénio e 20% CO, tanto com ‘arames tubulares quanto com arames séiidos. O proceso EGW com eletrodos sélidos pode solder pacas cujas espessuras variam de 10 a 100 mm. Os di8metros de eletrodos ‘mais utlizados estdo entre 1.6 6 3,2 mm. Técnica ria ‘As caracteristicas operatérias da soldagem eletrogés slo as mesmas da soldagem por ‘eletroescéria, com pequenes variagbes. A abertura de riz fice, normalmente, em torno de 17 mm, néo hé necessidade de uso de prolongadores de topo e de base quando es pecas tm espessura inferior @ 25 mm e apenas uma das sapatas de contengéo pode ser estacionsria, ‘Ariciagdo do reo 6 feita de modo convencional, como na soldagem GMAWN, sendo depois executados sjustes convenientes, de modo @ manter 0 processo estavele sob controle, As varidveis do processo eletrogés @ sua influéncia no proceso séo similares &s da soldagem por eletroescéria, com pequenas diferenges. ‘A tenséo do arco varia normaimente entre 30 @ 55 V, dependendo dos consumiveis usados, das dimens6es do eletrodo e da espessura das peces @ uni. ‘Aeextenséo elétrica do eletrodo ou “stickout” fica geralmente entre 60 © 75 mm para ‘letrodos autoprotegidos e em tomo de 40 mm para eletrodos com protegao gasosa, [Normelmente use-se oscilagso do eletrodo quando a espessura a soldar é superior 8 ‘30mm, com velocidade de oscilagSo de 7 a 8 mm/s, tempo de parada nes extremidades tentre 1.€3 5 @ distincia minima entre 0 tubo guia ou bico de contato e as sapatas de ‘contengde de 10 mm. __S-Aplicagios industrials [Asoldager eletrogés 6 mais usada na unio de chapas de agos carbono ou baixa liga posicioriadas verticaimente. Este situagéo& frequentemente encontrada na montagern de sntcsarmarnecin SE [291 estruturas robustas, como cascos de navios, tanques de arm: 7 t . fanques de armazenagem, vasos de presséo, ‘edficios etc. 0 processo pode ser aplicado a outros tipos de materisis soldéveis pelos Processes GMAW e FCAW. Em grande parte dos casos, a soldagem é feta no campo. Osmasmostpos dents como resto ES com oprecesto ESN mses Fiaue’poser serslddn com proceso EGW Nese rocens podem se Utada capes arene {ras, moves 0 ome fa oa ue move! depended de apogee posses ee 7 eae 2) Asolegom por elatonsoe um proceso de skogo aa? Eo ‘wogds? Justifique. ee nec acho ©) cu pugs va 6) Que meds podem se oma no seni dese mao eacdade sls, io de 0 ora raided sli ro ‘duzidas por eletroescéria? me Z 0 ‘Quois as vantagens de se usar arames tubulares na soldagem por oe Fes na soldagem por eletroescéria? ©} Por que baixos fetores de forma fovorecem afissuragfo a quente de: = 80 8 quente de sldes produzides por 1) Quai as vantagens de so usar osclago lateral do eletrodo? Pa ee ee rae nn Rt a £ t mee mo caPtruLo 18. ‘SOLDAGEM POR RESISTENCIA 1. Fundamentos A soldagem por resisténcia comproende um grupo de processos nos quais a unio de pogas metdlicas ¢ produzids em superficies sobrepostas ou em contato topo a topo, Polo calor gerado na junta através de resisténcia & passagem de uma corrente elétrica (cfeito Joule) © pela aplicagio de pressio, podendo ocorrer ume certa quantidade de fuséo na interface. Existem diversos processos de soldagem por resisténcia,tais como: ‘+ Soldagem por pontos (Resistance Spot Welding ~ RSW) + Soldagem por projegéo (Projection Welding - RP) *+ Soldegem por costua (Resistance Seam Welding - ASEW) ‘+ Soldagem topo a topo: + Por resistence (Upset Wetaing “UW + Porcenteamanto (lash Wekng FAW) * Soldogem por resistencia por aa fequencia (High Frequency Resistance Welding - HFRW. Estes processos so mostrados esquematicamente ne Figura 1. 200| owe uns processoe co sldagem por eslstéela esque) Soldagem pr (8 ports) eae, {Giprosto (elton a ope pr resin, (ltpo atop por eantlhemanto eta equBncin [Na sokdagem por pontos, a solda ¢ obtida na regi8o das peges colocadas entre um por de eletrodos, 6 vias soidas podem ser obtidas simultanesmente pela utiizagéo de ‘muitos pares de eletiodes. Na soldagem por projegao, o proceso é similar 80 anterior, sendo que a soldagem ‘corte em um local determinado por uma projegéo ou saliéncia em uma das pecas onde faxo de corrente é concentraco nos pontos de contato preestabelecidos. Duas ou mais soldes podem ser obtidas com um Unico par de eletrodos. Na soldagom por costura, uma série de pontos de solda consecutivos 6 feita, de modo @ produzir uma solda continue, por sobreposicdo parcial dos diversos pontos. Normal ‘mente, um ou ambos os eletrodos S80 discos ou rodas. que giram enquanto as pecas @ sorom unidas passam entro ols. Na soldagem topo @ topo por resisténcia, a cortente elétrce passa etrevés das faces das pecas, que sio pressionadas frente a frente, As pegas s80 prensadas uma contra @ ‘outa, por meio de um dispositivo de compresséo sendo em seguida submetidas a pas- ‘sagem de uma corrente de soldagem adequada. Poder ser soldados com este processo ‘materiais com seco quadrada, redonda, soxtavada ete. A Tabela | apresenta faixes de Corrente ecequadas pare e soldagem de alguns materials Tabola I~ Faiea do pardimotros do soldagom prética para alguns matoriis ‘Material Faixa de Corrente god To8 80 Aer? ‘uit 1508200 Ann? cotee 250800 ‘a prascbes neconeies oot ordam de 05.0 1.24ghan? Na soldagem topo a topo por centelhamento, ao contrario da solds topo a topo por resistBncia, em geral nio 6 necesséria nenhume preparagéo das supericies de contato. Neste processo as pegas sio energizadas antes de entrarem em contato, e suas faces ‘s8o aproximadas até que 0 contato ocorra em pontos discretos da superficie da junta, Metal Oxidode Al + Calor (kil Fe, eA ‘Fe 4AL0, 360 Fo an Fe AO, 200 Feo, 20 ae A, 0 300 20 acu Ao, 1210 3cu0 20 ecu 0, 1.060 A teacao SFe,0, + BAl-> SFe + 4AI,0, + 3.360 kcal (3.100°C) 6 uma das mais utiliza des €@ relac30 em peso é de trés partes de Sxido de fero pare uma parte de eluminio. A temperatura tebtica de3, 100°C ¢ reduzida por perdas de calor no cadinho e por radiago e polo auxiio de componentes néo reagents narmalmente adicionados4istura, para que se consiga temperatura de cerca de 2.480°C. Isto ¢importante, pois @ aluminio vaporiza 2.500°C. Por outro lado, a temperatura ndo pode ser muito babea, poisa escéria de alurinio (A\,0,) se solictica 2.040°C. Aditivos também podem ser usados pare aumentar a fidez baer @ temperatura de solidificago da escéria, Caso necessério,€ possivel adicionar elementos de liga 20 metal de adicéo, para melhoria das propriedades mecénicas. ‘As vantagens da soldagem aluminotérmica séo a flexibidade para soldagem ho campo, 0 tempo de execu que é pequeno, dispensa o uso de energiaelétrica @ 0 uso do equipamentos, complexos, as soldas podem sor fetas com as pogas praticamente fem qualquer posigo, desde que a cavidede do cadinho tenha paredes suficienternente verticais para 0 metal escorrer rapidamente. As desvantagens so a nocessidade de cuidados especiais quanto & seguranca do opefadore do local, anecessidade de moldes especticas para cada aplicagéo e necessidade de um pré-aquecimanto. SELLERS SSKSSHRHKOHKHEORPEHSHHKEKVKHKDIIIISG ere sere sere erre cers rere ere errr ere carne resco Seer reer eett aereg veretrec oe ar eee gece mesenger 226) Seemann 4.2 - Equipamentos: (©equipamento necessério para a realizagdo deste proceso constitui-se deum molde ‘especifico pare daterminada aplicago, que 6 feito de areiarefratéria e de um cedinho ‘que é colocado acima do molde e onde ocorre a reago. O molde dave ter saidas pare ‘gases e permitir que o metal escorra sobre a érea a ser trabathads, ~ Consumiveis, (Os consumiveis para 0 processo sio 0 bxido metilico @ 0 aluminio em pé, ambos ‘com uma granulometria edequads. Em alguns casos utilze-se fero-ligas para se obter melhores propriedades mectnicas 4.4 — Téeniva oporatéria Para se ter uma solda com qualidade so necessérios alguns culdados importantes. {As pegas devem estar impas e alinhadas, sendo o alinhamento crtico neste processo. {A separagéo entre as pecas a serem soldades é estimada empiricamente por A {A 3 s (ay a onde S é seperagto entre as peas, ¢A & érea da segSo transversal, erm mm? ‘A colocagto do molde retratério com 0 formato dae pegas 2 unr 6 ums operagio tra- bbalhose @ normalmente use-se pré-aquecimento por magarico do molde e de pega para prevenir fssuragéo. A reagéo que ocorre no cadinho colocado acima do molde deve ser ‘acompanhada, de modo que tod o metal fundido escorra para dentro do molde ea escéria, que 6 ms love, flutue acima do metal, ficando retida no cadinho. Apés @ solificegao, ‘o molde deve ser tetirado e faz-se a remogdo de rebarbas manual ou mecanicemente, usendo esmerihadeira, 45 — Aplicagées industriais ‘As principsis aplicagSes da soldagem sluminotérmica so a uniéo de trihos em fer- rovias, soldagem de cabos @ fos elétricos, soldagens de barras de reforgo @ para trata- mento térmico de soldas, onde somente 0 calor da reagéo 6 aproveitado. Atualmente ‘ela ver sendo usade também na indistia naval e construgéo civil, na unio de barras © fem repares. as rcs se | 5. Soldagem a Frio 51 ~Fundamontos 0 processo de soldagem a fri (Cold Welding - CW), também conhecido como solde- ‘gem por pressio, ocorre pel forte pressionamento de poses lsase poidas, uma contra 2 out, 8 temperatura ambiente. A unio baseia-se na elminagdo da interface entre eqas, pola quobrae expulsdo das camadas oxidadas econtarinadas das supertcies em fontat, A quabra expde as supericies internas dos metas aserem soldados, fcitando ‘contato entre elas egerando forges interatémices suficientes enacesséras para formar 4 80lda. A unis 6 feitano estado s6lido © custo do processo pode ser relatvamente elevado, pois depende do nimero de pegas a unir e do equipamento necessério. A maioria das aplicagdes ¢ para a unido de mmaterias néo ferrosos. 5.2— Equipamantos (© equipamento necessério para a soldagem e frio inclui um sistema mecnico ov servo-hidrdulic para @ aplicagso de presséo, de um sistema de controle e um dispositive para polr as pagas. 5.3 Técnica operatéria Existem varias técnicas para a soldagem a fro e o processo pode s deformagéo, por expulsdo, por extragio e por rotacéo. [Na soldagem em juntas sobrepostas, 25 duas chapas s80 sobrepostas @ a diregio que 0 material deforma 6 perpendicular & diregéo de aplcagdo de presséo. A espessura sofre uma redugdo e a junta é formads. A pressio pode ser aplicada de forma mecinica ou hidréulca Na soldagem de topo as extremidades de duas berras metdlicas de didmetroiguais ou Aferentes so unidas com iterferéncia, As duas barras so colocadas num disposi ov ‘équin que tem grampos apropriados e a forga de compressio ¢ aplicada exialmente, causando uma expanséo das superfcies em contato. As barras sio mantidas unidas até {que o recalque das pegas seja alcangado, em um comprimento pré-defnido. ‘Asoldagem por amassamento 6 utiizada quando necessita de urn tamanho determinado interna e exteramente. € uma técnica usade para metais no fertosos(cobre @ alumi}, cecutado por 330] errr 5.4 ~Aplicagbes industriais Este processo 6 usado em aplicagSes espectficas e 0 custo de desenvolvimento de Lum produto &, em geral, muito alto. Sua principal aplicagao ¢ a unio a fio de metais ‘no ferrosos, partcularmente cobre e aluminio. Uma aplicagéo tipica deste método é fabricagio de congeladores de alumino. ‘Soldagem por Ultrassom 6.1 -Fundamentos \ ‘A soldagem por ultrassom produz @ unio de pegas pela aplicagéo local de ener- ‘la vibracional de alta frequéncia, enquanto as pecas a serem unidas so mantides sob presslo. A presséo é aplicada perpondicularmente as superices ea vibragéo ultrassOnica induz forgas de cisalhamento de alta frequéncia. Quando estas forgas ultrapassam olimite de escoamento do material, deformagaes locais ocorrem. As forgas de cisalhamento de alta requéncia quebram e removem os contamindintes superfcias e produzem a ligago superficial dos metas. A vibracéo induzida 6 parole & superficie das peges e aunido se dé por equecimento e deformacio plastica das superticies em contato. 6.2 Equipamentos (© equipamento necessério para @ soldagem inciui uma fonte de energiaelétrca, um transdutor, para transformacéo da energiaelética e vibragéo mecénica e um sonotrodo, ‘que é uma ferramenta ressonante para ampiicagéo do ultrassom, cujo tamanho éinverse- ‘mente proporcionalfrequéncia operacional, ¢ ur mecanismo para aplicagéo de presséo. Em geralutlizam-se altas poténcias e baixas frequéncias. ‘A fonte de potncia dotermina a frequencia das vibragées. Um sina elétrico de alta frequéncia 6 aplicado num transdutor @ a energia elétrica 6 convertida em vibragées, ‘mecdnicas. As vibragSes sfo entéo ampliadas pelo sonotrodo e transmitidas & pega. ‘As pegas sio colocadas entre o sonotrodo @ a bigoma (suportes da méquine), € ‘oscilam superfiialmente em frequéncias usualmente entre 20 e 40 kHz, durante 0 tempo de soldager. mee rossi [331 '3~Téenica operatéria ‘As vatiéveis bésicas do processo de soldagem por ultrassom séo trés: a amplitude 4a vibragdo, a forga aplicada (pressao) e 0 tempo. Deve-se fomnecer energia suficiente Dara romper as camadas de Sxidos e promover deformacéo superficial. criando condi- 366s para a formacéo de ligagbes atémicas. A poténcia 6 uma fun¢éo da amplitude da ‘ibragdo, da forga aplicada (prensa preumética) e a energia fomecid & proporcional 20 tempo de soldagem. 4:4 ~ Aploagées industrials Este processo tem sido usado em uniGes de metais ndo ferrosos diferentes sem @ utilizagSo de consumiveis, com um tempo de soldagem relativamente baixo (inferior a am segundo), baixo consumo de energia e quase nenhumea dissipago de calor e ainda 18 unigo de plésticos e na fabricago de embalagens hermétices, ‘Algumas aplicagées industais importantes s8o a fabricagdo de juntas de transigso cobre-aluminio nas bobinas do motor de arranque de automéveis @ outras unides de fos ‘létricos automotivos come @ soldagem em conjunto de fos elétricos em cabos de fta \FFC); soldagem de fis de grande bitola e de moltiplos fios em terminais. ‘Os meteis mais adequados para a soldagem por ultrassom so os metals néo ferrosos como cobre, aluminio e suas igas. Materais contendo chumbo, zinco e estanho no 880 ‘ecomendados para serem soldados, pois estes elementos atuam como lubrficante, ‘rinimizando a abraséo exigida para realizago da soldagem, ‘Soldagem por Laminagéo 1.1 —Fundementes ‘A soldagem por laminagéo 6 um processo realizado no estado sélide e produz a unio de peges metélicas por aquecimento e deformagéo superficial pela aplicagdo de presséo através de rolos laminadores. Os metais soldéveis por este processo devem apresentar uma ductilidade elevada para serem plasticamente deformados de forma localizada, sem apresentarfratura. ee gece aera eee aaa eee eee eae aga eee eee eee areca eae Gee ere ees reses i [993 3. Exericos Na soidegem por aminagto conwenclonal utizam- 2) Expique os dos métodos do frneciment de energie uiadosnasolagem por Fee,

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