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tte donumetonDeeAS OBRAS Obes aden rade Coavenpo de Condom dae (MINUTA) CONVENCAO DE CONDOMINIO RESIDENCIAL ELDORADO SAO CARLOS - SP O CONDOMINIO REGULAR-SE-A PELAS DISPOSICOES DA LEI 4.591 DE 16 DE DEZEMBRO DE 1.964, POSTERIORES ALTERACOES E, ESPECIALMENTE PELA PRESENTE CONVENCAO. CAPITULO L. DA DISCRIMINAGAO DAS DIFERENTES PARTES. Artiga 1°. © empreendimento imobiliério denominado CONDOM{NIO RESIDENCIAL ELDORADO, constituido de um condominio em um plano horizontal, implantado sobre um terreno dividido em unidades auténomas com areas de uso comum e areas de uso exclusivo destinadas a futuras edificagdes de moradias unifamiliares a serem erigidas por seus respectivos condéminos em conformidade com a Lei Federal 4.591/64 combinada com o Decreto-Lei 271/67, compreende partes destinadas a saber: a) partes de uso e propriedades comum; ) partes de propriedades ¢ uso exclusiva; Artigo 2°, So partes de propriedade comum ou partes de condominio aquelas assim definidas nas disposigdes do artigo 3° da Lei 4.591 de 16 de Dezembro de 1.964, aplicdveis ao empreendimento, ¢ todas aquelas que por sua natureza ou fungdo sejam de uso comum, especialmente as Areas do solo denominadas “areas comuns” € respectivas obras de urbanizagSo e infra-estrutura constitujdas sobre as mesmas reas, obras estas denominadas “‘edificagSes”, destacando-se do conjunto das reas comuns as seguintes: a) as vias de circulagio comum interna do empreendimento, incluindo seu leit carrogiivel e respectiva pavimentagdio, os equipamentos, materiais ¢ indicagdes de sinalizagdo para pedestres e veiculos, a faixa destinada a passeio de pedestre ¢ as guias e sarjetas; ) as portarias do empreendimento, compreendidas as instalagdes da administragao, almoxarifado, portdes ete, 0 centro de convivio, quiosque, churrasqueira, piscina para adulto / infantil, estrutura metalica para fixagdo de placas do aquecedor solar, Cine ocmeioDHeAS OBRASObt om ndanen76_ Endo Cuneo de Contam doe reservat6rios d’agua, vestidrios, depésitos, mini campo de futebol, quadras e equipamentos esportivos, muros e gradis; ©) as instalagdes gerais destinadas 4 coleta e drenagem de éguas pluviais; d) as ligagdes-tronco destinadas a distribuigao de Agua, desde o ponto de captagdo até o ponto de intersecedo com as ligagdes em cada unidade auténoma; ©) a rede interna de canalizado de esgoto, localizada entre 0 ponto de ligagtio das, unidades auténomas aos pontos de ligagio com a rede publica; f) a rede de energia elétrica e de iluminagio, com fios, tubos, postes, condutores, Tumindrias e todas as demais instalagdes compreendidas e localizadas nas areas de ‘uso comum retro referidas; 2) os jardins toda vegetacdo localizada em dreas comuns e seu respectivo sistema de irrigagao; h) o equipamentos e instalagdo de seguranga que 0 CONDOMIN(O no futuro resolva adotar; i) sistema de recalque de esgoto; j) lagoa de retengao de dgua de chuva; k) adutora de agua potivel; }) rede de guas pluviais, inclusive bocas de lobo. Enfim, tudo o que sirva para uso comum, conforme se vé no Memorial Descritivo do empreendimento, 0 qual acompanha 0 presente instrumento, tornando-se ambos doravante pegas inseparéveis, bem assim tudo o mais que no futuro vier a ser adquirido ou implantado pelo CONDOMINIO. Artigo 3°. Sao partes de utilizagio e propriedade exclusiva, as fragdes do terreno destinadas futura construgho de moradias unifamitiares pelos condéminos, todas perfeitamente descritas ¢ caracterizadas no Memorial Descritivo do empreendimento supra referido. CAPITULO II. DO DESTINO DAS DIFERENTES PARTES. Artigo 4°. As dreas de uso comum, destinam-se aos fins compativeis com a sua natureza, com a morai ¢ bons costumes. Artigo 5°. As dreas de uso exclusivo destinam-se exclusivamente a futura construgao de moradias unifamiliares, sendo vedado seu uso para qualquer outra finalidade. Citterio Dee AS OBRAS Oat meta 7_EMontsConyn de Condomina de CAPITULO Il. DO MODO DE USAR AS AREAS COMUNS. Artigo 6°. As partes comuns serio utilizadas de conformidade com o seu destino € ainda de acordo com o que dispie esta convengio e 0 regimento interno do condominio, que estabeleceré normas sobre 0 uso das mesmas, Artigo 7°. Cada condémino podera usar ¢ fruir das utilidades proprias das partes comuns, desde que no prejudique igual direito dos demais condéminos, nem as condigdes materiais ¢ 0 padrio de cada uma. Paragrafo Unico. Ao transitar com veiculos automotores no interior do condominio, o condémino deverd observar rigorosamente as normas do Cédigo Nacional de Transit, sujeitando-se as penas previstas, devendo ainda: a) no transitar com velocidade superior & 30 (trinta) quil6metros horérios; 'b) fixar no vidro péra-brisa dos veiculos o craché ou outro equipamento de identificagfio do condémino ¢ de sua respectiva unidade auténoma, de forma a ficar visivel para os funciondrios da portaria do Condominio; 6) nfo emprestar, nem ceder o referido craché a terceiros; 4) comunicar imediatamente ao sindico a perda ou extravio do craché; CAPITULO Iv. DOS CONCEITOS. Artigo 8°, Ficam desde ja definidos os conceitos utilizados na presente Conveng30 de Condominio, seguintes: Condémino ~ o titular de direitos sobre a unidade auténoma; Condominio — 0 conjunto que inclui todo o terreno sobre 0 qual se realizou 0 empreendimento, a respectiva infra-estrutura, as futuras moradias que forem construidas pelos condéminos em suas areas de uso exclusive, bem como a comunhio dos direitos de propriedade da massa Condominal. Ocupante — toda pessoa que se encontrar em dependéncias internas do condominio, que no sejam condéminos ou funcionarios em servigo; Edificagdes — todas as obras da infra-estrutura que servem 0 condominio; Conselho de Administragdo — 0 grupo de pessoas, formado pelo sindico, pelo sub- sindigo e pelos membros do Conselho Consultivo, todos adiantes referidos; Unidade Auténoma ~ fragao de terreno composta pela area de uso exclusivo, a drea de uso comum e das edificagdes a ela atribuida na sua exata proporedo do todo; CitentcureonDaeOBRAS Obra sden6_EMondsCeaveg de Comino de Area de Uso Exclusive — fragio de terreno destinada a futura edificagdo de residéncia pelo condémino proprietério de unidade auténoma, edificagio esta subordinada a esta convengio. Area de Uso Comum ~ fragdo de terreno destinada a edificagdo da infra-estrutura do complexo condominal para uso comum de todos de unidades auténomas, uso este subordinado a esta convengdo e 0 futuro regimento interno. CAPITULO V. DAS OBRIGACOES. Artigo 9°. Constituem obrigagdes de todos os condéminos: a) guardar 0 decoro e respeito no uso das coisas © partes camuns, nao as usando, nem permitindo que sejam usadas, para fins diversos daqueles a que se destinam; b) no promover ou deixar que se promovam no condominio, atividades ruidosas, de modo 4 perturbar os demais condéminos; ©) no deixar yeiculos estacionados sobre 0 passeio de pedestres ou em areas comuns, senio em locais permitidos. No caso de fornecerem aos empregados do condominio cépias das chaves dos veiculos, nenhuma responsabilidade poderd ser imputada a0 condominio, cabendo-Ihes ainda o énus por danos eventualmente causados; 4d) no estender roupas, tapetes ou similares de forma que se tornem visiveis do exterior; €) nao langar quaisquer objetos sobre as reas comuns; ) nfio colocar lixo, detritos, etc., senfo nos lugares a estes indicados; g) néo estacionar vefculos nas areas de uso exclusive, salvo apés edificagao de residéncia e perfeita determinagao dos espagos destinados a este fim; hh) no usar as unidades auténomas para a guarda ou colocagdo de objetos que possam prejudicar, de qualquer forma, a higiene, 0 decoro ou o perfeito funcionamento © conservagdo do condominio, bem como aqueles que possam perturbar 0 sossego dos demais condéminos; i) no cotocar ou deixar que se cofoquem nas éreas comuns do condominio, materiais de construgdo ou de instalagdo, sejam de que natureza forem, salvo com expressa autorizagio da Administragio; ‘p) ndo utilizar para servigos particutares os funcionérios do condominio; k) ndo manter nas unidades auténomas substincias, instalagdes ou aparelhos em condigies precérias, suscetiveis de causar dano ou perigo a seguranga do condominio, ou incdmodo aos demais condéminos; }) nfo instalar, nem deixar que se instalem, aparelhos que possam acarretar sobrecarga de energia elétrica ou causar interferéncias, seja de que ordem for, ou que possam, de qualquer maneira afetar a seguranga, tranqUilidade e 0 bem estar coletivos es dams 0 AS OBRASIObrs em aden L_Edods\Caregh de Canine m) no manter nas reas de uso exclusivo quaisquer animais, inclusive aves, salvo nos casos em que a sua reduzida quantidade e as favordveis condigées de higiene afastem os incdmodos inerentes a esta pratica. Nao sera permitida a presenga de cachorros € outros animais nas vias de circulagdo e nas demais areas de uso comum, salvo se na companhia de seus donos e devidamente amarrados por guias ¢ coleiras ou aparato similar; nn) ndo estacionar tratores, maquinas ou veiculos de grande porte, tais como Gnibus caminhdes, ou outro a este equiparados, em areas de uso comum ou privativo, nem deixar que se estacione, sendo quando devidamente autorizado pela Administtagao; 0) nao praticar, nem permitir a recreagdo ou realizagdo de jogos infantis nas dreas comuns, salvo em locais préprios; p) comunicar imediatamente ao sindico a ocorréneia de quaisquer danos em areas de uso exclusivo ou areas de uso comum, decorrentes de atividades em sua unidade auténoma; 4) permitir 0 ingresso em sua drea de uso exclusive das pessoas encarregadas da administragio do condominio ¢ demais pessoas credenciadas, quando se tore necessirio 4 inspego ou realizado de trabalhos de interesse do condominio, tais como relativos & estrutura geral do condominio, a seguranga, ou ainda, a realizagéo de reparos, como 0s atinentes & instalagdes, tubulagdes e ligagdes tronco; 1) contribuir para as despesas do condominio, de acordo com 0 que se estabelece nesta convengdo, ¢ com 0 que ficar deliberado nas assembléias gerais do condominio, bem como recolher 0 IPTU ¢ demais tributos que Ihes competirem em face das respectivas éreas de uso exclusivo e das fragdes correspondentes nas partes de propriedade comum; s) contribuir para as despesas com obras determinadas pelas assembléias gerais, na forma e proporgao fixadas; 1) agir, imediatamente, como se membro da administragaio do condominio fosse, na auséncia destes, em emergéncias que impliquem em decisdo urgente, por fatos que estejam afetando, ou na iminéneia de afetar, prejudiciaimente 0 condominio; u) no iniciar os trabalhos de construgo de residéncias sobre suas respectivas areas de uso exclusivo, sem antes submeter os projetos a orientagéio do CONDOMINIO, na pessoa do Sindico, e posterior aprovacao da autoridade municipal competente. O Sindico instituira uma Comissio de Obras, de cardter opinativo, que examinara emitiré parecer sobre os projetos em aprego, Somente sero liberados os projetos que observarem as restrigdes edilicias e urbanisticas, legais ¢ convencionais, aplicdveis ao CONDOMINIO; Pardgrafo primeiro. Os condéminos responderio civil e/ou criminalmente por atos que pratiquem com violagdo das disposigdes da presente convengdo, seja por dolo ou culpa. es dios DIAS OBRASIOba et sme IT_EMandsCnvet Coad doe Parigrafo segundo. O condominio no responde por eventuais prejuizos decorrentes de atos ilicitos, nas unidades condominiais, tais como furtos, roubos, seqiiestros, etc Artigo 10°. Aplicam se aos detentores das unidades autOnomas, a qualquer titulo, todas as disposigdes desta convencdo relativas a0 uso, fungdo ¢ destinagdo das mesmas, ficando sobre a responsabilidade dos respectivos proprietarios as infragdes cometidas. Artigo 11°. As disposigées deste capitulo deveriio estar contidas de forma explicita, ainda que suscintamente, no regulamento interno do condominio, a ser afixado na portaria e distribuido por cépias a todos os condéminos mediante protocolo assinado. Parégrafo Unico. O regulamento interno dispora necessariamente sobre 0 hordrio em que seré permitido o ingresso e permanéncia de: vendedores, entregadores, trabalhadores contratados, veiculos de cargas e mudangas, agentes dos correios, representantes de érgios piblicos como companhia de energia elétrica, Prefeitura Municipal e outras. Artigo 12°. Os condéminos poder compelir ou ser compelidos a respeito das obrigagdes contidas no Artigo 9°, através de aco cominatéria propria e também 0 sindico tera poderes para, dentro de sua competéncia, pleitear através de vie judicial a pratica ou a abstengdio do determinado ato. Parigrafo nico. Sem prejuizo do disposto neste artigo, 0 condémino faitoso seré punido através de pena pecuniaria que lhe seré aplicada pelo sindico que, na esfera de sua competéncia, examinard a gravidade da falta © aplicaré a pena a ela correspondente a até 01 (um) salério minimo, com recursos no prazo de 15 dias & Assembléia Geral Extraordinéria, que tera poderes para cancelar ou reduzir a pena. CAPITULO VI. DAS ASSEMBLEIAS GERAIS Artigo 13°. As resolugdes dos condéminos serio tomadas em Assemblgias Gerais, ordinarias ou extraordinarias. Artigo 14°. A primeira Assembléia Geral Ordindria, que instalara 0 condominio deverd eleger 0 Conselho de Administragao, formado por: a) um sindic« b) um sub-sindico; ¢) um conselhio consuttive; Cate dscns AS OBRAS Obra anes EMandsC oe de Cando Além das demais atribuigdes que seguem: 4) decidir sobre a remuneragdo dos membros do Conseiho de Administragio, adiante referido: €) discutir e aprovar a proposta orgamentaria para 0 exercicio ¢ a forma de pagamento das despesas de condominio e sua arrecadago, bem como fixar a quota para o fundo de reserva; ) tratar de assuntos gerais compreendendo necesséria e obrigatoriamente a discussio sobre a conveniéncia ow nao de contratar terceiros para administrar 0 condominio, bem como para integrar 0 Conselho de Administragao; g) claborar ¢ aprovar o Regulamento Interno do Condominio, contendo a descri sucinta da presente convengao ainda todas as demais disposigdes que se tornem pertinentes ¢ necessarias nomeadamente, contratagiio de funcionirios, determinagao de horarios para carga ¢ descarga ¢ outras atividades, como timpeza das areas comuns, poda de drvores, manutengio de animais no condominio, ¢ tudo quanto for de interesse do condominio para o seu perfeito funcionamento, h) deliberar sobre a substituigo do sindico ¢ ou o sub-sindico, quando ausentes, em situago que imptiquem em atos de sua competéncia; Parigrafo Unico ~ Caso o tempo seja exiguo para a tratativa dos assuntos relacionados e seja inconteste a impossibilidade de continuar os trabalhos, a sesso poder ser suspensa por decisiio da maioria, para seu prosseguimento em ocasiéo que julgar oportuna, dentro de dez dias, desde que marcados dia hora para a sua realizagdio. Artigo 15°. Uma vez instalado 0 condominio, ser de competéncia das Assembléias Gerais Ordinarias, as quais deverdo ser realizadas no prazo de trés meses apés 0 encerramento do exercicio financeiro, além do inserto nos itens a, b, ce d do artigo antecedente: a) discutir e votar 0 relatério das despesas para o exercicio em curso b) discutir ¢ votar 0 relatorio de contas do sindico, relativas ao exercicio findo; ¢) examinar e decidir as questées que lhe forem propostas, em item especifico da Ordem do Dia ou Assuntos Gerais, conforme 0 caso. Artigo 16°. As Assembléias Gerais Extraordindrias deverio ser realizadas de acordo com 0 disposto no Artigo 25 da Lei 4.591 de 16 de Dezembro de 1.964, j4 referida nesta convengio. Artigo 17°. As Assembigias Gerais, ordinérias ou extraordindrias serfo realizadas em local que for previamente determinado pelo Conselho de Administragao cujas despesas de realizagio tais como aquisi¢ao de materiais e outras serdo suportadas pelo condominio. (Meus decane DAS OBRAS Obes em andes 1_ldendoCennn de Codomino oe Paragrafo primeiro. As assembléias gerais serio convocadas pelo sindico ou por 1/4 dos condéminos do condominio. Pardgrafo segundo. As convocagdes indicarfio 0 resumo da Ordem do Dia, a data, horario ¢ local da assembléia. Parigrafo terceiro. As convocagées das assembléias gerais ordindrias serdo acompanhadas de cépias do relatério e contas do sindico, bem como de proposta do orcamento previsto para o exercicio respectivo. Pardgrafo quarto. As convocagdes sero promovidas na forma de Edital publicado em Jomal de circulagao diéria no Municipio de Sao Carlos, no minimo de 2 vezes e em dias consecutivos. As publicagdes deveriio ser fixadas em local visivel na portaria do condominio, sem prejuizo de outros meios de divulgagio que 0 sindico entender conveniente. Pardgrafo quinto. As convocagdes serdo feitas com dez dias de antecedéncia, no minimo, podendo as Assembléias Gerais Extraordinarias ser convocadas com prazo inferior, desde que com comprovada urgéncia. Artigo 18°, As Assembléias serio presididas pelo sindico, sub-sindico ou por qualquer pessoa por estes indicados ou por qualquer condémino que seja aciamado cumprindo ao presidente escolher entre os presentes o secretario, a quem incumbira lavrar a ata dos trabalhos em [ivro proprio. Paragrafo unico. As Assembléias se instalario, na primeira convocagdo com a presenga de metade mais um dos condéminos e em seguida convocagio, trinta minutos depois, com qualquer nimero de presentes, Artigo 19°. Somente serio computados em qualquer deliberagio 0s votos dos condéminos que estiverem quites com todas os pagamentos relativos as contribuigdes devidas ow muttas que Ihe tenham sido impostas, Artigo 20°. Nas assembléias, as deliberagdes serdo tomadas por maioria simpies de votos dos presentes, ressalvado o disposto no Parégrafo Primeiro deste artigo. Pardgrafo primeiro. nas assembléias serd exigida: a) maioria absoluta dos votos totais do CONDOMINIO para qualquer alteragiio desta convengao; iad curio Dee AS OBRAS bes em adamant 76_Elerd Conve de Commie Se b) unanimidade para aprovar modificagdes atinentes ao aspecto fisico das partes de propriedade comum do CONDOMINIO, mesmo que aprovadas pelas autoridades competentes; Pardgrafo segundo. Fica ressaltado que os prédios destinados 4 administragao, almoxarifado © centro de convivio do CONDOMINIO foram edificados em alvenaria estrutural, exiginda, portant, em caso de alteragao do projeto original, prévio exame e aprovagao de profissional habilitado. Artigo 21°. E Jicito 0 condémino fazer-se representar nas Assembléias Gerais por procurador, com poderes especiais, condémino ou néo desde que nao seja o préprio sindico ou membro ligado administragio do condominio e desde que esteja 0 mandatério munido do competente instrumento de procuragéo com firma reconhecida, Se a unidade auténoma pertencer a varios proprietérios, o mesmo se dara, neste caso, elegendo estes 0 cond6mino que os representard. Pardgrafo primeiro. O dispositive no presente se aplica igualmente quando a unidade aut6noma estiver locada, arrendada ou por qualquer outro titulo, na posse de terceiros. Pardigrafo Segundo. Seri admitido que um mesmo procurador represente mais do que um condémino nas Assembléias. Paragrafo terceiro. Caso o mandatirio tenha poderes para representar mais de um condémino, devera no inicio dos trabalhos da Assembléia Geral, indicar ¢ declarar ao presidente da mesa a quem esta representando no ato. Artigo 22°. A cada unidade auténoma do empreendimento cabera o direito & um voto nas Assemb{éias Gerais. Artigo 23°. As deliberagdes tomadas nas Assembléias Gerais serio obrigatérias a todos 0s condéminos, independente de seu comparecimenta ou voto, cabendo a0 sindico executé-las e fazé-las cumprir. Artigo 24°, Dentro de oito dias que se seguirem a reatizagdo da assembicia, 0 Sindico afixard na portaria do condominio, em local onde possam ter acesso os condéminos, cépia da ata registrando as deliberagdes da assembléia. Artigo 25°, Das Assembléias Gerais sero lavradas atas em livro préprio, aberto, rubricado e encerrado pelo sindico. Os condéminos presentes que tero sempre 0 direito de neles fazer constar as suas declaragées de voto, quanda dissidentes, assinarao o livro de presenga. Cina dosunethDoc\AS OBRASOb tn ndameT6_EldrdCanene be Contam doe CAPITULO VIL. DA ADMINISTRACAO DO CONDOMINIO. Artigo 26°. A administrago do condominio caberd ao Conselho de Administragio, assim constituido: a) por um sindico; b) por um sub-sindico; ©) pelo conselho consultivo, este formado de trés membros; Pardgrafo inico. Os membros do Conselho Consultivo sero eleitos em Assembléia Geral Ordinéria, para mandato com periodo de dois anos, permitida a reeleigao, Artigo 27°. Ao sindico compete: a) representar 0 condominio, ativa ou passivamente, em Juizo ou fora dele, em tudo que se referir a assuntos de interesse do mesmo, podendo para tanto constituir advogado, legalmente habilitado, outorgando-Ihe poderes com a cléusula ad-judicia € outros que se fizerem necessarios; b) impor aos condéminos as multas estabelecidas nesta convengio € nas leis aplicdveis a matéria; ¢) ordenar reparos urgentes, adquirindo © material que for necessério a seguranga € conservagio do condominio, prestando as contas respectivas ao Conselho Consultivo e a Assemblgia Geral, ¢ atuar nia forma prevista no Pardgrafo Quarto do Artigo 12° da Lei 4.591/64 com relagiio as obras do projeto; 4) convocar as assembléias gerais; ©) comunicar a0 Conselho Consultive as citagdes que recebers f entregar ao seu sucessor todos os livros, documentos e pertences relativos & Administragio que estiverem em seu poder, e que deverio ser guardados pelo periodo de 05 (cinco) anos para eventuais verificagdes contabeis; 2) apresentar a0 Conselho Consultivo as contas do semestre anterior; ” h) cumprir ¢ fazer cumprir as normas contidas nesta convengdo, no regimento interno, bem como as deliberapdes do Conselho Consultivo e da Assembléia; 1) prestar contas a0 Conselho Consultivo da sua gestiio no exercicio findo, com exibigio de documentos comprobatérios, bem como apresentar o orgamento do ano em inicio; {) resolver os casos omissos ou levé-los quando necessirio, & decisio do Conselho Consultivo; 10 ‘(Meus dss Dv AS OBRASIObas em andieei76 Used anv de Cendomino de k) admitir ou demitir empregados, conferindo-Ihes as respectivas atribuigdes € remuneragdes, conforme a categoria ptofissional, devendo obrigatoriamente contratar funciondtios para trabalhar na portaria do condominio, a qual devera set vigiada ¢ zelada dia ¢ noite, ininterruptamente, onde os referidos funciondrios deverao basicamente: k.1) identificar qualquer pessoa que queira adentrar a0 condominio; k.2) ndo permitindo que pessoas estranhas nele ingressem; k.3) conferir os crachés dos veiculos dos condéminos; 1) manter 0 Livro Caixa, devidamente aberto e rubricado pelos membros do Conselho Consultivo; m) cobrar as cotas que couberem em rateio aos condéminos, as despesas normais ¢ extraordinérias aprovadas em assembléias; n) manter as partes comuns do condominio e suas respectivas edificagdes seguradas contra incéndio; 0) mandar desmanchar as obras irregulares feitas por condéminos ow pessoas credenciadas por estes a qualquer titulo; ) exigit dos condéminos que pretenderem edificar casas sobre suas respectivas areas privativas do terreno, uma cépia do projeto e respective memarial descritivo da construgdo, bem como examind-fo para verificar sua consonancia com as disposigdes contidas na presente convengdo de condominio, podendo, para tanto contratar servigos de profissional habilitado e valer-se da Comissio de Obras que vier a instituir; q) permitir a entrada de autoridades piblicas quaisquer em caso de necessidade premente, tais como médicos, enfermeiros, policiais e outros; 1) promover a cobranga judicial dos débitos dos condéminos para com o condominio; s) contratar funciondrios ou empresas especiaiizadas para manter servigo ininterrupto de limpeza, seguranga ¢ manutengdo dos equipamentos e areas comuns do condominio; t) instituir comissdes de obra, seguranga, esporte e recreagdo etc. formada por condéminos, para auxilié-lo em materiais compativeis com a natureza de tais comissées ou para fomentar o congragamento no CONDOMINIO, fixando suas atribuigdes € modo de funcionamento, Artigo 28°. © sindico poder, sob sua responsabilidade, delegar suas fungdes administrativas 2 pessoas de sua confianga, fixando, se for o caso, remuneragao, compativel com a fungao delegada, ouvido o Conselho Consultivo. Artigo 29°. Em caso de destituigdo pela Assembléia Geral, deverd 0 sindico proceder imediata prestagio de contas de sua gestdo ao Conselho Consultivo, Artiga 30°. O Sindico sera responsivel pelo excesso de representagaio e pelos prejuizos que causar por culpa ou dolo, ao condominio, u es dace Ds AS OBRAS eso tant 76 EMards\Cnreg de Conon 3° Artigo 31°, © Sub-sindico substituird 0 sindico nos casos de licenga, auséncia & impedimentos. Suceder-Ihe-é no caso de vacdacia, para completar o mandato. Parigrafo unico. © Sub-sindico auxiliaré 0 Sindicato sempre que por este for convocado ¢ nos casos de substituigao e sucessiio fica sujeito as mesmas atribuigdes e responsabilidades do substituido ou do sucedido. Artigo 32°. G Sindico e Sub-sindico poderdo ser condéminos ou pessoas fisicas ou juridicas estranhas a0 Condominio. Artigo 33°. Cumpriré 4 Assembléia Geral fixar, se for o caso, a remuneragao do sindico quando no exercicio das fungdes. Ao Sub-sindico, nos casos de substituigo € sucesso, serd assegurada 4 percepgdo da remuneragdo eventualmente fixada para osindico. Artigo 34°. Ao Conselho Consultivo, composto de trés membros efetivos ¢ trés suplentes, competira: a) fiscalizar as atividades do sindico e examinar as suas contas, relatorios © respectivos comprovantes; b) emitir, anualmente parecer sobre as contas do sindico, bem como sobre a proposta de orgamento para o exercicio subsequente, informando a Assembléia Geral; ©) emitir parecer sobre matérias relativas as eventuais despesas extraordindrias; 4) abrir, encerrar e rubricar 0 Livro Caixa; @) assessorar 0 sindico na solugdo dos problemas do condominio, devendo sobre efes opinar; 1) comunicar aos condéminos as irregularidades por ventura havidas na gestio do sindico, CAPITULO VIII. DO ORCAMENTO E DO RATEIO DAS DESPESAS. Artigo 35°. Constituem despesas do condominio: a) relativas 4 conservagaio, limpeza, reparagdo ¢ reconstrugdo das partes ¢ coisas comuns: 'b) 08 impostos e taxas que incidam sobre as partes ¢ coisas comuns; ©) 0 prémio de seguro eventualmente contratado pelo condominio; 4d) a remunerago dos empregados do condominio; ¢) encargos da Previdéncia e Assisténcia Social; f) os demais impostos e contribuigdes legais incidentes sobre a folha de salérios dos empregados do condominio; 2 ‘es domsmaneswiA$ OBRASIOh em anne 176_EMae Cane de Contin de g) as despesas com expediente, livros, papéis, avisos, editais de interesse comum € outras da administragdio em geral. Pardgrafo primeiro. As despesas de que trata este artigo serdo rateadas entre todos 0s conidminos, na proporgdo das fragdes das respectivas unidades auténomas. Pardgrafo segundo. A cobranga ¢ 0 pagamento das quotas partes do rateio das despesas se fardo no modo que for estabelecido pelo Sindico, com referendo do Conselho Consultivo. Artigo 36°. O condémino que, pessoalmente, por sua familia, empregados, visitantes ou ocupantes causar danos ao condominio, o indenizard pelas despesas com a reparagdo. Artigo 37°, As despesas ordindrias sero rateadas entre os condéminos no prazo de quinze dias contados de sua aprovacao, salvo se for estabelecido outro prazo. Artigo 38°. As despesas extraordinarias serio rateadas entre os condéminos no prazo de quinze dias contados de sua aprovagao, salvo se for estabelecido outro prazo. Artigo 39°. O saldo remanescente do orgamento de um exercicio findo seré automaticamente incorporado ao exercicio subsequente, se outro destino devidamente aprovado pela Assembléia Geral nio the for dado. O déficit, acaso verificado, sera rateado entre os condéminos no prazo de quinze dias, nas devidas proporgies. Artigo 40°, As contribuigdes ordindrias ou extraordinrias nao pagas no respectivo vencimento sofrerdo acréscimo de multa equivalente & 20% (vinte por cento) e juros de mora A razo de 1% (um por cento) a0 més ou fragdo, ambos indices oficiais, sem prejuizo de sua cobranga judicial por ago competente, caso em que serio cobrados do condémino as despesas processuais ¢ honorarios advocaticios. Artigo 41°. O Conselho de Administragio nao poder conceder descontos ou quaisquer outras vantagens para que condéminos efetuem 0 pagamento de débitos em atraso com o condominio, salvo com 0 consentimento unanime de todos condéminos do condominio. des dca Ds AS OBRAS brs samen 76_Edands Cave de Canin de CAPITULO Ix. DA CONSTITUICAO DO FUNDO DE RESERVA. Artigo 42°, Seré constituido para o condominio um Fundo de Reserva, cuja utilizagio seré feite pelo sindico, ouvido 0 Consefho Consultivo, em caso de emergéncia. Artigo 43°. Os condéminos concorrerdo obrigatoriamente para a constituigaio do Fundo de Reserva, com importincia cormespondente & 5% (cinco por cento), no minima, calculado sobre 0 valor de suas contribuigdes para as despesas ordindrias comuns, a ser pago juntamente com estas. CAPITULO X. DO SEGURO, DO INCENDIO E OUTROS DANOS, DA DEMOLICAO E DA RECONSTRUGAO OBRIGATORIA. Artiga 44°. O condominio deverd contratar seguro contra incéndio ¢ outros danos para cobertura das partes de propriedade comuns ¢ respectivas edificagdes, através de companhia de seguros previamente referendada pelo Conselho Consultivo. CAPITULO XI. DO REGIMENTO INTERNO E SUA APLICAGAO. Artigo 45°, O condominio teré um Regulamento Intemo, referido no Artigo 14°, item “g” da presente convengdo, que seré aprovado ou alterado em Assembléia Geral. Artigo 46°. A esta convengdo ¢ ao Regulamento Intemno supra referido ficardo sujeitos quaisquer futuros condéminos ou outros que, 2 qualquer titulo sejam investidos na posse, uso e ou gozo das unidades auténomas que integram o condominio, respondendo o condémino por todos 0s atos praticados nas dependéncias do condominio por pessoas a ele vinculadas, a qualquer titulo. 4 (Mea acamanDoeAS OBRAS Obes made Ekand\Comanghn Ue Condomini doc CAPITULO XII. DA EDIFICACAO DE RESIDENCIAS PELOS CONDOMINOS. Segao f. Disposigées Preliminares. Artigo 47°. © Condominio Residencial Eldorado, uma vez. institui conformidade das disposigdes constamtes do respectivo Memorial Descritivo, e regulado pelas disposigdes constantes na presente Convengdo de Condominio, destina-se exclusivamente a edificagdes de uso pelos condéminos de moradias unifamiliares, Artigo 48°, Os condéminos do Condominio Residencial Eldorado, ao fazer edificar moradias unifamiliares em dreas de uso exclusivo, observario todas as disposigées pertinentes, contidas na presente Convengio de Condominio, sujeitando-se os infratores as cominagGes retro impostas. Artigo 49, Constam no projeto de realizagfio do Condominio Residencial Eldorado devidamente aprovado pela Prefeitura Municipal de Sao Carlos ¢ arquivado ao Cartério de Registro de Iméveis, todas as diretrizes, posturas e informagdes, que deverdo ser observadas pelos condéminos que fizerem edificar moradias Uunifamiliares em suas respectivas areas de uso exclusive. Segio 2. Do Projeto padrio ¢ sua eventual personalizacio, Artigo 50°, As residéncias aprovadas so térreas, em alvenaria, com 26,84 metros quadrados, ¢ suas especificagées estio contidas em projeto padréo ¢ memorial descritivo préprios ¢ sua construgdo observard o disposto no artigo 48 € seguintes da ~ Lei 4.591, de 16 de dezembro de 1.964, Artigo 51°, Fica, contudo, facultado a cada adquirente de unidade autdnoma o direito de personalizar o projeto padrao tratado no artigo 50°, substituindo-o perante © Sindico ¢ Comissio de Obra submetendo-o as autoridades competentes, mediante fiel observincia das posturas, normas e diretrizes municipais e das restrigdes €dilicias do empreendimento. Pardgrafo Primeiro: Em caso de personalizagdo, fica 0 adquirente obrigado a substituir 0 projeto padrfo por um projeto de area minima de 100,00 metros quadrados de construgao. Paragrafo Segundo: Na hipétese do adquirente da unidade auténoma resolver personalizar o projeto padrao de sua residéncia, este, desde ja autoriza a vendedora a representa-lo junto ao Registro de Iméveis, nas alteragdes da incorporagio. 1s (Ce dvsodDoe.AS ODRAS\Ohas em andientlT5.ElandlCevesie de Condi dos Segio 3. Restrigdes convencionais para o caso de personalizagio do projeto padrio Artigo 52°. O condémino que exercer a faculdade prevista no artigo 51°, deverd observar as restrigdes urbanisticas e edilicias enumeradas neste artigo, que se considera convencionais ¢ supletivas, sem prejuizo do atendimento das demais restrigdes que se impuserem por forga de mandamento ou postura municipais: 1. Da Construgao. 1.1. Constituir-se-4 apenas uma residéneia por rea de uso exclusivo, destinada & habitagdo do tipo unifamiliar. 1.2. Nenhuma habitago podera ter mais de dois pavimentos (térreo e superior) acima do nivel da via de acesso, nfo sendo proibida a construgiio de subsolo. As ediculas serdo térreas, com um tinico pavimento, 1.2.1, A caixa d’agua teré obrigatoriamente acesso externo para jamais se caracterizar como 3° piso. 1.2.2. Para efeito desta convengdo, considera-se subsolo a area da construgdo que tiver seu piso, no minimo, com 1,50 metros abaixo do nivel médio da guia ¢ laje de cobertura, no maximo, com 1,00 metro acima do nivel médio da guia. 1.3. O Coeficiente de Aproveitamento ¢ 0 fator pelo qual a area do lote deve ser multiplicada para se obter a area maxima de edificagao permitida neste mesmo lote. 1.3.1. O Coeficiente de Permeabilidade, entendido como a relagdo existente entre a rea permedvel e a rea do terreno, sera igual ou maior a 15 %. 1.4, E expressamente vedada a construgdo de prédios nio residenciais, prédios de apartamento para habitago coletiva, prédios para fins comerciais, industriais e de escritério, de forma a nunca se exercerem neles atividades de comércio, indéstria, todo e qualquer tipo de estabelecimento de ensino, hospital, clinica, boutique, consultério, atelier para prestagio de servigos, templos, cinemas, teatros, hotel, motel, pensio e demais atividades que ndo se enquadrem nos objetivos residenciais do condomini 1.5. As ligagdes extemas de energia elétrica, telefones, interfones etc., serio de preferéncia subterréneas, no trecho compreendido entre 0 alinhamento da fragdo ideal e 0 corpo da construgao principal. ‘er dein AS OBRAS bet om kament_Edon Cie de Condon 1.5.1. A caixa de entrada de energia elétrica deve obedecer ao modelo padrao da Cia. Paulista de Forga ¢ Luz. 1.6. Depois de expedi¢o da competente licenga municipal para edificagdo, poder- se-4 construir um barracdo provisério para a guarda de materiais empregados na obra. Este barracdo deverd ser demolido caso a obra nao seja iniciada no prazo de cento ¢ vinte dias contados da expedigao da supramencionada licenga. 2, Dos Recuos e dos Muros de Divisas. 2.1. A construgio principal ¢ edicula obedecerdio aos recuos minimos obrigatérios descritos nas alineas “a” a"“d”, observando-se as seguintes definigdes: Balcdo: Sacada guarnecida em geral de grade e peitoril; Beiral: Profongamento do telhado além da prumada das paredes ou pilares de sustentago; Marquise: Cobertura saliente na parte extema de um edificio para protegdo de portas, janelas e vos; Sacada: Construgdo que avanga da fachada de uma parede; Varanda: Espécie de alpendre & frente e/ou em volta das edificagoes. a) recuo de frente: a partir do alinhamento da unidade de uso exclusivo. O beiral, sacada ou marquise no poderdo ultrapassar os limites do alinhamento. b) recuo de fundos: obedecerdio as legislagdes edilicias em vigor na data de aprovagio deste empreendimento podendo sobressair-se a este recuo somente o beiral da cobertura e marquises (conforme itens 2.4 e 2.5). ©) recuos laterais: obedecerdo as legislagbes edilicias em vigor na data de aprovagio deste empreendimento podendo sobressair-se a este recuo somente o beiral da cobertura e marquises (conforme itens 2.4 ¢ 2.5). 4d) As dreas de uso exclusivo de esquina, serio consideradas com frente para a via de acesso, como tal indicada no respective memorial descritivo, ¢ a lateral que divisa com a outra via de acesso deverd, obrigatoriamente, respeitar 0 recuo minimo de 1,50 metro de face da construgio principal, podendo sobressair-se a este recuo somente o beiral da cobertura e marquise (conforme itens 2.4 € 2.5) em tais reas de uso exclusivo sera outrossim, permitida a construpao de muros até a altura de 2,50 metros, sempre respeitada a faixa de 2,00 metros destinada a calgada. 2.1.1. Todos os recuos mencionados nas alineas desta cléusula serio contados, conforme o caso, da alvenaria ou do alinhamento da divisa da area de uso exclusivo. v7 (Meus drama AS OBRAS Ort om mda 96_EMorn Conv de Conia oe 2.1.11. As sacadas ¢ balcdes no poderdo avangar sobre as Areas destinadas aos recuos. 2.1.1.2, Sera permitida a construgdo de floreiras em balango, dentro da rea de recuo obrigatério, desde que no ultrapassem de 0,40 metros nas laterais e 0,60 metros na frente ou no fundo da area de uso exclusivo e nao tenham piso de acesso. 2.2, Poder-se-d construir abrigo para autos encostado nas divisas laterais. 2.3, Serd permitida a construgdo de pergolados nas freas de uso exclusivo, nos locais onde € permitida a edificaydo de muro, sux altura poderd exceder 0,30 metros acima da altura do muro (2,50 metros). 2.3.1, A altura e a largura maximas das pérgolas ficam limitadas, respectivamente, a 6,30 metros e 0,15 metros e o espagamento minimo entre elas ndo poderd ser inferior 0,10 metros. 2.4 Considera-se beiral, a projegao do telhado, além da prumada da parede ou da estrutura que Ihe da sustentagao, até 0 limite de 0,80 metros. 2.5. Nao serio computadas como area construida as marquises até o limite de 0,80 metros da prumada da parede ou estrutura que Ihe da sustentagdo, independente de sua extensio. 2.6 A construgdo de muros ou gradis de divisa nfo poderdo ter altura superior a 2,50 metros contados a partir do nivel natural do terreno. Quando houver a neces: de nivelamento do terreno a altura total do muro ou gradil néo poder ser superior a 3,50 metros contados a partir do nivel natural do terreno, 3. Da Aprovacdo das Plantas 3.1.1. O projeto arquiteténico ¢ memorial descritivo sera apresentado em 02 (dois) jogos a0 Sindico ¢ Comissio de Obras, segundo o padrdo exigido pela Prefeitura Municipal de Sao Carlos. 3.1.2. Serd obrigatéria a indicagdo das tubulagdes de 4gua pluvial e de esgoto no projeto destinadas & servidao de passagem, quando for 0 caso. 18 (ido dsm De AS OORAS rae endamensi76_ Eider) Conenn de Condo dag 3.1.3. O Sindico ¢ a Comissio de Obra deveré devolver o projeto aos interessados, acompanhados da deciso que veio a proferir e das justificativas que entendeu ‘oportunas. 3.1.4, Apés as corresées, deverio ser apresentados 03 (trés) jogos do projeto arquiteténico e memorial descritivo segundo o padrio exigido pela Prefeitura. Devolvido ao interessado 2 (dois) jogo devidamente “liberado pelo Sindico © Comissio de Obra” o qual servira para ser submetido a aprovagao da Prefeitura. A aprovagio do projeto pelo condominio nao implica em aprovacao pela prefeitura no da direito ao inicio da obra. Em sendo 0 novo projeto também aprovado pelas indigitadas autoridades, 0 condémino apresentard uma cépia do mesmo e 0 Alvard de Construgio ao Sindico e Comissio de Obra, que entio autorizario a construgio. Caso 0 projeto nfo seja aprovado pelas autoridades, 0 projeto com as alteragdes solicitadas pela autoridade competente deverd ser novamente submetido ao Sindico e Comissdo de Obras, item 3.1 retro. 4, Generalidades. 4.1, Visando otimizar o mais adequado aproveitamento das dreas de uso exclusivo & ‘montante que tenham caida para os fundos, ficam os proprietérios ¢ possuidores das reas de uso exclusive a jusante, obrigados a dar aos primeiros servidio de passagem para a instalagio de dutos condutores de 4guas pluviais e esgoto. Referida servidio serd constituida na faixa de recuo obrigatério da Area de uso exclusivo. 4.1.1, Se 0 proprietério da drea de uso exclusivo a jusante iniciar a sua construgfio antes do vizinho dos fundos, deverd, necessariamente, instalar 4s suas expensas, “dutos de espera” para 0 esgoto e Aguas pluviais, desde a frente até a divisa da area de uso exclusivo 4 montante. 4.1.2. A caixa de ligagiio de esgoto deve atender a 2 (duas) areas de uso exclusivo, obedecendo ao padrio do croqui a ser fornecido pelo CONDOMINIO. 4.1.3, O diémetro minimo do tubo de PVC ser de 150 milimetros. ilizado na instalagao dos dutos deveré 4.2. A aprovasio de projetos em Areas de uso exclusivo agrupadas, nao serio precedida da respectiva unificag4o administrativa e registraria. 4.3. A cada fragio ideal de terreno de uso exclusivo serd permitida a construgdo de apenas uma moradia unifamiliar, ficando proibida a edificagio de habitacdes coletivas, subdivisées ou unificagdes de fragao de terreno. 9 tes dames Ds AS OBRAS Cree entrene 7, amlConeite Condoms do 4.3.1. Sera permitida a construgao de uma residéncia unifamiliar sobre mais de uma rea de uso exclusivo, que devera receber para sua identificagdo todos os nimeros a elas correspondentes. 4.4, Nao serd permitida, em hipétese alguma, a abertura de vielas, pragas ou passagens de pedestres em decorréncia de agrupamento de areas de uso exclusivo. 4.5. As calgadas e passeios deverdo ser executados € mantidos pelo condémino proprietirio da respectiva drea de uso exclusive no término da edificagdo, atendidas as normas municipais ¢ observadas as especificages fornecidas pela VENDEDORA. 4.5.1. A acomodagao transversal do acesso entre 0 perfil do logradouro com 0 passeio ¢ o estacionamento seré feita exclusivamente dentro do imével, de forma a nio criar degraus ou rampas com inclinagao superior a 3% nas calcadas, na segdo ‘transversal ou longitudinal. 4.5.2. Nao sera permitido 4 invasdo do espago aéreo das areas de uso comum para aberturas de folhas de portas, portdes ¢ janelas. 4.5.3. Nao seré permitido a ocupagda das areas de uso comum para instalagao de suportes para lixeira ou outro mobilifrio que obstruam os passeios na area de uso comum. 4.6. As obras de terraplenagem, bem como os servigos de aterro ¢ desaterro exigidos para o bom aproveitamento da area de uso exclusivo, s6 poderdo ser executados mediante prévio e escrito consentimento do Sindico e Comissio de Obra. 4.6.1. A frente da area de uso exclusivo poderd ter seu nivel natural alterado até a altura de 2,00 metros, em relagio ao nivel da guia, executade em rampa de 2/1, dentro do recuo frontal de 4,00 metros. 4.6.2. Na execugdo de terraplenagem serd obrigatéria a construgiio de protegdes contra erosiio e assoreamento das freas de uso exclusivo lindeiras e da via de acesso, mediante emprego de revestimento de grama ou similar. 4.6.3. Quando houver sobra de material oriundo de escavages ou de material importado, esta deverd ser removida para fora do empreendimento no prazo maximo de 07 (sete) dias. 4.7. E proibida a instalagio de letreiros ¢ anincios de qualquer natureza nas areas de uso exclusive € nas edificagdes, exceto aqueles que identifiquem o profissional responsdvel pela obra e o eventual agente financiador da construgao. es deamon oe AS OBRAS Obras om tdament76_ Ere Conve de Cone doe 4.7.1. 0 CONDOMINIO poderé proceder & suméria retirada dos aniincios que violarem esta cldusula. 4.7.2. Os amincios de revenda de areas de uso exclusivo, edificadas ou nio, inclusive locagdes, poderdo ser afixados em quadro préprio a ser mantido na portaria do CONDOMINIO. 4.8, As areas de uso exclusivo nfio poderfio ser utilizadas como depésitos de materiais de qualquer espécie, salvo os necessétios 4 sua edificagao. Vizinhos poderio autorizar que suas areas de uso exclusivo sejam utilizadas para esse fim, através de documento protocolado ¢ arquivado junto ao CONDOMINIO. Terminada a obra, ou se paralisada por periodo superior a 3 (trés) meses, deverdo ser restabelecidas as originais condigdes de limpeza € conservagio dessa area de uso exclusive, Caso 0 condémino nao tome a providéncia ora estabelecida poderd 0 CONDOMINIO fazé-lo exigindo daquele os custos em que incorreu, acrescidos, a titulo de multa, de 100%. 4.8.1. Em hipétese alguma poderio ser utilizadas as vias de acessos para preparo de qualquer material destinado a construgdo, especialmente massa ¢ concreto. 48.2. O condémino que realizar obras em sua area de uso exclusivo, seré responsavel pela perfeita limpeza das vias de acesso e das demais areas de uso comum por onde transitarem os materiais de construgaio ou entulhos, correndo por sua exclusiva conta os riscos, Snus, ou prejuizos que forem causados as partes comuns. 4.8.3. Os entulhos ou quaisquer outros materiais descartados deverdo ser depositados em cagamba localizada préximo 4 obra e deverdo ser removidos constantemente, evitando transtornos aos vizinhos. 4.9. As Areas de uso exclusivo, enquanto nfo utilizadas para a edificagZo de moradias, deverdo ser mantidas gramadas, com servigos de rogada, capinagio € conservagio constante, podendo o sindico ¢ Comisso de Obra, desde que nfo atendido em notificago prévia, mandar executar tais servigos, cobrando do respectivo condémino as despesas incorridas, 4.10 Sera obrigatéria a instalaglio de pogos de recepgio de aguas pluviais em cada rea de uso exclusivo que receber a sua respectiva edificagdo de modo a propiciar infiltragdes de Aguas de chuvas, de acordo com as normas municipais. 4.11. Em todos os procedimentos decorrentes do disposto neste artigo, em especial o que envolver a substituig&io do projeto padrio referido no artigo 51°, 0 CONDOMINIO atuaré através do Sindico e ComissSo de Obra, ¢/ou de profissional a deus decane AS OBRASIObs ee sndament6_EondComvnit de Canam de habilitado que vier a contratar com competéncia para examinar ¢ emitir parecer sobre a matéria, sendo dispensada a anuéncia dos demais condéminos. CAPITULO Xiit. DAS DISPOSICOES FINAIS E TRANSITORIAS. Artigo 53°. Até que se refina a Assembléia Geral que elegerd sindico © demais membros do Conselho Administrative, fica a signatdria do presente instrumento investida nas aludidas fungdes, devendo apresentar por ocasido da aludida Assembléia, um demonstrativo dos atos praticados neste cargo. Artigo 54°, O inteiro teor da presente Convengao de Condominia seri devidamente inscrito no Cartério de Registro de Iméveis da circunscrigdo do empreendimento € deverd ser cumprida fielmente, pelo que se obrigam os condéminos, ¢ seus herdeiros e sucessores a qualquer titulo, Fica efeito 0 foro da comarca de Sao Carlos, com exclusdo de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir qualquer ago fundada na presente convengao. Sao Carlos, 10 de Setembro de 2.006 CONDOMINIO RESIDENCIAL ELDORADO 2 SAO CARLOS ie St Pl Decreto n°2 45 de 3 de agosto de 2006 APROVA 0 CONDOMINIO “RESIDENCIAL ELDORADO”, EDA _OUTRAS PROVIDENCIAS. NEWTON LIMA NETO, Prefeito Municipal de Sao Carlos, no uso das atribuigdes que the s8o conferidas por lei e, tendo em vista o que consta da pracesso administrativo protocolado sob 0 n° 9.072/03, CONSIDERANDO 0 requetimento apresentado pela Efdorade S40 Carlos Empreendimentos {mobilidrios Ltda., solicitando a aprovacao do condominio denominado "Residencial Eldorado”, em fls. 233; CONSIDERANDO 0 Certificado de Aprovacao de Projeto Habitacional para Fins Residenciais n° 024/2006 expedido pelo Grupo de Anilise e Aprovacao de Projetos Habitacionais - GRAPROHAB, em fis. 2146, CONSIDERANDO a aprovacao do projeto da rede coletora de esgotos pelo Servigo Auténomo de Agua e Esgoto ~ SAE, em fis. 357; CONSIDERANDO a celebracdo do Termo de Ajustamento de Conduta n° 57/2004, celebrado entre o Municipio de S80 Carlos e a Eldorado S40 Carlos Empreendimentos Imobiliérios, em fis. 55 a 59; CONSIDERANDO 0 Termo de Compromisso e Caugao n° 13/06, celebrad em 29 de maio de 2006 entre a Prefeitura Municipal de S40 Carlos e a Eldorado S40 Carlos Empreendimentos imobiliarios Lida.. em fis. 1081 a 1083; DECRETA Art. 1°. Fica aprovado 0 condominio residencial denominado “RESIDENCIAL ELDORADO’, de propriedade de Eldorado Sao Carlos Empreendimentos Imobiliatios Lida., situado na Rua Miguel Petroni, Sitio Eldorado, neste Municipio, com area total de 187.00,00 m® (cento oitenta e sete mil © novecentos metros quadrados), objeto da matriculan® 117 do Cartério de Registro de imoveis de Sao Carlos Paragrafo Unico. O referido condominio situa-se na Zona 2 - Zona de Ocupag3o Condicionada, definida na Lei Municipal n® 13.691, de 25 de novemibro de 2005 - Plano Diretor do Municipio de Sao Carlos. Art. 2. © quadro de areas do empreendimento é composto da seguinte forma: [Area do Empreendimento a 172.014,73 mm _ Areas de Uso Pri = — [Quintale Jardim COS 97.560,72m* {Casas (construgdes) _ [ 8,749,864 my [Total das Unidades Auténomas T 106.310,56 m’ f ‘reas te Uso Comura | ‘rea das Vias de Acesso am 36.904,16 m?| [Area de Sistema de Lazer 18.743,91 ra” SAD CARLOS. al Ste Pose Brea de Recreagao 6977.23 a z cone —_8.877,23 mn’ rea da Estacao Elevatoria de Esgoto 795,28 mi rea Destinada a Administragao 204,30 m7 | Area da Portaria Social e de Servicos dT 79,29 m?| Total de Uso Comum 65.704,17 m" z ‘Area de Construgao de Uso Comum Portaria/ Administragao 252,91 m* Salo de Festa 198,96 m’ Total de Construgdes de Uso Comum (a 451,87 m? Area Total das Construgées ‘Area de Uso Privativo 8:749,84 m| [Area de Uso Comum 451,87 m’ Total Area de Uso Privativo +Comum 9.201,71 m’ TC eee Areas Remanescentes — Gleba “6” destinada para futura marginal. 11.082,37 m"| Gieba °C" destinada para duplicacdo da Rua Miguel 4,802.90 m Petroni [Taxa de Ocupagao das Casas (5,09%) 8.749,84 m: Coeficiente de Aproveitamento (5,35%) 9.201,71 m ‘Area Total 487.900,00 m? Capitulo! DA CARACTERIZAGAO 00 EMPREENDIMENTO. Art. 32. © condominio denominado “Residencial Eldorado” é um condominio residencial fechado, regido pela Lei Federal n® 4.591, de 16 de dezembro de 1964 e alteracdes posteriores. Paragrafo Unico. Os espagos internos, incluindo as vias de circulaco serdo de propriedade dos futuros adquirentes e condéminos gerando, em razdo disso, obrigagéo de pagar o Imposto Predial Territorial Urbano - IPTU e demais tributes pertinentes. Art. 42. © projeto aprovado consiste em um ‘complexo residencial regido pelo sistema de condominio deitado, constituido por 326 (trezentos e vinte e seis) residéncias térreas, circundadas por vias de circulacao internas, pracas, edificagées de uso comum, constituidas por portaria social, administragdo e salao de festa e recreacao. Art. 5° A proprietaria do empreendimento implantara toda a infra-estrutura basica: redes de agua e esgoto, galeria de aguas pluviais, iluminagdo das vias de acesso, guias, sarjetes 2 pavimentacao asfaltica, bem como a arborizagao das areas verdes e calgadas, conforme projetos aprovades. Art. 6°. A coleta de lixo sera realizada de acordo com as exigéncias estabelecidas pela Prefeitura Municipal de Sao Carios. Sho CARLOS it fy Sie Pao Decreto n°245 de 3 de agosto de 2006 Capitulo tl DAS VIAS DE CIRCULAGAO Art. T°. As vias de circulag&o com pavimentagao asfaltica daréo acesso as unidades auténomas, pracas e area comum de recreagao, possuindo 12,00m (doze metros) de largura, sendo 8,00m (oito metros) de leito carrogavel 2,00m (dois metros) de cada calcada. Capitulo Ill DAS AREAS PRIVATIVAS DE TERRENO Art. 8 As 326 (trezentos e vinte € seis) unidades privativas de terreno possuem metragens diferenciadas, variando de 302,00m? (trezentos € dois metros quadrados) a 544,00m? (quinhentos e quarenta ¢ quatro metros quadrados), com frente minima de 11,00m (onze metros). CapitulolV DA EDIFICAGAO DE RESIDENCIAS Art. 9°. As residéncias so térreas, em alvenaria, com 0 minimo 26,84m? (vinte € seis metros e oitenta e quatro centimetros quadrados), na forma da especifica¢do contida no memorial descritivo proprio, com a planta padréo das unidades auténomas a serem construidas, observado 0 disposto no artigo 48 e seguintes da Lei Federal n? 4.591, de 16 de dezembro de 1964 e alteracdes posteriores Segao| Das Normas e Diretrizes Art. 10, As normas e diretrizes constam no projeto de realizagao do condominio “Residencial Eldorado’, que sera submetido ao registro imobiliério consignando aos adquirentes das unidades auténomas 0 direito de edificar e ou modificar moradias unifamiliates, mediante fiel observancia as posturas municipais e as, normas, diretrizes ¢ informagdes do empreendimento. / Segao Il Das Residéncias Art. 11. A edificagdo das residéncias obedeceré, além das normas edilicias e posturas municipais, as seguintes regras gerais: | a cada fragao de terreno de uso exclusive serd permitida a construgéo de apenas uma moradia unifamiliar, ficando proibida a edificagdo de habitagées coletivas, subdivisdes ou unificagses de fragdo de terreno: Il - sera permitida a construgao de uma residéncia unifamiliar sobre mais de uma area de uso exclusive, que deverd receber para sua identificagao todos os numeros a elas comespondentes; SAo CARLOS ie eS Ps Decreto n°245 de 3 de agosto de 2006 I~ as unidades unifamiliares n&o poderéo ser adaptadas para a pratica de atividades comerciais, associagBes, clinicas, consultérios, escolas, clubes, teatros, indistrias, ou quaisquer outras; IV - nao serao permitidas as instalagdes de dependéncias destinadas & criago de animals, tais como galinheiros, cocheiras, chiqueiros, dentre outros, Art. 12, © Termo de Convengso do Condominio que sera submetido a0 Cartério de Registro de Iméveis consignard que aos adquirentes das, unidades auténomas sera facultado 0 direito de personalizar os projetos das respectivas unidades, substitwindo-os perante as autoridades competentes, mediante fiel observancia as posturas municipais e a5 normas, diretrizes e ‘estrigdes edilicias do empreendimento 2 seguir enumeradas: 1 as unidades néo poderao ter mais de 02 (dois) pavimentos, térreo e superior acima do nivel da rua, sendo permitida a construgéo de subsol9; N- considera-se subsolo a area da construpéo que, tiver seu piso, no minimo, com 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), abaixo do nivel da guia, ¢ laje de cobertura e, no maximo, com 1m (um metro) acima do mesmo nivel da guia: Ill = 0s locais destinados a reservatorios (caixas d’agua) n&o podem ter acesso interno pela construgao, de modo ndo se caractenizarem como terceiro piso; IV - a area de projecao horizontal da construgdo nao poderd ultrapassar 70% (setenta por cento) da area privativa, com observancia dos seguintes recuos obrigatérios: a) recuo de frente: a partir do alinhamento da unidade de uso exclusive, 0 beiral, sacada ou marquise n&o poderao ultrapassar os limites do alinhamento; b) recuo de fundos: deve ser de acordo com a legisiagao edilicia em vigor na data de aprovacao deste empreendimento, podendo sobressair-se a este recuo somente 0 beiral da cobertura e marquises; ¢) recuos laterais: deve ser de acordo com a legislagaa editicia em vigor na data de aprovagdo deste empreendimento, podendo sobressair-se a este recuo Somente o beiral da cobertura e marquises; d) as areas de uso exclusive de esquina sero consideradas com frente para a via de acesso, conto indicado no respective memorial descritivo, e a lateral que divisa com a outra via de acesso devera respeitar 0 recuo minimo de 1,50m (um metro e meio) da face da construgae principal, podendo sobressair-se a este recuo somente 0 beiral da cobertura e marquise: e) em areas de uso exclusive seré permitida a construgao de muros até a altura de 2,50m (dois metros e cinglienta centimetros), sempre respeitada a faixa de 2,00m (dois metros) destinada a calgada. SAO CARLOS a She Ps Decreton’245 de 3 de agosto de 2006 § 1°. Os recuos constantes das alineas “a’ a “e” do, inciso IV deste artigo serio contados, da alvenaria ou do alinhamento da divisa da area de so exclusive, conforme a caso. § 2°. As sacadas e balodes ndo poderdo avangar sobre as areas destinadas aos recuos. § 3°, Sera permitida construgao de floreiras em balango, dentro da area de recuo obrigatério, desde que n&o uitrapassem de 0,40cm (quarenta centimetras) nas laterais e 0,60cm (sessenta centimetra) na frente ov no fundo da area de uso exclusivo, © que nao tenham piso de acesso. § 4°. Podera ser construido abrigo para autos encostado nas divisas laterais, § &°. Sera permitida a construgao de pergolades nas areas de uso exclusivo, nos locais onde'é permitida a edificagao de muro, sendo que sua altura podera exceder 0,30cm (trinta centimetros} acima da altura do muro. § 6°. A altura e a fargura maxima das pérgolas ficam fimitadas, respectivamente, a 0,30cm (frinta centimetros) e@ 0,150m (quinze centimetres), com espacamento minimo, entre elas, maiotes ot igual a 0,10em (dez centinetras} § 7°. Entende-se por beiral, a projecaa do telhado, além da prumada da parede ou da estrutura que Ihe da sustentago, até o limite de 0,800 (oitenta centimetros). § 8°. Nao sero computadas como area construida as marquises até 0 limite 0,80cm (oitenta centimetros) da prumada da parede ou estrutura que he da sustentagdo, independente de sua extensdo, § 9°. A construgao de muros ou gradis de divisa nao poderde ter altura superior a 2,50m (dois metros e cinquenta centimetros} contados a partir do nivel natural do terreno, & caso haja necessidade de nivelamento do terreno, @ altura total do muro ou gradit naa podera ser superior a 3,50m (trés metros e cinquenta centimetros), contados a partir do nival natural de terreno. § 10. Sera obrigatéria a instalagdo de pogos e recepgio de aguas pluviais § 11. A interligagao das unidades auténomas as redes de energia elétrica, telefonia, TV a cabo, etc., paderdo ser subterraneas. § 12. A proprietéria do empreendimento poderd ampliar 0 rol das presentes restricSes, em especial para melhor atender as exigéncias ce natureza urbanistica e ambiental que inspiraram o empreendimento. Capitulo V DA GCURAGAD Art. 13. Deverso ser apticados os seguintes coeficientes, definidos para a Zona 2 - Zona de Ocupagde Condicionada, prevista na Lei Municipal n? 13,691, de 25 de novembro de 2005 - Plang Diretar do Municipio de So Carlos: yeh My, e Ye, % « “ a % $kO CARLOS a Ble Poe Decreto 0°24 5 de 3 de agosto de 2006 1~CO - Coeficiente de Ocupagao: 70% (setenta por cento): Il ~ CAB - Coeficiente de Aproveitamento Basico: 1.4 (um viegula quatro).; Ml - CP - Coeficiente de Permeabilidade: 15% (quinze por cento) § 1° Os proprietarios das unidades autdnomas com espagos “non aedificandi” deverdo obedecer fielmente todas as restrigdes relativas a estes espages, devendo conservar 0 solo permedvel, utllizando-os como Jardins, e que serdo computador para eto dos caleulos dos Coefceries de Ocupapdo @ de Aprovetamento Basico. § 2 Serd permitida, apds a expedicao do competente Alvara de Aprovagdo pela Prefeitura Municipal que autorize a edificacdo da ‘casa residencial, a construgao de depésito provisério na unidade auténoma, para guarda de materiais a serem utilizados na carstrug&o principal, bem como ligagées provisdrias de Agua, luz, entre outras § 2° 0 depésito provisério deveré ser demalida, se dentro de 90 (noventa) dias de sua instalag#o, 0 condémino no iniciar a construgao principal § 4° As areas comuns do condominio jamais poderao ser utilizadas para guarda ov depdsito de materiais a serem utllizados pelos condéminos nas respectivas construgées, sujeitando-se os infratares @ muita, Capitulo VI DISPOSIGOES FINAIS Art. 14. A proprietaria do condominio, fara a doagao ‘a0 Municipio das seguintes areas localizadas fora do candominic: | Gleba “8” destinada a abertura da futura avenida marginal 4 Rodovia Washington Luiz - 11.082,37 m? (anze mit, oitenta € dois metros ¢ trinta e sete centimetros quadrados); 1 Gleba *C" destinada & duplicagao da Rua Miguel Petron) - 4.802,90 m? (quatro mil, oitocentas 2 dois metros e noventa centimetros quadrados). Act. 18. Dever’ a proprietaria do empreendimenta realizar as seguintes obrigagdes, canforme previstas no Termo de Ajustamento de Conduta, n? 57/2004 e no Terma de Campramisse e Caugao r® 13/08: \-manter, internamente ao condominio, um tatal de 18,584,26 m® (dezoito mil, quinkentos ¢ citenta e quatro metros e vinte e seis centimatros quadrados), equivalentes a 10,80% (dez virguia oitenta por cento) da area do candaminio, como area verde permeavel ¢ arborizada, conforme projeto a ser aprovado pela Secretaria Municipal de Habitagaa e Desenvolvimento Urbano; it - destinar area contendo 6.977,23 m° (seis mil, novecentos e setenta e sete metros & vinte € trés centimetros quadrados), equivalentes a Sho CARLOS ‘sty She Pt Decreto n°2 43 de 3 de agosto de 2006 4,06% ( quatro virgula zero seis por cento) da area do condominio, a area de lazer, de uso privativo dos condéminos, conforme projeto a ser aprovado pela Secretaria Municipal de Habitagao € Desenvolvimento Urbano; IIl = construgao do pogo profundo e da camara de contato; 1 - participagao no Sistema de Reservagéo;, V = fornecimento de 400,50m (quatrocentos metros € cinquenta centimetros) de tubos ao Servigo Auténomo de Agua e Esgoto - SAAE: VI - construgao da praga localizada na Rua Ostalio, Pierre, entre a Rua Oswaldo Lombardi e Edson Bagatin, no loteamento Séo Carlos tt, VII - construgao da praga localizada na Rua Miguel Petroni, entre a Rua Alberto Lanzoni e Rua Cid Silva César, no Parque Santa Felicia Jardim; Vill - pavimentacdo e demais obras correlatas da Guplicago da Rua Miguel Petroni, sentido centro bairro, no trecho classificada no projeto como 2B. Art. 16, As obrigagdes previstas nos incisos Ill a VII do artigo 15, estao orgadas em RS §80.452,26 (quinhentas e citenta mil, quatrocentos e cinquenta e dois reais e vinte e seis centavos) e devero ser executadas num prazo de 2 (dois) anos, contados da data do registro do empreendimento junto ao Cartério de Registro de Iméveis. Paragrafo unico. Para garantia da execugdo das obras mencionadas foi caucionado imével localizado neste Municipio, objeto da matricula n? 115,183 do Cartério de Registro de Iméveis local Art. 17. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicagdo. . as un PEDRAZZANI Municij Planejamento e Gestéo oe A x 8 3 2 38 2B RR, O88 38 » $i 8S Sa 2: $s 4S, ter g 83 3 5S fe sg aas 3 2 ~ 3 | - 8 aS 8 2 £8 2 00z:| ose OFMHEL 007, 080 YOINAdNS OLNAWIAVd = — gear} eet

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