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or «6 ans feel aon sag a en ae tum Tatunale, 2002 oe ‘doe ne pott ptasite oa oso sRC{A-PABLOS DE MOLINA LUIZ FLAVIO GOMES CRIMINOLOGIA sINTRODUCKO A SEUS FUNDAMENTOS TRORICOS # INTRODUGHO AS BASES CRIMINOLOGICAS DA LE9.099/95 LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINALS 4 edigdo revista, atualizada ¢ ampliada Hugs Lemato Patines Sanbs EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS Capiruto Painterro, A CRIMINOLOGIA COMO CIENCIA EMPIRICA EINTERDISCIPLINAR Conceito, método, objeto, sistema e fungdes da Criminologia SUMARIO: /—A Crininolegt como cdnia empica enerdisiptna: ‘presi 3 aaa, Dein provsdi. Cone, moda, a, (oma ener da Cinco: Dio provi de Cimino. Sous cancesieas 2A Cimlanogi como cnc 11-O dtd da rininolgie: empiri eintebiciplinariedade: 1. Plémica oes omé= todoeluade esac 2 Suberompltcoecaberserati, 3 Moda mp0 ‘rfidoexpeimmal 4 Lnliases do mdado empleo 5. O pinto Intescipinet 6 Método cimialgico enc de iventiga. Beer ‘chs naiatSeneasdvetiagio—ll-O objeto de Crnaclogi ‘elo, dling via e conte social: 1. Ampligt problematic {Goo objetode Crininlogacntenporien 2 Oconcedo crimiligica It"; ) Reluividade do debte dou: 2) O ene como "robiena ‘cei "omnitri 4) Delo ees seca 3. O delineate norm ade diese (plgia) do homer dling) Qua resps- ‘us chssciano, postin crmiolopien,comeconano e macs: 1) normaidase” de delineate. 4 A vima do lt cone objeto da Ctimineogi: 2 Otdconal abandon da via e war ens ) A ‘VineiogineoYedesobimesto” dire Ws erases ote sss pretmdes«)Ploneies da Viimologi: Ambio d inet gio e cont bes daraear 9) Valera dimeric de itmiego pa lela refertnci & itimizgiopsealpiae suas vanes I Fores de ‘ieabilidade da via; 3, Concito de “eso piles” “sade Anise poe criasa de lgasscaos radii 1 Des conte ‘ropredie, 2 Dos de inst: Maus sis, bus sexs ecomps20 lemencres. 2 Agresster cose lees 5. Agesses sense) Patina “0 cennnotois| Sintona com os conocimentos endncins unis do saber enpiico. Mas pretend respeta, 0 mesmo tempo, asoigens desta dsipinn¢ 4 experineiaaeumsiada por ela depois de um seulo. Por so, pode-se onsen ques 4) Pane da caracterizag30 do crime como problems esando ssi ss oii ecards com as ransezndetlsimplicagds de todsordem ou dexvry dtl aie; ')Amplizo mbit taicionl da Chiminolop, ncoporado ems bjs imesigagdes sobre a "wins do delioe denonina"ono- te sow que dram 8nd elisa da Crna oso 0 sociolgit, que compensa desmedid Botan posi wb kn Saspiias Aa seu: «)Acentuasorientgoprevencionis” do berexminoligico, tea ted obsesioepesiacrplicitaem ose deiner coivenconae Poe ‘que meressa prover efcumient delio, So astgicl enka ver a cumehor {4 Substiao conesto de “ratments" gu tem neguccs conte Bes ccs endividuaitas, pelo de inert, qe posal una ‘oamss nde, complexe pluinensiona em consoadacia com & $Sotstato rea, individual ecomunisio do enoneng evs )DesacawanseeavaigSo dos madeles de eax tocomo tm 46 ojees da ciminaogi; {) No rennca,prén, a une ans eligi” do dela a "es ‘ing primaris) no marco onerameto ee com lean Com sos stn ds cone: onintages ai, xem ideolo fimdss, que concebem 4 Criminologia como mer tia a dering do omolsocalino6, con apd da Soli (ota dani {H0).A efigosugeride tend, asin, aso gene cetlogs do crime ‘tara dh enrnainde) como eo exume es posssos de esting 2.A Ciiminologa € uma ciéncia? Rede ura informago vila, confivel ¢ contrasada sobre oprobleina eciminal, que &obtida rages Assn, Taylor, Waton¢ Young. Criniaogi eric, Mie, 1977, Sigh XXI ors,p.21 em © CLMannein, 1, CompartiveCrninoley. Loni, 1965, Roaege Keron Pia p90, Nam, Senses oie eens Comps: ALD. Crrinclgy, 1903,N- York, Musil Suber, E, Chile, 1074, pple Company. 3 ic) ques bases na anise observa da realidad. de uma “are” ou de a "pels, endo ew gen faa cence Precisomerte po so Ciminoloa dap de um objeto de onbesiment pepo, deum metodo ou mio de wm sido corpo outings sobre fentimene diva, conaado por et, por mals Je um séclo de investiggies. Mas ison sia que a info submis pla Cri» pologiadeva ser reputda a, eoneloderte ou defini. Pos & Crm. ologia€ uma eidaela empiia una efmca do er", nto ems cncia “oxata. Pode inclusive amr qu o prprio model x paradigms de cltnoa hoe dominant dita muito do eautaexaictve acolo pelopo- amo narra com bas em pretenses de eguanga cere” ‘A Ctiminologi, em pimeno gar, a cgota us ttela na mera scumulagao de "dees" sobre 0 dei, Seno que deve texnstormar ees des em inormagio, interpetando-o,sistemateando-onevalorando- ‘5 Porgue no exit o terreno neuro pacticn do dado, salvo que se onfunda o método empiico como empiri cras0 0 ques Inve aque aquce como base de decisbs ideoldleas jf adotass-O “combo. iment” cece da elidad, por oto Ind, 6 sempre parcial fag endo, proviso, fuido eos campes pros das diversas dssiplings due versam sobre ohorem ea sciedade, exreitameate relacionados en- ites seamplame semudifcamsemessic? Desote gus saber empl, cutrrs praigia de nado, ose cada vez mas ative seg foc ur saber proviso, aber. Jano visa escobrir as frets es i= ‘esa que egem mundo ntura e social relages de cane eft, senlo que parece conormarse com conseguir uma informagio onlve, io eftaa, obra eld. Note xa, eno pee bbilidde, nio fla de "causa" eats”, senso de ous tipo de cones menos exigent (toe, vrei, omelages ce)" Em pe tein se deve a evideacia de que ehemer tancende 3 caualidade A "weatividace” e2 “org, porque sujet cnioobeto do aconecer eds Seurescse opin swsespct de Monin Compre init che. 6 Raine Lc de Comal tse Unerate sta de Vers p17 Asin, Coping. Crnhotnt 17S, Ren». 72 Taba: Kale, 0 Aimbot tak, O80 Meherg Rae Mule Yeap ie Nese ein, Kee 0, Krai, I.E GP A Tee do de Crininologla, ce, 9. She ak. . 2 ‘eunamotocia histria” E seu comportamento, sempre enigmscocoresponde arazBes tocar mes Poni ri expletive" das limites do mod cmptio pode ser observa tan- ‘Sings amp dn cena soln das acon, seo nods ddenominadas ~ em outa fpoca~citncias “exes”. A moderna tora da ‘lenacocrescote age dos néidosestaiticosquantiatves demons- tram o tunfo avasalador de um novo modelo de saber cenen iais relative, proviso, abertoeincabado, ‘Em coneqldacia, a cenificidae da Ctiminologias signin que estaciseptina, elo méiodo qe utliza, ecm conigbs de ofercer uma formaiovldaeconfdvel~niorefuada sobre complxo problema acing und or tunes capenns do oss le fem um rar tein Jefndo, A correo do métadocrminolicog3- Fane oigor danse dese bo porém io pode elimina apoblems- teidade do confecinento ciated nem a necesidade de interpreta dose fora conrespondents tos de Natta, toes de esc, 181, Mai, Tas. 188 I OMETODO DA CRIMINOLOGIA: EMPIRISMO E INTERDISCIPLINARIEDADR 1. A Criminologiaadquiru avtonomiae stats de cine quando 0 psitviamo géneralizon o emprego do méado empleo, isto 6 quando a ‘nilise,aobserva;io-eaindusto substiuitam aespectag%0e0ilogismo, ‘superando © méiodo abstruto, formal e dedutivo do mundo clisico. Sub- ‘meter a imaginago observaglo 08 fondimenas scias As leis implacé- ‘eis da natureza fi uma ds vitudes, segundo Comte, dométodo postivo, do mstodo empitica" De fato,conioavertu magistralmente Fer, a uta decxcolas(posi- tivisme versus clasicsmo) nfo fol sento umenfremtarnent eis pati iosdo método abstato, formal ededutivo (os clisicos) eos que propugna ‘am pelo mééndo empleo e indotiv (os positivist). lamos de duaslinguagens diferentes ~afirmon Fert refeindo-se aosctéssicos, Para és, omiodo experimntal indutive) éachave detodo onkecimento para cles, tudo deriva de dedusSes Vopica de opnito ta Alcional Para ees 0 fotos devem cee sew ivga ao silogimo; para n6s, 0s fatos mandam..: para eles, x cifncia s6 necesita de papel, canta eI: Bis, ¢o esto sai de um cérebo cheo deleituas de ios, mii ou mens Shundantesfetos da mesma matéla Para nds, aeiéncia quer um gesto de muito tempo, examinando os fatos um um, avaliando-s, reduzindo- (08. um denorinador comum eexraindo dole ideia nuclear, Para les, um silogismo ou uma anedots€suficionte paca demoli milhares de fatos ‘onseguidos durante anos de observagio e anise; para nds, ocontrsio & © Comte. Dinars sobre pit nti, 1967, Agi 4 a ceummvowoan ‘averdad."” E conelui Feri: “A ExcolaCtiminal Posiva no consist w= ‘Eamonte noestodoantropegio do criminoso pols constitu umazenoya- ‘¢lo completa, uma mudanga radial de método cienifico no estudo da pa- {olopa social eiminsl e dos que hi de mais eficaz entre os remédios so- tials juidicos que nos oferece A Citncla dos delitose das pens era urna ‘exposicdo doutindria de silogismos, dado & luz pela forga exclusiva da fantasia lgica; nossa escola fer disso uma cigncin de observagdo posiiva ‘que fandande-se na Antropologi, na Pscologin ma Estattia criminal, ‘sim como no Diceito Penal e nos estudos penitenidrios,chegs a sera ‘ines sinttea que eu mesmo chamo Sociologia Criminal, e asim esta ‘ines, aplicande o método positive no estado do delito, do dlingdente ‘do meio, nfo faz outa coiss que evar &Ciéncia Criminal clissica 0 sopro ‘ivflador das dtimase irrefutveis conquistas fits pela citncia do ho- ‘mem e da sociedade, enovada pelasdoutrinasevolucionists"? 2. A Criminologia¢ uma ciéncia do “see, empirica; 0 Direito, una citnca cultural, do "dever ser”, normatva. Em consequéncia, enguanto & primera se serve dé um mtodo indutivo, epi, baseado ma anise © ‘na observagio da realidade, a dseiplinas juices utiliam um método gico, abstraroe dedutvo Saber emplico e saber normative so duascategorias antagbnicas ‘Que aCriminologia pertega x0 Ambito Jas citnciasempircas signifies, ‘em primero lugar, cue seu objeto (delito,delinglent,vitima ¢coatrole ‘octal se nsere no mundo do rea, do verifcSvl, do mensurvel, eno no ‘dos vores, Que conta com um sido substato onol6gico, apresentaido- ‘se.0 Investgador como um fat mas, como um fendmeno ds realidad. Estruturalment isso desearta qualquer enfoque normative. Porém a nata- rea empicica da Criminotogia implies, anes Je tudo, que esta se baseis mais em faflos que em opinioes, mais ne observogdo que nos discursos 02 ‘STogismes* O proceder dos jerstas ¢riminélogos, asim, diferesubstan- ‘A veins eylidae da xa costa vesica onfrme as datrames ena etree, maple form. spite} (Os modo de medgto ulizam-t a Sciogs, vesano es cbr ates, erengis« eomponaentsinvdois ou de grupo Matt ma epi sealed prin ma clo pe bala ls ered qustontsn) com objid aver as qe no achasepromnsadn una determina qolidnde Cae restaliar aq dis ios de questions um primeio grip peiflgveccompontnd, com finccliion, “elgumas spend pol Feu de dinensburdapesonalidade” como € oes docanecido MMPL ‘Binoeota Mops Pesosl ovente tte amp de queso tho deseo opr aga de partulresiegulatidaes sg fat gu conta des xa Je valida ede xis xan, fd rp de spestondrispencpe br fomagio se dhaonser fandoentis os atoes da pesoalicne © xine stos ele db por exempl du Puiooga ecole de Eystct) Teds lado de meting.” machocam, antes deo, capone de quan em xatdso quedo Eomtsce no nua pajuco do omen. Tuber pro en iar express tai gral nes qu de Gao Ci} Meta socomdnicos. Si de pefeeneapcaao no ibito socipco scl plolgin eendem vega as eles vant ae wrest us dela ds vers excl. Milles, Madey Wore dea Croton yp Me CLM 1? Moda yeni de a Crt, kp. ‘Asim Milks, 7", Méoo tenfoar de la Crit, i 68, Git Cnt 16 allo, Pchomtic Metis, 1954, New York CF Gpnge, Prt Slo? Poona Nes 184 New Yok tpi ‘Aim. Coppa. Crna 116 © ‘crmncoot ‘es de cada um dos membros de um grupo menor ou comunidade invest- {gando a frequdnca ¢intensidade de determinadas reagbes clementares ‘righ epulsa, neutaldade etc. Estas refleter-se, depois, em forma de Sociograma, que descreveria uma rede gta sgnfiativadotaisrelagées ‘entre 08 membros do grupo, muito ti pars pondera sxwuagio de cada pessoa nee (jsolament, participasio, liderana et.) (PP )phetado tongitnas estados de cases bogrfis cin ‘As esiatisticas so descrigtes tramsversais dacriminalidade, inspiradas por ssros quantatvr, Os one studies ou cave Hstortse bogs (ie stores) so tenicasindviduatzadorase longitudinal de corte qualta- ‘ive que Tenant descobric a historia do auto ede seu Tato seguindo euro «de a vida ede suas experitnct ‘Algumas dels, no obstante, podem subministrarinformagies va- oss, suscetives de tatamentoesttstico, alr dos dados que proporei- ‘onem casos semelhants.” Oscase tutes tentam recoerainformagio o mais completa poss ‘el sobre ada suposto individualizado (dserigdo do comportamento, his- ‘ceico familia, rags a personalidad, pasead presente do a vizihanga «-freulo de amizades, oportunidades sociis, experiéncis em grup, habi- Iidades,peferEniss, hobbies, oportunidades eatvidades labors, vida ‘escola, interesses, metas projetos et), valendo-e da mals varia gama de Fontes." “Healy, nos Eatados Unidos, pratcou esa dona par estar dein- _qenes juvenis de Chicago. A Judge Baker Foundation tem publicad, também, comheckdos care aru.” (0s individual casestudies s8o um excelente rétodocomplementar da Criminotogi, ras im, também, importantes limites, em razko de ‘complexidadee dlspersto da forte informativa, asim como pela nev seleargada subjetvidade que imprime oinvestigaor ao selecionaros dads ‘inti em sus exeedgho.” 1° Gippinger Hh Criminal ce-p. 117 1 Nate senid, Ta DR Ena, Cringe p. 71-73, {f.Talt, DR-Bngland, LW Chan ip. 72 Sate o ama. et pr tds. Manan, H, Cant Cimino. A Tes Book f, London owlse Kean Pulp {53 160 CX. Pel Pond ke Criminooga ci p72 © CETaR, DREiglnd, LW Criminology ip. Me i | i ‘A cHIMNOLDGIA COMO CIENCIA SHITRICA E NTEROKSCHRINAR 61 (Quantodsbiografiareseritas pelos mesmor dlingdenes, a valorago deve serfeitacomreservas. A explicate imerpetago des prpria expe sgncias vias ineressa desde logo, & Criminologs, ma & importante ve- rier a confibildade de verso que aguees ofezecam Asbiografias criminals, portato sis limites, Ademais, nent todo delinglente est capacitdo para escrevé-es, nem deseobrem possi. veismotingesocultas, io arasVezesinulvass6poruitereera lhe 20 prprio autor das memorias ou relatos. Mas, com as opertunesreservas -cautelas,subministram um material informative Ble contrastével, nals Alfie de ser abi poe outros méiodos,” porquaitoaveproduyo do pas. sdo de una pessoa costuma chocar com obsticulsinsalvive's. GE) tants de “eens” after, Ox end fins cumin dor i ee ea eee serpoopansGoconarasite tice: pacsigeaoeenie Tet po noaanr taunts Supe To oto XX pu veer eft do ata wom lnrstien quinn er aac anceeape ee a tcl CA laa ic) recom ener te eo eon Earshot ate flip tom sid nto pnt um segues dmcansian nls dopeesoasrematsiomelidostaneess: ‘és donmnlnndon eas ichgon Sone ees Senta ‘enteegl Capron enumerate oligoe ition ste on cari ce (mci i i a tac ope mp te main qu pone gute daha denne ree peo eee tae Pereira vlloot ea ae sa ideo ist (lec ede Ghane® Os eck aca cm sgunns doses ts (GB, DR England RW, Crimi itp. © Pas ra csenh bibiogrfcasbeeo toma CFT, DR-Eala, RW, Cininaogy ee 3. CE, Bras 1% Med nica dela Crna i. 20. leek SC, E, $00 Cit Carers New Ya, 1AICAA. Kip. (hase. Dejtrvenes of Pris and Parole Se, 1964, Indep Disks Meri Conoany a ‘crnnctoais anos de quinbentosex-ectusos do Massachuses Reformatory, em ts perodos sucessvos de cinco anos, chegando a resultados mais profundos menos oimistas que os deste fil.” Quanto os oon-up gue examina o proceso de reinserco sci dloexracano 0 tabalbo de Glaser chnousalengao sobre a importne Bona do problema labora, tr decisiodareincidducia, asa juz, Porque duran os primektos meses que sucedem i expisio 0 libertado pia por se recor a suis avidades marpnss ills se nfo enconra ‘ia ocupagio Isak” Por ditimo,estuds follow-up tm sido realizado com éxito por CCohen Taylor investigando derantetrés anos na ala de seguranya da ‘sto inglesa de Durhem condenados apenas prpétuas. A sobre ‘Enciapsioldgiea 6 aver, eit mori destesreclasos, segundo Cohen Tay ‘Osetudos follow-up sobre areincdénciaéma vantagem desubmi- stra una Taformagd0 mais complet, diimicae apofundada que ads safc OMS, que ndo se adringem areincideciadetectade, regis Sendo 4 teal; abercam amplos perfodos de tempo (até quite iguns doles) e consiatam mudangas quaitalivas(totslmente {ngkequrvets no rondo as estas). Mas pecisamenie porto isso requerem ume complexe conjugsda equipe de investigaeio, eta d- fictecustose.® TS) Bsudos paralelos einvostgagties com grupo de controle. $i0 temcasestititicas que, junto ao grupo experimental (delingleates), exs- ‘minam, em terms comparaives, outro gmpo de nao delingientes de ea- raters homognea, tratando de investiga assim a ncidénes etoTS- fica de um determinadoftor ou varivel, © Chose, TS Mliadny Herc dele Crimi. tp 321. eso rok drat ura anos Nos leo entean atsade forint ‘leva tn 21 ot 100 no sogndos ceo anon ry 30 por 0D oa ie Fran; oer, wm por 100, wnker tt ort. (Miles, "=, Método tenor de ls Crinicog ct p32 (Coben. Tar Theerperiencea Time Lang Tensor 1970 New Stcey dB (3! Dex jdor ear The Closed Eoin rd ofthe Security Prion, 197, New Eaurgh Revi (1S Now); dos estos Payehaloge ‘Simin: he perience of Lngtr npvsonmen 17. Lana, Peng. © Ot, Mile TMs y ene de Criminlol. cit». 321 0 Astin, Mies, 1 Md Hensa dea Conte, ACRMINOLOGIA COMO CIENCIA minCA F METERDIECHLNAR 6 Asim, por explo, pa determina a cara matema dane aintncs™ um orerimngeno se excolhem drs ros de pesos ‘Ri negro por dling, aro por nfo dling de se ims bornogtnce posse to & non qu eoncoam ua mena i ted id sna cones an eon {ir )csecomparam como fares iafvencin eilépeaseextminn ‘einen ee grape linia opreeae one ura peren- tigen etanicunent mas sipufeatv gus grupo ta delgtont Se ramech com des ars oh pd pe erbeiee pe Sago cal ‘A nic de controle ee slido ppecialts pla Bila ‘mint eng pert a aids vom gence mono gSBCe © Aigbtics di glo a onto s deca cotbuito Co far bere {Hao wo compote deliv. Pass, n dvr iveaigagSa tesado veer a Seine Hipess que ox goon mongoose lingeces se pr gemeo 6 tab delingdente ex uma proprio et Scent ma gsi gue nos gheos gine dingetes¢ feuspes* De pata naesoe frum, ene outs. os bale Tange, Stumpel Hurwitz Bjenck Cisiamen ‘Metdolgicament,ogndeobstcalo ete qu vectra a cade nexigno 6a dicdie¢s elecontr as gos Romogtners, pura use pol aconpargt eno grpe de datgletes 0 de So dlingvemes. Enos demogntl teh pore, xem se {ivaldedes pica no mame de segiara male semelhang os ‘elnos foes qo tém ue pemanceer x mesmos cm ume cafe Ep. ‘A fermaio do trope ds comoe ¢prolemaen" ‘A tania do grap de contre tem sido refuted, sdemaia por cireconar atic ea prone Rana do mo ox enon, Serer com ua perpctv cilia, ¢ seus pean : Aone d econ os fatores oe de aveanto™ (% Bremgla. de Mites, T*. Mdtdory enka dela Crhminalt, .36 Sabo pbs t Wins rimielgy nd Cranial te Ct artes, 1, Méodry new cp 31% Sobre genética nr, XI ‘Quarto as dices pics pr selena doe ups homage, sce St esr Males, 1% Mondor) Henan Asi, Mili 7, Mdindare tenes p29 638 Il (0 OBJETO DA CRIMINOLOGIA: DELITO, DELINQUENTE, VITIMA E CONTROLE SOCIAL 1 Winn carters misdeeds modern Ceninaga ado ute nso pov imal so 6t popes srl aprlomaonie to wee! i iy np. ing ie re inveterate gu oe ea estat ican dcalagicasecoowcasia Belin Miah acincas ur va seco pte o eon SATS Sas etn ce gaat coe a conn pr (cou aromeclar Ecsa ample sobre ee ‘Sues apts un igs Goren Go sours ioe ‘Sits stole (pom llgetse do aoa vse Feomagio scale oe) ices tan nvs suse a, iveloga goreorpo i subg ais ueocp ino a "Aelenatiaib che da Ctiniolgla~do prpa be” cximinlogicorefce uma prfunds mad ou umaczae do del de ie ranches pests oak vigmninc esos Sina’ Cue detnalfpr se si ¢ pais cums corerblp dol, eo qoatonndore wots "el Sf drial oe omen dae nao aor "on. Tgco"o apo de Uren pas do er dct Soest poblemaito do bj drole ie Gt bw ATodode Cum ni cp. Sess do mesmo: Prion ols aa ia Cotninnlaghe Madrid, 1924, Bios p Ohesn A CRMIEIOLDOEA COMO CIENCIA EUIRICA E IMTERDISCLNAR 6S da distenionntidade do comportmen criminal) © 0 fins confeios 8 ono respons us lao delto. Es conta sear qu Pars ms devseas Arnodersa Criminoogia, por seu tino, vem question os fone damentos epistemoldgicos ¢ ideolégicas da Criminologia tradicional, de. Sorts qu ropa detiito de dla esx eatizo--s pena sto conce: Fos tacicl mente camo problemces, confitivos,inseguos A proble ‘zag Uo saber eiminligce sim ened, em sak anscen deci us uma mera suing da hisrciéade ow cncunsanaldade dastnigdesegis de del, necesiiamenteansins Signi ina ‘eonseragdo da “qlesto enmial, desmiilicador, realist, qe poe im dive os dopa a Criminoogi clsia lz dos conhecneaos iene itertiscipinares do nosso tempo. As teoriasestuural fencionalias, as subultuas, as ds sociliago eda apendiapem. as doconflio, es interacionisas do labeling approche ous conta ram decisvarente pura ede Js postuldos de i novo model. ‘Umnovo paradigms gus rechayao conceit Juridica formal de dei, re: elamand maior eoas de suomomi lent 40 tm lel pra sles ‘tase pri objeto com eis rigoronamente cents conceit antral” dei versus conceit ootlogea”): ue pata" sallde do homer ding, funcional dade” docompertamento “desvindo" e a natureza “conflitual” da ordem social (frente so principio de “versa” do itratr, da "patloga da devia x0 carder "eontensn!™ qu a Criinolglacdscaauinalva 8 tem soil) ¢ 488 20 donc extremada kevin Uo cool seal na genes ximialidade (que no “selecioariao etme, eno que ood) ¢ suas dsrminatra, suger un deéstico dslocaneno do cheto deinvestgaao cen dos fares rmingenos(confonme tein lou dos tora etolfgcasconveneonas) a0 contole social do dla meio, so 6, das varies indepeadane vardvel dependent, supe tandoo enfoqe eligi” Assiimas, pis, a um process de eis do saber crimlnligco {0 Sesnittica eeaviea velo concise, 0 mesmo tempo ampine friquece nosso continent sob o problems emi © CLOmta aie A Tu’ Cilia cp es Compontdi ‘oles cing apices Banach meas HAs dines Hau maha dee Cte fut, Rosana, Unset ihren 0m Dip ites 7 66 9 ‘cuminotoorn ph Criminologia se ocups do “lito”. Maso delitoiteressa, tam- ‘én a utraseifneas, disciplnase ramos do siber: Filosofia, 8 Sociolo-

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