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Formao para Grupos de Jovens da PJ: metodologia e princpios (Parte III)

Nos dois textos anteriores havamos discutido acerca da pluralidade da juventude, a


necessidade dos grupos se perceberem como parte integrante de uma rede construda
com outros grupos e organizada. Dizamos ainda que importante perceber a
pluralidade como importante quando est se coloca como produtiva ao grupo, quando
de certa forma contribui para que as diferenas auxiliem no crescimento e na acolhida.
Nesse terceiro texto, penso ser necessrio lembrar a necessidade do protagonismo
presente no rosto da Pastoral da Juventude. Segundo o nosso querido dicionrio
Aurlio, protagonista a personagem principal. Com essa primeira ideia de
protagonista podemos dar um passo adiante na compreenso.
A pergunta que surge o que significa ser protagonista hoje? De imediato diria que
assumir a vida nas prprias mos. Com isso quero dizer da responsabilidade que cada
um possui de construir seu caminho, de perceber e decidir por onde quer andar, de
buscar valores e pessoas que podem auxiliar no caminho.
Mas ser protagonista no o mesmo que ser sozinho, ou que decidir sozinho, somos
tambm seres de relaes, nossas decises interferem na vida de outros assim como as
decises de outros interferem na nossa. Com isso, como um grupo precisamos respeitar
o caminhar do outro. Esse respeitar no significa ficar de fora das decises, diria que se
encontra mais no amar o outro com consequncias do que propriamente deix-lo decidir
sozinho.
No entanto, alm de respeitar/amar o outro preciso, em um nvel pessoal,
respeitar/amar o nosso prprio caminhar, reconhecer nossas potencialidades e carncias,
para assim contribuir no ser do grupo, na sua identidade.
Em sntese, diria que quando se fala em protagonismo, necessrio pensar de forma
processual, relacional, pessoal e com muito amor.
Amigos, que o Bom Deus nos auxilie sempre em nosso caminhar.
No nos cansemos de fazer o bem (Gal 6,9)

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