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ÁGUA DE PISCINA E CLORO (HIPOCLORITO DE SÓDIO)

1 – INTRODUÇÃO:

O Cloro (Hipoclorito de Sódio) contendo 10/12% de Cloro Ativo é hoje em


dia, o produto mais comumente empregado na desinfecção e esterilização de água de
piscinas, por ser eficiente, econômico e de fácil aplicação, dispensando mesmo
qualquer aparelhagem.
Nas piscinas de água estagnada, basta espalhar o Cloro, com a possível
uniformidade, sobre a superfície da água, usando-se dosagens que variarão,
naturalmente, de acordo com o grau de impurezas e o teor de matérias orgânicas
contidas na água a ser tratada. Nas piscinas aparelhadas com sistema de recirculação
e filtragem, o Cloro pode ser adicionado à água na saída do filtro.
Na maioria dos casos poderão ser empregadas as seguintes proporções médias:

2 – ORIENTAÇÃO DOSAGENS:

CAPACIDA DA CLORO SULFATO BARRILHA ALGICIDA


PISCINA EM m3 ALUMÍNIO
INICIAL SEMANAL
50 m3 (50.000) 1,5 Kg 1,500 Kg 800 Gr 1 Kg 250 Gr
100 m3 (100.000) 3,0 Kg 2,500 Kg 1,500 Kg 2 Kg 500 Gr
500 m3 (500.000) 15,0 Kg 15,500 Kg 7,500 Kg 10 Kg 2,500 Kg
1.000 m3 (1.000.000) 30,0 Kg 30 Kg 15 Kg 20 Kg 5 Kg

Obs: m3 equivalente a 1.000 litros de água.

Calcule a capacidade de sua piscina:


Piscinas Retangulares ou Quadradas: Comprimento x Largura x Profundidade Média
= litros de água.
Piscinas Circulares ou Ovais: raio menor x raio maior x profundidade Média x 3,14
= litros de água.
Cloro deve ser aplicado cada 24 horas de preferência no fim do dia quando não
houver freqüência de banhistas.
As indicações acima são para os dias em que a piscina estiver sendo ocupada por
grande número de pessoas, podendo ser reduzida nos dias em que a freqüência for
menor.
Se entretanto, a água for muito impura ou estiver elevado teor da substâncias
orgânicas, pode-se aumentar a quantidade de Cloro (Hipoclorito de Sódio) até 5
quilos por metros cúbicos de água ou ainda mais dependendo das condições da água.
A cloração excessiva, porém, alem de requerer um consumo maior de Cloro
(Hipoclorito de Sódio) pode as vezes ocasionar a formação de sabores e odores
desagradáveis, e, assim, como meio mais prático de evitar esses inconvenientes,
indica-se geralmente preliminar simples da água, que consiste no seguinte:
Para cada 100 metros cúbicos: Dissolver em um balde 2 ou 3 quilos de uma mistura
de 2 partes de Sulfato de Alumínio e 1 parte de Barrilha (Carbonato de Sódio),
espalhando a solução obtida na superfície da água da piscina, o mais uniformemente
possível. Deixar por 2 a 4 horas de repouso, após o que o “lodo” depositado no fundo
da piscina deverá ser retirado por um aspirador especial para esse fim.
Feito este tratamento, a cloração da água poderá ser feita de acordo com as
indicações normais das acima.
Para evitar a formação de algas e outros microorganismos, deve-se adicionar
periodicamente um Algicida, produto formulado à base de Quaternários nas
quantidades acima indicadas.
A própria indicará naturalmente ao encarregado do serviço, quais as dosagens
ideais de Cloro (Hipoclorito de Sódio) que deverão ser empregadas em cada caso
particular.

3 – CONTROLE DE PH:

A concentração de íons de Hidrogênio, ou PH, é uma medida quantitativa da


acidez ou alcalinidade, comparadas em termos de íons de hidrogênio. O valor do PH
varia de 0 a 14, ficando o valor 7 como o ponto neutro, os pontos inferiores a 7
correspondem em escala crescente para os ácidos e os pontos superiores a 7 numa
escala crescente para os álcalis.
O controle constante de PH é de grande importância, pois seu valor influi nas
operações de floculação e desinfecção, como na proliferação das algas e no bem estar
dos banhistas, provocando ou não ardência nos olhos e na pele.
A interferência do PH na floculação prende-se em função dos seus valores,
teremos melhor formação de flocos, com isto o perfeito aprisionamento das partículas
em suspensão e mais do “lodo” anteriormente mencionado.
Na desinfecção se os valores do PH são elevados, ou abaixo de 6, a eficiência
da desinfecção pelo cloro é grandemente reduzida.
Na proliferação da algas, se esta valor for superior a 8.1 permite a retenção do
bióxido de carbono na água o que favorece o crescimento das algas.
Em relação ao bem estar dos banhistas, se não o motivaremos na fixa de 7 a 8,4
podem resultar irritações da pele e dos olhos.
Tomando-se em consideração as vantagens e desvantagens dos valores corretos
do PH, sejam eles altos ou baixos, recomenda-se que eles sejam mantidos entre
valores de 7,5 s 8,0 não devendo este valor alcançar a faixa inferior a 7,0.

4 – LAVA-PÉS:

Deverá existir em toda a piscina, à sua volta, ou no mínimo no local de acesso


a ela como passagem obrigatória dos banhistas um lava pés onde poderá ser utilizada
uma solução de Cloro em concentração de 0,5 a 1,0% a qual deverá ser renovada
periodicamente.
ALGICIDA – INIBIDOR DE ALGAS P/PISCINAS.

A baixa tensão superficial do algicida favorece uma mistura fácil na água de sua
piscina acompanhado pelo aparecimento de espuma, que, logo desaparece. Este
pequeno aparecimento de espuma é completamente normal. O algicida diluído nas
proporções sugeridas abaixo é absolutamente inofensivo para os banhistas, mas
poderoso inibidor de algas.

INSTRUÇÕES DE USO

A – INICIO DO TRATAMENTO AGUAS DE PISCINAS (Inicial).


2 (dois) litros de algicidas para 100.000 litros de água ou partes correspondentes.

B – CONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO (Semanal)


0,5 (meio) litro de algicida para 100.000 litros de água ou partes correspondentes
a cada 5 à 7 dias.

C – ADIÇÃO APÓS AS CHUVAS (Reforço).


0,5 (meio) litro de algicida para 100.000 litros de água ou partes
correspondentes.

D – TRATAMENTO DE BACIA RASA – LAVA-PÉS.


Para desinfecção dos Pés dos banhistas – 18 ml. De algicida por litro de água.

E – DESINFECÇÃO: de vestiários – Saunas – Estrados e Bancos de Madeira.


Após a limpeza normal usar uma solução de 35 ml de algicida por litro de água –
não precisa enxaguar.
O algicida não é corrosivo.

RESTRIÇÕES E CUIDADOS.

Conservar em lugar fresco – Manter fora do alcance de crianças e animais


domésticos.
Evitar o contato do produtos com os olhos, em caso deste contato enxaguar os olhos
durante 10 à 15 minutos com água corrente. Em caso de ingestão acidental não
provoca vômito, beber água ou leite em abundância procurar um médico.
Não reutilizar a embalagem.

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