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  • Canção Final - Carlos Drummond de Andrade

    Enviado por

    Silvana Panisset Lima
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    O poema reflete sobre um amor passado que não foi tão intenso quanto se imaginou. O poeta diz que mede o passado com excesso de distância e não sente mais tristeza, o que é mais triste. Ele não segue mais os códigos de amar e sofrer, e vive sobrando tempo sem ilusões. Ao final, questiona se vai embora ou se é levado, se ir ou não ir é vão.

    Descrição original:

    Poema "Canção Final - Carlos Drummond de Andrade".

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    O poema reflete sobre um amor passado que não foi tão intenso quanto se imaginou. O poeta diz que mede o passado com excesso de distância e não sente mais tristeza, o que é mais triste. Ele não segue mais os códigos de amar e sofrer, e vive sobrando tempo sem ilusões. Ao final, questiona se vai embora ou se é levado, se ir ou não ir é vão.

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    Canção Final - Carlos Drummond de Andrade

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    Silvana Panisset Lima
    O poema reflete sobre um amor passado que não foi tão intenso quanto se imaginou. O poeta diz que mede o passado com excesso de distância e não sente mais tristeza, o que é mais triste. Ele não segue mais os códigos de amar e sofrer, e vive sobrando tempo sem ilusões. Ao final, questiona se vai embora ou se é levado, se ir ou não ir é vão.

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    de 1

    Cano Final

    "Oh! se te amei, e quanto!


    Mas no foi tanto assim.
    At os deuses claudicam
    em nugas de aritmtica.
    Meo o passado com rgua
    de exagerar as distncias.
    Tudo to triste, e o mais triste
    no ter tristeza alguma.
    no venerar os cdigos
    de acasalar e sofrer.
    viver tempo de sobra
    sem que me sobre miragem.
    Agora vou-me. Ou me vo?
    Ou vo ir ou no ir?
    Oh! se te amei, e quanto,
    quer dizer, nem tanto assim."
    Carlos Drummond de Andrade

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