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15 Comparando Hlderlin a Hegel, no que toca expresso "tudo est unido" (Alles
ist innig), Heidegger diz: "a posio fundamental de Hegel ainda metafsica, mas a
de Hlderlin no mais" (AN, p. 99). Para a expresso do pensamento de Hegel
deveramos dizer, segundo Heidegger, o seguinte: "Tudo passagem" (Alles ist
bergang). (Cf. AN, p. 99.)
16 A diferenciao em questo se refere ao que prprio dos gregos e ao que
prprio dos alemes. A distino que Nietzsche fez entre Apolo e Dionsio nada teria
a ver com isso, porquanto se enraizaria na metafsica moderna. Em Nietzsche I ("A
vontade de potncia como arte"[1936/37]), onde menciona a carta de Hlderlin a
Bhlendorf de 4/12/1801 e afirma que Jacob Burckhardt j estava na pista do que
descobriu Nietzsche, Heidegger sustenta que Hlderlin apreendeu mais
profundamente a referida distino. "Esta contraposio no pode ser
compreendida como uma verificao histrica indiferente. Para a meditao
imediata ela aponta muito mais para o destino e a determinao dos alemes. Por
ora devemos ficar com esta indicao, uma vez que o saber prprio de Hlderlin
somente poderia alcanar a suficiente determinao atravs de uma explicao de
sua obra" (p. 123-124).
16
17 Gianni Vattimo relaciona o An-detiken, enquanto re-pensamento (repensement, trad. fran.), superao da metafsica e instaurao de um